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Publicado em 18/03/2022

Fiocruz abre segunda chamada para seleção de doutorandos para realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para segunda seleção interna de doutorandos para a realização do teste de proficiência de língua inglesa TOEFL® ITP. Os interessados devem estar matriculados em cursos de doutorado de Programas de Pós-Graduação vinculados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acesse a chamada. A iniciativa oferecerá 20 testes de conhecimento no âmbito da Política de Internacionalização do Ensino. Os testes serão aplicados remotamente pela empresa Mastertest. Os alunos podem se inscrever até 18 de abril, exclusivamente por meio de formulário eletrônico disponível na chamada. 

A chamada detalha diferentes requisitos de participação para candidatos aprovados ou com inscrição confirmada em seleção de doutorado sanduíche no exterior, e para candidatos com proposta para realizar doutorado sanduíche no exterior.

Dúvidas e solicitações de informação sobre a chamada devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br com o assunto “Dúvida 2° Chamada TOEFL® 2022”.

Acesse aqui a chamada

Publicado em 16/03/2022

Boas práticas clínicas: lançada segunda edição de curso online e gratuito na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Visando apresentar os melhores padrões para a condução, com qualidade, de projetos, bem como disseminar e fortalecer o respeito pleno aos direitos dos participantes de uma pesquisa, a Fiocruz acaba de lançar a segunda edição do curso de Boas Práticas Clínicas. A formação, online e gratuita, foi revista, atualizada e já está disponível para acesso no Campus Virtual Fiocruz. Todos que trabalham ou têm interesse na área das Pesquisas Clínicas podem participar da formação. A primeira edição formou cerca de nove mil participantes das quatro regiões brasileiras e de outros 22 diferentes países, incluindo Estados Unidos, Afeganistão, Peru, Espanha, entre outros.

Inscreva-se já!

Seu objetivo é compartilhar com os alunos um arcabouço histórico-ético-regulatório da pesquisa clínica nacional, assim como apresentar o papel de seus atores e manejo de eventos adversos. O curso está organizado em sete módulos independentes que abordam conteúdos essenciais para as boas práticas clínicas. Estratégias de exemplificação de casos e problematização de situações pertinentes às atividades cotidianas são exploradas na formação de modo a conduzir o participante à reflexão crítica sobre o tema. 

A partir da necessidade de ajustes sobre uma legislação nacional que foi alterada, o curso passou por uma grande revisão e atualização. Para além disso, a pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e coordenadora do curso, Jennifer Braathen Salgueiro, destaca o componente da qualidade e conteúdo da formação, com formato intuitivo, leve e moderno. "O curso reflete a experiência dos profissionais do INI/Fiocruz e o desejo de disseminar os melhores padrões, sempre respeitando os direitos dos participantes de pesquisa", disse ela. 

Entre as mudanças da nova versão do curso, a pesquisadora destacou uma modificação advinda da Resolução CNS 647/20, que dispõe sobre as regras referentes à regulamentação do processo de designação e atuação dos membros de Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) indicados por entidades do controle social. Segundo ela, essa legislação alterou o termo do membro do CEP que representa o controle social, antes chamado de representante de usuário e atualmente de representante de participante de pesquisa (RPP). "O termo reflete a necessidade do protagonismo e pertinência do controle social para o exercício da eticidade nas pesquisas avaliadas pelo Sistema CEP/Conep", ressaltou Jennifer, que também coordena o Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CEP/Ensp/Fiocruz). 

Essa formação já foi realizada de forma presencial, e agora, pela segunda vez, ela é oferecida na modalidade à distância, alcançando, assim, uma quantidade absolutamente maior de participantes. A primeira edição do curso online foi publicada em novembro de 2020 e contou com quase nove mil inscritos, provenientes de todos os estados brasileiros, 852 cidades, além de participantes de outros 22 países, entre eles, Estados Unidos, Afeganistão, Peru, Espanha, Canadá, Itália e muitos outros.

O curso é composto de sete módulos de aprendizagem, com um total de 40h de carga horária, além de um módulo de avaliação. Esta formação certifica em Boas Prática Clínicas (BPC) profissionais envolvidos em pesquisa clínica, independentemente do nível de escolaridade e formação profissional. Servindo, portanto, não somente na formação desses profissionais, mas também como uma fonte de consulta na área. Vale ressaltar que os módulos são independentes entre si, não sequenciais, sendo permitido que o aluno realize sua trajetória de maneira particular, a partir de suas necessidades. O curso emite certificado de participação. No entanto, é necessário obter, no mínimo, 70% de acertos na avaliação final.

Conheça a estrutura do curso de Boas Práticas Clínicas

  • Introdução e Glossário;
  • Histórico e Diretrizes Éticas Nacionais;
  • Regulamentação Brasileira para Pesquisa Clínica Envolvendo Seres Humanos: Contexto e Evolução;
  • Fuxo Ético-Regulatório daPesquisa Clínica no Brasil;
  • Pesquisador e Patrocinador, Papéis, Responsabilidades e Documentos Essenciais
  • Participantes de Pesquisa
  • Evento Adverso Grave
Publicado em 11/03/2022

PrInt abre chamada para doutorado sanduíche no exterior

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Está aberta a seleção de alunos de pós-graduação para bolsas de doutorado sanduíche no exterior (Chamada 01/2022). Podem participar alunos regularmente matriculados em curso de doutorado de programas de pós-graduação vinculados ao Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (CAPES/PrInt-Fiocruz), para a realização de estágio em Instituição de Ensino Superior estrangeira. As inscrições vão até 11 de abril de 2022.

A candidatura deverá ser realizada por meio de formulário eletrônico, que deve ser encaminhado pelo e-mail institucional do aluno, orientador ou secretaria dos programas de pós-graduação. 

Vale ressaltar que neste ano, 2022, não há a previsão para as seguintes chamadas: 
Seleção de Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento
Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior/Sênior 

Além disso, estão em reformulação, para divulgação em breve, as seguintes chamadas:
Concessão de Auxílio para Artigo em Periódico Científico;
Professor Visitante no Brasil; e
Capacitação no Exterior

A iniciativa é da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC/Fiocruz). O CAPES/PrInt-Fiocruz prevê ações que
proporcionem ou incrementem a internacionalização dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz de excelência, estimulando a formação de redes de pesquisas internacionais, visando aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, além de promover e fortaler cooperações internacionais e a mobilidade de docentes e discentes; e dentre as estratégias para a intensificação da internacionalização está o incentivo ao doutorado sanduíche.

Acesse aqui a chamada na íntegra: Chamada 01/2022

Publicado em 22/02/2022

Fiocruz libera primeira vacina Covid-19 100% nacional

Autor(a): 
Fundação Oswaldo Cruz

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), disponibiliza para o Ministério da Saúde (MS) as primeiras doses da vacina Covid-19 (recombinante) produzidas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. O primeiro lote de vacinas nacionais foi liberado pelo controle de qualidade interno de Bio-Manguinhos/Fiocruz no dia 14 de fevereiro.

+Leia mais: Brasil completa um ano de sua maior campanha vacinal. Campus Virtual oferece curso sobre protocolos e procedimentos da imunização

“A liberação das primeiras vacinas Covid-19 100% nacionais, agora disponíveis para o Ministério da Saúde, é um marco da autossuficiência brasileira e do fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde [Ceis]. Termos realizado uma transferência tecnológica desse porte em tão pouco tempo para atender a uma emergência sanitária só reafirma o papel estratégico de instituições públicas como a Fiocruz para o desenvolvimento do país e garantia de acesso com equidade a um bem público”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

As pouco mais de 550 mil doses disponibilizadas já compõem as entregas da Fiocruz contratadas pelo Ministério da Saúde para 2022. Ao todo, o MS contratou 105 milhões de doses da vacina da instituição para este ano, sendo 45 milhões de doses da vacina nacional. Os imunizantes serão entregues conforme cronograma pactuado e demanda estabelecida pela pasta. A Fundação já produziu um quantitativo de IFA nacional equivalente a cerca de 25 milhões de doses de vacina, das quais envasou 2,6 milhões de doses, incluindo as 550 mil já disponíveis. As demais (cerca de 2 milhões) estão em diferentes etapas para liberação. 

“Com a entrega das primeiras doses da vacina totalmente nacionalizada, estamos encerrando um ciclo onde internalizamos toda a tecnologia da vacina e estabelecemos a produção em larga escala em Bio-Manguinhos. Nossa planta industrial está preparada, com capacidade extra, podendo operar e entregar conforme demanda, considerando os tempos de produção e controle de qualidade”, explica o diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Mauricio Zuma.

A produção 100% nacional traz ainda benefícios econômicos, contribuindo para a balança comercial em saúde, ao reduzir a necessidade de importações, e trazendo garantia de oferta do imunizante pelo PNI à população, quaisquer que sejam os esquemas vacinais que venham a ser adotados pelo programa do Ministério da Saúde no futuro. Ao mesmo tempo, trata-se de uma das vacinas de mais baixo custo, com o valor de U$ 5,27 por dose, o que contribui para a sustentabilidade econômica do Sistema Único de Saúde (SUS).

IFA nacional na produção da vacina

Em 1º de junho de 2021, Bio-Manguinhos/Fiocruz e AstraZeneca assinaram o contrato de transferência de tecnologia da vacina. Um dia após a assinatura, em 2 de junho, o Instituto recebeu em suas instalações dois bancos, um de células e outro de vírus, para a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional da vacina Covid-19. Considerados o coração da tecnologia para a produção da vacina, os bancos de células e de vírus começaram a ser utilizados na produção do IFA nacional em julho – após treinamento das equipes de Bio-Manguinhos. Desde então, o IFA produzido em Bio-Manguinhos/Fiocruz passou por diversos processos de validação e controle de qualidade, inclusive no exterior, e toda a documentação técnica foi elaborada e submetida em fins de novembro ao órgão regulatório brasileiro.

Foram apenas 10 meses entre a assinatura da Encomenda Tecnológica, firmada com a AstraZeneca em 8 de setembro de 2020, e a incorporação total dos equipamentos, processos e atividades que permitiram o início da produção por Bio-Manguinhos/Fiocruz ainda em julho de 2021.

Em 7 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão de Bio-Manguinhos/Fiocruz como unidade produtora do IFA, o que permitiu ao Instituto utilizar o Ingrediente nas etapas seguintes de produção da vacina. Desde então, a vacina totalmente nacionalizada passou pelo processamento final e controle de qualidade, tendo cumprido com todos prazos e requisitos técnicos dessas etapas.

 

Imagem: Bio-Manguinhos/Fiocruz

Publicado em 09/02/2022

Doutorado, mestrado e especialização: confira oportunidades da Fiocruz com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Fiocruz está com inscrições abertas para diversos cursos de doutorado, mestrado e especialização, oferecidos por suas diferentes unidades. Todas as oportunidades são gratuitas, porém cada uma traz suas especificidades. Leia as chamadas, confira os detalhes disponibilizados nos editais e inscreva-se. 

Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP) - Fiocruz Rondônia

Mestrado - inscrições até 10/2
https://www.rondonia.fiocruz.br/edital/pgbioexp-selecao-2022/

Doutorado  - inscrições até 21/2
https://www.rondonia.fiocruz.br/edital/pgbioexp-selecao-doutorado-2022/

Curso de especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICTS 2022) - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)

Especialização - inscrições até 3/3
https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/63099

Programa de Pós-graduação em Vigilância em Saúde Pública, com foco na vigilância, preparação e resposta a eventos de importância nacional (VigiLabSaúde-Fiocruz)

Mestrado profissional - inscrições até 21/2

https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/62900

Doutorado - inscrições até 21/2

https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/62901

Curso de mestrado profissional em Saúde da Família - Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde)

Mestrado profissional - inscrições até 24/2

https://profsaude-abrasco.fiocruz.br/sites/default/files/chamada_publica_turma_iv-_publicacao_profsaude_13.10.2021.pdf

Publicado em 21/01/2022

Pós-graduação em Biologia Parasitária forma primeira doutora em cotutela internacional

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz) com informações de Isabela Schincariol

Pela primeira vez, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) formou uma estudante de doutorado na modalidade de cotutela internacional. O trabalho de pesquisa desenvolvido por Camila Cardoso Santos foi realizado simultaneamente no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC e no curso de Ciências Biomédicas da Universidade da Antuérpia, na Bélgica. Com a defesa, a recém-doutora conquistou o sonhado título em ambas as instituições.

A Fiocruz regulamentou o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação em novembro de 2021. A iniciativa foi mais um grande passo em direção à internacionalização da educação. A portaria, n°508, de 2021, permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.

A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.

+Leia mais: Fiocruz regulamenta dupla diplomação e titulação na pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras

A chefe do Laboratório de Biologia Celular do IOC e orientadora da pesquisa de Camila Cardoso - juntamente com Guy Caljon e Louis Maes, ambos da Universidade da Antuérpia -, Maria de Nazaré Correia Soeiro, ressaltou que a cotutela ainda não é tão comum no Brasil. No IOC, a tese de doutorado defendida por Camila é a primeira a ser realizada nesse regime e, sem dúvidas, uma contribuição importante na internacionalização dos nossos cursos”. 

A proposta de cotutela surgiu enquanto a então estudante realizava doutorado sanduíche na universidade belga para focar nas características farmacológicas dos compostos que vinha analisando para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas. “Como ainda não conhecia essa modalidade de doutorado, os meus orientadores que tiveram a iniciativa. Fui pesquisar melhor e vi que agregaria bastante no meu projeto de pesquisa e na minha carreira. É fundamental que esses diferentes caminhos sejam discutidos, pois, muitas vezes, os alunos não têm conhecimento. Os meus orientadores terem feito essa sugestão, abriu novas possibilidades na minha trajetória como pesquisadora”, destacou Camila.

Para Maria de Nazaré, a oportunidade também foi fundamental para reafirmar a colaboração científica entre instituições. “Essa iniciativa estreitou e consolidou parcerias que já existiam entre o IOC, por meio do Laboratório de Biologia Celular do Instituto, e a Universidade da Antuérpia, além de abrir essa perspectiva de formação para outros alunos no futuro”, pontuou.

Agora, doutora por duas instituições de diferentes nacionalidades, Camila incentiva que estudantes de pós-graduação também busquem oportunidades junto às parcerias de seus laboratórios. “Eu aconselho que não tenham medo. Não é fácil, pode ser bastante burocrático e precisa de muita determinação. Às vezes, pensamos que não temos o inglês perfeito para participar de programas como este. Não se preocupe com isso e acredite no seu potencial. Estamos em uma instituição muito boa e somos muito bem preparados”, encorajou.

Parecerias para avanço da pesquisa

De caráter multidisciplinar, o trabalho de doutorado de Camila buscou novos compostos para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas, com foco em leishmanioses e nas doenças de Chagas e do Sono. Integrado a diferentes grupos de pesquisa em parasitologia, farmacologia, química medicinal e biologia molecular, o projeto utilizou desde abordagens preditivas matemáticas, conhecidas como in silico, passando por ensaios pré-clínicos em estudos in vitro e in vivo, que tiveram os resultados compilados, até o momento, em cinco artigos publicados.

“Na ciência a gente tem muita colaboração. Eu trabalhei com áreas completamente distintas para responder a uma pergunta científica que surgiu no decorrer do trabalho. Foram colaborações significativas com instituições nacionais e estrangeiras”, comentou Camila.

“A ciência de boa qualidade se faz sempre com parcerias. É importante ter parcerias dentro dos laboratórios, da Fiocruz e de instituições de pesquisa nacionais. É fundamental que todo estudo tenha um aspecto multidisciplinar e um olhar abrangente para que possamos ter resultados mais reprodutíveis, sólidos e robustos”, concluiu Maria de Nazaré.

Publicado em 07/01/2022

Fiocruz publica terceira versão do Plano de Convivência

Autor(a): 
Comunicação Fiocruz

Já está disponível a terceira versão do plano "Em defesa da vida - Convivência com a Covid-19 na Fiocruz". O documento conta com orientações da Instrução Normativa nº 90, de 28 de setembro de 2021, que estabelece diretrizes aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec) quanto ao retorno gradual e seguro ao trabalho, em modo presencial, dos servidores e empregados públicos.  

O uso de máscaras, cobrindo nariz e boca, é obrigatório durante todo o tempo de permanência em todos os ambientes da instituição, inclusive nas áreas externas. Só é permitida a retirada durante as refeições. A terceira versão do plano também suprime algumas orientações, a exemplo do deslocamento para viagens, dado o novo contexto epidemiológico e avanço da vacinação no país.  

O Plano de Convivência foi elaborado pela Coordenação Institucional para ações diante da pandemia e tem como princípio a preservação da vida e da saúde dos trabalhadores. 

Acesse o documento e conheça a página do Plano de Convivência no Portal Fiocruz
 

Publicado em 03/01/2023

Inscrições abertas para mestrado em Epidemiologia aplicada à saúde da mulher e da criança

Autor(a): 
Fabiano Gama

Oferecido por consórcio entre os Programas de Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o mestrado profissional em Epidemiologia Aplicada à Saúde da Mulher e da Criança está com inscrições abertas até 24 de fevereiro.

Inscreva-se já!

O curso tem como objetivo formar quadros estratégicos para atuação no âmbito da saúde da mulher e da criança no sistema de saúde brasileiro da região Amazônica, considerando a missão institucional da Fiocruz de “Promover a saúde de mulheres, crianças e o SUS”. Este objetivo se fundamenta em uma das funções essenciais da Saúde Pública, que é a garantia e melhoria da qualidade das ações de saúde individuais e coletivas na perspectiva de seus resultados e dos determinantes sociais em saúde.

O mestrado profissional é voltado para profissionais que atuam na saúde pública, inseridos nos diferentes níveis de serviços. O conteúdo programático é dirigido às necessidades do seu cotidiano, com a produção de conhecimento voltada para a sua realidade, visando contribuir para a consolidação do SUS. Seu caráter implica no desenvolvimento de métodos pedagógicos apropriados e na definição de produtos rapidamente aplicáveis à gestão e aos serviços.

O público-alvo do programa são técnicos de nível superior, que atuem na área da saúde da mulher e/ou da criança, incluindo a Vigilância em Saúde, das três esferas do SUS nos estados do Amazonas, Roraima e Rondônia.

O curso terá duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses. Serão oferecidas no mínimo 15 e máximo 22 vagas. São reservadas 30% de vagas para Ações Afirmativas, sendo divididas em quatro vagas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos, duas vagas para pessoas com deficiência (PcD) e duas vagas para candidatos indígenas.

Acesse aqui o edital!

Publicado em 15/12/2021

Fiocruz lança nova cartilha para festividades de fim de ano

Autor(a): 
Pamela Lang (Agência Fiocruz de Notícias)

Neste momento, em que a vacinação segue avançando em todo o país, o Brasil tem visto uma queda nos principais indicadores da pandemia, uma conquista resultado da campanha de imunização contra a Covid-19. No entanto, a crise sanitária ainda não acabou e, assim como houve o surgimento da variante Delta no final de 2020, uma nova variante, a Ômicron, também representa um alerta sobre a pandemia e a realização das festividades de fim de ano. Apesar das conquistas, é fundamental avançar na vacinação e manter as medidas adicionais de proteção. Por isso, o Observatório Covid-19 Fiocruz lança uma nova cartilha, que sistematiza um conjunto de recomendações que orientam sobre formas mais seguras de passar o Natal e o réveillon e diminuir os riscos de transmissão da Covid-19 no período. Além da cartilha, as orientações também serão divulgadas em formato de cards informativos que possam ser compartilhados pelo WhatsApp e demais redes sociais, bem como por uma enquete nas redes, que simula um jogo para a pessoa que deseja ir a um encontro de fim de ano da maneira mais segura possível. 

Em sua segunda edição, o material traz como mensagem principal a vacinação como forma mais importante de proteção. Mas algumas das recomendações presentes na cartilha do ano passado continuam valendo, especialmente para aquelas pessoas que não sabem se todos nos encontros e eventos estarão vacinados, se são do grupo de risco ou mais vulneráveis, como os idosos, ou ainda se há crianças na família, que ainda não puderam se vacinar. A cartilha é focada em orientações para eventos familiares e pequenos encontros entre amigos, já que as aglomerações ainda devem ser evitadas.

Para os pesquisadores envolvidos na produção da cartilha, as orientações sugeridas podem e devem ser compartilhadas e discutidas em família, grupos de amigos, locais de trabalho, comunidades e outros coletivos. “O objetivo é esclarecer, dialogar e pactuar estratégias solidárias e conscientes para que possamos manter as festas cuidando uns dos outros, bem como incentivar familiares, amigos e colegas de trabalho não imunizados a se vacinarem”, destaca o texto.

Segundo a última edição do Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares impõem especial atenção sobre o monitoramento da intensidade com que as pessoas retornam a circular pelas ruas. O aquecimento do turismo também já dá sinais de sua influência no aumento de circulação de pessoas nas ruas. 

“Estamos num cenário mais favorável do que no ano passado, mas ainda temos que nos manter alertas, especialmente diante das incertezas relacionadas à nova variante e à intensidade de circulação de pessoas nesse período do ano. Por isso, reforçamos que o principal cuidado neste fim de 2021 é garantir que todos estejam vacinados com o esquema completo, incluindo a dose de reforço, caso a pessoa já tenha essa indicação. Quem ainda não está com o esquema completo, recomendamos que vá ao posto de saúde 14 dias antes do evento para que possa estar protegida e ajudar a proteger os outros também. Essa é uma mensagem que gostaríamos que fosse muito compartilhada e incentivada nos grupos de família e amigos do WhatsApp”, ressalta o coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado.
 

Publicado em 08/12/2021

Residências em Saúde: Fiocruz debate gestão educacional de programas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A residência em saúde é uma oferta educacional que apresenta-se como formação prioritária no que se refere à integração ensino-serviço-comunidade no SUS. Para tanto, buscando aprofundar o debate sobre os desafios da gestão educacional dos Programas de Residências em Saúde, a Fiocruz vai promover, na próxima terça-feira, 14/12, às 8h30, seu II Seminário de Residências em Saúde. O encontro, transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, é aberto a todos os interessados no tema durante a manhã e fechado a convidados na parte da tarde.

Acesse aqui a programação completa do evento!

A discussão do tema faz-se necessária frente a uma crescente demanda pela qualificação de quadros voltados à gestão educacional de programas de residência – identificada por especialistas como uma tendência nacional. 

O Seminário é um desdobramento dos debates ocorridos em 2019 e visa refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.

A coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, comentou que o encontro é uma iniciativa integrada do conjunto de residências em saúde ofertado pela Fundação, “que reconhece os atuais desafios postos pelas mudanças das necessidades de saúde e os constantes ajustes para a qualificação no modelo formativo de novos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS)".

O II Seminário é uma realização da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde – instância ligada à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE-VPEIC). 

 

Acompanhe o evento no dia 14/12, às 8h30 neste link:

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