Estão abertas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. Inscrições podem ser feitas até 17 de abril!
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.
Confira os editais:
O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
Em um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação, a Fundação Oswaldo Cruz lança hoje - em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África - o edital do Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). O seu objetivo central é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde já está no ar.
Confira os editais:
As inscrições terão início na próxima semana, em 27 de março, e vão até 17 de abril!
Parceria entre a Fiocruz e Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
Os estudantes deverão acompanhar as aulas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstas outras atividades presenciais no INS/Maputo, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass-Capes/Fiocruz . Complementarmente, os estudantes contarão com o apoio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem por meio do Campus Virtual Fiocruz.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
Fatores sociais, ambientais e vulnerabilidades sociais e ambientais intensificam os efeitos das mudanças climáticas, resultando em alterações nos padrões de temperatura e clima. Devido a isso, a proliferação do mosquito Aedes aegypti se torna cada vez maior, inclusive em regiões que normalmente não eram impactadas pelo vetor e que agora sofrem um aumento significativo no número de casos da dengue, fazendo com que a doença se torne um problema de saúde em uma quantidade muito maior de municípios no país.
A situação piora quando pensamos nas áreas periféricas das cidades. A grande densidade populacional, somada às precárias condições de moradia e a oferta irregular do abastecimento de água são algumas das adversidades que podem influenciar no aumento de casos nestas áreas.
No e-book Enfrentando a dengue nas favelas e periferias, lançado pela InfoDengue com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2023 e disponível para download em acesso aberto, consta que o Brasil hoje possui o total de 13.151 favelas – o dobro do registrado há 10 anos (6.329 favelas em 2012), tendo ultrapassado a população de países como Bolívia e Paraguai. São 5 milhões de domicílios e mais de 17,1 milhões de pessoas. O número de moradores das favelas brasileiras ultrapassa a população das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo somadas. Os dados fazem parte do levantamento Um país chamado favela 2022, divulgado pelo Data Favela em parceria com a Cufa (Central Única das Favelas) e o Instituto Locomotiva.
O artigo Rápida expansão da dengue no Brasil (traduzido do inglês), elaborado pela equipe do InfoDengue e divulgado pelo The Lancet Regional Health Americas, revela o alarmante dado que, nos últimos cinco anos, um total de 481 municípios detectaram transmissão comunitária da dengue pela primeira vez, representando 8,7 milhões de novos indivíduos em risco.
O livro é produto do InfoDengue, que durante todo o ano monitora e mantém os tomadores de decisão informados através de boletins periódicos sobre tendências de aumento e redução de casos, possibilitando a antecipação no planejamento de ações de prevenção, e tem como objetivo popularizar e fortalecer o trabalho das equipes de saúde na Atenção Básica e Agentes de Combate a Endemias (ACE) para a população.
+Acesse aqui o e-book para download!
Diante destes dados alarmantes, o Campus Virtual Fiocruz lembra aos seus seguidores que, em parceria com o Ministério da Saúde, o curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, totalmente online, gratuito e autoinstrucional, permanece com inscrições abertas.
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O programa é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
O curso, que possui carga horário de até 40h, está dividido em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos do curso serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
Veja abaixo como estão divididos os módulos:
MÓDULO 1: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA
- UNIDADE 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
AULA 1: pessoa, tempo e lugar
AULA 2: breve história das arboviroses urbanas no Brasil
AULA 3: determinantes da saúde
- UNIDADE 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas
AULA 1: Tipos de vigilância em saúde
AULA 2: A importância da definição de caso
- UNIDADE 3: Indicadores de performances
AULA 1: indicadores de performance da vigilância em saúde
AULA 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais
MÓDULO 2: Vigilância e sistemas de informação
- UNIDADE 1: Infogripe
- UNIDADE 2: Infodengue
- UNIDADE 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)
Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que os casos de dengue no Brasil ainda são preocupantes. O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde alerta que a doença teve um aumento considerável em 2022, resultando no recorde de mortes. De acordo com o levantamento, até o dia 26 de dezembro, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos e 987 óbitos, o que significa um aumento de 400% em relação ao total de 2021, contabilizando o maior número dos últimos seis anos. O Boletim informa que ainda estão em investigação mais 100 mortes que, se confirmadas, podem levar o total a mais de mil.
Os dados servem de alerta vermelho para uma nova epidemia da doença, que atinge todas as regiões. A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de casos, com 2.028,4 casos/100 mil hab., seguida das região Sul, com 1.046,8 casos/100 mil hab., Sudeste, com 516,9 casos/100 mil hab., Nordeste, 424,7 casos/100 mil hab. e Norte, (261,5 casos/100 mil hab. Os estados que mais apresentaram óbitos foram: São Paulo (278), Goiás (154), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66).
A pesquisa desperta atenção para os cuidados necessários a serem tomados para prevenção da doença e ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor.
+Confira aqui o Boletim Epidemiológico
Diante destes dados alarmantes, o Campus Virtual Fiocruz lembra aos seus seguidores que, em parceria com o Ministério da Saúde, o curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, totalmente online, gratuito e autoinstrucional, permanece com inscrições abertas.
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O programa é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
O curso, que possui carga horário de até 40h, está dividido em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos do curso serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
Veja abaixo como estão divididos os módulos:
MÓDULO 1: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA
- UNIDADE 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
AULA 1: pessoa, tempo e lugar
AULA 2: breve história das arboviroses urbanas no Brasil
AULA 3: determinantes da saúde
- UNIDADE 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas
AULA 1: Tipos de vigilância em saúde
AULA 2: A importância da definição de caso
- UNIDADE 3: Indicadores de performances
AULA 1: indicadores de performance da vigilância em saúde
AULA 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais
MÓDULO 2: Vigilância e sistemas de informação
- UNIDADE 1: Infogripe
- UNIDADE 2: Infodengue
- UNIDADE 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)
Está disponível em acesso aberto para download o livro Políticas e sistema de saúde no Brasil. A obra, publicada pela Editora Fiocruz, é uma parceria entre o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), juntamente com outras instituições que colaboraram na produção desta obra de referência, e se tornou muito importante na formação de estudantes e profissionais dos diferentes campos disciplinares que compõem a área de saúde.
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O livro aborda temas como a articulação da saúde com a economia e o desenvolvimento científico e tecnológico, constituindo um complexo industrial dos mais dinâmicos na absorção de tecnologias e na geração de empregos. Além desses temas mais abrangentes, outros relativos à configuração do SUS, sua história e os principais setores da atenção à saúde são trabalhados em profundidade. Por fim, temas emergentes de alta relevância, como bioética, modelos internacionais de reforma de sistemas de saúde, Aids, saúde de povos indígenas, participação social, atenção à saúde em áreas metropolitanas e formação dos profissionais de saúde, são abordados por especialistas em cada área.
A saúde coletiva, como campo de produção de um conhecimento interdisciplinar e de formação de sanitaristas, também é tema importante do editorial, pois vem se desenvolvendo com intensidade e consistência nos últimos trinta anos no Brasil.
O projeto do livro surgiu da falta de uma obra que consolidasse as ideias originais e determinadas historicamente no contexto brasileiro e pudesse ser adotada como de referência para os cursos de graduação já consagrados. Políticas e sistema de saúde no Brasil é um livro que se reporta essencialmente ao sistema de saúde do país. A produção acadêmica em saúde coletiva tem ficado restrita à formação da pós-graduação, deixando em aberto os cursos de graduação. Direcionando-se à formação de estudantes de graduação e pós-graduação, seu objetivo é que possa ser uma publicação útil na formação técnica e política dos profissionais de saúde em nosso país, ensinando e permitindo a aplicação de conceitos sobre políticas e sistemas de saúde, enfocando especialmente o caso brasileiro em seu desenvolvimento histórico e suas características atuais.
Busca trabalhar as respostas sociais aos processos de saúde-enfermidade com um enfoque integral, abordando as dimensões de promoção, prevenção e recuperação, tendo a garantia do direito universal à saúde e a redução das profundas desigualdades sociais em saúde como temas transversais da sua abordagem.
Disponível em sua segunda edição, o livro está organizado em cinco partes, totalizando 35 capítulos elaborados por especialistas com experiência nos temas selecionados:
I – Proteção Social, Políticas e Determinantes de Saúde: contextualiza teórica e historicamente a proteção social em saúde, a análise de políticas, os componentes e a dinâmica dos sistemas de saúde, os determinantes e as desigualdades sociais, e as condições de saúde da população brasileira.
II – Saúde como Setor de Atividade Econômica: engloba o complexo industrial da saúde, a área de ciência, tecnologia e pesquisa em saúde, e o trabalho e emprego em saúde.
III – Apresenta a história e a atual configuração do sistema de saúde brasileiro, incluindo o histórico das políticas de saúde no Brasil, a constituição do Sistema Único de Saúde, e os componentes relacionados ao financiamento e alocação de recursos em saúde, e aos planos e seguros privados.
IV – Sistema Único de Saúde - setores de atenção: apresenta os modelos de atenção à saúde e analisa os principais âmbitos da atenção à saúde individual e coletiva – atenção primária à saúde, atenção ambulatorial especializada, atenção hospitalar, saúde bucal, saúde mental; assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária.
V – Temas Relevantes em Políticas e Sistemas de Saúde: oferece um panorama de assuntos específicos, embora cruciais, para as políticas de saúde e o funcionamento do SUS, como bioética, tendências e modelos internacionais de reformas de sistemas de saúde, políticas sociais na América Latina, regionalização em saúde, participação social, formação superior dos profissionais de saúde, saúde dos povos indígenas, Aids, cuidado continuado, saúde da mulher, saúde e ambiente, violência e saúde.
Este livro, organizado por professores e pesquisadores de diferentes escolas, membros atuantes do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), tem como ideia ser uma referência sobre políticas de saúde. O projeto foi desenvolvido no Núcleo de Estudos Político-Sociais em Saúde do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Nupes/Daps) e contou com o apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz).
O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, realizou seu 1° Seminário Internacional debatendo o tema: "Vigilância em saúde: aspectos relacionados às fronteiras, ao SUS e ao regulamento sanitário Internacional". O evento, que contou com a participação de especialistas da Fiocruz, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde, aconteceu dia 3 de dezembro e está disponível na íntegra no canal da VideoSaúde Distribuidora no YouTube. Assista!
Na mesa de abertura, a coordenadora-geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC) e coordenadora do Programa VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, ressaltou a emoção de encontrar os alunos depois de um período de mais de um ano com intenso aprendizado de maneira remota, revelando que 16 disciplinas já foram cursadas e 80% dos alunos de mestrado estão qualificados. "As trocas aqui foram muito fortes e intensas. E isso mostra a importância de levar uma formação dessa natureza para as áreas de fronteira do Brasil com os países sul-americanos vizinhos".
Entre os palestrantes estavam o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, que falou sobre aspectos da vigilância laboratorial em saúde; o consultor Nacional na Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres na Opas/OMS-BR Rodrigo Frutuoso, que abordou pontos sobre o Regulamento Sanitário Internacional; e a coordenadora substituta do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Rebeca Campos, que apresentou aspectos relacionados à estruturação dos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no Brasil, especialmente nas fronteiras.
O pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage foi debatedor do encontro. Eduarda Cesse e a coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, Andréa Sobral, foram as responsáveis pela condução das discussões.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), por meio do Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP), realizou a oficina 'Fortalecimento dos Nodos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai', cujo objetivo foi analisar os desafios dos países na integração institucional, revisando novos cenários de educação virtual, permanente e continuada, através de estratégias para fortalecer a cooperação entre estes países. O Campus Virtual Fiocruz marcou presença na oficina, apresentando iniciativas para a formação de profissionais de saúde, especialmente no âmbito da pandemia de Covid-19.
O Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP) é uma plataforma educacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), que busca contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências dos trabalhadores, apoiando a transformação dos serviços e práticas de saúde pública na região das Américas. O CVSP trabalha com todas as áreas técnicas e departamentos da Opas na produção de cursos e produtos com conteúdo endossado pela Organização e que abordem temas prioritários.
A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, participou do evento apresentando as iniciativas do CVF para melhorias na comunicação e divulgação da educação na área da Saúde. O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Atualmente, somamos quase 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma, além disso, desenvolvemos 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam cerca de 150 mil alunos. Todos livres, gratuitos e com inscrições abertas. Conheça os cursos sobre Covid-19 no portal do CVF.
A reunião aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro na Argentina.
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.
Até o dia 30 de junho, a Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) receberá artigos sobre mulheres na educação para uma edição especial que busca reconhecer o papel das cientistas, professoras e pesquisadoras na construção da ciência e da educação no Brasil, especialmente no desenvolvimento do Sistema Nacional de Pós-Graduação. Serão selecionados até 12 textos que abordem a questão da representação feminina na pós-graduação e nas políticas educacionais brasileiras.
+Acesse aqui a Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG)
Autores podem submeter suas produções no site da revista, onde também estão descritos os critérios e as orientações sobre a seleção dos artigos. O interessado deve se cadastrar no sistema da RBPG e informar um e-mail de contato. O material será analisado entre julho e agosto e a publicação está prevista para novembro deste ano.
A RBPG comemorativa também vai difundir a produção científica nacional, estudos e pesquisas para a igualdade de gênero. Outro objetivo da publicação é incentivar o debate e promover maior participação feminina na ciência, tecnologia e inovação.
Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG)
Editada desde 2004 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a RBPG busca a disseminação do conhecimento científico por meio de estudos relativos à educação – especialmente ensino superior e formação de professores para a educação básica –, à ciência e tecnologia, à cooperação internacional e à inovação.
A RBPG é um periódico técnico-científico com publicação semestral. Contudo, em circunstâncias especiais, são publicadas edições temáticas com assuntos relevantes à administração pública, à comunidade científica e à sociedade, contribuindo significativamente para a difusão de conhecimento.
Refletir historicamente sobre as relações entre pobreza e saúde no Brasil a partir da abordagem de diferentes temas que funcionam como janelas através das quais se observa essa relação com mais detalhes e complexidade. Este é o objetivo geral do Curso de Inverno 2022 - Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica, que será realizado remotamente pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube. Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da COC/Fiocruz, o curso é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação e está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz até 4 de julho. As aulas acontecerão entre os dias 11 e 15 de julho. Os certificados serão emitidos aos participantes previamente inscritos que cumprirem a carga horária mínima da 75% da frequência.
Segundo os coordenadores da formação, as aulas servirão para os alunos obterem uma ideia mais abrangente sobre as potencialidades do campo da História das Ciências e da Saúde no Brasil a partir do aprofundamento de temas mais ou menos conhecidos do campo, apresentados por professores do PPGHCS e também por convidados.
As cinco aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira, entre 14h e 16h, totalizando dez horas de carga horária. A programação do curso será composta de aulas sobre assistência e saúde no século 19: atuação das Santas Casas de Misericórdia no Brasil; gênero, saúde mental e vulnerabilidade social; políticas habitacionais e participação social; os cientistas sociais como promotores de mudança; e políticas de alimentação no Brasil: do leite mercenário às cozinhas solidárias.
Curso de Inverno 2022
Pobreza e saúde no Brasil em perspectiva histórica
coordenadores do curso: Carolina Arouca, Rachel Viana, Rômulo Andrade e Tamara Vieira
Inscrição: até 4 de julho
Foram prorrogadas as inscrições, até 12h da próxima segunda-feira, 30/5, para a edição de inverno 2022 dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A oportunidade é para estudantes de graduação de todo o país desenvolverem ainda mais seus conhecimentos sobre ciência e saúde em uma imersão na realidade técnico-científica do IOC/Fiocruz. Assim, entre os dias 18 e 29 de julho, o IOC receberá, de forma virtual, até 115 graduandos para os cursos de inverno disponíveis neste ano. As inscrições são feitas por meio do Campus Virtual Fiocruz. Confira o link de cada um na lista abaixo.
As vagas são distribuídas entre cinco cursos que apresentam metodologias utilizadas em pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil. Os temas dos cursos em 2022 são: técnicas moleculares, saúde única, genética humana, bioinformática estrutural e artrópodes.
Para se candidatar a uma vaga, basta preencher um formulário eletrônico disponível no Campus Virtual Fiocruz, com atenção aos campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seu próprio critério de seleção. Acesse aqui a chamada da edição inverno 2022.
As atividades dos Cursos de Férias são planejadas e ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
Devido à pandemia de Covid-19, após uma pausa de duas temporadas, o formato on-line foi adotado temporariamente pelos Cursos de Férias do IOC desde a edição de inverno 2021. Mantendo a qualidade e características, como acessibilidade e dinamismo, a iniciativa adaptou sua experiência presencial para uma imersão virtual em uma plataforma interativa.
Confira a lista de cursos disponíveis e o link direto para inscrições em cada um deles:
ATENÇÃO: Para realizar sua inscrição nos cursos disponíveis no Campus Virtual Fiocruz, é necessário ter cadastro no Acesso Fiocruz ou na plataforma UNA-SUS.