O 4º Encontro Virtual de Divulgação Científica, iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e do Fórum de Divulgação Científica da Fiocruz, traz para debate o tema Periódicos Científicos. O evento está marcado para o dia 5 de outubro, às 14h, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no YouTube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Os encontros virtuais visam reunir pesquisadores, professores e profissionais de diferentes áreas no debate sobre questões relacionadas ao cenário da divulgação de ciência na instituição, sem perder de vista o panorama brasileiro.
A quarta edição de 2022 do encontro contará com a presença da (cargo) da Casa de Oswaldo Cruz, Roberta Cerqueira; da (cargo), do Programa de Computação Científica da VPEIC, Marília Sá Carvalho; e da (cargo), da Agência Bori, Natália Flores. O encontro será mediado pela (cargo) da Ensp, Luciana Dias de Lima.
O evento já realizou outros encontros com debates importantes. Confira abaixo os assuntos e acesse os vídeos dos encontros anteriores:
No primeiro encontro, foi debatido o tema Vacinas e Vacinações.
O segundo trouxe uma conversa sobre Inclusão e Acessibilidade.
O terceiro encontro virutal abordou o assunto Ciência Cidadã.
Fique atento ao quarto encontro, que será realizado no dia 5 de outubro, às 14h, com o tema Periódicos Científicos.
Neste 27 de setembro, o Campus Virtual Fiocruz comemora mais um aniversário. De 2016 para cá muito se fez. Planejamos, formulamos, crescemos, aprendemos, superamos as dificuldades da pandemia, mas, sobretudo, mantivemos a inovação e criação: seguimos firmes como uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Os últimos seis anos foram especiais para nós. Somamos atualmente quase de 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma. Desenvolvemos 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam cerca de 150 mil alunos.
O Campus é uma coordenação ligada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Demos início a nossas atividades como uma plataforma que integra as informações de toda a comunidade acadêmica, como alunos, docentes e profissionais envolvidos nas atividades de ensino, ampliando ainda o acesso à informação para a sociedade em geral. A educação na Fundação tem caráter estratégico para a formação de quadros em saúde para o SUS e o Sistema de Ciência e Tecnologia do país. Dessa forma, o Campus Virtual está alinhado a esses princípios e vem desenvolvendo uma gama de cursos sobre diferentes temas, oferecidos à distância, que, por suas características e possibilidades de formação em escala, agilidade e abrangência, vem alcançando, dia após dia, cada vez mais profissionais em todo o Brasil e outros países.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou do significado especial que o aniversário do Campus tem para ela: "Eu estava à frente da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação quando o CVF foi lançado, em 2016. Por meio da coordenação de Ana Furniel e dos vices de educação Manoel Barral Netto e, atualmente, por Cristiani Vieira Machado, a rede só fez crescer, alcançando resultados expressivos”, comentou. Nísia destacou ainda a atuação do Campus desde o início da pandemia e ressaltou seu expressivo crescimento. Para ela, “seis anos depois não há dúvida de que a aposta no Campus Virtual foi exitosa”.
Mais de mil diferentes cursos utilizaram nossas plataformas para sua oferta, desde a inscrição, passando pelo gerenciamento das aulas, comunidades e Ambientes Virtuais de Aprendizagem, até à certificação. Destes, cerca de 500 foram oferecidos à distância.
No que tange às ações educacionais da Fiocruz no Stricto e Lato sensu, o Campus Virtual auxiliou a instituição na adaptação ao ensino remoto e ao uso de plataformas virtuais, permitindo a continuidade da oferta de seus cursos durante a pandemia, nos diferentes níveis de formação; e também a implementação de disciplinas transversais na pós-graduação por meio de nossas plataformas, inclusive para cursos internacionais.
“A expansão do Campus não se refere somente ao aumento do número de acessos por parte da comunidade interna da Fiocruz e do público externo. Houve, sobretudo, um importante aumento do conjunto de atividades oferecidas pelo Campus”, disse a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado. O campus é uma plataforma que engloba o conhecimento do que está sendo feito na educação na Fiocruz, os cursos nos diversos níveis de formação, notícias, além de formações próprias, que têm enorme relevância, pois alcançam um grande volume de profissionais em todo país. “Ele possibilita a ligação de ambientes virtuais de aprendizagem para todos os cursos da Fiocruz, dando suporte nessa perspectiva da educação híbrida, mesmo que os cursos que sejam presenciais. Essa ação tem sido muito importante, por exemplo, na oferta de disciplinas que atendem às várias unidades da Fiocruz pelo país, e também na cooperação internacional”, disse ela.
Frente aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, o Campus Virtual Fiocruz aumentou também sua capacidade tecnológica, especialmente para o suporte de acessos simultâneos, possibilitando a realização de aulas, aplicação de provas e cursos síncronos, ou seja, para a conexão de um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Desenvolvemos diferentes cursos, todos produzidos em colaboração com conceituados especialistas da Fiocruz e outras instituições de ensino e pesquisa de renome. Alguns desses cursos integram também a The Global Health Network (TGHN) e estão disponíveis em três línguas. A parceria com a TGHN visa fortalecer a presença da Fiocruz nessa plataforma internacional de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que busca avigorar o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo.
Segundo a Coordenadora do Campus, “ temos um compromisso com os princípios do acesso aberto da instituição, queremos garantir além também cursos com acessibilidade, nosso grande desafio”.
Entre os cursos mais procurados estão o curso de Manejo da Covid-19, que já está em sua segunda edição e contabiliza cerca de 70 mil inscritos, tendo sido lançado no segundo mês de pandemia; e o curso de “Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos” - lançado no início da imunização contra a Covid-19 em nosso país, e que soma quase 43 mil inscritos.
Educare completa 3 anos: uso coletivo de materiais comuns
Setembro é também o mês de aniversário da Plataforma Educare, que, em 2022, completa três anos. Com significativo crescimento durante a pandemia, este espaço de recursos educacionais abertos (REA) oferece centenas de materiais e é voltado ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento. Os cerca de mil materiais estão disponíveis de forma livre, conforme a Política de Acesso Aberto da Fiocruz.
A chegada da pandemia potencializou o número de materiais cadastrados nesse ecossistema digital da Fiocruz, em especial as inserções sobre a temática da Covid-19. Por meio do Educare, o Campus Virtual Fiocruz vem consolidando, cotidianamente, as práticas de Educação Aberta na instituição e oportunizando a aprendizagem de forma ampla e irrestrita. Atualmente, o Educare reúne quase mil aulas, cursos completos, animações em 3D, FAQs, vídeos, exercícios, podcasts, apresentações, jogos e iniciativas voltadas ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento.
O Campus Virtual Fiocruz e as redes sociais
Como em todas as áreas, os ambientes virtuais de interação social também vão se transformando e se adaptando de acordo com as novas necessidades ou tendências mundiais. Desde a sua criação, o Campus, que traz em seu nome o DNA do que é ou pode ser desenvolvido de forma cibernética, conta com um portal, que agrega informações diversas e abrangentes sobre a educação na Fiocruz, além de uma grande área de notícias. Buscando mais visibilidade para suas ações e agilidade na comunicação, o CVF - que possui canal e página no Facebook, com quase 25 mil seguidores, e no Youtube, com uma média de 3 mil inscritos -, acaba de criar um perfil na rede social Instagram: @campusvirtualfiocruz Nos acompanhe por lá também!!!
O Boletim Ciência, que faz parte da série Fomento à Ciência, do Canal Saúde, apresentou o Campus Virtual da Fiocruz, a rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde, onde pessoas e instituições parceiras compartilham serviços e atividades. O programa foi feito no âmbito das comemorações de seis anos do CVF. A coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel, que também é Coordenadora adjunta dos Cursos de Qualificação e EAD da Fiocruz, lembrou o momento de criação da plataforma, falou sobre suas diversas formas de oferta e sobre a importância da formação de profissionais para o SUS.
O Campus Virtual da Fiocruz está no ar desde 27 de setembro de 2016. É uma rede de conhecimento e aprendizagem que compartilha serviços e cursos produzidos em parceria com unidades da Fiocruz e de outras instituições de pesquisa.
Ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) da Fiocruz, a plataforma contabiliza mais de 450 mil alunos inscritos nos seus diversos cursos disponíveis.
“A educação tem um caráter estratégico na Fiocruz, justamente na formação desses profissionais, tanto para o SUS quanto para o Sistema de Ciências e Tecnologia". Ana Furniel explicou que o Campus Virtual foi criado para fazer a integração das ações de ensino na Fiocruz.
Confira a entrevista completa:
Realizada desde 2011, a Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio reúne alunos e professores do ensino fundamental e médio em um encontro voltado à exibição da produção audiovisual estudantil. Em 2022, a Mostra chega à sua 10ª edição e será realizada nos dias 16 e 17 de novembro em formato híbrido (online e presencial - Av. Brasil, 4365, em Manguinhos, no Rio de Janeiro). As inscrições podem ser feitas até 1º de outubro.
O evento busca aproximar alunos de escolas públicas – historicamente distantes de processos de utilização de tecnologias – ao exercício da investigação, do pensamento, indo além do tecnicismo e da preocupação exclusiva com o produto final, provocando a discussão acerca das produções audiovisuais e de sua homogeneização.
A programação contempla o debate com diretores e produtores do cinema nacional, com educadores ligados à difusão e implementação de projetos de educação audiovisual no país, bem como a realização de oficinas dedicadas à exploração lúdica de gêneros e técnicas diversas (luz, som, sonoplastia, animação, roteiro, videoclipe, etc).
Serão aceitos vídeos curtos entre 10 segundos e 15 minutos. Devido ao período da pandemia do Covid-19, essa edição aceitará vídeos produzidos nos anos de 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. Vídeos produzidos por alunos em ambiente escolar também podem ser encaminhados.
Os vídeos em outros idiomas deverão incluir legendas em português, e a legenda no idioma original também deverá ser enviada.
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) promoverá no dia 18 de agosto, às 14h, o 3º encontro virtual de divulgação científica. O tema desta edição é Ciência Cidadã. A transmissão da mesa de debate pode ser acompanhada pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, com tradução para Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os encontros visam reunir pesquisadores, professores e profissionais de diferentes áreas para debater as questões relacionadas ao cenário da divulgação de ciência na instituição.
A iniciativa contará com a participação da coordenadora da Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fiocruz, Marcia Chame; do pesquisador da Fiocruz Pernambuco, André Monteiro; e da pesquisadora da UFRJ, Sarita Albagli. O encontro será mediado pela coordenadora de Informação e Comunicação da VPEIC, Vanessa Jorge.
Acaba de entrar no ar o curso trilíngue, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. A formação está disponível em português, pelo Campus Virtual Fiocruz, e em inglês e espanhol, por meio da plataforma The Global Health Network (TGHN). Seu objetivo é promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada.
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Esta iniciativa, do Campus Virtual em parceria com a THGN, integra o catálogo de cursos da Fundação no Hub Fiocruz na plataforma internacional.
Etnografia virtual de movimentos sociais no enfrentamento da Covid-19
O curso em inglês e espanhol foi lançado nesta segunda-feira, 8/8/22, durante o seminário virtual Participação social e emergências sanitárias. Na ocasião, também foi lançado o material que traz os resultados da pesquisa Etnografia virtual de movimentos sociais no enfrentamento da Covid-19: Experiências coletivas e comunitáris na América Latina (também disponível em inglês e espanhol). O estudo — que buscou conhecer as estratégias organizadas pelas populações vulnerabilizadas e que foram amplamente afetadas pela pandemia da Covid-19 na América Latina, com foco no Brasil, México e Equador — foi desenvolvido em três grandes etapas. A primeira compreendeu um amplo levantamento de movimentos sociais de populações vulnerabilizadas historicamente constituídos nos três países foco. A segunda, selecionou os movimentos sociais que são ativos na internet e nas redes sociais e que conduziram ações específicas de contingenciamento da pandemia frente às populações que representam; e a terceira tratou de uma etnografia virtual, por meio de estudos de caso no Brasil, México e Equador de povos indígenas e populações não indígenas em contextos urbanos, com abrangência nacional e local, durante o período de março de 2020 (início da pandemia) a junho de 2021.
O projeto também é fruto de uma parceria entre a Fiocruz e a The Global Health Network (Universidade de Oxford) e foi financiado pelo projeto Covid-19: Strengthening Global Research Collaboration and Impact by Sharing Methods, Tools and Knowledge Between Countries, Networks and Organisations, e teve a colaboração em rede com centros de pesquisa no Brasil, México e Equador. Ele foi desenvolvido sob a coordenação-geral dos pesquisadores da Fiocruz Flávia Bueno e Gustavo Matta, e a coordenação técnica de Juliana Kabad.
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Durante a mesa de abertura do evento, o coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Emergências em Saúde Pública, ligado ao Centro de Estudos Estratégicos Antônio Ivo de Carvalho (Niesp/CEE/Fiocruz) e um dos responsáveis pela pesquisa, Gustavo Matta, destacou a relevância da participação social para a Fiocruz. Segundo ele, "essa é uma discussão bastante cara para nós, e tentamos abrangê-la sob uma perspectiva mais crítica, inclusiva e sinérgica entre pesquisadores, atores, autoridades sanitárias e movimentos sociais, como os que estão aqui conosco hoje". Gustavo comentou ainda que o Niesp realiza pesquisas e atividades relacionadas à emergências sanitárias a partir de uma visão das ciências sociais e ciências humanas, sendo a discussão da participação social, e a concepção de engajamento público e comunitário, um dos eixos fundamentais desse trabalho.
Já a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, lembrou com tristeza que a América Latina responde por mais de 27% das mortes por Covid-19, ressaltando que as populações foram desigualmente afetadas e, para ela, "todas as desigualdades estruturais que nós experimentamos na nossa trajetória foram expressas de forma contundente nesta emergência sanitária". Cristiani apontou ainda que a participação social é um elemento fundamental para as políticas públicas e, muito mais do que isso, para a própria efetividade da democracia. Ela falou ainda sobre o orgulho que sente com a construção do curso 'Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil', "não somente pela forma como ele foi feito, mas especialmente pelo seu desenvolvimento com diálogo e a inserção de outros países".
Assista ao seminário virtual em português:
Para assistir ao seminário virtual em espanhol, clique aqui.
Conheça o curso Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil
A ideia central da formação é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. Ele é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.
A plataforma The Global Health Network (TGHN)
A inserção deste curso na TGHN faz parte da iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que visa fortalecer o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo. A ideia central é alcançar o máximo de pessoas possíveis em toda a América Latina e estabelecer um diálogo profícuo entre pesquisadores, sociedade civil e trabalhadores de saúde.
A The Global Health Network (TGHN) é um ambiente digital internacional destinado à promoção da ciência. Há cerca de quatro anos, a Fiocruz tem um Hub na plataforma, fruto de um acordo firmado entre a Fundação e a Universidade de Oxford. Esse espaço colaborativo e de acesso aberto da Fundação na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.
Com o intuito de promover ações conjuntas e integradas, os repositórios científicos brasileiros promovem, em agosto, o primeiro evento nacional da área. Trata-se do “I Encontro da Rede Brasileira de Repositórios Digitais”, que será realizado entre os dias 9 e 11 de agosto, das 9h às 13h, promovendo a troca de experiências e reflexões sobre os repositórios digitais.
O evento é promovido em parceria entre o Icict/Fiocruz, Ibict e as Redes Regionais de Repositórios, e terá transmissão online pelo canal da Videosaude. O tema central é Ciência Aberta e Repositórios Digitais, tendo como principal objetivo destacar a importância do trabalho em rede, promover a troca de experiências e a valorização das instituições que possuem repositórios digitais (Institucionais e de Dados), além da atuação pela Ciência Aberta.
Programação e inscrições
O Encontro será organizado por mesas-redondas temáticas. No dia 09 de agosto, após a mesa de abertura, será realizada a mesa 'As Instituições e as práticas de Ciência Aberta'; Nos dias seguintes, serão duas mesas-redondas por sessão: no dia 10 de agosto: 'Preservação Digital de Repositórios' e 'Repositórios de Dados de Pesquisa'; e no dia 11 de agosto, as mesas Incubadora de Repositórios de Dados e Curadoria e Qualidade nos Repositórios. A mediação das mesas será feita pelas coordenadoras das redes regionais. Confira aqui o programa completo do evento ou no menu lateral da página.
O evento é aberto ao público mediante inscrições no site do evento. Apenas os participantes inscritos e confirmados pela plataforma receberão certificado de participação após o encerramento do evento.
Articulação em rede
O Icict/Fiocruz coordena a Rede Sudeste de Repositórios Digitais, criada em 3 de outubro de 2017 no evento Pré-ConfOA, que antecedeu a 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (ConfOA) realizada na Fiocruz. Através da assinatura da “Carta do Rio”, as instituições de ensino e pesquisa passaram a compor a Rede que integra a Rede Brasileira de Repositórios Digitais, coordenada pelo Ibict. Atualmente a Rede Sudeste é composta por 80 Instituições e tem como objetivo promover o compartilhamento de informações e experiências sobre Repositórios, através da realização de reuniões, eventos e cursos.
A Rede Brasileira de Repositórios Digitais
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) é a instância responsável pela coordenação da Rede Brasileira de Repositórios Digitais que é constituída pelas Redes Regionais Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As Redes Regionais reúnem as instituições de ensino e pesquisa, públicas e privadas do Brasil que atuam nos seus contextos com o objetivo de promover a criação, otimização, sustentabilidade dos repositórios digitais, fortalecendo o trabalho cooperativo para o alinhamento com a Ciência Aberta e com as políticas de acesso aberto em âmbito nacional e internacional.
I Encontro da Rede Brasileira de Repositórios Digitais
Temática: Repositórios Digitais e Ciência Aberta
Programação completa: Disponível em PDF - clique aqui.
Inscrições: https://doity.com.br/i-encontro-da-rede-brasileira-de-respositorios-digitais
Transmissão online: www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado, falou sobre o funcionamento dos sistemas de saúde públicos em alguns países. A temática foi tratada no programa Sala de Convidados, em 14 de julho. A entrevista está disponível no site do Canal Saúde e também no canal do Youtube.
Durante a pandemia, percebemos a importância de se ter um sistema universal de saúde. Também vimos que muitos países com economia forte não ofereceram amparo igualitário no acesso ao atendimento médico e à vacinação.
Como o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, não há igual, cerca de 80% da população depende exclusivamente dele. O sistema de saúde pelo mundo enfrenta muitos desafios, mas também pode servir de exemplo para o aprimoramento da nossa saúde pública.
Cristiani Machado destaca que um sistema universal significa que a saúde é conhecida como um direito de todos. “Todas as pessoas podem acessar serviços e ações de saúde conforme a sua necessidade, sem ter que pagar por isso, independentemente do problema de saúde que ela tenha”, afirma Cristiani.
O sistema de saúde do Brasil foi inspirado no sistema de saúde inglês, criado no pós-guerra, por ser um sistema universal, abrangente, financiado por impostos gerais. Mais do que isso, o SUS foi criado no âmbito de uma concepção de seguridade social, com a lógica de direito e não de caridade.
“O SUS foi proposto no meio dos debates de redemocratização do país, com a participação de movimentos sociais, do movimento sanitário brasileiro, que fazia uma crítica das políticas sociais e daquele sistema de saúde que era ineficiente, caro e atendia só uma parte da população brasileira”, explica Cristiani.
“Temos que enfrentar os desafios do SUS para aprimorá-lo, para superar os problemas. A perspectiva de um sistema universal que nós temos é muito relevante para o nosso país, orienta Cristiani Machado.
Discussões sobre as doenças tropicais na perspectiva da saúde única – que integra a saúde humana, animal e ambiental – marcaram o ‘II Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura’. Além de debates científicos e homenagens, a atividade contou com a exibição do vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’, que apresentou a trajetória de 18 cientistas.
Organizado por ex-alunos do cientista, o II Encontro Tropical ocorreu no dia 15 de junho, data em que o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Rodrigues Coura, que dá nome ao evento, completaria 95 anos. A atividade foi transmitida pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no Youtube.
A importância de José Rodrigues Coura para a medicina tropical foi destacada na abertura da sessão. “O professor Coura formou centenas de mestres e doutores, não só no Brasil, mas no mundo. Hoje é um dia de agradecimento pela nossa formação e de tantos profissionais que representam esse legado e o futuro da medicina tropical”, afirmou a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos, uma das organizadoras do evento, acrescentando que a iniciativa deve ter edições bienais a partir desse ano, sempre que possível no dia 15 de junho.
“Coura foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), vice-presidente de pesquisa da Fiocruz e diretor do IOC. É um tropicalista que fez história no Brasil e no mundo”, declarou o atual presidente da SBMT e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em mensagem gravada enviada para o evento.
“É importante para as novas gerações conhecerem o professor Coura e outros tropicalistas que fizeram a história da medicina tropical no nosso país e na nossa instituição”, ressaltou a vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Luciana Garzoni.
A coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula, citou que o curso foi fundado por Coura e já formou mais de 500 mestres e doutores, além de contar com mais de 200 discentes ativos. “A saúde única vem ganhando destaque atualmente, mas, na Medicina Tropical, há 42 anos se discute e se reforça a importância da junção da saúde humana, animal e ambiental para políticas públicas efetivas contra as enfermidades”, comentou.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa, e a presidente da Fundação, Nisia Trindade Lima, também salientaram a relevância da discussão sobre doenças tropicais e saúde única no momento atual. “Esse encontro traz a memória da medicina tropical e os desafios que ainda precisamos estudar, desvendar e atacar para controlar as doenças que afligem a nossa população”, observou Rodrigo. “Quero destacar a atualidade desse evento quando doenças emergentes e reemergentes estão na ordem do dia das preocupações mundiais”, afirmou Nísia.
As atividades científicas do evento começaram com a palestra ‘Doença de Chagas na sombra da sindemia’, apresentada pelo líder do programa global de doença de Chagas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pedro Albajar Viñas. Com moderação da chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e organizadora do evento, Martha Mutis, a sessão discutiu o cenário atual da doença de Chagas, considerando questões como o impacto da Covid-19 e os desafios ligados às mudanças climáticas e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Na mesa-redonda ‘Medicina tropical na construção do conceito saúde única’, o coordenador-substituto da Coordenação-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira Junior, discutiu as grandes endemias no Brasil; a chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, Marize Miagostovich, abordou a virologia ambiental; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Paulo Cesar Basta, debateu o tema da saúde indígena.
Teses de doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC também foram discutidas no evento. Na sessão com moderação da chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas e também organizadora do evento, Alda Maria da Cruz, três recém-doutores apresentaram resultados de pesquisas que se conectam com a perspectiva da saúde única.
Jorlan Fernandes apresentou o tema ‘Arenavirus no Brasil: eco-epidemiologia e os aspectos de sua ocorrência no processo de expansão da agricultura familiar’. Jessica Pereira dos Santos discorreu sobre o trabalho ‘Estudo da doença de Chagas no semiárido piauiense: prevalência, fatores associados e indicadores entomológicos no município de São João do Piauí, Piauí, Brasil’. Já Deiviane Aparecida Calegar apresentou a pesquisa ‘Epidemiologia e caracterização molecular de parasitos intestinais em diferentes regiões brasileiras, com ênfase em Giardia duodenalis e Entamoeba spp’.
Idealizado pela pesquisadora Elba Lemos, o vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’ foi exibido no encerramento do evento. A produção destacou a trajetória de 18 pesquisadores com atuação desde a fundação da SBMT, incluindo José Rodrigues Coura.
Você desenvolve estudos sobre o quanto a dinâmica do trabalho em plataformas digitais afeta a garantia de direitos e saúde do trabalhador? Essa é uma das questões que a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis) pretende abordar no dossiê 'Trabalho por plataformas digitais e saúde', que está com chamada pública aberta para submissão de artigos - em português, inglês e espanhol - até o dia 30 de junho. A publicação está prevista para outubro/dezembro de 2022. A Reciis é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz).
De acordo com os editores convidados, um dos principais objetivos do dossiê é compilar estudos sobre a intersecção entre saúde e trabalho em plataformas digitais, entendendo a urgência em analisar a saúde e bem-estar dos trabalhadores nesta dinâmica laboral a fim de prefigurar possibilidades futuras relacionadas à saúde nessas dinâmicas digitais de trabalho. Por isso, há interesse em propostas que enfatizem os seguintes eixos temáticos:
• Saúde de trabalhadores por plataformas em diferentes setores;
• Segurança e saúde no trabalho por plataformas nas ruas: motoristas, entregadores, shoppers;
• Trabalhando de casa: trabalho remoto, microtrabalho e trabalho reprodutivo;
• Trabalho doméstico e setor de beleza;
• Intersecções de gênero, raça, casta, classe, idade, sexualidade e outras dinâmicas no impacto de condições de saúde dos trabalhadores por plataformas;
• Perspectivas decoloniais sobre trabalho por plataformas e saúde;
• Além de perspectivas da "invisibilidade" e do "oculto" para compreensão do trabalho por plataformas e saúde;
• Doenças crônicas, deficiência e capitalismo de plataforma;
• Saúde mental, direito à desconexão e trabalho por plataformas;
• Saúde mental e capitalismo de plataforma;
• Plataformização dos trabalhadores da saúde e trabalhadores de cuidados médicos;
• Tecnologias e métricas de vigilância na saúde e monitoramento por plataformas durante a pandemia de covid-19;
• Biopolítica e capitalismo de plataforma antes e durante a pandemia;
• Assédios organizacionais, morais e sexuais no trabalho por plataformas digitais;
• Trabalho decente em plataformas digitais e o papel da saúde;
• Saúde de trabalhadores por plataformas e políticas públicas.
Rafael Grohmann Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Doutor e Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP); Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); Coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour. Coordenador no Brasil do projeto Fairwork, vinculado à University of Oxford; Diretor Científico da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS); Diretor da Labor Tech Research Network e Membro do Conselho Científico do Center for Critical Internet Inquiry (C2i2), University of California, Los Angeles (UCLA). Tem experiência, principalmente, nos seguintes temas: trabalho em plataformas; plataformização do trabalho; cooperativismo de plataforma; dataficação; comunicação e trabalho; trabalho de comunicadores; teorias da comunicação; circulação de sentidos.
Noopur Raval - New York University (NYU)
Doutora em Filosofia pela University of California, Irvine. É pesquisadora de pós-doutorado no AI Now Institute da New York University Suas pesquisas são interdisciplinares na interseção da Ciência da Informação, Antropologia e Estudos Científicos. Suas experiências de pesquisa estão voltadas à análise do trabalho e as transformações urbanas por meio de plataformas de trabalho e tecnologias de IA.
Kruskaya Hidalgo Cordero - Central European University (CEU)
Pesquisadora e ativista feminista com mestrado em Estudos de Gênero pela Central European University (CEU). Atualmente é coordenadora de projetos da Friedrich-Ebert-Stiftung (FES-ILDIS)- Equador na área de sindicalismo e feminismo. Suas experiências de pesquisa são: trabalho remunerado em casa, estudos decoloniais e economias de plataforma/trabalho digital.
Normas e preparação de artigo
A Reciis é um periódico interdisciplinar trimestral de acesso aberto, revisado por pares e sem ônus para o autor. Recebe textos em fluxo contínuo e também em chamadas públicas para dossiês temáticos. Publica textos inéditos de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde; em português, inglês ou espanhol.
Ao submeter o trabalho, é necessário preencher a categoria Dossiê ‘Trabalho por plataformas digitais e saúde’
Outras informações na seção Notícia no site: www.reciis.icict.fiocruz.br. As normas do periódico podem ser consultadas na seção Preparação do artigo.
No caso de dúvidas, escreva para o e-mail: reciis@icict.fiocruz.br
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