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Publicado em 09/10/2024

Fiocruz realiza Semana da Educação 2024 com entrega de Prêmios e Medalha

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Na próxima semana, acontece a já tradicional cerimônia de entrega da Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall e dos prêmios Capes e Oswaldo Cruz de Teses. A celebração, que reúne a comunidade acadêmica da instituição, acontece no âmbito da Semana de Educação da Fiocruz. Serão dois dias voltados a análises e discussões de pautas estratégicas para a área, mas, sobretudo, de exaltação às conquistas nos nossos discentes e programas de pós-graduação. No dia 14/10, representantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação(VPEIC), da Coordenação-Geral de Educação (CGE) e o conjunto de gestores da área estarão reunidos na Câmara Técnica de Educação (CTE) para debater uma rica e abrangente pauta de trabalho. Já no dia 15, é a vez da outorga dos prêmios da Educação, que será transmitida pelo canal da Fiocruz no Youtube. Ambas as atividades acontecem a partir das 8h30, no auditório do Museu da Vida, no campus Manguinhos.

Prêmio Capes de Teses

Considerado um dos mais importantes prêmios da ciência brasileira, o Prêmio Capes de Tese reconhece as melhores teses defendidas em programas de pós-graduação brasileiros. Em sua 19ª edição, dois trabalhos defendidos na Fiocruz em 2023 receberam Menção Honrosa. Criada em 2005, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a visibilidade das ações positivas e indutoras da Capes na pós-graduação brasileira. Os critérios de premiação dos trabalhos consideram a originalidade e a relevância para o meio científico, tecnológico, social e cultural, metodologia utilizada, qualidade da redação, além da quantidade de publicações decorrentes da tese. A cerimônia de entrega do Prêmio Capes acontecerá em dezembro e será transmitida pelo canal da Capes no Youtube.

+Leia mais: Fiocruz é contemplada em Prêmio Capes de Teses 2024

Fernanda Esthefane Garrides Oliveira defendeu o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil)", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Leonardo Soares Bastos e coorientação de Rosane Härter Griep. 

A pesquisa de Fernanda analisou dados de mais de 15 mil participantes do Elsa-Brasil, coletados entre 2008 e 2019, e evidenciou que a população autodeclarada negra enfrenta taxas mais elevadas de múltiplas condições crônicas, como hipertensão e diabetes, em comparação aos brancos. A doutora em Epidemiologia foi bolsista do Programa Doutorado Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) por destacado desempenho acadêmico e, no ano passado, foi agraciada com Menção Honrosa na seção de Saúde Coletiva do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2023 também por sua tese de doutorado.

+Leia mais: Aluna da Ensp recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2024

Renata Cordeiro Domingues defendeu a tese "Determinação socioambiental da saúde em territórios produtores de cana-de-açúcar na perspectiva da epidemiologia crítica", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), sob a orientação de Aline do Monte Gurgel e coorientação de Idê Gomes Dantas Gurgel. 

O trabalho é composto de três artigos científicos, que têm por objetivo analisar a determinação socioambiental da saúde nos municípios de Água Preta, Aliança, Sirinhaém, Itambé e Goiana (territórios submetidos ao processo produtivo da cana-de-açúcar na Zona da Mata Pernambucana) a partir dos pressupostos da epidemiologia crítica.

+Leia mais: Egressa do IAM recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Teses 2024

Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall

A sétima edição da Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall condecorou, neste ano de 2024, o pesquisador titular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro por sua inestimável carreira científica e sua capacidade de somar esforços para a promoção do ensino de pós-graduação e de pesquisas voltadas ao desenvolvimento da área da Biologia Parasitária em âmbito nacional e internacional. Claudio Ribeiro, como é conhecido na Fiocruz, é médico e imunoparasitologista. Foi chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC e coordenador do Centro Nacional de Referência em Malária da Fundação. É também pesquisador titular do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Cientista do Nosso Estado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). 

Sua candidatura foi submetida pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do IOC/Fiocruz, do qual é professor orientador permanente. Claudio foi diretor do IOC em 1993 e 1994, e é chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária desde 1991. Ele também coordena, na Fiocruz, o Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-Mal), e o Laboratório de Referência junto à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde para a malária na Região Extra-Amazônica, desde 2004. Ele é membro das Academias Nacionais de Medicina do Brasil (2010) e da França (2009), das Academias Fluminense de Medicina (2002) e de Letras (2019), da Câmara Técnica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (2010), além de Presidente do Comitê Assessor para o ensaio clínico de fase II do projeto Development of a Vaccine Against Schistosomiasis based on the recombinant Sm14 a member of the Fatty Acid Binding Protein (2016), membro do Conseil des Partenaires Internationaux de la Fondation Académie de Médecine (Paris, 2018) e Membro dos Comitês Gestores dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT/CNPq) de Neuroimunomodulação e da Rede Faperj de Neuroinflamação. Ele é ainda diretor de Arquivo da Academia Nacional de Medicina (ANM) e, atualmente, é presidente do Conselho Científico da Acamerj (2024-2026)

Ele foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito Oswaldo Cruz (Centenário da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública, 2023), a Medalha Henrique Aragão (Fiocruz, 2022) e a Medalha da Société Française de Pathologie Exotique (2016), nomeado Doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa (2016), sagrado Chevalier de L'Ordre des Palmes Académiques pelo Ministro da Educação Nacional da França (2013) e venceu o VI Prêmio Sendas de Saúde (1997). Ele é assessor ad-hoc do CNPq, Finep, Faperj, Fapesp e outras agências governamentais de fomento à pesquisa, editor associado das Memórias do IOC (2021) e da Revista Neurociências (2008), coeditor dos Anais da ANM (2020), editor para a América Latina dos Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa (2021) e membro do Conselho Editorial de periódicos científicos como Frontiers in Immunology; Parasite e Revista Pan Amazônica de Saúde. Daniel-Ribeiro é bolsista de produtividade desde 1984, foi bolsista nível 1A por 14 anos na área de Imunologia e publicou 291 trabalhos, sendo 199 deles indexados no PubMed.

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Em sua oitava edição, o Prêmio visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fiocruz. Foram premiadas quatro teses, uma para cada área do Prêmio, e oito menções honrosas. Ao todo, 11 unidades da Fundação foram contempladas no Prêmio.

Área: Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina

Premiada: Isabelle Leticia Zaboroski Silva, do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia (PPGBB) — Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), com a tese: Estudo de mutação no gene CYFIP2 causadora da encefalopatia epiléptica: Desenvolvimento de modelo com células-tronco pluripotentes induzidas (iPSC) e triagem de fármacos

Menções Honrosas: Pedro Henrique Ferreira Sucupira, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) — Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), com a tese: Avaliação de mediadores de resposta imune em crianças e adultos durante a infecção aguda por diferentes sorotipos do Vírus Dengue; e Gabriel de Farias Araujo, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) — Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com a tese: Monitoramento e avaliação ecotoxicológica de níveis ambientais de cocaína e benzoilecgonina em águas fluviais no Rio de Janeiro. 

Área: Ciências Humanas e Sociais

Premiada: Ana Carolina Pontalti Monari, do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) — Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz), com a tese: Quem consome fake news consome fake news? Os usos e sentidos atribuídos à ciência e ao jornalismo em canais sobre covid-19 no Telegram.

Menções Honrosas: Jorge Tibilletti de Lara, do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) — Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), com a tese: Radioisótopos, Ciências da Vida e Ecologia no Brasil (1949-2007); e Salvador Pereira Campos Corrêa Júnior, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PPGSCM) — Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), com a tese: O trânsito entre armários: encontros entre ativismo, HIV e Arte no Brasil. 

Área: Medicina

Premiado: Ismael Artur da Costa Rocha, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) — Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), com a tese: Segurança, eficácia, aspectos virológicos e imunológicos da primovacinação antiamarílica 17DD em pacientes com doenças reumáticas inflamatórias imunomediadas. 

Menções Honrosas: Felipe Moreira Ridolfi, do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (PPGPCDI) — Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), com a tese: Tratamento da tuberculose e do HIV no Brasil: o papel dos polimorfismos genéticos nos desfechos de tratamento; e Maria Liz Bobadilla Frizzola, do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PGMT) — Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com a tese Papilomavirus humano (HPV) en mujeres jóvenes: frecuencia tipo-especifica, comportamiento de riesgo y evaluación de la efectividad de la vacuna tetravalente en paraguay.

Área: Saúde Coletiva

Premiado: Carlos Renato Alves da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PPGSCM) — Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), com a tese: Travestis e mulheres transexuais em situação de prisão na região metropolitana do Rio de Janeiro: seus corpos e suas (sobre)vivências.

Menções Honrosas: Rosalva Raimundo da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) — Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), com a tese: Integralidade da atenção à saúde da mulher com câncer de mama: uma análise da rede de oncologia em Pernambuco; e Taiana Lílian Costa de Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde (PGEBS) — Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com a tese: Cenografia na saúde e educação não formal: concepção, itinerância e avaliação da instalação “Por Dentro do Sangue com Arteciência”.

Câmara Técnica de Educação

A pauta da próxima CTE tratará sobre a Política de Extensão da Fiocruz, além de trazer balanços sobre a educação internacional e as perpecctivas da Coordenação-Geral de Educação (CGE). Na ocasião, também serão discutias a proposta dos novos certificados de Lato Sensu da Fundação e a atualização da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz. A Câmara Técnica de Educação (CTE), coordenada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio de sua Coordenação-Geral de Educação, tem a função de garantir assistência técnica e científica à Presidência e ao Conselho Delibertivo da Fiocruz, contribuindo para a formulação e avaliação da política educacional e promovendo a articulação horizontal, ou seja, a maior integração entre os diversos programas educacionais e a atuação das unidades técnico-científicas da Fundação. Suas formulações, quando aprovadas por maioria, são apresentadas como proposições ao Conselho Deliberativo. A CTE realiza reuniões regulares semestrais, e é integrada por vice-diretores de Ensino das Unidades, coordenadores de programas de pós-graduação Stricto Sensu, coordenadores de cursos de especialização e de residência e outros convidados. As reuniões são coordenadas pela CGE e acompanhadas por representantes e coordenadores dos vários fóruns de educação da Fiocruz. 

*com informações deTatiane Wargas, jornalista da Ensp/Fiocruz e comunicação do IAM/Fiocruz Pernambuco

Publicado em 08/10/2024

Fiocruz realizará III Seminário Integrado das Residências em Saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 23 e 24 de outubro, a Fiocruz vai realizar o III Seminário Integrado das Residências em Saúde - A formação que queremos para o SUS nas residências. Promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) por meio da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde (CGE) e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde, o evento pretende reunir coordenadores e supervisores dos programas de Residência em Saúde da Fiocruz, do Ministério da Saúde e da Educação (MS e MEC); além de representantes da Comissão de Residência Médica (Coreme), da Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu), discentes residentes dos programas da Fiocruz e da Escola Nacional de Saúde Pública de Cuba (Ensap). O encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.

No dia 23, a partir das 8h30, o encontro acontecerá no auditório do auditório do Museu da Vida. Já no dia 24, o Seminário na varanda da copa da Sede da Fiotec, localizada na Av. Brasil, 4,036, Manguinhos, a partir das 9h. 

Para a coordenadora adjunta de Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde, Adriana Coser, o objetivo do encontro é refletir sobre a formação que queremos para o SUS nas Residências em Saúde a partir da perspectiva dos diversos atores envolvidos. "Nossa ideia é avaliar a formação necessária para o atual contexto do SUS a partir da gestão, fazendo uma análise sobre o impacto da formação das residências em saúde no dimensionamento e na fixação da força de trabalho no SUS, bem como partilhar experiências de formação interprofissional em rede no SUS e para o SUS nas Residências, e ainda conhecer mais sobre o Exame Nacional de Residências em Saúde (Enare) para acesso aos programas", detalhou. 

Desde 2019, os Seminários Integrados são organizados a cada dois anos, abordando temas relevantes para a formação em saúde no Brasil. O primeiro encontro explorou os desafios e perspectivas da formação para o SUS, enquanto o segundo, em 2021, discutiu a gestão educacional dos programas de residência. Nos anos seguintes, também foram realizados eventos focados em ações afirmativas e saúde mental, ampliando, assim, o debate e a integração entre os programas.

 

#ParaTodosVerem Banner com uma foto do Castelo Mourisco, a foto foi tirada de baixo para cima próximo ao castelo, em preto e branco. 

Na foto está escrito:
III SEMINÁRIO INTEGRADO DAS RESIDÊNCIAS EM SAÚDE DA FIOCRUZ - A FORMAÇÃO QUE QUEREMOS PARA O SUS NAS RESIDÊNCIAS

O evento irá acontecer no dia 23 de outubro (quarta-feira), na parte da manhã, o local do evento será no auditório do Museu da Vida, a transmissão será através do Canal VideoSaúde no YouTube e terá tradução em libras.

A programação será:
8:30h às 9h - RECEPÇÃO
9h às 9:30h - MESA DE BOAS-VINDAS E ABERTURA
Mário Moreira - Presidente da Fiocruz
- Eduarda Cesse - Coordenadora Geral de Educação/VPEIC /Fiocruz
- Adriana Coser - Coordenadora Adjunta de Residências em Saúde- CGE/VPEIC/Fiocruz
- Patrícia Canto - Coordenadora de Assistencia VPAAPS
- Roseli Rocha - Cedipa/Fiocruz
- Matheus Rodrigues - Representante da APG

9:30 às 12h - MESA REDONDA
RESIDÊNCIAS EM SAÚDE: QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA O ATUAL CONTEXTO DO SUS?
MODERAÇÃO E DEBATE: Adriana Coser
PARTICIPANTES
- Paulo Pinho - Coordenador geral de residências em Saúde- Secretaria de Ensino Superior/MEC
- Priscila Souza - Coordenadora geral de Residências - Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/MS
- Rodrigo Cariri - Comissão Nacional de Residências Médicas.

TARDE - LOCAL: Auditório do Museu da Vida
14h às 16:30h - RELATO DE EXPERIÊNCIAS - MODERAÇÃO: Adriana Coser
FORMAÇÃO EM REDE PARA O SUS
- Dinaci Ranzi - Residências em Saúde de Campo Grande/MS e Dourados/MS
- Bruno Ferrari Emerich - Residência Multiprofissional de Saúde Mental da Unicamp

APRESENTAÇÃO: DIMENSIONAMENTO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS NO SUS
- Paulo Henrique D'Angelo Seixas - Rede Colaborativa para Estudos Estratégicos da Força de Trabalho em Saúde no Brasil
 
No dia 24 de outubro, o local será na sala 410 na ENSP. A programação será:

9h às 12:30h - Apresentação: ENARE - EXAME NACIONAL DE RESIDÊNCIAS
- Cristiane Melo - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares/MEC

RELATO DE EXPERIÊNCIAS - FORMAÇÃO INTERPROFISSIONAL PARA O SUS
- Janaíra Dorneles de Quadros Dávila - Hospital de Clinicas de Porto Alegre e Unidade Básica de Saude Santa Cecilia
- Bernardo Lago Alves - Residência Medicina de Familia e Comunidade Rio de Janeiro

Publicado em 07/10/2024

Divulgado o resultado da seleção de doutorandos para atividades pedagógicas da OBSMA

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente divulga hoje, 7/10/2024, o resultado da seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação das unidades técnico-científicas e escritórios da Fiocruz para participarem de suas atividades pedagógicas. Ao todo, foram aprovadas duas alunas. Uma ligada ao Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e a outra ao Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco). 

A iniciativa, que está em sua 13ª edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada ofereceu três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos matriculados em programas da Fiocruz.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente. 

Acesse aqui todos os documentos da chamada

Publicado em 01/10/2024

Dia do Idoso: Desafios no cuidado em meio ao aumento de casos de Covid-19

Autor(a): 
Isabela Schincariol

No dia 1º de outubro, celebra-se o Dia Internacional do Idoso, uma data que nos convida a refletir sobre os direitos, a dignidade, o cuidado e também sobre o envelhecimento populacional em nosso país. O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, publicado em 26/9, traz mais um ponto de atenção para este dia: a manutenção do crescimento de casos de Covid-19, evidenciando um cenário preocupante, sobretudo para os idosos, que integram um dos grupos de maior risco. Segundo o boletim, essa tendência de alta já se estende há algumas semanas, indicando que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao coronavírus ainda representa um desafio significativo para a saúde pública, especialmente para aqueles em situação de vulnerabilidade. 

As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e o cuidado domiciliar para essa faixa etária ganham relevância nesse contexto, uma vez que exigem medidas específicas para minimizar o risco de contágio. Assim, o Campus Virtual Fiocruz apresenta dois cursos, cujo foco é o cuidado do idoso. Com o objetivo de atualizar e sensibilizar profissionais de saúde, cuidadores e familiares para enfrentar esses desafios, apresentamos os cursos Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 e Pessoa Idosa e a Covid-19: Prevenção e Cuidados em Domicílio. Ambas as formações são gratuitas, online e estão com as inscrições abertas! 

Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio

A formação foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. 

Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).

Inscreva-se aqui!

Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19

A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.

Esse curso aborda medidas de prevenção e controle do coronavírus dentro das ILPIs, um ambiente em que a proximidade entre os moradores e a fragilidade do sistema imunológico elevam o risco de surtos. Profissionais que atuam nessas instituições têm acesso a conteúdos que ensinam práticas seguras para proteção e saúde dos idosos.

Inscreva-se aqui!

Publicado em 27/09/2024

Esperançar é a reflexão do Sextas de Poesia, em homenagem a Paulo Freire

Autor(a): 
Ana Furniel

Paulo Freire, que completaria 103 anos em 19 de setembro de 2024, é o autor homenageado esta semana no Sextas de Poesia. O trecho escolhido foi da obra “Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido”, de 1992, onde o autor faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, um reencontro com ela, com suas vivências em décadas nos mais diferentes cantos do mundo: “esperançar é não desistir... esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”.

Educador e filósofo brasileiro, é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da educação, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira e um dos autores mais lidos no mundo. A Pedagogia do Oprimido é até hoje um livro obrigatório e referência, um livro radical, sobre solidariedade, possibilidades infinitas de diálogo e mudança.

No abraço às possibilidades de Paulo Freire, o Sextas de Poesia celebra mais de 200 edições publicadas. Criado durante a pandemia, o projeto busca compartilhar afetos e acolhimento e nos lembra que educação, cultura e arte andam juntas. Na data de hoje, 27 de setembro, celebramos também 8 anos de lançamento do Campus Virtual Fiocruz na luta pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), através da formação de profissionais de saúde.

+Saiba mais: Campus Virtual Fiocruz: 8 anos apoiando a formação para o SUS

 

Viva Paulo Freire e seu esperançar!

 

Publicado em 27/09/2024

Campus Virtual Fiocruz: 8 anos apoiando a formação para o SUS

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Campus Virtual Fiocruz comemora hoje, 27 de setembro, 8 anos de seu lançamento. Felizes com o caminho que vem sendo trilhado, cujo foco é a formação de profissionais de saúde para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), estamos presentes em todos os estados brasileiros, além de diversos países. Temos muito orgulho dos mais de 800 mil alunos inscritos em nossa plataforma, dos cursos próprios publicados, além de várias iniciativas que participamos ou apoiamos na área da educação da Fiocruz. Nesta data, comemora-se também o aniversário de 5 anos da Plataforma Educare, o ecossistema de Recursos Educacionais Abertos da Fiocruz, que disponibiliza atualmente quase 2 mil REAs, que são utilizados em nossos cursos e estão disponíveis para outras instituições e uso da sociedade em geral. 

Conheça o Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se em nossos cursos e faça parte desta rede de conhecimento e informação em saúde!

+Saiba mais: Acesse aqui o catálogo de cursos do Campus Virtual Fiocruz

Neste dia especial celebramos ainda a marca de 200 edições publicadas do projeto Sextas de Poesia, criado durante a pandemia com a proposta de compartilhar afetos e acolhimento e que nos lembra que educação, cultura e arte andam juntas. Nesta sexta-feira, o Sextas de Poesia homenageou o autor Paulo Freire com um trecho da obra "Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido".

Criado com o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento, integrar ações de ensino na Fiocruz e ampliar a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual tem se destacado como uma ferramenta estratégica na oferta de cursos gratuitos, acessíveis, de alta qualidade e certificados pela Fiocruz. Todos elaborados por especialistas da área ligados à Fundação e outras instituições de ensino e pesquisa de excelência no país. Por suas características determinantes - online e autoinstrucional - permite maior flexibilidade favorecendo a qualificação de trabalhadores e trabalhadoras da saúde em diversas regiões do Brasil, inclusive em outros países.

Um dos destaques do CVF é a diversidade de áreas das nossas formações e a celeridade com a qual trabalhamos para publicar cursos em temas necessários para situações de urgência no pais, como, por exemplo, o curso "Leptospirose: transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção", criado no âmbito da tragédia climática que afetou a região Sul brasileira; e os inúmeros cursos de Covid-19, criados na ocasião da pandemia mundial, e que foram uma mola propulsora em nosso crescimento nos últimos três anos. Além de cursos em áreas estratégicas - como o curso "Introdução ao Sistema Único de Saúde" -, que apresenta o sistema de saúde do Brasil, seus princípios, diretrizes, avanços e desafios e foi desenvolvido para ser utilizado de forma transversal nos programas de pós-graduação da Fiocruz de todo o país, visto que, independentemente da área de especialidade dentro do grande campo da saúde, faz-se necessário que estudantes tenham conhecimentos mais amplos sobre o nosso SUS, sobretudo sobre seus limites, problemas e desafios a serem enfrentados. 

O crescimento do Campus em relação às ofertas é acompanhado pelo olhar atento às novas necessidades e inovações tecnológicas, como a exigência de acessibilidade no desenvolvimento de seus cursos e publicação de recursos educacionais. Ao celebrar seus 8 anos, o Campus Virtual Fiocruz reafirma seu compromisso com a educação e a saúde pública, buscando sempre novas formas de contribuir para o aprimoramento da força de trabalho do SUS.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo lilás, no centro o número 8, ao redor do número uma arte que forma o desenho de um olho humano. No centro do banner está escrito: 8 anos, Campus Virtual Fiocruz: oito anos apoiando a formação para o SUS.

 

Publicado em 24/09/2024

Manaus sedia Encontro Nacional da Rede UNA-SUS e debate inovações tecnológicas na educação em saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Entre os dias 17 e 20 de setembro, aconteceu em Manaus o 31º Encontro Nacional da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz esteve presente no evento. A programação contou com atividades diversificadas, talk shows, oficinas, rodas de conversa, reunião de coordenadores e o lançamento do livro de experiências exitosas da Rede. O encontro destacou a importância das inovações tecnológicas na educação em saúde com o objetivo de superar as barreiras e garantir a integralidade do cuidado em todo o país, especialmente em áreas com menor acesso a serviços de saúde.

Além de vivenciar os debates e trocar experiências com os participantes, Ana Furniel e Rosane Mendes, respectivamente, coordenadora e coordenadora adjunta do CVF, participaram da oficina "Formação em saúde digital aos atores envolvidos nas ofertas educacionais: realidade, necessidade e oportunidades", além de estarem presentes também no encontro que reuniu todos os coordenadores que integram a Rede UNA-SUS. Ana e Rosane, são as representantes da Rede na VPEIC/Fiocruz. 

A oficina foi mediada por Ester Massae Okamoto Dalla Costa (UNA-SUS/UEL) e Helian Nunes de Oliveira (UNA-SUS/UFMG) e teve como foco a importância de capacitar profissionais para o uso de ferramentas digitais no ambiente educacional para uma adaptação eficaz às demandas do ensino à distância e às novas tecnologias no contexto da saúde pública. 

Durante a mesa de abertura do evento, a diretora da Fiocruz Brasília e secretária executiva da UNA-SUS, Fabiana Damásio, ressaltou que o encontro foi realizado no maior estado do Brasil, onde muitos municípios dependem do SUS. Segundo ela, estar no encontro foi "uma oportunidade interessante para conhecer as demandas de cada estado, de construir consensos e pactos para a educação de saúde para cumprir as políticas públicas".

O evento é realizado anualmente e reúne coordenadores, representantes e técnicos das 35 Instituições de Ensino Superior (IES) que compõem a UNA-SUS e a Secretaria Executiva (SE/UNA-SUS) para troca de experiências. Este ano, ele foi organizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a SE/UNA-SUS.


*com informações da UNA-SUS

Publicado em 20/09/2024

Inscrições prorrogadas para seleção de doutorandos para Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente 2024: até 30/9

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz 2024 (Obsma) acaba de divulgar a prorrogação do prazo da chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. Com o novo cronograma, candidaturas podem ser enviadas até 30 de setembro, e a divulgação do resultado está prevista para 4 de outubro. Acesse a Chamada para mais informações sobre os novos prazos.

+Confira aqui o novo cronograma!

A iniciativa, que está em sua 13ª edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos matriculados em programas da Fiocruz.

Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade. 

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente. 

Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2024:

Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas

Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.

Carga horária: 45h
Vagas: 8 

Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atuam em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade. 

Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.

Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica

Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.

Carga horária: 45h
Vagas: 8 

Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS). 

Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente

O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.

Carga horária: 45h 
Vagas: 8

Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 13ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.

Acesse aqui a chamada

 

#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2024.2, inscrições até 30/9. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.

Publicado em 20/09/2024

Fiocruz realiza 1º Workshop de Divulgação Científica

Autor(a): 
Elisandra Galvão (VPPCB/Fiocruz) e Liseane Morosini (Vpeic/Fiocruz)

Se os ciclos reprodutivos são naturais, por que os ciclos menstruais são tão cercados de tabus, medo e desinformação? Um jogo criado por pesquisadoras da Fiocruz responde à pergunta derrubando esses e outros mitos e, ao mesmo tempo, coloca meninas e meninos frente a uma nova abordagem de um processo fisiológico da vida humana. A iniciativa, simples e divertida, é um recurso de educação e saúde para incentivar a interação, a coletividade e a cooperação entre quem joga para aprender sobre si e sobre o outro.

Para chegar ao tabuleiro do jogo, que foi batizado de Ciclo do Poder, houve muita dedicação e pesquisa. Houve ciência. Tal como esse jogo que se debruça com leveza sobre situações difíceis de serem faladas, um projeto com quilombolas no Piauí, outro com estudantes na Bahia, atividades divertidas em museus no Rio mostram que a disseminação da produção científica não precisa ser sisuda ou careta e pode assumir uma forma mais lúdica e empática, como foi mostrado no 1º Workshop de Divulgação Científica na Fiocruz, realizado nos dias 12 e 13 de setembro, com apoio das vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) e de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB).

Realizado no Museu da Vida Fiocruz, no campus Manguinhos no Rio de Janeiro, o workshop apresentou ações, programas e materiais institucionais desenvolvidos no âmbito da divulgação científica da instituição, visando democratizar o conhecimento e construir um país mais justo e igualitário. O evento foi organizado pelo Fórum de Divulgação Científica da Fundação, coordenado por Cristina Araripe, e criou um espaço para o compartilhamento de experiências e reflexões e abriu caminhos para a implementação da política institucional de divulgação científica. 

Ações integradas

As ações de educação, informação, comunicação e pesquisa estão integradas na Fiocruz, o que leva a um trabalho conjunto, como pontuou a vice-presidente Cristiani Machado (Vpeic/Fiocruz) na abertura. Ela salientou que há dois aspectos importantes em relação à divulgação científica. O primeiro é a abrangência da política de divulgação científica e popularização da ciência que transcende a ideia de translação e de divulgação do conhecimento e está ligada ao compromisso com o diálogo social, à produção científica mais participativa e que se aproxima da ideia de ciência cidadã. Já o segundo é o compromisso da instituição com a ciência aberta que, para ela, está ligada ao direito à informação, à ciência, à comunicação e à democracia.

A vice-presidente Maria de Lourdes Oliveira (VPPCB/Fiocruz) valorizou o workshop, que reuniu representantes das diferentes unidades e institutos técnico-científicos, dos escritórios regionais da Fiocruz e do Ministério da Saúde. Ela observou que o workshop é uma atividade relevante para a instituição e, especialmente, para o trabalho educativo realizado com os jovens e as crianças. “Esta é uma das ações mais importantes para que a gente realmente faça transformações no país com base em ciência e em educação”, disse.

Investimento em pesquisa

Diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Juana Nunes disse que um sistema robusto de Ciência e Tecnologia que atraia jovens que sigam a carreira tecnológica tem que ser legitimado socialmente. “É importante investir em ciência e pesquisa e em divulgação científica”, salientou. Para Juana, não é possível fazer ciência sem pensar a divulgação científica e a popularização da ciência.

Já Marly Cruz, professora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), ligada ao Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA), uma das estratégias transversais da Fiocruz para ampliar o contato da instituição com a sociedade, observou que na gestão das políticas públicas, há necessidade de fornecer a informação correta, oportuna e para as pessoas certas. Marly entende que a divulgação científica é um aliado importante na indução à translação do conhecimento. “Não podemos ficar só no artigo. Queremos nos engajar, interferir e influenciar com os resultados de nossas pesquisas”, declarou. O modelo de translação do conhecimento privilegia a saúde coletiva e aproxima a pesquisa das necessidades da sociedade. Sua abordagem integra pesquisadores e usuários, complementou Roberta Goldstein, coordenadora adjunta do PMA, na VPPCB.

Literatura como farol

Juliana Krapp, jornalista e coordenadora da Portinho Livre, uma plataforma que reúne livros infantojuvenis em acesso aberto, mostrou como a literatura para crianças e jovens pode ser instrumento poderoso para estimular a reflexão sobre a ciência, a saúde pública e a consciência cidadã. Juliana, juntamente com Mel Lisboa, escreveu o livro História para Inspirar Cientistas, que traz o percurso de 13 mulheres que deram contribuições importantes à ciência brasileira. 

Segundo ela, a Portinho Livre também é um selo editorial que publica livros inéditos que apresentem temas relacionados ao universo científico e à construção do pensamento crítico. No site, é possível baixar obras como Maria Rosa, o amor e as vacinas, com texto de Sonia Rosa e ilustrações de Graça Lima, e O bonde da vacina: cuidar de si para cuidar do outro, que reúne 30 textos escritos por adolescentes de 13 a 16 anos. A jornalista salientou que a arte literária tem que ser entendida como um farol, fugindo da oferta de cartilhas, um produto muito utilizado na divulgação da área de saúde e que geralmente são muito mais normativas. 

Tem mulher na Ciência

Como ser uma cientista foi um dos pontos da reflexão de ações ligadas ao programa Mulheres e Meninas na Ciência que mostraram a importância de promover a equidade por meio da divulgação científica. Fernanda Marques, jornalista da Fiocruz Brasília, apresentou como o programa foi estruturado no DF e os resultados obtidos em ações que visam valorizar trajetórias de mulheres na ciência, despertar vocações científicas nas meninas e incentivar trabalhos acadêmicos com protagonismo de jovens.

O programa do DF começou em 2020 e ganhou fôlego em 2023. Segundo Fernanda, depois da pandemia foram fechadas parcerias e houve a experimentação de formatos diferentes para divulgação científica. Com isso, a jornalista revelou que, muito mais que um evento ou uma data, o programa se firmou “como um sistema de conexões, diverso e forte”. Fernanda anunciou que ainda este ano será lançado o livro “História do DF para Inspirar Cientistas”, resultante de um concurso cultural aberto para estudantes e professores das escolas públicas do DF. 

Papel das revistas científicas

A divulgação científica não é algo menor na revista História, Ciências, Saúde - Manguinhos. “Ela faz parte das atividades profissionais em cada departamento em que estamos presentes”, afirmou Roberta Cerqueira, editora da revista. A historiadora revelou que a revista, publicada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), mantém um blog com conteúdo trilíngue, o que amplia a ação e a leitura dos artigos publicados. O aprendizado de 11 anos divulgando ciência mostrou as estratégias que podem ser seguidas pelas revistas científicas. “Fazemos entrevistas com pesquisadores, marcamos autores nas redes sociais e publicamos matérias que envolvem os temas da pesquisa, usamos as fotos para atrair leitores”, afirmou. 

A divulgação científica tem também espaço garantido nos Cadernos de Saúde Pública, editado pela Ensp/Fiocruz. Segundo a jornalista Clara Rosa Guimarães, há seis anos o CSP promove uma ação nesse campo com presença em redes sociais. Além disso, mantém parcerias com agências de notícias e publica em veículos institucionais. Além disso, tem produção audiovisual, veiculada no site do CSP, no canal do YouTube da Escola e no podcast de canal próprio do Spotify. Segundo ela, a premissa é fugir da linguagem técnica e acadêmica para ampliar a difusão dos artigos publicados pela revista. 

Livros e séries da Editora Fiocruz

A Editora Fiocruz completou 30 anos e se estabeleceu como um espaço de divulgação científica para especialistas e para a sociedade. Pela coleção Temas de Saúde foram lançados 49 títulos, em formato de livros de bolso, voltados para divulgação de conteúdo científico de forma acessível para todos. Neste ano será lançado o quinquagésimo título, informou o editor executivo da editora João Canossa. “A coleção busca dialogar com as pessoas sobre temas relacionados à saúde, indo além da linguagem acadêmica”. Outro lançamento é a Coleção Básica, que aborda tópicos de virologia e temas das áreas biológicas e biomédicas, entre tantos outros títulos.

Canossa destacou outra iniciativa importante no momento da pandemia, quando foi lançada uma série especial com cinco livros com acesso aberto sobre o tema. Estas publicações tiveram mais de 140 mil downloads e foram premiadas. Ele enfatizou a importância da divulgação científica responsável, especialmente no contexto da pandemia e com o alto número de mortes por Covid-19 registrados no país. Para Canossa, a ciência e a Fiocruz desempenharam um papel fundamental nesse processo, e a divulgação responsável de informações científicas pode trazer muitos benefícios para a sociedade. 

Presença no território

As iniciativas da Fiocruz Bahia contemplam um cardápio variado de formatos e estratégias que vão de exposições e seminários até ações nas comunidades, produção de podcasts e de audiovisuais e mostra de cinema. As atividades contemplam programações dedicadas a alunos da rede pública estadual com palestras, oficinas, rodas de conversa e mostra de ciências no sentido de discutir temas relacionados à divulgação científica e popularização da ciência, no âmbito da equidade de gênero e raça. 

Assessor de comunicação da regional baiana, Antonio Brotas salientou que a equidade é um tema histórico e importante, que envolve disputa e precisa ser pensado em um país que caiba a todos. Segundo ele, é preciso destacar as tecnologias sociais ancestrais, considerando as desigualdades e as intersecções de raça, gênero e classe na ciência e tecnologia, assim como no desenvolvimento da nação. “Isso implica em que todas, todos e todes tenham acesso a oportunidades, pelo menos, condições de concorrência, condições básicas para fazer pesquisa, produzir inovação tecnológica, dentro do atual modelo civilizatório, rompendo barreiras sofridas pelas mulheres negras e indígenas”, afirmou.

Mobilização social

Chefe do Departamento de Assuntos Médicos, Estudos Clínicos e Vigilância Pós-Registro (Deame) no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Lurdinha Maia apresentou o projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), que teve inúmeras ações de divulgação científica e mobilização social no Amapá e em 25 municípios da Paraíba. Desenvolvido e implementado por Bio-Manguinhos/Fiocruz em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e Ministério da Saúde, e com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o PRCV atuou nos eixos de vacinação, sistemas de informação e comunicação e educação. Ao todo, foram implantadas 11 redes de apoio no Amapá e na Paraíba que atuaram para tentar reverter o quadro de queda vacinal, agravado pela pandemia de Covid-19.

No Piauí, a pesquisadora Liana Ibiapina mostrou os resultados de um projeto envolvendo mulheres quilombolas do município de Piripiri. A pesquisa foi feita nos territórios Marinheiro, Sussuarana e Vaquejador, áreas com conflitos raciais e socioambientais, e se verificou como o impacto desses fenômenos afetam a saúde, o bem-estar social e a qualidade de vida. A implantação de uma biblioteca e o desenvolvimento do programa Meninas e Mulheres na Ciência, entre outras ações, promoveram saúde, empoderamento e articulação feminina de forma afetiva. “Os trabalhos reiteram não apenas o papel da ciência, mas dos saberes que são construídos, consolidados e demonstram a identidade de um povo”, disse ela.

 

 

Fotos: Elisandra Galvão

Publicado em 20/09/2024

Sextas homenageia a força dos povos indígenas com poema "Silêncio Guerreiro"

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana o Sextas de Poesia traz o poema "Silêncio Guerreiro", de autoria de Márcia Wayna Kambeba, da etnia Omágua Kambeba, do Amazonas. Geógrafa por formação, ela também é poeta, cantora e compositora. Em sua luta na literatura e na música, aborda, sobretudo, a identidade dos povos indígenas, territorialidade e a questão da mulher nas aldeias. Em 2013, lançou o livro Ay Kakyri Tama, que reúne textos poéticos e fotografias das vivências do seu povo.

No poema, a autora é transparente e adota uma linguagem referencial, direta, com tom testemunhal e de denúncia sobre as agressões à terra, a floresta e aos povos indígenas: "É preciso silenciar
Para pensar na solução
De frear o homem branco
E defender o nosso lar". 

Mais atual, impossível! Assistimos à destruição das florestas, queimada a perplexidade com olhos de fumaça!

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um indígena com cocar e um arco na mão, ele está de costas e na sua frente uma flecha está no ar, o céu está em tons avermelhados com um pôr do sol. Na foto está um trecho do poema "Silêncio Guerreiro", de Márcia Kambeba:

No silêncio da minha flecha
Resisti, não fui vencido
Fiz do silêncio a minha arma
Pra lutar contra o inimigo.

Silêncio é preciso,
Para ouvir o coração,
A voz da natureza
o choro do nosso chão.

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