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Publicado em 10/08/2021

Dimensões epistêmicas das fake news: especialista debate o tema no Conexão #emCasa

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove uma série de seminários virtuais sobre pesquisa nesse campo do conhecimento. A iniciativa faz parte da disciplina de Introdução à Divulgação Científica e integra a programação de 2021 da série Conexão #emCasa, faixa de eventos online promovidos pela COC/Fiocruz, sempre realizadas com transmissão ao vivo pelo Facebook.

No dia 9 de agosto, o Conexão #emCasa recebeu o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenador do INCT.DD., Wilson Gomes para debater o tema Dimensões epistêmicas das fake news. O próximo encontro está marcado para segunda-feira, 16 de agosto. Ambos são promovidos pela disciplina "Tópicos Especiais - Seminários de Metodologia" do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da COC/Fiocruz. 

Assita aqui a aula: Dimensões epistêmicas das fake news

#emCasa

A série Conexão #emCasa foi lançada pela COC/Fiocruz em julho de 2020, sempre com transmissão ao vivo pela página da unidade no Facebook. A iniciativa tem o objetivo de promover palestras, debates e discussões virtuais, diante da restrição a atividades presenciais impostas pela pandemia de Covid-19.

Com assuntos variados, o Conexão #emCasa busca reunir pesquisadores, estudantes e interessados nas temáticas relacionadas às áreas de atuação da Casa de Oswaldo Cruz, que poderão interagir com os debatedores enviando comentários e perguntas. 

Assista aqui todos os encontro promovido no âmbito da série Conexão #emCasa

 

Publicado em 09/08/2021

Educação em saúde digital: UNA-SUS realiza encontro anual para intercâmbio de experiência e novas ações

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Começa hoje, 9 de agosto, às 14h, a XXVII Reunião da Rede Universidade Aberta do SUS. O Objetivo do encontro anual é reunir instituições que integram a UNA-SUS para troca de experiências e apresentação de novas iniciativas. O evento, que é online, será transmitido pelo canal do Núcleo de Tecnologias e Educação a Distância em Saúde (Nuteds) da Universidade Federal do Ceará no Youtube e vai até 12 de agosto com a apresentação de trabalhos que seguem os diversos eixos temáticos ligados ao tema central de 2021: Educação em Saúde Digital.

O 27º encontro contará com conferências, painéis, mesas interativas e oficinas de compartilhamento de tecnologias. O Campus Virtual Fiocruz participará do encontro no fim da tarde desta segunda-feira, 9/8, às 17h55. A coordenadora de produção de cursos do CVF, Adelia Araújo, vai apresentar o tema: "Disciplinas transversais e Moocs: Um diálogo possível".

O evento está sob a organização da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) e busca promover ampla discussão em prol da melhoria e transformação da saúde por meio da utilização adequada das tecnologias da informação e comunicação; e divulgar os resultados de pesquisas relacionadas à informação e informática em saúde, desenvolvidas no âmbito regional e nacional;além de trazer a Mostra de Experiências Exitosas da Rede UNA-SUS.

Confira aqui a programação completa. As inscrições são gratuitas e ainda podem ser feitas pela plataforma Sympla.

 

Acompanhe aqui a transmissão no canal Núcleo de Tecnologias e Educação a Distância em Saúde (Nuteds):

Publicado em 23/07/2021

CEE passa a se chamar Centro de Estudos Estratégicos Antônio Ivo de Carvalho

Autor(a): 
CEE Fiocruz

Em reunião ordinária, o Conselho Deliberativo da Fiocruz aprovou por unanimidade a alteração do nome do Centro de Estudos Estratégicos (CEE), em homenagem ao seu fundador, o sanitarista Antônio Ivo de Carvalho (1950-2021) . O Centro passará a se chamar, assim, Centro de Estudos Estratégicos Antônio Ivo de Carvalho.

A proposta de mudança, apresentada ao CD, de 22 de julho, pelo atual coordenador do CEE, Carlos Gadelha, considera que “em seu momento de transformação, o CEE procura fazer jus à ousadia e ao legado de Antônio Ivo, fortalecendo-se para pensar, refletir e debater o futuro do desenvolvimento, da saúde, da ciência e da democracia como norte para pensar e ousar na Fiocruz do futuro”.

 

Acesse a apresentação da nova designação do CEE.

 

Acesse a Carta-proposta de alteração de designação do CEE aos membros do CD

 

Assista à defesa da incorporação do CEE ao Estatuto da Fiocruz, feita por por Antônio Ivo de Carvalho, em 2015:

 

Publicado em 20/07/2021

Representação, presença e produção de conhecimento indígena: encontro debate importância das ações afirmativas

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

"As ações afirmativas falam de justiça, reparação e memória, mas falam especialmente de futuro. E as ações afirmativas são a cara da Fiocruz no século XXI”, disse, confiante, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco, Ana Lúcia Pontes, durante a primeira edição aberta de 2021 do Encontros Virtuais da Educação. O debate tratou das “Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios” e está disponível, na íntegra, no canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.

Ana Lúcia foi moderadora do debate que reuniu o professor Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a pedagoga e representante do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena Rita Potyguara, a docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Ensp/Fiocruz, Joziléia Kaingang e a professora e pesquisadora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) Luiza Garnelo.

Inclusão, acolhimento da diversidade e busca da redução das desigualdades sociais foram alguns dos atributos citados pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Vieira Machado, para descrever diretrizes que permeiam decisões da Fiocruz nas mais diversas áreas.  Já Ana Lúcia, lembrou da trajetória histórica da Fiocruz na luta social no campo da saúde e defendeu a perspectiva de futuro que abrange o tema da discussão: “as ações afirmativas terão papel estratégico numa dimensão não apenas de representação, mas também de um conjunto de questões que estão colocadas ao se falar da presença indígena na academia, na produção do conhecimento e no sistema único de saúde”.

A abertura de espaços acadêmicos para o diálogo intercultural e intercientífico é irreversível

O professor Gersem Baniwa contou sua história desde o nascimento, passando por escolas e a inserção em programa de vanguarda de implementação de ações afirmativas, até a entrada na pós-graduação e questionou: “Qual seria minha chance sem apoio externo? É só pensar na minha trajetória que teremos a resposta”. Segundo ele, são diversas as iniciativas e formas criativas, dinâmicas e interessantes para promover o acesso desses segmentos historicamente desprivilegiados, excluídos e discriminados.

Gersen apontou ainda que a abertura de espaços acadêmicos para o diálogo intercultural e intercientífico é um desafio, mas “que está em andamento e, para mim, é irreversível. Além disso, o uso de línguas indígenas na produção, defesa e validação de conhecimentos acadêmicos já são realidade, assim como as inovações teórico-metodológicas, os processos de coteorizações ou pesquisa colaborativa e de coautorias porque quem quiser pesquisar indígena vai ter que participar o povo, a etnia e outros. Não existe mais a "minha tese sobre eles", advertiu Gersem.

Rita Potyguara, descreveu que o Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI) trata desde a educação básica até a educação superior e pós graduação. De acordo com ela, a preocupação com as ações afirmativas vem de longa data, mas, nos últimos anos, tais questões estão perdendo espaço e o campo educacional como um todo sofre com inúmeras ações de retrocesso. Rita apresentou uma carta do Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena, dirigida à Fiocruz, detalhando que o texto é um apelo à Fundação para auxílio no enfrentamento dessas perdas e regressões para a área. O texto, na íntegra, pode ser lido aqui.

Escola como ferramenta de luta

“A escola não chegou para nos acolher ou construir coletivamente, mas para nos oprimir, impor línguas e modos de escolarização”, lamentou a professora Joziléia Kaingang, ressaltando essa grande violência como um ponto de mudança: “Ao longo da trajetória da escola dentro dos nossos territórios aprendemos a nos apropriar. Tomamos a escola para nós e hoje ela é uma ferramenta de luta. E tão importante quanto isso é termos também uma caminhada dentro das instituições universitárias do nosso país”.  

Joziléia falou ainda sobre a Universidade ao qual ela é ligada. Lembrou desafios e outras lutas, mas ressaltou, por exemplo, a aceitação da língua espanhola como uma língua de proficiência para entrada na pós-graduação e, “para além disso, em 2018, a aceitação da língua indígena como uma segunda língua aceita dentro do programa. Essas são conquistas importantes que devem ser destacadas para inspirar diferentes grupos e novas conquistas em outros espaços e iniciativas”.

Encerrando as apresentações, Luiza Garnelo, enfatizou a pluralidade de experiências trazidas para o debate, que reuniu questões da Amazônia, Nordeste e Sul do país, mostrando a diversidade de luta e avanços na escolaridade indígena brasileira com a articulação de ações afirmativas e políticas de inclusão social.

Assista ao debate Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, realizado em 14 de julho de 2021:

 

 

 

 

  • Oficio_FNEEI_para_Fiocruz_13jul21.pdf

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Publicado em 14/07/2021

O papel da residência multiprofissional na Indústria Farmacêutica

Autor(a): 
Tatiane Sandes (Farmanguinhos)

Para debater a “Residência Multiprofissional como possibilidade educacional para a Indústria Farmacêutica Pública”, o Centro de Estudos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebeu a coordenadora adjunta das Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, e o coordenador da Residência do Instituto, Eduardo Sousa. O encontro virtual, mediado pela coordenadora do Departamento de Educação, Mariana Souza, foi realizado em 7 de julho e está disponível no canal de Farmanguinhos no Youtube.

O conceito desta especialidade de ensino que traz a vivência da prática

“Residência não é exclusivamente para médicos, é também para os profissionais da Saúde de maneira geral. Cada vez mais, as residências têm se apresentado como uma formação sequente à graduação em áreas das mais diversas especialidades. Ou seja, é uma especialização atualmente reconhecida no Ministério da Educação como Lato Sensu, mas com muita especificidade, porque traz a vivência da prática. É a possibilidade que o egresso de uma graduação tem de vivenciar o mundo do trabalho de forma supervisionada e em uma área de escolha que tenha interesse”, esclareceu Adriana.

A palestrante fez um panorama sobre as residências em saúde da Fiocruz. Além de divulgar informações gerais sobre os cursos, como carga horária, tempo de duração, diretrizes, entre outras, ela ressaltou a finalidade da especialização. Segundo Adriana, o diferencial das Residências da Fundação está na tríade assistência, pesquisa e ensino. 

“As residências buscam qualificar jovens profissionais da Saúde para inserção no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando-se para isso, não somente das suas unidades técnico-científicas, caso de Farmanguinhos, como também de parcerias com instituições de excelência dentro e fora do país para realizarem atividades que agreguem nesse campo de conhecimento”, assinalou.

Durante a apresentação, a coordenadora adjunta reforçou que todos os programas da Fundação para esse tipo de especialização estão de acordo com a legislação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e com a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS), ambas do Ministério de Educação (MEC). Tais entidades também são responsáveis por seus credenciamentos e avaliações.

Índice de aproveitamento

Com o objetivo de mostrar os resultados do curso, a palestrante expôs dados de uma pesquisa feita com egressos de 2013 a 2019. De acordo com a avaliação, 72% responderam que as suas atividades profissionais atuais estão relacionadas à especialização e 17% que estão razoavelmente ligadas, indicando que 89% dos egressos consideram a correlação positiva entre o trabalho atual e o curso realizado.

Pioneirismo na formação intensiva para atuação na área de insumos para o SUS

Aprovada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), a residência multiprofissional de Farmanguinhos é a primeira do Brasil com um escopo voltado para formação intensiva de profissionais para atuarem na área de insumos para o SUS. Em março de 2020, cinco alunas ingressaram na primeira turma da Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF), destinada a recém-graduados em Farmácia, Medicina Veterinária e Biologia.

O coordenador do curso, Eduardo Sousa, relembrou o processo de lançamento da especialidade ressaltando os desafios de sua implementação, especialmente no contexto da pandemia. "Nossa residência está funcionando e é a única totalmente pública nesta área e feita em um dos laboratórios oficiais do Governo Federal. Temos muito orgulho dessa residência e de atender às expectativas, tanto das políticas nacionais como das regionais do SUS”, observou.

Quanto aos objetivos, Sousa detalhou que o curso visa capacitar os egressos a planejarem e executarem ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade da população. Desta forma, o curso também busca interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica, bem como atuar na promoção da saúde, de acordo com os princípios do SUS, e estimular o pensamento crítico e a capacidade inovadora com vistas ao desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde.

O coordenador descreveu ainda que o diferencial do curso está na educação, por meio do serviço das residentes nos diversos departamentos de Farmanguinhos, em regime de dedicação exclusiva, sob supervisão docente assistencial. “O curso é 80% prática e 20% teoria. As aulas são ministradas por profissionais da unidade e convidados. Já na parte prática, os estudantes têm a chance de se aprofundarem nas rotinas dos setores do Instituto durante toda a cadeia produtiva, começando pela Vice-diretoria de Gestão da Qualidade, em áreas como Controle e Garantia da Qualidade, Metrologia, Validação, Laboratório Físico-Químico, Produção, dentre outros”, destacou.

Perspectivas para o próximo ano

Um novo edital está previsto para ser lançado em 2022. O documento está em elaboração, mas precisará ter disponibilidade de bolsas para que seja viabilizado. 

 

Publicado em 13/07/2021

Encontros Virtuais de Educação: novo debate será nesta quarta-feira, 14/7*

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na quarta-feira, 14 de julho, às 9h30, será realizada a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios. A iniciativa, nascida em 2020 no âmbito da pandemia de Covid-19, é organizada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic) e busca trazer ao debate diferentes temas pertinentes à educação, bem como suas potencialidades. 

O encontro terá palestras de Luiza Garnelo, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Joziléia Kaingang, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A moderadora do debate será Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Ensp e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco.

Ações afirmativas e povos indígenas

A coordenadora Adjunta do Lato sensu na Coordenação-Geral de Educação (CGE/Vpeic) e uma das responsáveis pela condução da normatização das ações afirmativas nos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz, Isabella Delgado, destacou que uma nova portaria de regulamentação dessas ações no stricto e lato sensu foi pauta da Câmara Técnica de Educação, está em desenvolvimento – com base em um processo amplo e coletivo, e com a participação dos diversos coletivos e comissões representantes desses grupos – e será lançada em breve pela Fiocruz.

A moderadora do encontro, Ana Lúcia Pontes, explicou que o debate tem a intenção de compartilhar com a comunidade Fiocruz o que são as experiências e trajetórias indígenas na educação escolar em nível superior, trazendo especificidades e particularidades que apresentam direta relação com o contexto histórico, sociocultural e linguístico dos povos indígenas.

“O debate e, sobretudo, o fortalecimento das iniciativas da Fiocruz no âmbito das ações afirmativas voltadas a esses povos faz completo sentido, visto a trajetória institucional, desde a década de 1980, de apoio técnico, político e cientifico nas questões relativas às políticas de saúde dessas populações. Esperamos poder debater ainda pontos relativos à inclusão e permanência dos indígenas na pós-graduação da Fiocruz, bem como questões próprias do processo de produção do conhecimento, objetos e temas de pesquisa, e a experiência indígena na universidade e na academia”, disse Ana Lúcia.

Para ela, é importante que a comunidade Fiocruz conheça como, no contexto atual, a academia e a educação escolar tornam-se ferramentas de luta dos povos indígenas por seus direitos e também na sua incidência e contribuição com a sociedade brasileira nos diversos âmbitos.

Relembre os Encontros realizados em 2020

Durante o ano de 2020 foram realizados dez Encontros Virtuais da Educação. Todos estão disponíveis no canal do Campus Virtuais Fiocruz no Youtube. Neste ano de 2021, dois encontros já foram realizados – Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE) e as especializações: implementação e acompanhamento; e Egressos das especializações: o que aprendemos com eles? –, porém, por terem temática estritamente institucional, ambos foram fechados a convidados.

Novos encontros já estão sendo pensados e as questões a serem debatidas surgem a partir de demandas próprias do “fazer educação na Fiocruz” e serão divulgados em breve.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que os Encontros são momentos ricos de troca de ideias e de experiências entre docentes, trabalhadores e estudantes de diferentes unidades. Segundo Cristiani, eles têm favorecido a construção coletiva de propostas que permitam avanços nas práticas educacionais e nas estratégias de expansão do acesso, inclusão e redução das desigualdades na Educação.

“Em 2020, no cenário da pandemia, os encontros realizados foram importantes para manter a interação entre pessoas envolvidas com a educação nas diferentes unidades, permitir a adaptação aos desafios relacionados à educação remota, incentivar o uso de novas metodologias e recursos educacionais, como os audiovisuais, e também as ações de comunicação e divulgação científica. Em 2021, a agenda está voltada para aprofundar outros temas prioritários, cujo objetivo é efetivar compromissos institucionais da Fiocruz, incluindo a promoção da equidade.”

Acesse aqui a lista completa dos Encontros Virtuais da Educação 2020

Acesse aqui a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, marcada para o dia 14 de julho, às 9h30. 

 

*matéria publicada em 8/7 eatualizada em 13/7

Publicado em 23/06/2021

Curso internacional sobre formação docente em saúde disponibiliza aulas em vídeo

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Debater a interdisciplinaridade de forma coerente com o mundo contemporâneo, a partir de práticas pedagógicas e da responsabilidade docente com ênfase nas políticas públicas de saúde e educação foi o caminho que orientou a realização do Curso Internacional sobre a Interdisciplinaridade das Ciências Sociais e Humanas para a Formação Docente em Saúde. A formação livre foi composta de sete aulas – realizadas em formato de webinários, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021 –, que estão disponíveis em acesso aberto no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Acesse e assista!

O corpo docentes da formação contou com professores e pesquisadores brasileiros da Fiocruz, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Fderal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do Sul da Bahia e Universidade Federal do Rio Grande do Norte, além de integrantes da Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha) e Escola de Saúde Pública de Buenos Aires (Argentina). 

Disseminação de temas educacionais e fomento a reflexões sobre a prática pedagógica docente no âmbito da Fiocruz e das Escolas de Saúde

Para a responsável pela iniciativa, Tânia Celeste Mattos Nunes, que é ligada à Vice-presidência de Educação, Comunicação e Informação (Vpeic/Fiocruz), o curso cumpriu o papel de disseminador de temas educacionais e buscou embasar as discussões e reflexões sobre a prática pedagógica docente no âmbito da Fiocruz e das Escolas de Saúde. A formação procurou também contribuir para a consolidação das funções da Escola de Governo da Fundação, trazendo para a discussão temas candentes da área das ciências sociais e humanas e políticas de educação em saúde. 

"A diversidade de temas em torno de uma reflexão sobre a educação emancipatória foi a tônica da escolha dos conteúdos, bem como dos professores convidados, o que propiciou importantes debates sobre as políticas públicas de saúde e educação voltadas para a construção de práticas docentes baseadas no pensamento crítico e nos saberes e conhecimentos que são demandados aos processos educativos nas instituições públicas de saúde", descreveu Tânia.

Ela lembrou ainda que e formação internacional foi ofertada no âmbito do “Curso Piloto de Formação Pedagógica de Docentes da Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino aprendizagem para as Escolas de Saúde”. A iniciativa foi promovida pela Fiocruz, em parceria com o Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ), a Universidade Autônoma de Barcelona e o apoio financeiro do Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (Deges/Sgtes/MS). 

O curso teve a participação de alunos/docentes da Fiocruz, das Escolas e Centros Formadores das Redes de Formação em Saúde Pública (RedEscola), da Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS), das Escolas de Saúde Pública do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf), da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde, da Rede Latino-Americana de Escolas de Saúde Pública, da África e da Europa, além de professores universitários, estudantes de pós-graduação e outros profissionais envolvidos no tema da Educação. 

Confira os temas e assista os webinários do Curso Internacional sobre a Interdisciplinaridade das Ciências Sociais e Humanas para a Formação Docente em Saúde

Formação, trabalho e identidade docente – 19/11/2020: A formação docente como prioridade institucional; Apresentação de resultados parciais do projeto de formação de docentes da Fiocruz,  com a análise dos grupos focais da pesquisa sobre identidade, trabalho e formação docente; relações entre formação, trabalho e identidade docente na área da saúde e análise comparativa da revisão bibliográfica sobre o tema.

Contribuições das Ciências Sociais e Humanas para a formação e o trabalho docente – 26/11/2020 (14h às 18h): Educação e contradição: elementos metodológicos para uma teoria crítica do fenômeno educativo; Os aportes de Paulo Freire com a pedagogia do oprimido e a pedagogia da esperança; Hegemonia, contra hegemonia e conscientização de educadores/as nas políticas educacionais brasileiras.

O caráter interdisciplinar da Educação: Interseções entre cultura, psicologia e artes – 3/12/2020 (14h às 18h): O caráter interdisciplinar da educação e a potência das interações entre a cultura, a psicologia e as artes; Arte e direitos humanos na educação; Sujeitos e subjetividades nos espaços/tempos contemporâneos; Liberdade, criatividade e imaginação na produção sócio histórica da diversidade cultural.

Formação e trabalho em saúde no Brasil: Perspectiva histórica e interconexões com a Reforma Sanitária Brasileira – 10/12/2020:  Formação para o Trabalho em Saúde no Brasil; Aspectos históricos e projetos estruturantes da face pedagógica do SUS; Redes como espaço de organização e diálogo das práticas pedagógicas entre docentes e com os movimentos sociais; Ciclos de transformações sócio econômicas e seus principais impactos no mundo do trabalho e nas atividades educativas; Reforma sanitária brasileira, com ênfase nos aspectos relacionados à educação em saúde.

Decolonialidade e o cotidiano na sala de aula: Etnografia como possibilidade nos debates sobre preconceito, gênero e raça – 17/12/2020: Atitude etnográfica na sala de aula; Decolonizando os processos de ensino; A alteridade nas condições de educadores e educandos; Interpretação dos cenários na pesquisa em educação; Decolonialidade e racismo: a produção de vidas vulnerabilizadas; Gênero e sexualidades ancoradas no feminismo e na Teoria Queer: uma análise da produção dos corpos que interessam.  

Educação permanente em saúde: Fundamentos, história, atualizações e perspectivas – 28/1/2021: Aspectos históricos e bases conceituais; Experiência brasileira da educação permanente em saúde como política pública, avanços e dificuldades; A potência da Educação Permanente como ferramenta de transformação das práticas, políticas e gestão dos serviços públicos de saúde; As revisões e perspectivas da política e a proposta de construção de indicadores.

Educação e desigualdades no mundo contemporâneo – 4/2/2021: Desigualdades sociais econômicas e culturais: desafios da Educação; Críticas ao discurso neoliberal e a defesa da Democracia; políticas públicas para o enfrentamento das iniquidades; Resistência e ação coletiva por justiça social e econômica; Educação transformadora, formação política e cidadania crítica. A aula contou ainda com a conferência de Cecília Minayo "A Contribuição da pesquisa para a docência". 

 

Publicado em 19/05/2021

Fiocruz Bahia lança websérie sobre as principais pesquisas da instituição

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

A Fiocruz Bahia lançou uma websérie que aborda as principais pesquisas realizadas na instituição. Os vídeos, que estão sendo publicados semanalmente nas redes sociais, estão divididos em nove temas: arbovirose, big data, câncer, células-tronco, doença de Chagas, doença falciforme, helmintíase, leishmaniose e tuberculose.

A websérie conta com a participação de mais de 20 cientistas que falam sobre suas linhas de pesquisa, os estudos em andamento e os resultados que têm sido encontrados. 

O objetivo da iniciativa é reforçar a importância da cultura científica, levando ao conhecimento do público as atividades de pesquisas da instituição, que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida da população através da geração e difusão de conhecimento científico e tecnológico no estado da Bahia e no Brasil.

As gravações tiveram início em 2019. Portanto, a maioria das entrevistas da websérie foram realizadas antes da pandemia, sem o uso de máscaras ou seguindo outras resstrições sanitáarias. 

Interessados em acompanhar a publicação dos vídeos, podem visitar o site da Fiocruz Bahia e também suas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube e Twitter.

 

 

No vídeo “O que são as arboviroses” fique sabendo quais são as principais doenças desse grupo de enfermidades no Brasil, o que as difere, como elas estão distribuídas e o que as pesquisas realizadas têm demonstrado:


Publicado em 14/04/2021

Participe de aulas inaugurais de cursos e programas de pós da Fiocruz em abril

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

As unidades da Fundação Oswaldo Cruz que oferecem cursos de pós-graduação seguem realizando aulas e palestras para iniciar o ano letivo 2021. Muitos são os temas que já foram tratados em aulas que ocorreram no mês de março. Agora, é a vez do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), em 15/4, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arou (Ensp/Fiocruz), em 19/4, e da Fiocruz Ceará, em 22/4. Todas contam com transmissão virtual. Confira os temas e acompanhe os debates online.

A resposta brasileira à pandemia - 15 de abril – 14h

O Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), vai realizar, em 15 de abril, sua aula inaugura 2021, cujo tema será “A resposta brasileira à pandemia”, com palestra da professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) Deisy de Freitas Lima Ventura.

O encontro está marcado para às 14h e será transmitido pelo canal da Fiocruz Minas no Youtube.

Um ano depois, a trajetória de uma pandemia: o que fizemos e para onde vamos – 19 de abril – 9h

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca realizará, em 19 de abril, a aula inaugural “Um ano depois, a trajetória de uma pandemia: o que fizemos e para onde vamos”. O ex-presidente, Professor Emérito da Fiocruz e diretor do Centro de Relações Internacionais da instituição (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, o pesquisador da ENSP, Paulo Nadanovsky e o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Curi Hallal serão os expositores do encontro.

A aula virtual, marcada para às 9h, dá início ao Seminário de Ensino da Escola, que acontece nos dias 19 e 20 de abril e debaterá aspectos relacionados à educação, como os desafios do ensino remoto na pós-graduação e os cenários de prática no contexto da pandemia.

Tanto a aula inaugural como o Seminário serão transmitidos pelo canal da Ensp no Youtube.

UBUNTO - Eu sou porque Nós somos – 22 de abril – 9h30

A Fiocruz Ceará realizará, em 22 de abril, a aula UBUNTU, Eu sou porque Nós somos. Em meio à crise mundial enfrentada, o conceito de humanidade merece reflexão e a filosofia do UBUNTU remete à ideia de que uma existência está diretamente conectada a outra, enfatizando a necessidade de união e consenso.

A aula inaugural será ministrada pelo professor e coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fiocruz, Wilson Savino. O encontro terá ainda a presença do coordenador geral da Fiocruz Ceará, Dr. Carlile Lavor, e com o secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda. A coordenadora da Câmara de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz Ceará, Carla Celedônio fará a abertura do evento.

A aula será transmitida pelo canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (Secitece).

Confira também aulas inaugurais já realizadas durante os meses de março e abril de 2021

+ Aula Inaugural Fiocruz: Com ciranda, rima e poesia, Fiocruz dá início ao ano letivo 2021

Veja mais:

+Programas de Residências em Saúde Fiocruz - Fiocruz promove integração de novos alunos

+Instituto Leônidas e Maria Deane - Aula inaugural da Fiocruz Amazônia aborda pandemia de Covid-19 no Brasil e na Amazônia

+Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - Semana de abertura do Ensino no Icict - Nos tempos da espanhola: a gripe bailarina de 1918 e o Brasil de 2020

Aula inaugural
Mesa 1 - 35 anos do Icict e 12 anos do PPGICS
Mesa 2 - Comunicação, informação e divulgação científica
Mesa 3 - Comunicação, informação e racismo

+Aula Inaugural Fiocruz Bahia - A produção científica sobre Covid-19 e as desigualdades sociais

+Casa de Oswaldo Cruz - Negacionismo e revisionismo ideológico, o conhecimento histórico em xeque

+Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) - Covid-19: ecos de epidemias passadas
 

Publicado em 08/04/2021

Com ciranda, rima e poesia, Fiocruz dá início ao ano letivo 2021

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Para inspirar e esperançar, a Fundação Oswaldo Cruz trouxe para a abertura do ano letivo 2021 as inúmeras representações dos ‘Brasis’ em forma de rima, prosa e verso. O artista pernambucano Antonio Nóbrega proferiu a palestra-recital “Brasil Brasis”, permeada por histórias e canções, acompanhado virtualmente por centenas de pessoas. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou a escolha do tema apontando que Nóbrega é mais do que um artista, “ele é um grande pensador do Brasil. Este é um momento de reinvenções e a arte é uma das formas de pensar os caminhos da sociedade como um todo”, disse ela.   

Nísia manifestou profundo pesar pelas inúmeras vidas perdidas em decorrência da Covid-19 e lamentou o fato de os números expressarem a dramaticidade do momento que o país está vivendo. Ela anunciou que, a partir deste ano, as aulas inaugurais da Fiocruz sempre acontecerão em sete de abril, Dia Mundial da Saúde, como uma forma de destacar a importância dos estudantes – de pós-graduação e formação técnica – refletirem sobre os grandes temas da saúde e saúde coletiva. Ela leu uma carta de homenagem da presidência ao Dia Mundial da Saúde, que pode ser acessada aqui.

Receber os alunos traz esperança e fortalece os valores que guiam a Fiocruz

Além da presidente da Fiocruz, a mesa de abertura da cerimônia contou com a participação da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, da Coordenadora-Geral de Educação, Cristina Guilam, da presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves, do representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG) Richalls Martins, e do sociólogo, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) e professor UFRJ, André Botelho, que é amigo pessoal de Nóbrega e foi o responsável por apresentá-lo durante a aula.

Cristina Guilam rememorou a aula inaugural do ano passado, ocorrida em março, quando se deu o início das restrições impostas pela pandemia no Brasil, apontando que “aquela foi a primeira experiência de uma conexão virtual mais ampla. De lá pra cá nos assustamos muito, mas também aprendemos muito”, enfatizou ela, ressaltando o trabalho incansável de todos os integrantes da área de educação da Fundação. Cristina citou Paulo Freire dizendo que “não existe ensinar sem aprender” e lembrou que esse grande educador completaria 100 anos em 2021.

A vice-presidente, Cristiani Vieira, frisou os desafios que vêm sendo enfrentados pelos trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, “com dedicação integral, exaustos, porém persistindo no seu trabalho”. Segundo ela, receber os alunos é sempre muito especial, mas, “neste momento em particular, traz muita esperança para nós, pois a Fiocruz tem trabalhado para contribuir em todas as frentes, fortalecendo valores que nos guiam, como a defesa da ciência, o direito à vida e à saúde, à educação de qualidade, e na busca por uma sociedade menos desigual e mais justa. Sigamos juntos nessa ciranda pela vida!”.   

Para Richalls Martins,“neste momento em que todos estamos devastados pela tristeza, dor e luto pelo recorde de mortes causadas pela Covid-19, poder nos reinventar e ressignificar a vida com arte é uma forma de sustentação”. Já Mychelle convidou os participantes a refletirem sobre o desafiador cenário brasileiro de educação, abordando aspectos como falta de acesso à internet, perda de aprendizagem, evasão escolar, além da necessidade de ampliação de orçamento para a ciência e tecnologia no país.

Antonio Nóbrega, uma referência em cultura tradicional brasileira

Por meio de seus versos, prosas, poesias e canções, Antonio Nóbrega percorreu séculos, manifestações e correntes populares que surgiram e influenciaram a cultura de nosso país. Ele abordou questões históricas, mas trouxe também muitas histórias de raízes populares que vivem e mexem com o imaginário brasileiro. 

Passando pelo jongo, xote, coco, baião, tambor de crioula, samba, xaxado, ciranda, frevo e inúmeros outros gêneros e formas da poesia brasileira, o multifacetado artista discorreu sobre as construções e representações simbólicas da cultura brasileira, enalteceu suas raízes e força. Com os versos de uma embolada, Antônio Nóbrega encerrou sua apresentação defendendo a necessidade compartilhar ideias, defender ideais e ajudar uns aos outros com o manifesto musical em formato de ciranda: “Ninguém solta a mão de ninguém”. 

“Uma onda diz vai, vai. Outra onde diz vem, vem.
E de mãos dadas vão e voltam. Ninguém solta a mão de ninguém.
Nossa ciranda, da maré é um movimento. Em tempos de isolamento a ciranda vai rodar.
E vai fazer entre nós mais uma ponte. Alargando o horizonte, dos sertões até o mar.
Nossa ciranda faz a onda, faz um laço. E no mundo dá um abraço, e abraçada vai lutar
Contra o racismo, flagelo da humanidade. Pela luz, fraternidade, pelo mundo vai rodar.
Dança no passo, da ciência pro futuro. Não dá mão ao obscuro, aos que negam o benvirá.
E essa dança que nasceu em uma praia ganha o mundo, se espalha, está em todo lugar…”

É importante registrar que Antonio Nóbrega possui um grande conjunto de literatura de cordel com cerca de seis mil exemplares, disponível no “Acervo Brincante de Literatura de Cordel – Coleção Antônio Nóbrega”. Parte das obras, quase 300 publicações que já são de domínio público, estão disponíveis em acesso aberto no portal http://acervoantonionobrega.com.br/

Confira o encontro na íntegra:

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Honemagem_presidencia_Fiocruz_DiaMundialdaSaude_7abril2021.pdf

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