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Publicado em 16/02/2018

INI oferece curso de especialização de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias

O curso de especialização de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias do INI está com inscrições abertas até 22 de fevereiro. Coordenado por Renato França da Silva e Suze Rosa Sant’Anna, o curso busca qualificar profissionais de enfermagem críticos e reflexivos para atuar na Atenção à Saúde, dando subsídios para uma assistência ampliada e integrada à gestão, ao ensino e à pesquisa, de acordo com as políticas do SUS e com enfoque nos pressupostos fundamentais do campo das doenças infecciosas e parasitárias.

Com uma carga horária de 512 horas, a especialização é destinada a portadores do diploma de graduação em Enfermagem inscritos no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). As aulas serão ministradas de 12 de março e 21 de dezembro de 2018.

Nesta oportunidade são oferecidas 10 (dez) vagas: 05 (cinco) destinadas aos enfermeiros que atuam direta ou indiretamente na atenção à saúde com ênfase na área das doenças infecciosas e parasitárias e/ou saúde pública que tenham vínculo com a rede de saúde pública ou privada (Grupo 1) e 05 (cinco) vagas para enfermeiros com interesse na área das doenças infecciosas e parasitárias (Grupo 2). Havendo sobras de vagas em uma das categorias, as mesmas serão preenchidas por candidatos da outra categoria (Grupo 1 ou 2), obedecendo a ordem decrescente das notas e assegurando que todas as vagas sejam preenchidas.

Confira o edital e faça sua inscrição aqui.

Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)

Publicado em 05/02/2018

OMS oferece cursos gratuitos sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, este ano, uma série de cursos em vídeo sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde. Além de profissionais da área da saúde, os cursos podem ser acessados por outros interessados, através da plataforma OpenWHO ("OMS Aberta"), que oferece videoaulas de fácil entendimento.

A plataforma “OpenWHO”,  possui três canais principais:

  • Outbreaks: se concentra em surtos, doenças epidêmicas ou propensas à pandemia, como ebola, febre amarela e gripe pandêmica.
     
  • GetSocial!: abrange intervenções de ciências sociais, tais como comunicação de risco, envolvimento da comunidade e mobilização social.
     
  • Ready For Response: oferece cursos sobre o quadro de resposta de emergência da OMS, o Sistema de Gerenciamento de Incidentes e treinamentos pré-implantação, voltado a pessoas que podem ser enviadas para os países para resposta de emergência.


Além disso, um canal é voltado aos parceiros na Rede Global de Alerta e Resposta a Emergências (GOARN), que fornece o treinamento necessário para participar das respostas. Todos os cursos estão em inglês, há alguns também em árabe e francês.

Para garantir que todos os envolvidos em resposta de emergência tenham as últimas informações científicas e operacionais, a OMS disponibiliza alguns cursos em línguas e dialetos locais durante epidemias e emergências.

Também estão disponíveis versões off-line das ofertas para dispositivos IOS e Android.

Acesse a plataforma aqui.

Fonte: UNA-SUS | Foto: OMS

Publicado em 02/02/2018

UNA-SUS lança curso sobre uso de indicadores para análise da situação de saúde

Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.

O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.

Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.

Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.

O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.

Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA

 

Publicado em 01/02/2018

Ensp promove debate sobre sociedade e saúde em tempos de crise: o Brasil tem jeito?

No dia 22 de fevereiro, às 13h30, será realizada na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) a aula inaugural do curso de Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. Neste ano o tema central será O Brasil tem jeito? Sociedade e saúde em tempos de crise. Para debater e questionar o papel de cada um como cidadão, e, também o de aluno, pesquisador e profissional que produz ciência e saúde, a coordenação do mestrado organizou um debate com o sociólogo Jessé Souza. A aula inaugural do mestrado também terá a participação do coordenador do Centro de Estudo Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz), Antônio Ivo de Carvalho, que já dirigiu a Escola. O evento é aberto a todos, não sendo necessária inscrição prévia.

O mestrado profissional é coordenado pelas pesquisadoras da Ensp/Fiocruz, Elyne Engstrom e Virginia Hortale. Para elas, uma sociedade em crise, preocupada com os males instaurados no Estado brasileiro, provoca tensões e inseguranças nas políticas sociais e econômicas, o e que afeta diferentes esferas do país. E a saúde pública, nosso bem maior, fruto de conquistas históricas, não passa longe, muito menos ilesa por essa crise. Como afirma o sociólogo Jessé Souza, em sua publicação mais recente A Elite do Atraso – da Escravidão à Lava Jato: "Quem controla a produção das ideias dominantes que ajudam a interpretar o mundo, também o controla. Hoje é a ciência que decide o que é verdadeiro ou falso".

O mestrado

O curso é uma proposição da Ensp/Fiocruz em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/Rio), e tem a finalidade de fomentar a produção de novos conhecimentos e a inovação na Atenção Primária à Saúde na cidade do Rio de Janeiro, integrando parcerias entre instituições acadêmicas e a rede municipal de saúde. O mestrado visa ampliar o desenvolvimento de competências que qualifiquem o trabalho na Atenção Primária à Saúde com Ênfase na Estratégia Saúde da Família e contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

O convidado

Jessé Souza é formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), concluiu o mestrado em sociologia pela mesma instituição e realizou seu doutorado também em sociologia pela Karl Ruprecht Universität Heidelberg, na Alemanha, país onde obteve livre docência nesta mesma disciplina na Universität Flensburg. Ele fez ainda pós-doutorado em sociologia na New School for Social Research, em Nova Iorque.

Jessé escreveu como autor e organizador 27 livros, além de mais de 100 artigos e capítulos de livros em diversas línguas, sobre teoria social, pensamento social brasileiro e estudos teórico/empíricos sobre desigualdade e classes sociais no Brasil contemporâneo. Ele foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e atualmente é professor titular da Universidade Federal do ABC.

Ele também publicou os livros A tolice da inteligência brasileira, em 2015, e A radiografia do golpe, em 2016, ambos pela editora Leya. Em 2017 publicou Inequality in capitalist societies, pela editora Routledge, em co-autoria com Boike Rehbein e Surinder Jodkha. Sua última obra foi A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato, publicado em 2017.

Fonte: Ensp/Fiocruz

Publicado em 31/01/2018

Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde seleciona pesquisador para pós-doutorado

A plataforma “Coorte de 100 milhões de brasileiros”, uma das frentes de pesquisa do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde do Instituto Gonçalo Moniz (Cidacs - Fiocruz Bahia), está selecionando um pesquisador para realizar pós-doutoramento. O pesquisador escolhido terá a colaboração e orientação de pesquisadores da própria instituição e de entidades vinculadas ao projeto, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a University of Glasgow.

Os objetivos do projeto incluem analisar o impacto de políticas sociais na saúde infantil por meio de dados censitários, do Cadastro único (CadÚnico) e também as desigualdades em saúde com seus determinantes sociais no Brasil, além de avaliar o impacto de políticas sociais a partir de dados governamentais.

Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter feito doutorado há menos de sete anos em epidemiologia, estatística ou economia. É necessário ainda ter conhecimento teórico e prático em bases de dados censitários, índices de pobreza/desigualdade, ser capaz de avaliar políticas sociais, compreender desigualdade em saúde e métodos de avaliação de impacto. Para o trabalho prático, é preciso experiência em uso de software para análise de dados científicos (R ou Stata), e possuir habilidades em inglês, nos níveis dentre intermediário e fluente ou, no caso de candidato estrangeiro, domínio elementar da Língua Portuguesa.

O pesquisador selecionado poderá receber uma bolsa de até R$ 6 mil, de acordo com sua experiência. A bolsa tem duração de 12 meses.

Os interessados deverão enviar currículo e os documentos requisitados para o e-mail cidacs@bahia.fiocruz.br até o dia 20 de fevereiro.

Acesse o edital completo e o projeto aqui. 

Fonte: Cidacs/Fiocruz

Publicado em 27/11/2017

Simpósio sobre mobilização social em ciência acontece dia 29/11

Diretor do Festival de Ciência de Manchester, Antônio Benitez é o convidado especial do simpósio Eventos de Mobilização Social em Ciência: experiências e impacto, no próximo dia 29 de novembro, no Auditório do Museu da Vida. O Festival de Manchester é o maior festival de ciências da Inglaterra, que acontece anualmente desde 2007. O encontro é uma iniciativa do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e conta com apoio do British Council, visando promover a divulgação científica e educação patrimonial e possibilitar a troca de experiência e reflexão em torno dos temas.

Haverá uma mesa-redonda sobre avaliações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), como política pública, em momento de grande inflexão e resistência. Serão discutidas as experiências de divulgação científica como a organização da SNCT e de outros grandes eventos, como o Circo da Ciência da SBPC e as feiras de ciências. Haverá mesa-redonda também para debater a educação patrimonial e a experiência com organização de semanas e jornadas de preservação do patrimônio.

Não é necessário se inscrever antes para participar.

Sobre o Festival de Ciência de Manchester

Realizado em outubro, o festival – lançado pelo Museum of Science and Industry (Museu de Ciência e Indústria) - se propõe a criar um lugar para experiências inovadoras, surpreendentes e significativas, estimulando a curiosidade de pessoas de todas as idades pela ciência. Os organizadores mantêm um programa interativo e acessível a todos os participantes. Em 2016, Manchester foi escolhida pelo EuroScience Open Forum (ESOF) como European City of Science, marcando a primeira década do Festival de Ciência. Este ano, a cidade inglesa promoveu os 11 dias do evento com atividades científicas arrojadas, criativas e provocativas, características do Festival, que recebe mais de 100 mil pessoas interessadas no universo da ciência todos os anos.

Simpósio Eventos de Mobilização Social em Ciência: experiências e impacto

8h30 - Boas vindas

9h30 - Conferência com Antonio Benitez (Science Museum Group), diretor do Manchester Science Festival

10h30 - Mesa redonda 1: Avaliações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Ângela Maria Hartmann (Unipampa)
Douglas Falcão (MAST)
Ildeu de Catro Moreira (UFRJ e SBPC)
Mediação: Diego Vaz Bevilaqua (Fiocruz)

12h - Almoço

13h30 - Mesa redonda 2: Experiências e Práticas em Grande Eventos de Divulgação Científica

Antônio Carlos Pavão (Espaço Ciência e UFPE)
Fátima Britto (Casa da Ciência / UFRJ)
Héliton Barros (Fiocruz)
José Ribamar Ferreira (ABCMC)
Mediação: Alessandro Batista (Fiocruz)

15h - Mesa redonda 3: Experiências e Práticas em Valorização e Difusão do Patrimônio

Cristina Coelho (Fiocruz)
Vanessa Fernandes Correa (Jornada de Patrimônio em São Paulo)
Festival Mimo - a confirmar
Mediação: Marcos José de Araújo Pinheiro (Fiocruz)

Organização: Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)
Apoio: British Council

Fonte: COC/Fiocruz | Foto: Manchester Science Festival

Publicado em 09/11/2017

Fiocruz lança plataforma e aplicativo sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou, no dia 8 de novembro, a Plataforma Ágora, uma das iniciativas da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 — que tem como objetivo estimular o desenvolvimento da inteligência cooperativa para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de ser uma contribuição da Fundação para a iniciativa global. O lançamento aconteceu no Museu da Vida, durante a Consulta internacional sobre Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I) na implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento Sustentável e seus ODS relacionados à saúde. Ao longo do dia, houve uma mostra de tecnologias sociais para visitação.

O evento foi aberto pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que recebeu Shantanu Mukherjee, do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais da ONU; Rômulo Paes de Sousa, do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil); e Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030.
 
Plataforma Ágora

A Plataforma Ágora faz parte das estratégias da instituição para a Agenda 2030. Trata-se de um espaço virtual que oferece acesso a uma rede que promove a interação entre diferentes atores em torno de temas relacionados à saúde e a inovações para os ODS. O site traz, ainda, um espaço para notícias e eventos e o convite para um desafio de curadoria de iniciativas para um mundo sustentável. O desafio Ágora 2030 é um aplicativo móvel (app) cujo escopo principal é operacionalizar os desafios de curadoria de soluções para os ODS.  Para isso, serão realizados eventos virtuais temáticos, com um universo delimitado de soluções que serão objetos de curadoria social.

 A proposta do aplicativo é baseada na metodologia de gamificação, que promove a curadoria social e a qualificação das soluções, além de informar os participantes nos temas concernentes à Agenda 2030, especialmente sobre o ODS 3: saúde e bem-estar. O aplicativo Ágora 2030 tem como pano de fundo o cenário do Castelo Mourisco, sede da Fiocruz. O jogo se desenvolve em um povoado chamado Ágora e que, no decorrer das fases, é reconstruído colocando-se em prática as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

No desafio Ágora 2030, o participante se transforma em curador de inovações para um mundo sustentável, reconstrói o povoado Ágora e ajuda a melhorar o planeta. Assim, ao estimular a interação com soluções para os ODS da Agenda 2030, realizadas no Brasil e no mundo, o aplicativo promoverá a divulgação dessas soluções - estimulando sua reprodução/adaptação para outras realidades - e também a curadoria, qualificando o banco de dados e aumentando a capacidade de gestão do conhecimento.

We App Heroes

Na ocasião, também foi lançado o We App Heroes, aplicativo móvel para inspirar as pessoas comuns a agir sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável através das ações de usuários nas proximidades. Ao reunir pessoas dispostas a oferecer ajuda voluntária, o We App Heroes cria a base para uma economia colaborativa que reduz os custos ambientais, sociais e econômicos dos atos cotidianos, ao mesmo tempo em que aumenta a conscientização sobre como essas ações estão ligadas aos Objetivos Globais da Agenda 2030.

Criado em parceria entre a Sunscious Ltda e o Centro RIO+ do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (ONU), o app propõe o altruísmo a partir da resolução de demandas e problemas reais. Por meio de tecnologia georeferencial, a plataforma possibilita a interação de usuários para proposição de atividades e para participação. Caso seja usado para hortas comunitárias, ações de viagem, tutoria, doações ou limpeza de praia, o aplicativo cria a base para uma nova economia de compartilhamento.

Fonte: Regina Castro (CCS/Fiocruz)

Publicado em 07/11/2017

Oficina de apps móveis: metodologia na interface com a tecnologia

Entre os convidados para as oficinas associadas aos editais de recursos educacionais e comunicacionais, estava o gerente de produto da VTEX Knowledge, Fabio Martinelli. Na parte da tarde, ele conversou com o público sobre as principais etapas de desenvolvimento de aplicativos e produtos digitais: desenhar, desenvolver e medir.

Martinelli lembrou que a área de software, devido aos baixos custos envolvidos, permite o desenvolvimento de produtos em versões beta que podem ser lançados e aperfeiçoados em novas versões, partindo de modelos mais simples para mais complexos de forma gradual. Segundo ele, a questão central para a criação de um app reside em oferecer para o usuário a solução de um problema.

A partir disso, o palestrante abordou a definição de personas (espécie de perfil com características dos públicos a serem alcançados), a construção de fluxos que facilitem a experiência do usuário, ferramentas para desenho de telas e processos de validação com o cliente e processos de trabalho com foco em metodologias ágeis. “O objetivo é chegar o mais rápido possível na primeira versão disponível. Só assim também lançaremos a versão ‘matadora’. Refazer é inevitável”, afirmou.

Martinelli destacou, ainda, a importância das avaliações quantitativas e qualitativas, que envolvem o uso de ferramentas analíticas para aplicativos, feedback dos usuários (suporte, pesquisas de usabilidade) e redefinição de processos e prioridades de melhorias.

Publicado em 07/11/2017

Oficina de jogos digitais: saúde pública deve ser campo da inovação

As palestras dos professores Flávia Carvalho e Marcelo Vasconcellos, do Polo de Jogos e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) foram acompanhadas de perto, lance a lance, pelo público das oficinas sobre recursos educacionais e comunicacionais. A plateia – que lotou o auditório – estava bastante entretida com as apresentações, que traziam exemplos de jogos digitais e suas conexões com o campo da saúde.

Flávia provocou os candidatos a refletir sobre Recursos comunicacionais e sentidos da saúde, abordando diversas questões, como: o conceito de doença, a importância de inovar (lembrando que as propostas devem ser adequadas ao contexto e a temas importantes da saúde pública brasileira); as representações sociais e lugares de fala (através de uma paródia em vídeo sobre tuberculose); e também aspectos como medicalização e saudicização. Para ela, os melhores projetos conciliam aspectos técnicos, conceituais sobre comunicação em saúde e as necessidades de saúde.

Por sua vez, Marcelo de Vasconcellos, disse que criar games é pensar numa verdadeira inclusão do público, motivando os participantes não só a interagir com o jogo, mas a interpretar situações de modo a transformar sua própria realidade. Ele apresentou casos de jogos que incentivam a compreensão sobre questões de saúde pelo paciente; que incluem diversos atores (paciente, família e sociedade) e que discutem questões como acessibilidade e desigualdade, lembrando que os games são instrumentos que instigam a reflexão sobre a realidade. Entre as novas abordagens, Marcelo comentou que os jogadores desenvolvem de tal modo um senso de pertencimento em relação aos games, que podem até propor novas regras, estimulando os próprios desenvolvedores a recriarem e aperfeiçoarem seus jogos.

Nova fase na Fiocruz: aperte o play!

Dar o pontapé inicial em projetos de game design no Canal Saúde foi o que levou Gustavo Audi à oficina. “É algo que nossa equipe já pretendia há algum tempo”, disse. Para ele, o maior destaque do evento foi colocar as tecnologias digitais em evidência. “O jogo como recurso comunicacional muitas vezes é ignorado ou subestimado e esta iniciativa trouxe essa discussão. A oficina da tarde, com o Guilherme Xavier (do coletivo Gamerama), foi muito boa neste sentido, pois ele apresentou o universo dos games. Sinto falta de discussões sobre tecnologias midiáticas na Fiocruz e esta oficina veio exatamente para suprir a este desejo”.

A oficina abordou alguns princípios dos jogos, o que os diferencia dos aplicativos que não são jogos digitais e o que a forma digital dos jogos possuem de mais vantajoso em relação aos jogos de cartas e de tabuleiro. Os participantes se organizaram em grupos para experimentar na prática a criação de regras de jogo e apresentar para os demais. Ao final, Guilherme ressaltou a importância do trabalho em equipe e a divisão de tarefas para a criação de jogos. “Algumas pessoas manifestaram o desejo de ter alguma forma de conhecer e encontrar outros proponentes de projetos na Fiocruz que possam ter interesses semelhantes, e assim promover a integração e o trabalho cooperativo. Nosso plano é promover mais encontros sobre o tema dos jogos e suas articulações com a saúde na Fiocruz. Acreditamos que esta iniciativa marca não apenas o início de um edital mas a ampliação de um novo campo de atuação para a Fiocruz nos aplicativos e jogos digitais”, conta Marcelo.

 

Publicado em 07/11/2017

Oficinas de REA e direitos autorais: mais solidariedade entre os usuários

Quem abriu as palestras da manhã das oficinas para editais de recursos educacionais e comunicacionais foi o professor Miguel Said Vieira, da Universidade Federal do ABC. A apresentação dele foi sobre recursos educacionais abertos (REA), software livre e formatos abertos. Miguel destacou marcos históricos nos campos da educação e da tecnologia que favoreceram o uso de REA, entre os quais a implantação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz em 2014. “É importante celebrar iniciativas institucionais como estas que representam o bom uso do dinheiro público. Muitas universidades renomadas no Brasil não têm uma política própria”, afirmou.

O palestrante abordou as características importantes aos objetos de aprendizagem (como ser modular, acessível, interoperável, durável e reutilizável), licenças de uso e formatos abertos, desafios e estratégias relacionados aos REA. “As pessoas devem ser capazes de se apropriar mais das ferramentas tecnológicas, podendo revisar e remixar as informações de uma forma mais autônoma. O objetivo é que estes recursos promovam mais solidariedade entre os usuários”.

Direitos autorais: cessão facilita a gestão institucional

Em seguida, foi a vez do consultor Allan Rocha compartilhar informações sobre propriedade intelectual e direitos autorais. A conversa foi transmitida via web, direto de Washington (EUA), onde o palestrante estava a trabalho. O consultor esclareceu por que a Fiocruz opta pela cessão de direitos, através de uma comparação com o mercado de imoveis. “A licença é como um aluguel, o que torna mais complexa a gestão dos direitos autorais. Já a cessão é permanente, como um termo de compra e venda. Portanto, dá mais garantias à instituição”. Ele também tratou de prazos e casos com regras de exceção.

Com o objetivo de melhor organizar os processos de educação à distância na Fiocruz Ceará, Anya Meyer, pretende apresentar uma proposta para REA. "Temos dois mestrados profissionais em saúde da família e as novas tecnologias podem se tornar inspiração para trabalhos na área". Ela elogiou a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz): "A oficina foi uma excelente iniciativa e estava muito bem organizada. Além da oportunidade de entender melhor o edital e as possibilidades de trabalho na área proposta, tivemos a chance de aprender com os colegas e viabilizar futuras parcerias. A VPEIC/Fiocruz está de parabéns pelo formato e temática deste edital!".

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