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Publicado em 30/08/2024

Sextas referencia o mar e sua relação com a vida

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. O poema Inscrição é o escolhido da semana e mostra, mais uma vez, a referência ao mar, tão presente na obra de Sophia, assim como a natureza, marcando, como a própria autora dizia, sua relação com a vida, "pois a poesia é a minha explicação com o universo".

Ela foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, em 1999. Em 1998, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Aveiro e também o Prêmio Rainha Sofia, em 2003. Mais cedo, em 1964, recebeu o Grande Prêmio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo livro 'Livro sexto'. Sophia distinguiu-se também como contista e autora de livros infantis, e ocupou uma cadeira na Academia das Ciências de Lisboa.

Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, aos 84 anos, em 2004. Desde 2005, por sua forte ligação com o mar, teve seus poemas colocados para leitura permanente no Oceanário de Lisboa, nas áreas de descanso da exposição.

 

 

 

#ParaTodosVerem, foto do mar dentro da água, o ângulo da foto está virado em direção ao céu, raios de luz solar atravessam a água. No centro da foto, o poema Inscrição de Sophia de Mello Breyner Andresen:

Quando eu morrer

voltarei para buscar 

Os instantes que não vivo

junto do mar

Publicado em 23/08/2024

Sextas traz a jovem poeta Viviane Lucas refletindo a liberdade de viver

Autor(a): 
Ana Furniel

"Às vezes sou casa, às vezes estrada. Nasci com pés, mas criei asas". 

O Sextas de hoje traz a jovem poeta Viviane Lucas, psicóloga, professora e escritora. Autora de Andarilha, de 2022, e Um lugar pra guardar imensidões, de 2023, Viviane também é colunista da revista literária Letra Miúda. A carioca publica ainda suas poesias no perfil do Instagram @contosdaluanova.

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto em primeiro plano de um papel colado em um poste, ao fundo muros baixos pintados com grafites, no papel está o poema de Viviane Lucas:
Às vezes sou 
Casa, às vezes estrada.
Nasci com pés
Mas criei asas.

Publicado em 16/08/2024

Sextas traz toda a intensidade da poeta Anna Apolinário

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana traz a jovem poeta Anna Apolinário, com um trecho de Intermitências. Nascida em 1986, em João Pessoa, Pernambuco, Anna é escritora, poeta e feminista. Em seu site e perfis nas redes sociais ela apresenta "escritos e confabulações de uma alquimista da palavra". Segundo Anna, a poesia habita seu corpo feito um animal furioso. Ela diz que gosta de ser muitas: Pandora, Diana, Lilith, Vênus, Hécate e Medusa, um caleidoscópio incandescente. Com o poema "Intermitências", Anna mostra toda sua intensidade.

A poeta tem livros publicados e também participações em antologias literárias. São obras próprias de Anna: A Chave Selvagem do Sonho, de 2020, Magmáticas Medusas, de 2018, Zarabatana, de 2016, Mistrais, de 2014 e Solfejo de Eros, de 2010. Ela ainda tem participação nas publicações: Las Máscaras Del Aire, de 2020, Senhoras Obscenas, de 2019, Um girassol nos teus cabelos - poemas para Marielle Franco, de 2018, Ventre Urbano, de 2016 e Sob a Pele da Língua: breviário poético brasileiro, de 2019.

Conheça mais sobre Anna Apolinário em https://annaapolinario8.wixsite.com/poiesis

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto da onda no mar em primeiro plano, as gotículas de água voam, ao fundo da foto e desfocado, centelhas de fogo.

No centro da imagem o poema Intermitências de Anna Apolinário:

O que em ti há de mar
sereno, brando
em mim, centelha
não pede,
vocifera.

Publicado em 09/08/2024

Sextas de Poesia explora sentimentos com poema 'Só'

Autor(a): 
Ana Furniel

Eucanaã de Nazareno Ferraz, poeta, professor, ensaísta e autor de histórias infantis, é o autor escolhido na semana pelo Sextas de Poesia. Com o poema 'Só' - assim como em toda a sua produção literária - Eucanaã explora os sentimentos que movem a existência humana, como a dor, a solidão e as descobertas pelo caminho. O premiado poeta nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de maio de 1961. É professor e pesquisador de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atuando na graduação e na pós-graduação. Como poeta, publicou inúmeros livros e recebeu diversos Prêmio ao longo de sua carreira: Livro primeiro, 1990; Martelo, 1997; Desassombro, que recebeu o prêmio Alphonsus de Guimaraens em 2002; Rua do mundo, em 2004, Cinemateca, contemplado com o Prêmio Jabuti em 2004; Sentimental, que recebeu o Prêmio Portugal Telecom de Poesia em 2008; Escuta, em 2015; Trenitalia, em 2016, Poesia – 1990-2016, em 2016; Eucanaã Ferraz - Antologia, em 2017; Retratos com erro, em 2019; Janelas, com plaquete com gravura de Raul Mourão, em 2022; e Raio, em 2023. Escreve também livros voltados para o público infantojuvenil, ensaios e organiza antologias de autores importantes da literatura brasileira e portuguesa. Na linguagem audiovisual, divide coautoria no DVD Consideração do poema, de 2012, e, também em DVD, dirige e roteiriza Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade: Uma leitura, de 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma rua de terra à noite, há arvóres nos dois lados. No lado
esquerdo, há postes com as luzes acessas. No canto direito da foto, o poema 'O Só', de
Eucanaã Ferraz: 
Na longa alameda a 
luz aos pedaçoes cai
mole do alto dos
postes. Ele olha.

Para que não doa,
apenas olha.
E não dói.

Publicado em 02/08/2024

Sextas homenageia o aniversariante Mario Quintana com o poema "Presença"

Autor(a): 
Ana Furniel

Mario Quintana é o poeta desta edição do Sextas, homenageado pelo seu aniversário. Em “Presença”, Quintana fala sobre esses dois tempos - o passado marcado pela plenitude e o presente pela falta - em que ergue-se a saudade, mote que faz com que o poeta cante os seus versos: “é preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado...”

Para Quintana, sua melhor definição foi feita por ele mesmo, em 1984: “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão". Sorte a nossa!

Quintana nasceu em 1906 no Rio Grande do Sul. Com quase 30 anos passou a viver do jornalismo, mas nas décadas seguintes consagrou-se entre os grandes nomes da poesia brasileira. Em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. Ele faleceu em 1994, aos 88 anos.

 

#ParaTodosVerem Pintura de uma mulher apoiada no parapeito de uma janela, ela possui os cabelos escuros jogados para o lado, veste uma blusa escura com botões e uma echarpe por cima, ela segura a echarpe na altura da boca, com a outra mão segura um papel e olha para ele com rugas na testa. No centro da pintura um trecho do poema “Presença” de Mario Quintana:

É preciso a saudade para eu sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida…
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato…
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.

Publicado em 26/07/2024

Sextas traz a cultura nordestina de Ariano Suassuna

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem a Ariano Suassuna. Natural da capital da Paraíba, cidadão taperoense, mas crescido em Recife, Ariano Suassuna construiu sua vida e obra resgatando o Nordeste para representar o país. O escritor paraibano fundou, na década de 1970, um movimento intitulado Armorial, que visava à construção de um conjunto de obras artísticas que unia o erudito e a cultura popular, sobretudo a nordestina. Escreveu inúmeros textos teatrais, como, por exemplo, o Auto da Compadecida. Esta semana faz 10 anos que Suassuna se encantou, como diz Guimarães. 
O trecho escolhido para ilustrar o Sextas vem do livro “Romance da Pedra do reino e o príncipe do Sangue do Vai-e-volta”, considerado por críticos e historiadores literários como uma das obras mais importantes da literatura brasileira. Uma narrativa conduzida por Pedro Dinis Quaderna, um poeta sertanejo que se considera o herdeiro de um reino mítico no sertão nordestino, chão do Brasil.

 

#ParaTodosVerem Banner em cores laranja e preta com desenhos de cordel nordestino. No topo do banner um Sol, no lado esquerdo o desenho de um cacto com uma flor no topo e uma menina sentada no chão apoiada nele, no lado direito do banner o desenho de um cacto, no canto inferior direito o desenho de uma igreja. No centro do banner um trecho da obra de Ariano Suassuna,o "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta:"

Ave Musa incandescente
do deserto do Sertão!
Forje, no Sol do meu Sangue,
o Trono do meu clarão:
ante as Pedras encantadas
e a Catedral Soterrada,
Castelo deste meu Chão!
 

Publicado em 19/07/2024

Sextas homenageia o poeta português José Tolentino Mendonça

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz o poeta, cardeal e professor José Tolentino Mendonça. Ele nasceu na Ilha da Madeira, em 1965. Conhecido internacionalmente pelo seu trabalho no campo da literatura, o Cardeal é considerado uma das vozes mais originais da literatura portuguesa contemporânea, e sua obra inclui, além de poesia, ensaios e peças de teatro.
No poema escolhido, “Incêndios”, ele avisa: “Não devias empurrar fogo tão solitário
sob os umbrais de uma morada, não é possível deter a faísca, nem o vento, e o tempo não volta nunca nada para o mesmo lugar, nem as palavras. Não despertes o que não podes calar”.

Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018. Em 2019, foi nomeado Cardeal pelo Papa Francisco; em 2022 foi anunciado como prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé. A sua poesia é publicada pela Assírio & Alvim e a obra ensaística, desde 2017, pela Quetzal. No ano passado, recebeu o Prémio Pessoa 2023, que foi entregue pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que condecorou o Cardeal José Tolentino Mendonça com a Grã-Cruz da antiga Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um arvoredo, há um gramado verde com pedras em primeiro plano da foto, em segundo plano diversas árvores. Ao lado esquerdo da imagem, uma estrutura alta de ferro com um triângulo no topo. A foto está na penumbra, há raios de luz entre as árvores e uma claridade vinda do céu. No centro da foto, um trecho de "Os incêndios" em "A Noite Abre os Meus Olhos", de José Tolentino Mendonça:

A sombra uma vez avulsa
Não retorna a mesma

Não despertes o que
Não podes calar

Publicado em 12/07/2024

Sextas traz o aniversariante Mia Couto com "Tradutor de chuvas"

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz o aniversariante do mês, Mia Couto, escritor moçambicano que fala sobre a vida e as questões do mundo com sensibilidade e empatia. O poema escolhido para esta semana é "Números", no qual ele brinca com a realidade, lenda e fantasia com humanidade e lirismo. 
E no final cultua o amor: "Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre". 

Nascido em 7 de julho de 1955, ao longo de sua carreira, o poeta recebeu inúmeros prêmios literários, entre eles está o Prêmio Neustadt, em 2014, tido como o Nobel Americano, e o Prêmio Camões, que venceu em 2013. O poeta também foi homenageado com a criação do Prêmio Literário Mia Couto, pela Cornelder de Moçambique e a Associação Kulemba. A iniciativa pretende estimular a produção literária de qualidade em Moçambique, distinguindo as melhores obras publicadas anualmente no país.

 

#ParaTodosVerem Foto de um vidro com gotas de chuva, o foco da foto está nas gotas, em frente ao vidro a imagem embaçada de uma calçada com um sinal vermelho, há uma pessoa em pé em frente à uma casa verde. No canto direito da foto o poema Números, de Mia Couto em "Tradutor de chuvas", edição Caminho:

Desiguais as contas:
para cada anjo, dois demónios.

Para um só Sol, quatro Luas.

Para tua boca, todas as vidas.

Dar vida aos mortos
é obra para infinitos deuses.

Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre

Publicado em 05/07/2024

Sextas de Poesia homenageia Adélia Prado pelo Prêmio Camões. Confira outros brasileiros homenageados no Sextas que receberam a honraria

Autor(a): 
Ana Furniel

A renomada escritora mineira Adélia Prado acaba de receber uma das mais prestigiadas honrarias da língua portuguesa: o Prêmio Camões. Com 88 anos, Adélia é também a homenageada de hoje no Sexta de Poesia com "Momentos". No poema, Adélia nos lembra da efemeridade do tempo, sobre o transcorrer da vida, que embrulha e solta, e sobre nossas escolhas e de como vivê-las: "a vida é mais tempo alegre do que triste. Melhor é ser."

Adélia publicou seu primeiro livro em 1976, com mais de 40 anos e nunca mais parou de surpreender com a delicadeza e a simplicidade de seus versos. Ela é considerada a herdeira poética de Carlos Drummond de Andrade e, além do Camões, recebido em 26 de junho de 2024, com intervalo de menos de uma semana, ela também recebeu o Prêmio Machado de Assis, em 20 de junho, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Ao longo de sua carreira, Adélia acumulou muitos outros prêmios, como o Prêmio Jabuti, em 1978, o ABL de Literatura Infantojuvenil, em 2007, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional e da Associação Paulista dos Críticos de Arte, ambos em 2010, o Prêmio Clarice Lispector, em 2016, entre outros.

Desde a sua criação, em 1988, outros 14 brasileiros já receberam o Prêmio Camões. A honraria é entregue pela Fundação Biblioteca Nacional em parceria com o governo de Portugal. O prêmio foi criado com o intuito de estreitar os laços culturais entre as nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e leva o nome do poeta português Luís Vaz de Camões.

Veja outras poetas homenageados pelo Sextas que também já receberam o Prêmio Camões de Literatura:

Chico Buarque

O cantor e escritor brasileiro Chico Buarque recebeu o Prêmio Camões em 2019. No entanto, o prêmio foi entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro anos depois que Chico foi escolhido para recebê-lo.

23/1/2021: Chico Buarque está no Sextas de Poesia com "Tanto Mar"

25/11/2022: Sextas homenageia Pablo Milanés (cita Chico Buarque com versão de Yolanda)

28/4/2023: Sextas homenageia Chico Buarque pelo recebimento do Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura

21/6/2024: Sextas celebra 80 anos de Chico Buarque

Jorge Amado

Em 1994, o escritor brasileiro Jorge Amado recebeu a honraria. O autor de “Capitães de Areia” e “Gabriela, Cravo e Canela” recebeu o Prêmio Camões aos 82 anos.

13/8/2021: ‘Milagres do Povo’ ilustra Sextas de Poesia

Lygia Fagundes Telles

Em 2005, a segunda mulher brasileira a levar o prêmio foi Lygia Fagundes Telles. A advogada, romancista e contista brasileira, que faleceu em 2022, é conhecida como “a dama da literatura brasileira”.

8/4/2022: Sextas celebra a poesia de Lygia Fagundes Telles

João Cabral de Melo Neto

Em 1990, o diplomata e poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o Prêmio Camões. Antes dele, apenas o poeta, contista e memorialista português Miguel Torga, havia recebido a honraria.

29/4/2022: Sextas homenageia trabalhadores com João Cabral de Melo Neto

Ferreira Gullar

Em 2010, o escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor e ensaísta brasileiro cujo o nome verdadeiro era José Ribamar Ferreira, ganhou o Prêmio Camões.

10/9/2021: Sextas de Poesia traz Ferreira Gular

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com a foto de Adélia Prado, uma senhora branca com cabelos grisalhos lisos e curtos, ela veste uma blusa de manga comprida escura, está com a mão apoiada no queixo e sorrindo para a foto. No centro do banner, o poema 'Momento', de Adélia Prado:
Enquanto eu fiquei alegre,
permaneceram um bule azul com um
descascado no bico,
uma garrafa de pimenta pelo meio,
um latido e um céu limpidíssimo
com recém-feitas estrelas.
Resistiram nos seus lugares, em seus 
ofícios,
constituindo o mundo pra mim,
anteparo
para o que foi um acometimento:
súbito é bom ter um corpo pra rir
e sacudir a cabeça. A vida é mais tempo
alegre do que triste. Melhor é ser.

Publicado em 28/06/2024

Sextas homenageia aniversário de Machado de Assis com trecho de Dom Casmurro

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao escritor Machado de Assis, que no dia 21 de junho completaria 185 anos. Joaquim Maria Machado de Assis é um dos grandes representantes do movimento literário conhecido como realismo. Ele publicou 10 romances, 5 coletâneas de poemas e mais de 600 crônicas, além de ser o fundador da Academia Brasileira de Letras.

Memórias póstumas de Brás Cubas é o quinto romance de Machado de Assis e significou uma verdadeira revolução não somente para a carreira do autor, mas também na literatura brasileira, que, com esse livro, alcançou um novo patamar de qualidade. O trecho de Dom Casmurro escolhido para esta edição do Sextas narra a despedida de Bentinho e Capitu, personagens dessa história de amor que mostra a crítica Machadiana à modernização conservadora, atitudes aos comportamentos, aos costumes e às estruturas sociais coloniais do Brasil. O bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, é “um mundo”!

 

#ParaTodosVerem Foto do Pôr do Sol, o Sol está no canto direito da foto, no lado esquerdo a quina do telhado de uma casa e um coqueiro, o céu está laranja com algumas nuvens. No centro da foto um trecho da obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis:
Entre luz e fusco,
tudo há de ser breve
como esse instante.

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