Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)

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Publicado em 07/12/2023

Guia de Linguagem Simples: publicação está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

A linguagem é elemento essencial para promover a inclusão e garantir direitos. Imagine que você trabalha numa instituição pública, por exemplo. Quanto mais claro e objetivo você for, ao se comunicar com seu público, mais pessoas poderão compreender as informações que está transmitindo. E, assim, terão mais condições de acesso ao serviço que está promovendo. 

Não à toa, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 5/12, projeto de lei que institui uma política nacional de linguagem simples, com procedimentos que devem ser adotados por órgãos e entidades da administração pública para a comunicação com a população. A matéria será enviada ao Senado. Após a aprovação da lei, as instituições terão 90 dias para se adaptarem.

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), já está há alguns anos assumindo a linguagem simples como parâmetro para suas atividades. E, agora, lança seu Guia de Linguagem Simples, como forma de estimular ainda mais a consciência a respeito do tema.

+Acesse o Guia de Linguagem Simples do Icict.

Os leitores como bússola

A publicação — disponível online, de forma gratuita —  reúne dicas para tornar a escrita mais objetiva, chamando atenção para chavões e vícios muito comuns na comunicação de instituições. Convida seus leitores a refletirem sobre como podem tornar sua comunicação mais eficiente. E, também, a adotarem práticas que levam em conta os diferentes públicos que podem ter como foco, direcionando sua linguagem às características de cada um.

“Não podemos falar em linguagem simples sem levar em conta a busca por uma comunicação mais acessível, que contemple por exemplo a leitura de pessoas com deficiência”, explica Valéria Machado, profissional do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC), do Icict, e uma das autoras do Guia. “Essa preocupação deve integrar não apenas o ato da escrita, mas também a produção de imagens, websites e formulários, por exemplo. Ou seja: a ideia de linguagem simples não diz respeito apenas ao texto escrito, mas às diferentes formas de comunicação.”

O conceito de “linguagem simples” surgiu no bojo do movimento por direitos civis, nos Estados Unidos. Linguagem simples é um conjunto de técnicas que ajudam a tornar a comunicação mais objetiva e inclusiva, ao levar em conta as necessidades dos diferentes leitores. Adotar a linguagem simples nas práticas cotidianas de instituições públicas é, também, um passo muito importante para assegurar os direitos da população. E, por isso, é uma ferramenta que fortalece as próprias instituições.

O Guia de Linguagem Simples do Icict é dirigido não só a jornalistas e redatores, mas também a cientistas, gestores e profissionais de saúde em geral.

Divulgação científica

“Não são apenas os textos jornalísticos que podem ser escritos em linguagem simples. Mesmo artigos científicos ou relatórios de pesquisa podem se beneficiar de suas técnicas”, esclarece Liana Paraguassu, linguista pesquisadora das áreas de Comunicação Acessível em Saúde e Letramento em Saúde e uma das autoras do guia. “É perfeitamente possível manter os termos técnicos, essenciais a esse tipo de publicação, mas buscar uma construção textual e um vocabulário mais amigáveis. A linguagem simples é muito importante para a divulgação científica, por exemplo. E a pandemia nos mostrou como fortalecer a divulgação científica é uma questão urgente.”

O Guia de Linguagem Simples do Icict/Fiocruz é um dos resultados do projeto “Criação da Rede Integrada de Relacionamento com o Cidadão (RIRC) para apoio à comunicação integrada da Fiocruz com o cidadão” – do Edital Inova Gestão (2020/2021), coordenado pela Ouvidoria em parceria com a equipe do Fale Conosco do Portal Fiocruz. E está integrado também a outras iniciativas, como o projeto de reformulação do site do Icict e os projetos de desenvolvimento de chatbots. Todos esses projetos fazem parte do Programa Inova, da Fiocruz, lançado em 2018, que tem como objetivo fomentar a pesquisa e a inovação, resultando na entrega de produtos, conhecimento e serviços para a sociedade.

 

Publicado em 20/12/2023

Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública: inscrições a partir de 2/1

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict Fiocruz

A Secretaria Acadêmica do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz) vai abrir as inscrições, a partir do dia 2 de janeiro de 2024, para a especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública, voltada para candidatos com graduação em Saúde Coletiva, Ciências Sociais ou áreas correlatas.

Serão oferecidas 20 vagas, destas 30% são para candidatos e candidatas com deficiência, autodeclarados negros ou indígenas. As demais vagas serão de livre concorrência. O curso tem carga horária de 378 horas, com as aulas sendo ministradas presencialmente às terças-feiras, das 9h às 17h, no período de 19 de março a 10 de dezembro de 2024.

Com coordenação das pesquisadoras do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict), Renata Gracie (coordenadora e Observatório de Clima e Saúde), Aline Pinto Marques (Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento - Gise)  e Carolina de Campos Carvalho (Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema Saúde - Proadess), a especialização tem como objetivo qualificar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.

As inscrições estarão abertas até 2 de fevereiro de 2024. Para saber mais, acesse aqui a chamada pública e fique atento à data de abertura das inscrições: 2 de janeiro de 2024!

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Imagem com uma foto ao fundo de um tablet mostrando na tela trabalhadores em um corredor de hospital e, ao lado, um papel com gráficos. No plano frontal, o nome do curso "Curso de Especialização 2024 - Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública" e o período de inscrições "2/1 a 2/2/2024 - 20 vagas".

Publicado em 23/11/2023

Centro de Estudos aborda conceitos e tecnologias dos Sistemas de Informações Geográficas na Saúde

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Os sistemas de SIGWeb do Proadess (Programa de Avaliação dos Serviços de Saúde), do Observatório de Clima e Saúde e do Projeto Harmonize (em desenvolvimento) oferecem uma visualização geoespacial interativa e intuitiva para os usuários. Reúnem dados de diversas fontes (saúde, clima, socioeconômicos e populacionais) para a elaboração de indicadores. Desempenhando, dessa forma, um papel crucial na divulgação de informações georreferenciadas e capacitando a análise dos dados para pesquisadores, gestores e a sociedade civil.  

Nossos sistemas têm por objetivo o compartilhamento das informações de forma aberta, ajudando na compreensão e interpretação da situação de saúde da população nas mais diversas escalas espaciais. 

Para tratar do tema, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) da sexta-feira, 24  de novembro, realizará a sessão “SIG - Sistemas de Informações Geográficas na saúde: conceitos e tecnologias”, tendo como palestrante Heglaucio Barros e como debatedora, Renata Gracie, pesquisadores do Laboratório de Informação em Sáude (LIS), do Icict.

Assista a conversa online, no canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, a partir das 14h.

Sobre os participantes: 

Heglaucio Barros

Analista de Sistemas sênior e desenvolvedor dos sistemas de indicadores de saúde de abrangência nacional para diversas escalas espaciais. Trabalha no LIS (Laboratório de informações em Saúde) do ICICT desde 1995. Trabalhando atualmente em diversos projetos da unidade. 

Renata Gracie  

Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva-IESC/UFRJ (2019), possui mestrado em Saúde Pública sub-área Endemias Ambiente e Sociedade pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, possui bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. É Tecnologista em Geoprocessamento e atual chefe do Laboratório de Informações em Saúde- LIS / Icict. É Professora permanente do PPGICS/ICICT/Fiocruz, coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz). Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, territórios periféricos, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial. Mãe de dois filhos. 

O Centro de Estudos 

O Centro de Estudos do Icict promove, mensalmente, eventos técnico-científicos que dialogam sobre temas da informação, comunicação e saúde para toda a comunidade científica. Por meio de seminários online, seu objetivo é promover a reflexão e a divulgação científica de estudos, pesquisas e iniciativas diversas que abordem políticas públicas em saúde, estratégias e ações de informação e comunicação e outras questões relevantes nos âmbitos da ciência, da tecnologia, da inovação e do Sistema Único de Saúde. 

Dúvidas pelo e-mail: centrodeestudos@icict.fiocruz.br  

Acompanhe ao vivo:

#ParaTodosVerem imagem com fundo cinza, ao centro, fotos do palestrante e da debatedora, com informações sobre o Centro de Estudos.

Publicado em 25/10/2023

Reciis aborda os diversos sentidos e práticas em Saúde digital

Autor(a): 
Roberto Abib (Icict/Fiocruz)

Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre Saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê Saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito ‘saúde digital’, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.

Saúde digital: conceito polissêmico e suas práticas

Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso no estado da Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de covid-19.

Ética e raça nas pesquisas

Na seção Entrevista, a médica sanitarista Lucia Souto, atuante em diversos movimentos populares e conferências nacionais de saúde, conta como seu trabalho em medicina comunitária a motivou a buscar em uma ecologia de saberes o direito à saúde e democracia no campo da pesquisa científica. Em Nota de Conjuntura, Hully Falcão faz uma análise sobre a submissão de pesquisas qualitativas de comunicação e informação em saúde no sistema CEP/Conep. Conforme a autora, o sistema trata a ética em pesquisa numa linguagem da bioética principialista, o que restringe o processo de submissão dos estudos a uma lógica cartorial, em que o ‘poder do cartório’ é o principal legitimador de uma pesquisa considerada ética nas ciências humanas. Em editorial, os editores científicos Igor Sacramento, Kizi Mendonça de Araújo, Christovam Barcellos e a assistente editorial Léa Camila de Souza Ferreira apontam a necessidade de estimular pesquisas atentas à raça nos sistemas de informação em saúde a fim de considerar as permanências latentes da escravidão nas constantes disputas na promoção e acesso às políticas de saúde de maneira equânime, integral e universal. Na seção Resenha, Márcia Lisboa destaca a questão central do livro ‘A natureza da atividade comunicativa’, de Adriano Duarte Rodrigues, que tem refletido nas últimas três décadas sobre as condições que desencadeiam a atividade comunicativa como processo interacional situado. Por meio de submissão em fluxo contínuo, este número apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre saúde, comunicação e informação em temas como: a medicalização da alimentação; vacinas, desinformação e fake news em plataformas das redes sociais; violência doméstica durante a covid-19; a relação da pandemia e diabetes e a construção ontológica do HIV/Aids.

Confira a edição!

Publicado em 18/10/2023

Concurso Portinho Livre de Literatura divulga os estudantes vencedores

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Será que as batidas do funk podem ajudar a pensar sobre saúde? Com um texto que associa os bondes do gênero musical ao bonde dos que se vacinam em prol da saúde coletiva, o estudante Luiz Felipe Lemos Amorim é o grande vencedor do 1º Concurso Portinho Livre de Literatura Infantojuvenil. Ele tem 14 anos, mora em São Luís do Maranhão e, além de ter o seu texto publicado em livro, receberá como prêmio uma viagem ao Rio de Janeiro, para participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Cento e sessenta e seis jovens, de diferentes regiões do Brasil, enviaram seus escritos para o concurso. Além da redação de Luiz Felipe, outros 39 trabalhos foram selecionadas para integrar um livro, que será lançado nos próximos meses pela Portinho Livre, plataforma de obras infantojuvenis em acesso aberto da Fiocruz. Veja a relação dos 30 selecionados.

Em sua primeira edição, o Concurso Portinho Livre convidou estudantes brasileiros de 13 a 16 anos a escreverem textos sobre o tema "O bonde da vacina: cuidar de si para cuidar do outro". A iniciativa tem o objetivo de fazer adolescentes e jovens refletirem sobre a importância das vacinas, incentivando o pensamento crítico a respeito da responsabilidade coletiva de cada um de nós. Um estímulo à consciência cidadã e ao debate de temas como desinformação, saúde pública e desafios para o futuro. 

Diversidade

"O que mais nos surpreendeu foi constatar a variedade e a criatividade dos textos", conta Juliana Krapp, coordenadora da Portinho Livre. "A maioria dos estudantes optou pelo formato dissertativo, apresentando reflexões sobre os desafios da cobertura vacinal e a importância da vacinação. Mas outros escreveram contos, deixando-se levar pelas imaginação em relatos com pitadas de ficção científica e fantasia."

Algumas das redações relembraram episódios históricos, como a Revolta da Vacina. Houve quem evocasse diálogos fictícios no posto de saúde. Quem explorasse o medo de agulhas - e possíveis estratégias para enfrentá-lo. Houve quem usasse o ritmo e as rimas do rap para defender a importância das vacinas. E até quem imaginasse uma brecha na lógica do tempo que permitisse a troca de diários entre uma menina vivendo em 1904 e outra, em 2021. 

A maioria dos textos recebidos são do Rio de Janeiro. Mas, dentre os selecionados, também há trabalhos de Anápolis (Goiás), Caucaia (Ceará), Belo Horizonte, Salvador e Taguatinga (DF), por exemplo.

O concurso 

O Concurso Portinho de Literatura Infantojuvenil é organizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Neste primeiro ano, o prêmio celebra o cinquentenário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado para garantir à população do país acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. 

O prêmio também marca o lançamento da Portinho Livre. Plataforma que, ao reunir livros infantojuvenis em acesso aberto, recorre ao poder da literatura para instigar o interesse pela ciência, pela saúde pública e pela cidadania. A Portinho Livre é um projeto apoiado pelo Edital Ideias Inovadoras, do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação.

Publicado em 05/10/2023

Seminário internacional debate desafios da saúde em tempos de desinformação, negacionismo e fake news

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Nesta sexta-feira, 6 de outubro, acontece o “Seminário Internacional de Comunicação e Saúde - Sobrevivendo ao caos comunicacional: desafios da saúde na era da desinformação, do negacionismo e das fake news”. O evento é promovido pela Comissão de Pós-Graduação do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CPG-IS/SES-SP), em parceria com os programas de pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (PMGPP/EACH/USP), e em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). O evento ocorrerá das 14h às 17:30h no Auditório Walter Leser do Instituto de Saúde (IS/SES-SP), localizado na rua Santo Antonio, 590 - Bela Vista, São Paulo. Haverá transmissão do evento via Zoom e é necessário realizar inscrição para participar.

Inscreva-se e participe!

Durante o seminário, será lançado o livro “Desinformação e covid-19: desafios contemporâneos na comunicação e saúde”, que integra a Coleção Temas de Saúde Pública do IS/SES-SP. A coletânea tem Janine Cardoso, professora permanente do PPGICS/Icict como uma das organizadoras, ao lado de Cláudia Malinverni, Jacqueline Isaac Brigagão, Edlaine Villela e Carlos Roberto Bugueño. O livro está em acesso aberto pela Porto Livre e disponível para download.

A obra conta ainda com pesquisadores do Icict como autores: Ana Carolina Monari, Hully Falcão, Igor Sacramento, Izamara Bastos e Kátia Lerner.

Haverá emissão de certificados.

Publicado em 20/09/2023

Livro sobre os desafios na comunicação e saúde está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz), Janine Miranda Cardoso é uma das organizadoras do livro Desinformação e Covid-19: desafios contemporâneos na comunicação e saúde. Lançada durante o 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom Nacional), em Belo Horizonte (MG), a obra está disponível em acesso aberto no site da Porto Livre - Portal de Livros em Acesso Aberto da Fiocruz e no Arca - Repositório Institucional da Fiocruz. Ambas as plataformas são coordenadas pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). 

Além de Janine Cardoso, outros pesquisadores do Icict participam da obra como autores: a doutoranda do PPGICS, Ana Carolina Monari, o bolsista de pós-doutorado do PPGICS, Hully Falcão, o pesquisador e coordenador do PPGICS, Igor Sacramento, a pesquisadora, coordenadora do Laboratório de Comunicação e Saúde e professora do PPGICS, Izamara Bastos e a pesquisadora e professora do PPGICS, Kátia Lerner.

O evento de lançamento ocorreu no início de setembro, no âmbito do Publicom, encontro que reuniu divulgação de livros da área de comunicação durante o congresso. Publicada pelo Instituto de Saúde do Estado de São Paulo, a obra integra a coleção Temas de Saúde Coletiva e está disponível para download também no site do órgão.

O livro aborda temas de extrema relevância no cenário atual, explorando as muitas interseções entre desinformação, comunicação e saúde no contexto da pandemia. Além disso, busca trazer luz aos desafios enfrentados na disseminação de informações confiáveis em um mundo digital cada vez mais difícil. No contexto de incertezas provocadas pela Covid-19, e proeminência de novos regimes de verdade instaurados pelas mídias digitais, ganharam espaço e se consolidaram fenômenos comunicacionais complexos, como a infodemia, a sindemia, a desinformação e as chamadas fake news. 

Marca do nosso tempo, esses fenômenos, particularmente desafiadores no campo da saúde, atravessaram o cotidiano pandêmico, ampliando os desafios dos governos e, consequentemente, dos sistemas de saúde de todo o mundo no enfrentamento à crise sanitária. No Brasil, a propagação de discursos negacionistas e fraudulentos em torno da pandemia cresceu exponencialmente, ampliando os riscos pandêmicos. Entre outros desfechos nefastos, esses discursos contribuíram, por exemplo, para o aumento da hesitação vacinal e baixa adesão à quarentena e ao uso de máscaras, tornando vulnerável ao vírus o conjunto da população. E deixou um saldo trágico: 700 mil mortos, em março de 2023. 

Fruto das inquietações de 34 pesquisadoras e pesquisadores vinculados a 20 instituições nacionais (incluindo a Fiocruz), a coletânea apresenta uma reflexão diversa sobre o período pandêmico, a partir de diferentes olhares teóricos e conceituais. Indo além da covid-19, o livro espera contribuir para a compreensão das interfaces cada vez mais estreitas e complexas entre comunicação e saúde.

Publicado em 14/09/2023

Geração de dados nas favelas é tema de Centro de Estudos em 15/9

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

A pandemia de Covid-19 deixou transparecer um grave problema nas favelas do Rio de Janeiro: a falta de dados sobre quem vive nelas. As subnotificações encobriram a gravidade da situação e o enfrentamento da doença durante o período mais crítico. A próxima edição do Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), dia 15 de setembro, às 14h, joga luz na questão e debate soluções. Com o tema Pesquisar nas Favelas é ‘Nós Por Nós’, a sessão tratará da importância da geração e compreensão de dados pelos próprios moradores das favelas e de como esse trabalho pode se expandir e resultar em maior inclusão social. Participam da conversa a pesquisadora Renata Gracie (Icict/Fiocruz) e o analista de dados Kayo Moura (LabJaca). O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora.

Ementa

As favelas do Rio de Janeiro são vetores de desigualdades sociais e de dados e a pandemia de Covid-19 revelou de maneira mais clara esta ausência de informações adequadas. As subnotificações obscureceram a gravidade da situação, impedindo o enfrentamento adequado dessa emergência sanitária. Embora os dados disponíveis publicamente possam ser colhidos para identificar o impacto da pandemia nos assentamentos informais do Rio de Janeiro, nenhum governo o fez. Por meio de uma mistura de dados de origem cidadã e da contagem de casos por "zonas de influência" de CEP nas favelas, 20 coletivos e organizações sem fins lucrativos da sociedade civil e juntaram à Fiocruz e, organizados pela Comunidades Catalisadoras (ComCat), trabalharam em conjunto desde junho de 2020 para desenvolver o Painel Unificador de Covid-19 nas Favelas (PUF) (www.favela.info). Após o período mais intenso de casos e óbitos na pandemia, e durante discussões realizadas pelo PUF e pela Rede Favela Sustentável, nasceu o curso ‘Pesquisando e Monitorando a Justiça Hídrica e Energética nas Favelas’. Ele foi elaborado a partir da percepção da importância existencial de as próprias favelas coletarem dados de incidência da doença. O curso foi construído com o objetivo de desmistificar o processo de coleta e compreensão de dados e garantir o controle na geração de informações pelos próprios territórios, mirando a incidência política. O tema definido para o curso inaugural foi justiça hídrica e energética, pela natureza fundamental de ambos para o pleno desenvolvimento e inclusão das favelas.

Sobre os participantes:

Kayo Moura
(LabJaca)

É mestrando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ). Possui graduação em Relações Internacionais pela PUC-Rio (2016), com domínio adicional em Estudos Latino-Americanos. Integra o Grupo de Estudos Atores e Agendas de Política Externa (NEAAPE) e o Grupo de Estudos de Economia e Política (GEEP). Tem interesse nas áreas de política externa, política pública, economia política, métodos quantitativos. É analista de dados e coordenador de pesquisas no LabJaca, laboratório de pesquisas e narrativas sobre favelas e periferias.

Renata Gracie
(LIS/Icict/Fiocruz)

Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) (2019), possui mestrado em Saúde Pública subárea Endemias Ambiente e Sociedade pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (2008), graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2004) e graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2001). Tecnologista em Geoprocessamento e vice coordenadora do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (LIS/Icict/Fiocruz). Professora permanente do PPGICS/Icict/Fiocruz. Coordenadora do curso de Especialização em Sistemas de Informação, Monitoramento e Análise de Saúde Pública (SIMASP/Icict/Fiocruz). Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, territórios periféricos, saneamento e saúde, mudanças climáticas, indicadores de saúde e de interesse a saúde a partir do uso de técnicas de geoprocessamento, análise espacial. É mãe de dois filhos.

Assista ao Centro de Estudos do Icict:

 

Publicado em 24/08/2023

Ética na pesquisa é tema da próxima sessão do Centro de Estudos, dia 25/8

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Os diversos conceitos e entendimentos sobre ética são tema da próxima edição do Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) em 25/8. Desta vez o encontro acontecerá em horário especial, às 15h, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora.

Com o tema Um olhar sobre a integridade em pesquisas nas ciências humanas e sociais, a sessão vai mostrar que por trás dos variados conceitos de ética, é comum surgir uma tentativa de impor um único sistema de valores, gerando formas de preconceito e discriminação. É preciso refletir sobre uma ética que olhe para todos os seres vivos forma igual e justa. A conversa também vai abordar os sistemas de avaliação a que se submetem os pesquisadores e o conceito de ciência aberta. Participam dessa edição do Centro de Estudos os pesquisadores Sergio Tavares de Almeida Rego (Ensp/Fiocruz) e Márcio Sacramento de Oliveira (Icict/Fiocruz).  

Ementa:  

Mesmo reconhecendo que existem diversas concepções diferentes entre si ao longo da história, geralmente a ética é vista como um domínio da filosofia, que investiga a conduta humana e os respectivos princípios de uma vida reta e justa. Mas por trás das “boas intenções” dos defensores da(s) ética(s) costuma ocorrer sempre uma tentativa de impor um sistema de valores particular a todas as pessoas, como se aquele fosse neutro e universal, o que gera, consequentemente, formas “imorais” de dominação, opressão e repressão de grupos vulneráveis, subalternos e periféricos. A fim de vislumbrarmos saídas para esse dilema, no contexto das pesquisas nos campos das ciências humanas e sociais, faremos um convite à reflexão de uma ética que seja assumidamente uma cosmopolítica, no sentido de vir a propor um novo habitat social em que todos as pessoas e todos os seres vivos sejam considerados de modo igual e justo.  

Em consonância, a integridade da pesquisa é o código de ética do pesquisador, ética da ciência e os sistemas de avaliação e de responsabilização. A comensurabilidade dos códigos de avaliação e responsabilização. Ciência cidadã, ciência aberta. A internacionalização da ciência. Informação e formas sociais de construção de evidências. São temas a serem abortados. 

Esse debate se coloca sobretudo pelo fato de que diversos projetos de pesquisadores da Fiocruz pertencem aos campos das ciências humanas e sociais e pelo fato de que se trata de um tema controverso, pois há lideranças importantes desses campos que são críticos à forma com que as pesquisas são avaliadas no sistema CEP/CONEP.   

Sobre os participantes  

Sergio Tavares de Almeida Rego
(Ensp/Fiocruz) 

Médico formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO (1982) e doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001). É pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) e docente e coordenador do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva na Fiocruz. Pesquisador do Núcleo Interdisciplinar sobre Emergências em Saúde Pública/Centro de Estudos Estratégicos/Fiocruz. É pesquisador do CNPq.   

Márcio Sacramento de Oliveira
(Icict/Fiocruz) 

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Grande Rio - Unigranrio (2000) e doutor em Saúde Pública e Meio Ambientes pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (2011). Atualmente, desempenha suas atividades como Pesquisador e Chefe no Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). É Docente no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) e no Mestrado em Educação Profissional em Saúde (PPGEPS) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (CEP EPSJV) e da Comissão de Epidemiologia da ABRASCO. 

O Centro de Estudos do Icict promove seminários online mensais com o objetivo de promover a divulgação científica de estudos, pesquisas e iniciativas que abordem políticas públicas em saúde, estratégias e ações de informação e comunicação. O seminário é aberto à comunidade, não havendo necessidade de inscrição.  

Dúvidas e informações adicionais: centrodeestudos@icict.fiocruz.br  

Acompanhe a transmissão:

 

Publicado em 10/08/2023

Fiocruz debate afrocentricidade em aula aberta

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) do Icict/Fiocruz promove, na quarta-feira, 16 de agosto, às 14h, a aula aberta Repensar a Cidadania a partir da Afrocentricidade. Com o objetivo de debater os desafios em relação à cidadania, e aos direitos à saúde, comunicação e informação na atualidade, o evento terá como palestrantes convidados o jornalista Tiago Rogero e a advogada e educadora popular Horrara Moreira. Aberto ao público, o evento será realizado no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no Youtube. Haverá tradução simultânea para Libras.

A aula marca o início de semestre da disciplina obrigatória Fundamentos da Informação e da Comunicação em Saúde II, coordenada pelos pesquisadores e docentes Rodrigo Murtinho, Renata Gracie e Viviane Veiga.

Inscreva-se aqui para participar!

 Os palestrantes   

Horrara Moreira é graduada em direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e tem capacitação em Proteção de Dados pelo Data Privacy Brasil. Educadora popular em Direitos Humanos desde 2015, ela vem estudando temas como Mobilização e Engajamento, Human Centered Design (processo de design centrado nas pessoas) e Práticas Colaborativas. 

Atualmente, Horrara é articuladora e comunicadora social na Associação Data Privacy, organização da sociedade civil que promove a proteção de dados pessoais e outros direitos fundamentais a partir de uma perspectiva da justiça social e assimetrias de poder. Desde setembro de 2022, ela coordena a campanha Tire Meu Rosto da Sua Mira, movimento de mobilização da sociedade civil pelo banimento total do uso das tecnologias digitais de Reconhecimento Facial na Segurança Pública no Brasil.  

O mineiro Tiago Rogero é jornalista freelancer e roteirista. Criou e coordenou o Projeto Querino, lançado em agosto de 2022 como um podcast produzido pela Rádio Novelo e uma série de publicações na Revista Piauí. Atualmente, Tiago está pesquisando e escrevendo o livro do Projeto para a editora Fósforo e trabalhando na adaptação do podcast em projeto educacional. Foi gerente de criação da Rádio Novelo – até julho deste ano – e repórter de O Globo, O Estado de S. Paulo e BandNews FM.  

O jornalista também criou e apresentou os podcasts narrativos Vidas Negras (original Spotify, produzido pela Rádio Novelo), finalista do Third Coast International Audio Festival de 2021, e Negra Voz (jornal O Globo), vencedor do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog, em 2020. Além de se dedicar à pesquisa e à produção de conteúdos que colocam em evidência nomes da cultura negra apagados da História, Tiago compartilha sua experiência com o formato de podcast em cursos e oficinas para empresas, ONGs e coletivos populares.  

Sobre o Projeto Querino  

Série em áudio com oito episódios, o Projeto Querino busca rever a História do Brasil sob a perspectiva dos africanos e de seus descendentes. Cada episódio tem entre 50 e 59 minutos e se debruça sobre um assunto: a Independência, a produção de riqueza, a música, a educação, o trabalho, a religiosidade, a saúde e a política.  

Os roteiros foram escritos com base em 54 entrevistas e numa ampla pesquisa. O podcast foi nomeado um dos 10 melhores trabalhos jornalísticos em áudio naquele ano pelo Prêmio Gabo (premiação que reconhece iniciativas jornalísticas latino-americanas).  

O Projeto Querino integra a bibliografia da disciplina Fundamentos de Informação e Comunicação em Saúde II e, segundo o professor Rodrigo Murtinho, a aula aberta contribui para repensar nossos referenciais históricos e conceituais sobre cidadania, marcadamente baseados no pensamento e em autores europeus. "Para pensar a cidadania no Brasil é necessário incorporar o olhar afrocentrista que o Projeto Querino apresenta de forma singular. Uma forma objetiva de pensar essa cidadania é trazer para o debate a campanha “Tire Meu Rosto da Sua Mira”, que trata de questões tão importantes na atualidade: o combate ao racismo e o direito à privacidade e proteção de dados pessoais.”   

As ilustrações criadas para os materiais de divulgação da aula tiveram como referência a obra de Abdias do Nascimento, ator, diretor e dramaturgo que militou contra a discriminação racial e pela valorização da cultura negra. Em 1944, ele foi o responsável pela criação do Teatro Experimental do Negro (TEN), no Rio de Janeiro.

AULA ABERTA – Repensar a Cidadania a partir da Afrocentricidade: direitos à saúde, comunicação e informação na atualidade

Quando: 16 de agosto (quarta-feira) 

Horário: 14h  

Onde: Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos (Av. Brasil, 4.365 – Pavilhão Haity Moussatché – Campus Fiocruz Manguinhos)  

Palestrantes: Tiago Rogero e Horrara Moreira 
Capacidade: 70 lugares   
Inscrições: eventos.icict.fiocruz.br  

Transmissão: canal da VideoSaúde no YouTube 
Haverá intérprete de Libras

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