O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) abriu processo seletivo para o Mestrado Profissional turma 2025 da Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. O período de inscrição e envio da documentação vai até 30 de setembro de 2024 pelo Campus Virtual Fiocruz.
São dez vagas destinadas a profissionais com nível superior que atuam diretamente no SUS do estado do Rio de Janeiro, seja em âmbito municipal, estadual ou federal, e duas vagas destinadas para aqueles que atuam no IFF/ Fiocruz.
Os objetos de pesquisa relacionados ao Mestrado deverão ter como horizonte a articulação de redes do SUS e o fortalecimento de linhas de cuidado relacionadas à missão do IFF/Fiocruz. São desejáveis investigações que abordem as seguintes temáticas, entre outras, em correspondência com as linhas de pesquisa do MPSCM, conforme disposto no quadro a seguir:
Confira o Edital completo e inscreva-se no Campus Virtual Fiocruz.
O Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o Curso de Atualização em Cuidados Paliativos: Uma reflexão na perspectiva do Direito, Saúde e Cidadania. A formação apresenta uma introdução sobre os cuidados paliativos como um direito humano a partir da discussão de temas como o conceito e filosofia dos cuidados paliativos, quem são os pacientes elegíveis a esses cuidados, além da bioética. O curso é aberto a todos os interessados. As inscrições vão até 27 de setembro!
Ao todo, 30 vagas estão disponíveis. O curso será realizado de forma presencial no Dihs/Ensp/Fiocruz, no Rio de Janeiro. As aulas acontecerão nos dias 3, 10, 17, 24 e 31 de outubro, das 8h às 12h. Mais informações no site do Dihs.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abriu as inscrições para a Residência Multiprofissional em Saúde do Trabalhador, ano 2025/2027. Os interessados podem se candidatar até o dia 4 de outubro. A modalidade é presencial (ensino em serviço), conforme as exigências da Lei n° 11.129 de 2005 e do Regimento da Ensp. O objetivo da Residência é formar profissionais, em nível de pós-graduação Lato Sensu, por meio de curso com ênfase na Atenção Integral, Vigilância e Educação em Saúde do Trabalhador para atuar na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e no Sistema Integral de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS).
Ao todo, há sete vagas: uma para graduados em enfermagem, uma para fisioterapia, uma para fonoaudiologia, uma para nutrição, uma para psicologia (ação afirmativa para negro, preto e pardo; e indígenas), uma para saúde coletiva e uma para serviço social (ação afirmativa para Pessoa com Deficiência). Os candidatos devem ter concluído, no ato da matrícula, o curso de graduação com colação de grau e estar inscritos no Conselho Profissional correspondente.
As atividades da Residência serão realizadas de 6 de março de 2025 a 28 de fevereiro de 2027. O curso terá dois anos de duração, em tempo integral, com atividades teóricas (20%) e atividades práticas e teórico-práticas de formação em serviço (80%), cuja supervisão será feita por preceptores e desenvolvida junto às equipes das secretarias parceiras, além da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Fiocruz), do Fórum Intersindical Saúde – Trabalho - Direito (atividade do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp), e do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp). As atividades teóricas e teórico-práticas serão desenvolvidas nas dependências da Escola pelo seu corpo de professores e tutores.
O programa é uma parceria da Ensp com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias (SMS/DC) e a Coordenação Geral de Pessoas da Fiocruz (Cogepe), com financiamento do Ministério da Saúde.
Para mais informações, confira o edital.
A Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz do Rio de Janeiro (APG-Fiocruz/RJ) realizará, em parceria com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, o 1º Fórum de Representantes Discentes da Fiocruz. O encontro visa a troca de ideias entre estudantes, fomentando o engajamento e a participação ativa na vida acadêmica e nas decisões institucionais, levantando demandas e necessidades dos pós-graduandos, buscando, assim, contribuir de maneira contínua para o aprimoramento dos programas de ensino e pesquisa da Fiocruz.
O Fórum — que reunirá cerca de 60 representantes discentes de todos os Programas de Pós-Graduação da Fundação que já exercem tal papel em seus PPGs — acontece em 9 de outubro de 2024, no auditório do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), na sede da Fiocruz/RJ, em Manguinhos.
O evento tem como objetivo pautar discussões relevantes aos discentes, prioritariamente, sobre a vivência dos estudantes, questões relativas ao acesso e à permanência na pós-graduação, temas relacionados ao universo do trabalho após as titulações, bem como o papel dos bolsistas na produção do conhecimento científico, entre outros.
Para a diretora da APG-Fiocruz/RJ e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PPGSCM), ligado ao Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), Suzana Pacheco, o encontro será um importante espaço de fortalecimento para a comunidade discente, em sua pluralidade e diversidade “É uma oportunidade de reafirmar nosso compromisso de promover debates ampliados sobre direitos e valorização de pós-graduandos; e de luta por uma Fiocruz cada vez mais inclusiva e múltipla, que favoreça um ambiente de ensino e pesquisa acolhedor e seguro para seus estudantes, sendo comprometida com a construção de uma ciência a serviço da sociedade e da democracia", apontou Suzana.
O coordenador-geral da APG Fiocruz-RJ e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Bruno Cesar Dias, ressalta que durante a pós-graduação, muitas vezes os estudantes ficam restritos aos ambientes de sala de aula, laboratório, reuniões de orientação e o trabalho de campo. No entanto, Bruno aponta que a participação discente no cotidiano da vida institucional dos programas, unidades e da Fiocruz como um todo também representa uma etapa fundamental em sua formação.
"O pós-graduando não visa apenas ser um especialista, mestre ou doutor. A ciência brasileira precisa de lideranças científicas, e essa formação passa pelo processo de representação discente e participação estudantil, seja nas representações dos programas ou unidades, que é o cerne desse Fórum, assim como para uma oxigenação e renovação das estruturas de direção política representativas dos estudantes de pós-graduados, como é o caso da APG, e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG)”, detalha Bruno, que recentemente também foi eleito diretor da ANPG.
Como resultado do encontro, os discentes participantes pretendem elaborar um documento, que será entregue à Presidência da Fiocruz, com as principais manifestações e demandas do corpo discente da Fiocruz/RJ, a partir de três eixos:
Eixo I: Desafios da vivência como estudante de pós-graduação
Neste eixo, pretendemos discutir questões relacionadas às dificuldades encontradas pelas/os pós-graduandas/os em sua vivência enquanto estudante, tais como o acolhimento às suas diversidades pelos programas, questões relativas aos cuidados à saúde mental e as relações no processo de orientação acadêmica.
Eixo II: Acesso e permanência
No segundo eixo, pretendemos discutir questões relacionadas à assistência estudantil, para garantia de acesso e permanência na pós-graduação, de forma cada vez mais inclusiva. Assim, abordaremos questões como: políticas de cotas, bolsas e auxílios permanência, língua estrangeira, alimentação, acesso à alojamento, apoio para gestantes e mães na pós-graduação, entre outros.
Eixo III: Empregabilidade
No último eixo, buscaremos discutir a situação de egressos dos programas de pós-graduação da Fiocruz, construindo propostas de programas e políticas que viabilizem e facilitem a sua empregabilidade no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e no Sistema Único de Saúde. Debateremos, ainda, sobre os papéis exercidos pelos estudantes ao longo de sua pós-graduação, que compõem o processo produtivo do fazer científico e tecnológico na Fiocruz enquanto pesquisadores e profissionais.
Confira a programação completa:
HORÁRIO |
PROGRAMAÇÃO |
9h - 9h30 |
Mesa de abertura com a participação de representantes da APG Fiocruz - RJ, VPEIC, CAD e Cedipa |
9h30 - 10h |
Informes gerais |
10h - 11h |
Debate sobre panorama geral de cada PPG |
11h - 12h30 |
Discussão - eixo I: Desafios da vivência como estudante de pós-graduação |
12h30 - 13h30 |
Almoço |
13h30 - 15h |
Discussão - eixo II: Acesso e permanência |
15h - 16h |
Discussão - eixo III: Empregabilidade |
16h - 16h30 |
Encerramento |
#ParaTodosVerem: Banner com retângulos coloridos formando um quadrado branco no centro. Dentro, uma arte do Castelo Mourisco, pessoas e balões de fala. Ao lado, os dizeres: 1º Fórum de Representantes Discentes da Fiocruz - Rio de Janeiro. Abaixo, informações sobre o evento: "Dia 09/10/24 (quarta-feira), das 8h30 às 16h30, Auditório do INI, Campus Manguinhos - RJ". Abaixo, as logos da APG-Fiocruz/RJ e da Fiocruz.
Até 20 de outubro, estão abertas as inscrições para o III Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal). O evento é gratuito e está marcado para acontecer nos dias 29 e 30 de outubro, das 13h às 17h, pela Plataforma Zoom. Serão 300 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas via Campus Virtual Fiocruz.
Promovido pela Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o InovaCal é voltado para estudantes e profissionais que estejam atuando ou desejam atuar com a Ciência em Animais de Laboratório. O objetivo é sensibilizar sobre a importância do desenvolvimento de novos produtos tecnológicos, processos e serviços que contribuam para a aplicação do Princípio dos 3Rs (Redução, Refinamento e Substituição) bem como a evolução das pesquisas no campo.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (PPGICS) disponibiliza Chamada Pública para seleção de bolsistas na modalidade de Pós-Doutorado Júnior. A chamada é dirigida a pesquisadores e pesquisadoras com até sete anos de doutoramento, isto é, teses defendidas entre 2017 e 2024. As inscrições vão até o dia 27 de setembro.
A Chamada é vinculada ao PPGICS e aos Laboratórios de Pesquisa da Unidade: Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces), Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) e Laboratório de Informação em Saúde (LIS).
Para participar do processo seletivo, além do diploma de doutorado ou ata de defesa de tese, para defesas recentes (se o diploma for de instituição estrangeira, será analisado pela Coordenação do Programa), candidatos e candidatas devem ter seu currículo na Plataforma Lattes do CNPq atualizado - se estrangeiro, enviar currículo com histórico de trabalhos científicos; ter experiência em pesquisa acadêmica nas áreas específicas estabelecidas na Chamada; apresentar Projeto de Pesquisa detalhado, vinculado ao Laboratório, que abranja o período de dezoito meses; apresentar Proposta de Disciplina Eletiva na área de atuação para a qual está submetendo o projeto.
A Chamada ressalta que as atividades referentes ao pós-doutorado deverão ser desenvolvidas presencialmente nas dependências do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do PPGICS, no município do Rio de Janeiro, a partir de plano de trabalho a ser definido com o supervisor.
Para se inscrever, o candidato deverá enviar pelo e-mail ppgics@fiocruz.br, destacando o assunto “Seleção Bolsa Pós-Doc”, a documentação relacionada na Chamada.
Para saber os detalhes sobre o cronograma, os documentos necessários e como desenvolver os requisitos indicados, leia a Chamada completa.
Com a proximidade das eleições municipais, o Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), promoverá, no dia 27 de setembro, às 10h, o webinar O SUS nas eleições municipais. A atividade, que será transmitida ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, visa promover um debate sobre as propostas para o SUS no âmbito das eleições municipais, considerando o contexto político atual e as possíveis repercussões para as políticas de saúde no Brasil.
O evento contará com a participação de Aparecida Linhares Pimenta, médica sanitarista, doutora em Saúde Coletiva, assessora do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Saúde do Estado de São Paulo – Cosems/SP, com ampla experiência como gestora municipal do SUS, Marta Mendes da Rocha, cientista política professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Política Local (Nepol), e Jairnilson Paim, doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisador e professor titular aposentado de Política de Saúde no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), gestor do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS) e autor do livro "O que é SUS" (Rio de Janeiro, 2009),
Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS) e coordenador do Observatório do SUS, será o mediador do debate e ressalta a relevância de discutir as políticas de saúde no âmbito das disputas municipais e do quadro político nacional.
“Sabemos que a saúde ocupa lugar de destaque entre as preocupações das brasileiras e brasileiros e que os municípios desempenham um papel fundamental na gestão do SUS e dos vários desafios técnico-políticos existentes neste sentido, especialmente no que diz respeito à garantia do acesso e à capacidade de governo. As eleições municipais, por sua vez, têm características singulares. Reconhecer os projetos políticos em disputa, suas tendências e possíveis implicações para a saúde e o SUS são alguns dos objetivos deste webinar”, explica Melo.
Serviço
O SUS nas eleições municipais | Webinar
Data: 27 de setembro de 2024 (sexta-feira)
Horário: 10h (horário de Brasília)
Organização: Observatório do SUS (Ensp/Fiocruz)
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Palestrantes:
Mediação:
Assista à transmissão ao vivo do webinar:
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com processo seletivo para a turma presencial de 2025 do Doutorado Acadêmico em História das Ciências e da Saúde. Candidatos podem realizar a inscrição até 14 de outubro pelo Campus Virtual Fiocruz.
O processo seletivo tem como objetivo a formação, no âmbito das ciências humanas e sociais em nível de Doutorado Acadêmico, de recursos humanos altamente capacitados para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de história das ciências e história da saúde, bem como o exercício do magistério em cursos de graduação e pós-graduação.
O Programa é destinado a profissionais de nível superior portadores de diplomas obtidos, preferencialmente, nas seguintes áreas do conhecimento: ciências humanas, ciências sociais, ciências da saúde, ciências biológicas e ciências biomédicas.
O curso será realizado em regime de dedicação integral e o aluno terá o mínimo de 24 (meses) meses e o máximo de 48 (quarenta e oito) meses para concluir o total de créditos exigidos.
São ofertadas 15 vagas, sendo 7% providas para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, 20% para candidatos que se autodeclararem Negros (pretos e pardos) e 3% para candidatos(as) que se autodeclararem Indígenas
As linhas de pesquisa são divididas em:
- História das Ciências: Saberes, Lugares e Práticas;
- História das Políticas, Instituições e Profissões em Saúde;
- História da Medicina e das Doenças.
Acesse o Edital e inscreva-se já!
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com processo seletivo para a turma presencial de 2025 do Mestrado Profissional em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde. Candidatos podem realizar a inscrição até 1º de novembro pelo Campus Virtual Fiocruz.
O processo seletivo tem como objetivo a formação, em nível de Mestrado Profissional, de recursos humanos altamente capacitados para o desenvolvimento, planejamento e execução de ações voltadas para a gestão integrada e preventiva do patrimônio cultural, em especial os relacionados às áreas das ciências e da saúde, articulada a ações de educação patrimonial e outras formas de difusão, atuando em processos de trabalho que objetivem a incorporação de acervos, sua conservação, tratamento informacional e acesso, bem como a gestão de patrimônios edificados e outras formas de cultura material e imaterial.
O Programa é destinado a portadores de diploma de nível superior nas áreas de ciências humanas, ciências sociais aplicadas ou ciências da saúde que atuam em órgãos federais, estaduais ou municipais, instituições de ensino e cultura, além de pessoas envolvidas com políticas e programas de defesa do patrimônio, seja em associação com agentes públicos, privados ou comunitários. Nesse sentido, é também voltado para instituições não governamentais que necessitem capacitar seus profissionais para trabalhar na produção, preservação e gestão de bens culturais.
São ofertadas 15 vagas, sendo 7% providas para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, 20% para candidatos que se autodeclararem Negros (pretos e pardos) e 3% para candidatos(as) que se autodeclararem Indígenas
As linhas de pesquisa são divididas em:
- Patrimônio Cultural: história, memória & sociedade;
- Patrimônio Cultural: preservação e gestão.
A partir da data da matrícula no curso, o aluno terá o mínimo de 12 (doze) meses e o máximo de 24 (vinte e quatro) meses para completar o total mínimo de 96 (noventa e seis) créditos, sendo 56 créditos acadêmicos e 40 créditos pela elaboração e defesa do trabalho de conclusão do mestrado.
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O segundo webinário da série Transformação digital na saúde pública, produzido pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), discutirá como as tecnologias digitais podem contribuir para aumentar a resiliência dos sistemas públicos de saúde, e em particular do SUS. Em um mundo em rápida evolução tecnológica, impulsionado por inteligência artificial e grandes volumes de dados, é fundamental que o SUS abrace continuamente as inovações digitais, expandindo o acesso à saúde e adaptando-se aos diversos contextos nacionais, para garantir o direito à saúde e fortalecer sua resiliência diante dos desafios do futuro. O webinário Tecnologia, informação e resiliência em saúde pública será realizado em 1º de outubro, às 10h, com transmissão pelo canal da VídeoSaúde Distribuidora da Fiocruz. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
Estarão reunidos os pesquisadores Alessandro Jatobá, coordenador do Projeto ResiliSUS do CEE/Fiocruz, abordando o coeficiente CoReS, que possibilita medir a resiliência do SUS a partir de sua capacidade de desenvolver habilidades no cotidiano de serviços; Hidelbrando Rodrigues, coordenador do Laboratório de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Universidade Federal do Amazonas, que falará sobre as contribuições da Ciência de Dados para a formulação de políticas públicas com foco na resiliência e o papel da Rede Luso-Brasileira de Ciência de Dados em Políticas Públicas; e Luís Velez Lapão, professor em Saúde Digital e coordenador do Laboratório de Sistemas Inteligentes de Apoio a Decisão da Universidade Nova de Lisboa, que apresentará as contribuições da saúde digital para a resiliência dos sistemas de saúde. A mediação do evento será da pesquisadora Paula de Castro Nunes do CEE-Fiocruz, e a abertura, do secretário executivo do CEE, Marco Nascimento.
O conceito de resiliência na área de saúde vem associado à capacidade de resposta das instituições a desastres sanitários. Contudo, como explica Alessandro Jatobá, a resiliência do Sistema Único de Saúde vai além. “O que estamos tentando disseminar sobre o conceito de resiliência é como desenvolver a habilidade para que o nosso SUS seja capaz de sustentar suas funções essenciais, trabalhando em um nível de qualidade de serviço adequado, de acesso e de resolutividade, ao mesmo tempo em que se adapta a um evento extraordinário e inesperado”.
Embora seja importante os sistemas de saúde contarem com estruturas robustas, que lhes sirvam de esteio para lidar com emergências causadas, por exemplo, por instabilidade política, guerras, crises socioeconômicas e desastres ambientais, a experiência da pandemia de Covid-19 provou que é insuficiente manter o foco da resiliência da saúde apenas em respostas a desastres. Como avalia o pesquisador, a pandemia provocou uma mudança no entendimento do conceito de resiliência na saúde. “O paradigma vigente, até a pandemia era o da segurança. Pensava-se que tínhamos sistemas seguros de saúde”, observa. Mas a performance de países como EUA, durante a pandemia, mostrou que a capacidade hospitalar instalada não conseguiu se materializar em uma resposta efetiva, ao longo do tempo.
Sobre a série ‘Transformação digital na saúde pública’
Profundas mudanças na saúde promovidas pelas novas tecnologias digitais já estão acontecendo. Os novos recursos tecnológicos alteram padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimento, no contexto da Quarta Revolução Industrial.
Assim, o CEE-Fiocruz abriu espaço para esse debate, com a realização da série Transformação Digital na Saúde Pública, voltando-se à incorporação dessas inovações em prol da garantia de acesso universal à saúde e da sustentabilidade e resiliência do SUS.
Assista à transmissão do webinário Tecnologia, Informação e Resiliência em Saúde Pública: