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Publicado em 31/10/2018

Elas sim: mulheres são as grandes vencedoras de prêmios e homenagens, na Semana de Educação da Fiocruz

Na cerimônia de abertura da Semana de Educação da Fiocruz, no dia 15 de outubro, além da apresentação das atividades programadas, foram entregues o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha do Mérito Educacional Virgínia Schall. O evento também marcou o lançamento do livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall.

As mulheres, aliás, mostraram toda a sua capacidade de contribuir para a área científica. Em 2018, apenas alunas conquistaram o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses — o que foi destacado pelo representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Richarlls Martins, na cerimônia de entrega. “Essa premiação reconhece o mérito e a capacidade de resistir às dificuldades. E, simbolicamente, mostra a importância da igualdade de gênero e também de termos trabalhos sobre os mais diversos temas em saúde pública”.

Já a vice-presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves, disse que estes eventos são importantes para que a comunidade Fiocruz se una, fortaleça e revigore: “Parabéns a todos, guerreiros que buscam dar respostas à sociedade! Vivemos hoje o desmonte da educação, ciência, tecnologia e inovação. Esses prêmios são a prova de que acreditamos em todas estas áreas e na saúde pública”. Emocionada, citou uma frase do líder mundial Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul e Prêmio Nobel da Paz. “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.

Espaço para o pensamento crítico e o diálogo

Mencionando o ambiente de emoções e de tensões no país durante o período pré-eleitoral, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou: “Neste momento, é muito importante estarmos juntos para renovarmos nossas esperanças, reforçarmos nossas convicções e atualizarmos a nossa agenda”. Ela parabenizou todos os homenageados e a equipe de diversas áreas envolvidas na realização da Semana, destacando a programação variada do evento e a valorização do trabalho dos profissionais da educação. “Abrimos falando de Paulo Freire, lembrando da importância de afirmar o valor da educação libertadora e do pensamento crítico. Junto com ele, homenageamos aqui na Tenda da Ciência – este espaço de educação, construção de pensamento e de diálogo – que tem o nome de uma grande educadora, Virgínia Schall. Ela também dá nome à medalha que será entregue a Euzenir Sarno, uma referência de pesquisadora, mestre e educadora”. Nísia cumprimentou também o primeiro professor emérito da Fiocruz, Arlindo Fábio, aproveitando para homenagear todos os professores.

A presidente destacou que o campo da educação deve ser pensado de uma forma ampla, considerando a articulação com a ciência e a saúde. Ela também falou sobre a integração dos programas de ensino, com a pesquisa, informação e comunicação, seja nos cursos, práticas e outras experiências.

Euzenir Nunes Sarno recebe a Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional

No evento, foi entregue, pela primeira vez, a Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional – criada em homenagem à psicóloga, doutora em educação e pesquisadora Virgínia Schall, pioneira na articulação dos campos da educação, saúde e divulgação científica no Brasil. A iniciativa reconhece o conjunto da obra de servidores da instituição, em atividade ou aposentados, com atuação nas áreas de medicina, ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina, ciências humanas e sociais e saúde coletiva.

A medalha foi concedida à pesquisadora Euzenir Nunes Sarno, do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que se dedica há mais de 50 anos à saúde pública e tem sua trajetória marcada pela formação de novos cientistas. “É um reconhecimento benevolente da comunidade científica da Fiocruz de uma carreira muito longa, de dedicação à formação de jovens cientistas, seja estudantes de medicina, durante o período na Uerj, seja na Pós-graduação do IOC. Eu compartilharia esse mérito com várias outras pessoas que tem uma carreira semelhante à minha”, disse Euzenir. Já a presidente da Fiocruz destacou que “Euzenir Sarno é uma educadora e pesquisadora totalmente comprometida com uma questão central do nosso sistema de saúde e das nossas dívidas sociais que é a hanseníase”.

Depois de receber a medalha, Euzenir foi entrevistada, no palco, pela coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro. Ela fez à homenageada perguntas enviadas por alunos da professora. Na entrevista, Euzenir lembrou o uso de metodologias inovadoras para a época e disse: “Educar é transformar, fazer com que os alunos se encontrem, tirá-los da passividade”. Encerrando sua fala, celebrou: “Fui superada por muitos deles: esta é minha grande vitória”.

Obra difunde o legado de Virgínia Schall

Fechando o primeiro dia do evento, foi lançado o livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall. A obra é organizada por Simone Monteiro, do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do IOC, e Denise Pimenta, pesquisadora do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas). A determinação de Schall foi destacada por Simone. “Mesmo diante das dificuldades, a Virgínia era uma otimista, ela encontrava uma brecha e realizava. Nossa maneira de continuar a ‘conviver’ com ela é também acreditar, semear. Assim a gente pode eternizar esta pessoa tão especial”, afirmou.

Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)* | Fotos: Peter Ilicciev (CCS) 
Com informações do Instituto Oswaldo Cruz

Publicado em 31/10/2018

Uma semana muito construtiva para a educação na Fiocruz

“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Partindo dos ensinamentos do Patrono da Educação no Brasil – o pedagogo, educador e filósofo Paulo Freire – foi aberta a Semana de Educação da Fiocruz, no Dia do Mestre (15/10).

As diversas atividades foram apresentadas pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral. No próprio dia 15, foram homenageados alunos e professores, com o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha do Mérito Educacional Virgínia Schall. Na ocasião, também foi lançado o livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall (leia mais sobre prêmios, homenagens e o livro aqui).

Construção coletiva da Política Educacional da Fiocruz

Barral também comentou os destaques da programação até o dia 19 de outubro: a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o lançamento de publicações, o encontro da Câmara Técnica de Educação (com a conferência Desigualdade na oferta de pós-graduação em saúde no Brasil, assim como a continuidade dos debates sobre o Plano Integrado de Educação - Pief) e a realização do Seminário de Educação com intercâmbio de experiências, metodologias e tendências na área educacional.

Depois, apresentou as iniciativas que a VPEIC tem desenvolvido para fortalecer a integração entre as unidades e construir a Política Educacional da Fiocruz, a partir das diretrizes do VIII Congresso Interno da Fiocruz. O vice-presidente destacou ações junto aos programas de ensino, como a avaliação da pós-graduação e a oferta de disciplinas com conteúdos transversais para a formação em divulgação científica e ciência aberta. Ele também informou sobre a implantação do Sistema Integrado de Educação, o projeto de Internacionalização do Ensino e os instrumentos de acompanhamento dos cursos e seus egressos, destacando a articulação com o Observatório Fiocruz de CTI em Saúde (que foi remodelado). Ao que a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, exclamou: “Quantas boas notícias!”.

Tenda da Ciência Virgínia Schall é palco da entrega de prêmios e homenagens para alunos e educadores

Após as falas dos representantes da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e da Asfoc-SN, Nísia comentou sobre o contexto pré-eleições: “Neste momento de emoções e tensões, é muito importante estarmos juntos para renovarmos nossas esperanças, reforçarmos nossas convicções e atualizarmos a nossa agenda”. 

Ela parabenizou todos os homenageados e a equipe de diversas áreas envolvidas na realização da Semana, destacando a programação variada do evento e a valorização do trabalho dos profissionais da educação. “Abrimos falando de Paulo Freire, lembrando da importância de afirmar o valor da educação libertadora e do pensamento crítico. Junto com ele, homenageamos aqui na Tenda da Ciência – este espaço de educação, construção de pensamento e de diálogo – que tem o nome de uma grande educadora, Virgínia Schall. Ela também dá nome à medalha que será entregue a Euzenir Sarno, uma referência de pesquisadora, mestre e educadora”.

Confira os detalhes da entrega do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, da Medalha do Mérito Educacional Virgínia Schall e sobre o lançamento do livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall.
 

Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)* | Fotos: Peter Ilicciev (CCS)
*Com informações do Instituto Oswaldo Cruz

Publicado em 10/05/2018

Foco no prazo: concurso que apoia a produção de obras audiovisuais inéditas recebe projetos até 4 de junho

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) abrem inscrições para o Concurso de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Inéditas, nos gêneros animação e documentário.

Por meio da VideoSaúde Distribuidora, o processo seletivo visa estimular criação de empresas produtoras voltadas para temas de interesse da saúde pública através da seleção de seis documentários e uma animação. Os projetos selecionados poderão receber apoio financeiro entre R$ 85 mil a R$ 220 mil.

Os interessados deverão enviar seus projetos de acordo com as exigências do edital até o dia 4 de junho.

Publicado em 04/12/2017

Alunos e orientadores celebram com alegria a conquista do 1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Reconhecimento institucional, aprendizado e crescimento pessoal, e o melhor da tradição da Fiocruz: a valorização dos campos da ciência, pesquisa e educação em saúde. Essa foi a tônica durante a cerimônia de entrega do 1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses. A iniciativa, conduzida pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), foi celebrada pelos doutores e seus orientadores, homenageados no dia 4 de dezembro, às 9h, no Auditório do Museu da Vida.

O coordenador da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Jefferson Campos, o vice-presidente Manoel Barral, e a presidente Nísia Trindade Lima estiveram juntos na mesa de abertura.

Potência dos estudantes e reconhecimento institucional

Jefferson falou sobre a importância do reconhecimento institucional aos estudantes de uma forma ampla, não só em relação à sua potência acadêmica. “É importante aprofundar os processos de formação e participação contínua, o papel político e estratégico dos pós-graduandos na Fundação”, afirmou. Neste sentido, lembrou que o Congresso Interno contará na edição deste ano com representação dos estudantes e também que a APG-Fiocruz acaba de conquistar um espaço junto com o novo Centro de Apoio ao Discente.

Contribuição de alto nível para o campo da saúde

O vice-presidente Manoel Barral, por sua vez, destacou o diferencial do Prêmio. “Pedimos aos candidatos que escrevessem sobre a importância da sua tese para o campo da saúde como um todo e também que indicassem a contribuição do trabalho na perspectiva da comunicação social. Mais do que estimular o avanço do conhecimento, esta iniciativa tem o objetivo de fazer avançar o campo da saúde”.

Barral também mencionou a altíssima qualidade dos trabalhos apresentados em quatro categorias. “Sabemos que as regras permitem até que a banca não indique vencedores. Mas, felizmente, já nesta primeira edição do Prêmio começamos de uma forma muito sólida, com trabalhos de altíssima qualidade. Isso sinaliza o nível exigido nas próximas edições”, disse. Ele agradeceu à Coordenação Geral de Educação, especialmente a sua coordenadora Cristina Guilam, a Eduarda Cesse e Isabella Delgado, que se dedicaram à plena realização desta iniciativa.

Além disso, anunciou que está sendo desenvolvida uma área de prêmios e homenagens no Campus Virtual Fiocruz e de divulgação de vídeos produzidos pelo Canal Saúde com esta finalidade.

Autoavaliação, legado e atualização da agenda Fiocruz

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou que a premiação é uma oportunidade de refletir sobre os rumos da pós-graduação da Fiocruz, cujos programas têm garantido a elevação das notas na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento, vinculada ao Ministério de Educação. “Também acredito que o espírito do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses está na capacidade de autoavaliação dos alunos e dos professores, modelo que já vem sendo bastante adotado internacionalmente”, afirmou.

Ela lembrou que esta primeira edição coincide com o Ano Oswaldo Cruz, que relembra o centenário do falecimento do fundador da instituição. “Estamos também reverenciando o legado que ele nos deixou e de atualizando a agenda Fiocruz de ciência, pesquisa e educação, tripé que assenta esta casa, pensando também em inovação”.

Premiados celebram iniciativa em clima de alegria

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses contemplou vencedores de quatro áreas temáticas e entregou menções honrosas a seis estudantes e seus orientadores. Do palco, falaram com alegria sobre a premiação, destacando a valorização dos estudantes, as novas oportunidades que se abriram, as experiências de campo que dialogam com os cientistas da Fiocruz e os processos de aprendizado, crescimento e de transformação pessoal.

Durante o evento, também foram homenageados os estudantes da Fiocruz que se destacaram no Prêmio Capes de Tese 2017. Nísia lembrou que entrega do grande prêmio da Capes acontecerá no dia 7 de dezembro e que está na torcida para que mais uma vez seja reconhecida a diversidade da produção da Fiocruz e sua contribuição às ciências e aos direitos no país.

A presidente também falou sobre o programa de mobilidade acadêmica, que promove o “equilíbrio entre os vários institutos da Fiocruz e sua contribuição para o SUS e a democracia”.

Por fim, Nísia anunciou que no ano que vem será lançado um programa de bolsas de incentivo e a recém-doutores.

1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (2017)

Saúde Coletiva
1º lugar: Mauricio Lisboa Nobre
Orientadora: Euzenir Nunes Sarno
Tese: Estratégias para bloquear a transmissão da hanseníase em município hiperendêmico – Mossoró/RN

Medicina
1º lugar: Bruno Jorge de Andrade Silva
Orientadora: Roberta Olmo Pinheiro
Tese: Mecanismos de regulação autofágica em pacientes com hanseníase e seu papel na imunopatogênese da reação reversa em pacientes multibacilares

Ciências Biológicas Aplicadas à Saúde e Biomedicina
1º lugar: Caroline Xavier de Carvalho
Orientador: Milton Ozório Moraes
Tese: Influência genética durante a infecção por dengue: polimorfismos de base única associados a dengue grave e seus efeitos funcionais

Ciências Humanas e Sociais
1º lugar: Gabriel Lopes Anaya
Orientadora: Magali Romero Sá
Tese: Anopheles Gambiae: do invasor silencioso ao "feroz mosquito africano" no Brasil (1930-1940)

Menções honrosas
Beatriz Coronato Nunes (IOC); Carla Costa Garcia (Icict); Dhelio Batista Pereira (INI); Raquel Martins Lana (Ensp); Sheila Soares de Assis (IOC); Renata dos Santos Almeida (Fiocruz Pernambuco)

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) |  Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 27/07/2017

Defendida a primeira tese de doutorado da cotutela entre a Universidade de Coimbra e a Fiocruz

No dia 26 de julho, foi defendida a primeira tese de doutorado da cotutela entre a Universidade de Coimbra e Fiocruz. A brasileira Flaviany Ribeiro da Silva apresentou a pesquisa O enfrentamento à violência em escolas brasileiras e portuguesas: limites, impasses e possibilidades, orientada pelas professoras doutoras Simone Gonçalves Assis e Ana Cristina Santos.

Cooperação internacional

O Programa de Doutorado Internacional foi criado por um convênio entre Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O acordo foi assinado em 2010, na abertura do 5° Seminário Internacional Direito e Saúde e do 9° Seminário Nacional Direito e Saúde. Na ocasião, o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos — licenciado em direito e conhecido por ser um dos impulsionadores do Fórum Social Mundial —, atual diretor do CES, manifestou o desejo de elaborar um programa de doutorado com dupla titulação entre as instituições. Em Portugal, o vínculo é a partir do Programa de Doutorado Governança, Conhecimento, Inovação e do Programa Pós-colonialismos e Cidadania Global. No Brasil, diversos programas de pós-graduação da Fiocruz participam da cotutela. A coordenadora do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Barros, é a responsável pela coordenação geral do convênio.

O doutorado, que teve início em maio de 2013, valoriza estudos em perspectiva comparada entre Brasil e Portugal e está estruturado em temas centrais sobre desafios à saúde no mundo contemporâneo: Direitos humanos e saúde; Conhecimento e justiça cognitiva; Globalização e políticas da vida. O coordenador da iniciativa em Portugal é Boaventura Sousa Santos. No Brasil, quem está à frente do doutorado é a coordenadora-geral de Pós-Graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam. Os alunos do curso são titulados duplamente pela Universidade de Coimbra e pela Fiocruz.

A primeira defesa: violência em escolas brasileiras e portuguesas em foco

A brasileira Flaviany Barros defendeu sua tese na Expansão da Fiocruz, às 9h do dia 26 de julho. Sua pesquisa discute questões sobre a prevenção da violência nas escolas, fazendo uma análise comparada de experiências brasileiras e portuguesas. As iniciativas de prevenção no Brasil, eram familiares à pesquisadora, visto que ela trabalhava em escolas públicas municipais do Rio de Janeiro. Com o doutorado, Flaviany pode conhecer a realidade das escolas portuguesas, principalmente em Coimbra, Porto e Lisboa, cidades por onde viajou para fazer sua investigação.

O trabalho foi avaliado por uma banca com seis examinadores: os professores externos Flávia Faissal e Ivanildo Amaro; as professoras Suely Ferreira e Patrícia Constantino (da Fiocruz) e os professores João Arriscado e Bruno Martins (da Universidade de Coimbra, que participaram por videoconferência). Participaram da apresentação a presidente da comissão examinadora, Cristina Guilam; a coordenadora geral do acordo internacional, Maria Helena Barros; e orientadora Simone de Assis.

A coordenadora geral do convênio demonstrou sua satisfação com os resultados da cooperação internacional entre Brasil e Portugal. “Esse momento é muito importante. O Boaventura deve estar muito feliz, porque estamos, a partir do Sul, pensando em questões de colonização, patriarcado, de capitalismo, de democracia e de educação”, destacou Maria Helena.

Por sua vez, Cristina Guilam, enfatizou a riqueza da experiência adquirida pelas duas instituições envolvidas graças ao acordo. Além disso, ela parabenizou a doutoranda: “Quero destacar a valentia da Flaviany de ter ido pra fora do Brasil numa época em que começávamos a atravessar uma crise econômica e política — na qual ainda estamos imersos, mas que tenho certeza de que sairemos — inclusive com o apoio de pessoas como Flaviany e todos os outros orientandos que foram tão valentes e vitoriosos”.

Emocionada, Maria Helena lembrou: “Não é por acaso que a Flaviany está sendo a primeira. É muito importante a gente estar discutindo a questão da violência, e dentro da escola. Sabemos o quanto a educação é fundamental nesse país e que não estamos tendo a menor expectativa de melhoras. Vemos apenas retrocessos, que podemos até chamar de fascistas”, ressaltando a importância da defesa, que pontua o fim de um ciclo vitorioso para as instituições.

Por: Camila Martins (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Luiza Gomes (Cooperação Social/Fiocruz)

Publicado em 18/09/2018

Fiocruz Paraná realiza workshop em pesquisa sobre arbovírus

Nos dias 8 e 9 de novembro de 2018, o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) realizará em sua sede o 1º Workshop em Pesquisa sobre Arbovírus. O evento reunirá convidados nacionais e internacionais que debaterão aspectos relacionados as arboviroses, infecções virais que têm como principal característica a transmissão por mosquitos vetores e que representam atualmente grande desafio para a saúde pública mundial.

Estudantes interessados em participar deverão enviar, até o dia 5 de outubro, um documento de no máximo uma página detalhando as razões pelas quais se beneficiariam da participação no workshop para o endereço arbovirus.icc@fiocruz.br

O documento deve ter no máximo uma página, detalhando as razões pelas quais se beneficiariam da participação no workshop, e um resumo em inglês, em fonte Times New Roman 12, contendo título, nome e afiliação dos autores, corpo de texto com até 400 palavras. Serão oferecidas até 30 vagas para estudantes. Terão preferência alunos regularmente matriculados em Programas de Pós-Graduação reconhecidos pela CAPES.

Já os profissionais interessados em participar do evento deverão manifestar interesse de participação até o dia 5 de outubro, através de mensagem para o e-mail arbovirus.icc@fiocruz.br .

Confira mais informações sobre o evento aqui no Campus Virtual Fiocruz

 

Fonte: Fiocruz Paraná | Foto: Fiocruz Paraná

Publicado em 15/08/2018

Biblioteca Virtual inicia nova fase com a modernização do ambiente online

Um dos mais importantes ambientes online na área das ciências sociais e humanas em saúde, a Biblioteca Virtual Saúude - História e Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (BVS HPCS) inicia uma nova fase com a reformulação e a modernização do site. Com o objetivo de facilitar a interface com os usuários, os conteúdos estão categorizados a partir de sete eixos temáticos, coordenados por diversos pesquisadores: História da Atenção à Saúde; História da Educação e do Trabalho em Saúde; História dos Saberes Médicos; História das Doenças; História das Políticas Públicas de Saúde; História dos Saberes Psi e Instituições e Patrimônio Cultural.

Além das fontes de informação em eixos temáticos, a BVS HPCS disponibiliza também uma agenda com os eventos relacionados às áreas; acesso a literatura científica com a base de dados de diretórios nacionais e internacionais; o Dicionário Histórico-Bibliográfico das Ciências da Saúde no Brasil; e uma listagem com importantes revistas científicas. Coordenada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), por meio de colaboração entre o Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes) e a Biblioteca de História das Ciências e da Saúde, a BVS HPCS tem como objetivo ampliar a visibilidade e os usos sociais do conhecimento científico, técnico e factual sobre a história e patrimônio cultural da saúde. Integrada à Rede BVS, coordenada pela Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas), atualmente, a BVS HPCS possui parceria com a BVS Prevenção e Controle do Câncer, coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Baseada na gestão compartilhada de fontes e fluxos de informação e conhecimento tratados como bens públicos e operados em rede na web, a BVS HPCS apresenta acesso aberto e universal. Inovadora, a nova plataforma digital permite o usuário acessar material diversificado, composto por bibliografias, documentos, material iconográfico, além de entrevistas e material audiovisual, relacionado aos tópicos e certificado por pesquisadores das áreas. De acordo com Carlos Henrique Paiva, coordenador da BVS HPCS, ao categorizar os conteúdos é possível facilitar a busca pela informação e o acesso ao acervo. “Esta interface mais moderna, de fácil visualização, compreensão e navegação, estimula a fixação do conteúdo e contribuiu para o aumento do número de usuários que buscam informação relevante e confiável sobre os diferentes tópicos. A ideia é garantir ao visitante tanto uma visão ampliada sobre cada eixo temático quanto diferentes perspectivas sobre os assuntos”, destacou.

A nova interface, segundo Carlos Henrique Paiva, foi inspirada no modelo utilizado por importantes bibliotecas virtuais. “Utilizamos como exemplo a Biblioteca Virtual em Saúde – Atenção Primária à Saúde (BVS APS), por apresentar e disponibilizar seus conteúdos de forma objetiva e organizada”, explicou. “Com as mudanças, pretendemos nos comunicar melhor não somente com especialistas e estudiosos do campo da história das ciências e da saúde, mas também com estudantes, profissionais e pesquisadores em saúde pública e coletiva, bem como outros profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, por exemplo”, completou.

Para Carlos Henrique Paiva, a modernização vai potencializar, ainda, a atuação e o reconhecimento da Biblioteca Virtual Saúde História e Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (BVS HPCS) nacional e internacionalmente. “Com os investimentos recentes, a BVS HPCS tem condições de ampliar sua atuação, firmando-se como referência na área. Para isso, continuaremos o processo de consolidação e expansão, inclusive com a incorporação de novos parceiros e conteúdos”, concluiu.


Saiba mais sobre os eixos temáticos da BVS-HPCS

História da Atenção à Saúde

Seu conteúdo está relacionado aos debates e as iniciativas acerca da organização de instituições, de políticas, do sistema e das práticas de saúde. O eixo temático dispõe de uma fonte de informação, com registro e disposição selecionada de fontes primárias, sobre experiência brasileira e internacional no campo da Atenção Primária à Saúde.

História da Educação e do Trabalho em Saúde

Seu conteúdo diz respeito ao uso de abordagens históricas como subsídio para a formulação e avaliação de políticas públicas nas áreas de educação e trabalho em saúde, bem como componente dos processos de formação e capacitação profissional. História da Educação e do Trabalho em Saúde dispõe de três fontes de informação: bases bibliográficasdepoimentos orais e fontes primárias comentadas.

História das Doenças

A área de pesquisa História das Doenças reúne um conjunto de investigações sobre as representações, os saberes e as práticas relacionadas às doenças, compreendidas como fenômenos socioculturais, isto é, problematiza a doença como um objeto de estudo da História, possibilitando o seu entendimento como um fato social, cuja existência depende tanto do espaço e do tempo, como das características dos indivíduos e dos grupos atingidos. Afirma a historicidade das doenças, estabelecendo nexos entre as condições biológicas e a ordem social, relacionando-as com processos sociais, culturais, econômicos e políticos mais amplos.

História dos Saberes Médicos

Seu conteúdo abrange as teses das faculdades de medicina, as publicações periódicas, obras de referências e publicações médicas. Seu conteúdo dá conta do conhecimento médico produzido nas principais instituições brasileiras, como instituições de ensino, instituições de pesquisa, instituições hospitalares e de assistência médica e associações profissionais e sociedades médicas.

História das Políticas de Saúde

O segmento “História das Políticas de saúde” é produto da colaboração de diferentes grupos de pesquisa e tem como objetivo principal congregar distintos resultados oriundos dessas iniciativas no campo da formulação e implementação de políticas de saúde. Reúne escopo diversificado de fontes de informação sobre políticas nos campos da educação e do trabalho em saúde; combate a problemas específicos, tais como câncer, poliomielite, saúde mental; políticas para organização da atenção à saúde e políticas de combate ao tabagismo, entre outras. Dá-se, por esta via, visibilidade a trabalhos de pesquisadores e oferece ferramentas tecnológicas para recuperação de informações arquivísticas, bibliográficas, iconográficas e audiovisuais.

História dos Saberes Psi

Este eixo tem como objetivo reunir diferentes resultados oriundos dessas iniciativas no campo da psiquiatria, visando: ampliar o intercâmbio de instituições de pesquisa sobre o tema da história dos diferentes saberes que se ocupam do psíquico, dar visibilidade a trabalhos de pesquisadores e de alunos de diferentes níveis de senioridade e oferecer ferramentas tecnológicas para recuperação de informações arquivísticas, bibliográficas, iconográficas e audiovisuais.

Instituições e Patrimônio Cultural

O tema reflete mais de uma década de discussão e consolidação do conceito em torno de um patrimônio oriundo das áreas de ciência e da saúde, iniciadas com o grupo de trabalho formado a partir da constituição da Rede Latino-americana de História e Patrimônio Cultural da Saúde. Essa rede procura estimular pesquisas com o tema do patrimônio das ciências e das saúdes e seus diversos tipos de acervos. Esse conceito de patrimônio cultural, ainda em construção, pode e deve ser compreendido em uma perspectiva ampliada de patrimônio, com tradições culturais, práticas e valores simbólicos, elementos enfim de experiências coletivas e vivências pessoais de inestimável valor para suas instituições e seus personagens, muitos dos quais interessados em salvaguardar, conservar, valorizar e difundir este vasto acervo da ciência e da saúde, enriquecido e renovado pelas novas mediações que hoje se processam entre ciência, saúde e sociedade. Conheça o site da Biblioteca!

 

Fonte: Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Publicado em 20/06/2018

Abrascão: seminário preparatório discute o direito à saúde e ao desenvolvimento

A Fiocruz, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) debaterão juntas o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação. O evento marca os 118 anos da Fiocruz, os 70 anos da SBPC, é preparatório para o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e constitui um dos oito seminários temáticos que a SBPC está organizando na série Políticas Públicas para o Brasil que queremos na comemoração de seus 70 anos. O seminário Direito ao Desenvolvimento, à Saúde e à Ciência, Tecnologia e Inovação acontecerá dia 29 de junho, de 9h às 17h, na Tenda da Ciência Virginia Schall, Fundação Oswaldo Cruz, campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.

No encontro, serão discutidos os temas Direito ao desenvolvimento, à saúde e Pesquisa e Inovação em Saúde em palestras que serão proferidas, respectivamente, pelo professor titular do Instituto de Economia da Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo, e por Reinaldo Guimarães, pesquisador do Núcleo de Bioética e Ética Aplicada à Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

As relações entre a pesquisa em saúde e o campo da saúde coletiva, bem como o papel dessa última na formulação de uma política de pesquisa em saúde estará em pauta na apresentação de Reinaldo Guimarães: – “Pretendo reivindicar uma compreensão adequada sobre a identidade do setor da pesquisa em saúde, capaz de reforçar seu caráter interdisciplinar e o seu papel na imposição da intersetorialidade no Sistema Único de Saúde. Exporei o que entendo como os principais desafios para uma política de pesquisa para a saúde no Brasil”, adianta Guimarães.

Como debatedores estão Lucile Winter, professora do Instituto de Biociências da USP e membro da diretoria da SBPC; Carlos Gadelha, pesquisador e professor, responsável pela Coordenação das Ações de Prospecção da Fiocruz; Ligia Bahia, pesquisadora e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ e membro da Comissão de Política da Abrasco e o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral.

Na visão de Lígia Bahia, o seminário será um preâmbulo: “Precisamos refletir e propor alternativas sobre o direito à saúde e ao desenvolvimento no mundo e no Brasil contemporâneos. No contexto de ameaças aos direitos sociais e humanos, pretendemos duplicar nossos esforços: resistir às políticas de austeridade e simultaneamente avançar proposições de expansão da cidadania. Sabemos que estamos diante de imensos obstáculos estruturais e conjunturais, mas temos plena consciência de quem somos. Estivemos à frente da batalha pelos direitos de seguridade social na Constituição de 1988, por isso nos tornamos aqueles e aquelas que poderão renovar e ampliar compromissos a defesa e efetivação de políticas ambientais, identitárias e igualitárias”.

Carlos Gadelha chama a atenção para o dia 29 como um marco para a concepção de propostas para um projeto nacional que considere o desenvolvimento, a saúde e a pesquisa e a inovação como direitos essenciais na sociedade contemporânea: “A Fiocruz, na comemoração de seu 118º aniversário, realizará um seminário conjunto com a SBPC e a Abrasco que contará, em sua abertura, com a palestra de Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos maiores pensadores sobre o desenvolvimento nacional. Reafirmaremos a perspectiva política de que a CT&I e a saúde devem fazer parte de uma estratégia nacional que seja dinâmica, soberana e democrática. A ruptura com paradigmas tradicionais apresenta-se como uma necessidade para nortear as ações do presente e a retomada das energias por nossa sociedade na luta pelo desenvolvimento e a democracia”.

O seminário Direito ao Desenvolvimento, à Saúde e à Ciência, Tecnologia e Inovação, acontecerá dia 29 de junho, na Tenda da Ciência Virginia Schall na Fundação Oswaldo Cruz, Manguinhos, Rio de Janeiro e tem como Comissão organizadora: Carlos Gadelha (Fiocruz); Ligia Bahia (SBPC Rio de Janeiro) e Luis Eugenio Souza (Coordenador do Comitê de C&T da Abrasco).

Confira a programação do evento na nossa agenda!

Por Vilma Reis (Abrasco)

Publicado em 25/04/2018

Inscrições abertas para Workshop internacional: primatas não humanos e suas contribuições científicas

Entre os dias 23 e 25 dde maio, acontecerá o Workshop internacional: primatas não humanos e suas contribuições científicas. O evento organizado pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), abordará os aspectos relacionados ao manejo, bem-estar animal e patologias, além de temas ligados a neurociências, doenças infecciosas e aspectos biológicos de diferentes espécies no contexto da primatologia. 

O workshop é voltado para profissionais, estudantes e pesquisadores que se identifiquem pela ciência em animais de laboratório. Os interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 22 de maio pelo formulário eletrônico.  

Para a coordenadora do evento e médica veterinária Márcia Andrade, a finalidade do workshop é reunir palestrantes nacionais e internacionais ligados à primatologia, que possam debater, em última instância, a aplicação dos 3Rs — sigla em inglês para um princípio internacional da ciência em animais de laboratório que preconiza o desenvolvimento e adoção de métodos alternativos ao uso de animais (replacement); a redução do número de seres utilizados em estudos ou experimentos (reduce) e a promoção do seu bem-estar (refine). “Queremos enfatizar a aplicação do bem-estar animal e propagar a conscientização acerca dos cuidados em reduzir o número de animais, refinar tecnologias e substituir, quando possível primatas em pesquisas diversas”, esclarece ela. 

Com o objetivo de reunir palestrantes nacionais e internacionais ligados à primatologia, o evento contará com a presença de pesquisadores da Fiocruz e cientistas norte-americanos como John Vanchiere, Jeffrey Rogers e Joe Simmons e o argentino Julio Ruiz.

Para conferir a programação completa, acesse a nossa agenda.

Fonte: Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB).

Publicado em 10/10/2017

Teses da Fiocruz são premiadas pela Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta terça-feira (10/10), o resultado do Prêmio Capes de Tese 2017. Entre as selecionadas, estão as teses de Ana Cristina Santos Matos Rocha, do programa de História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); e a de Raphael Tavares da Silva, do programa de Biologia Computacional e Sistemas, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As duas teses concorrem agora ao Grande Prêmio Capes. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 7 de dezembro, em Brasília. Mais cinco teses da Fiocruz serão agraciadas com Menção Honrosa. Clique aqui para conferir o resultado.

Ana Cristina Santos Matos Rocha foi a vencedora da categoria História, com a tese Experiências norte-americanas e projetos de educação no Distrito Federal e em São Paulo (1927-1935): Anísio Teixeira, Noemi Silveira, Isaías Alves e Lourenço Filho, com orientação de Robert Wegner. Na categoria Interdisciplinar, a melhor tese foi a de Raphael Tavares da Silva, com o tema Análise de variantes de splicing em homem e camundongo por uma abordagem de proteogenômica. O aluno foi orientado por Fabio Passetti e Nicole de Miranda Scherer.

Menção honrosa

Diogo Borges Lima, do programa de Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), foi selecionado com a tese Algoritmo para identificação de peptídeos covalentemente ligados e analisados por espectrometria de massas, na categoria Ciências Biológicas I, com orientação de Paulo Costa Carvalho e Fabio Cesar Gozzo. Na categoria Ciências Biológicas III, Francisca Hildemagna Guedes da Silva, do programa de Biologia Parasitária do IOC, foi a escolhida com a tese Novas abordagens na pesquisa de alvos terapêuticos frente a infecção por Trypanosoma cruzi. A aluna foi orientada por Maria de Nazaré Correia Soeiro.

Já na categoria Interdisciplinar, Raquel Aguiar Cordeiro, aluna do programa de Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), foi selecionada com a tese Fazer o bem sem ver a quem? Visibilidades e invisibilidades discursivas na doação de medicamentos para doenças negligenciadas. Raquel foi orientada por Inesita Soares de Araújo.

Isabella Cristina Hirako, do programa de Ciências da Saúde, do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz), foi selecionada na categoria Medicina II, com a tese O sistema imune inato na patogênese da malária, com orientação de Ricardo Tostes Gazzinelli.

Completa a lista de teses selecionadas da Fiocruz, o estudo de Daniel Savignon Marinho, do programa Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com a tese Estudo dos potenciais valores econômico-sanitários de intervenções para o tratamento da leishmaniose visceral no cenário epidemiológico brasileiro. Daniel foi orientado por Iuri da Costa Leite e coorientado por Claudia Cristina de Aguiar Pereira.

Acesse mais informações sobre o Prêmio Capes aqui.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)

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