O Instituto Serrapilheira acaba de lançar uma chamada publica para seu primeiro programa de apoio à Divulgação Científica, o Camp Serrapilheira. A proposta do evento é mapear iniciativas existentes e identificar projetos a serem apoiados com recursos do instituto.
Para participar do Camp Serrapilheira, os candidatos devem efetuar as inscrições até o dia 30 de maio, às 15h, fazer parte de uma iniciativa já existente e propor uma sessão para fazer parte da programação do evento.
O evento, que acontecerá entre os dias 5 a 8 de setembro, no Museu do Amanhã, será composto por quatro dias de atividades com workshops, apresentações, mesas-redondas e sessões de trabalho prático. Dentre as atividades, algumas serão abertas ao público, outras reservadas aos participantes selecionados por meio da chamada pública.
Para mais informações, acesse o site do Instituto Serrapilheira.
Entre os dias 5 e 9 de novembro, serão realizados o 3º Encontro Luso-Brasileiro de História da Medicina e o 23º Congresso Brasileiro de História da Medicina (CBHM), na Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em Cachoeirinha, Manaus.
Com o tema medicina e ambiente: articulações e desafios no passado, presente e futuro, os eventos visam discutir a história de doenças – em particular as chamadas “tropicais” ou “negligenciadas” – e a história das instituições e políticas de saúde do ponto de vista de seus determinantes socioambientais.
O 23º Congresso Brasileiro de História da Medicina Tropical será presidido por João Bosco Botelho, da Universidade do Estado do Amazonas e terá como vice-presidente Luiz Ayrton Santos Junior, da Universidade Federal e Universidade Estadual do Piauí. O 3º Encontro Luso-Brasileiro de História da Medicina Tropical terá como presidentes Jaime Larry Benchimol, da Casa de Oswaldo Cruz e Instituto Leônidas e Maria Deane da Fiocruz, e Isabel Amaral, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
As inscrições de trabalhos para ambos os eventos acontecerão do dia 1º de abril a 30 de julho. A secretaria dos eventos ficará sob o comando de Claudio Peixoto, no Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazonas). Todos os trabalhos submetidos deverão ser encaminhados para o e-mail congressomanaus2018@gmail.com, com cópia para ima@fct.unl.pt.
Para mais informações, acesse o Portal Fiocruz.
A equipe de engajamento comunitário do World Mosquito Program (WMP) no Brasil produziu um livro digital sobre arboviroses para auxiliar os professores a abordar o tema em sala de aula. O material contém informações sobre o Aedes aegypti, as doenças transmitidas por esse vetor, as formas de controle do mosquito, as relações ambientais, além de propostas de atividades práticas para serem desenvolvidas com os alunos.
O líder de Engajamento e Comunicação do WMP no Brasil, Guilherme Costa, avalia que, “As propostas pedagógicas são bastante ricas, pois podem auxiliar o professor a transformar aquilo que ele está trabalhando em uma atividade dentro e fora da sala de aula”.
O projeto “E-book WMP Brasil para professores” surgiu para trabalhar de forma crítica as dificuldades estruturais e sociais do meio urbanos que contribuem para a transmissão das arboviroses dengue, Zika e chikungunya. O conteúdo deste material está organizado em blocos e constrói uma linha lógica de raciocínio, partindo de um assunto mais geral até abordar o método de controle através da Wolbachia, trazido no tópico de controle biológico dessas doenças.
O material contém cinco propostas de práticas educativas relacionadas ao conteúdo do e-book. Entre elas, estão o desenvolvimento do pensamento crítico sobre consumo, descarte correto de resíduos e a realização de entrevistas de alunos com familiares que tiveram alguma das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Outra ação sugerida, é encontrar focos do mosquito no entorno do colégio. Além disso, há duas atividades com a finalidade de entender melhor o desenvolvimento do mosquito, através de uma lupa digital e uma acompanhando as fases do inseto através do dispositivo de liberação de ovos (DLO), que é uma das formas de liberação de Aedes aegypti com Wolbachia do WMP no Brasil.
Para um dos autores do livro, Wesley Pimentel, uma das principais dificuldades ao criar o material foi encontrar textos críticos sobre como as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti se multiplicam. Ainda segundo ele, a maior parte das informações mais acessíveis são de senso comum e não se aprofundam nas causas da epidemia de alguma destas arboviroses. “ A questão ambiental, dos resíduos e saneamento básico, por exemplo, ficam de fora desses textos mais comuns e são fatores críticos para o desenvolvimento dessas doenças”, afirrmou Pimentel.
De acordo com a outra autora da publicação, Fernanda Lessa, o livro aborda as doenças de uma maneira que possam ser trabalhadas em sala de aula, enfatizando o quanto elas são próximas do nosso cotidiano, os efeitos que têm no organismo humano e quanto são altamente perigosas. "É uma informação completa, importante para todos, mas que nem sempre prestamos a atenção", enfatiza.
O objetivo deste e-book é oferecer suporte para o professor tratar as questões das arboviroses em sala de aula e contribuir para a divulgação científica nas escolas da rede municipal de ensino. O material ficará disponível na plataforma da Secretaria Municipal de Educação, Rio Educa, e pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial (CCZ) de Niterói. Os interessados em receber o e-book pode enviar uma solicitação para o e-mail brasil@worldmosquito.org.
Fonte: World Mosquito Program | Foto: World Mosquito Program
Se você conhece o Centro de Apoio ao Discente (CAD) e deseja colaborar com novas ideias, a hora é agora!
O CAD desenvolveu um questionário para identificar as questões prioritárias e melhorar a implementação de seus serviços e atividades.
O objetivo do Centro é acompanhar os estudantes durante sua estada na instituição, favorecer a integração e o equacionamento das situações individuais e coletivas que influenciem seu bem-estar, desempenho acadêmico e profissional.
A pequisa é breve! Para participar, responda ao questionário aqui.
A Fiocruz e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) assinaram, na última quinta-feira (19/4), um acordo de cooperação internacional voltado ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Firmado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pela Secretária Executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago do Chile, onde acontece o Fórum de Países da América Latina e do Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável do órgão internacional, o documento prevê a colaboração entre as instituições em iniciativas que articulem desenvolvimento socioeconômico e saúde.
As atividades previstas incluem a elaboração e a execução conjunta de projetos de pesquisa e prospecção, o intercâmbio acadêmico de pesquisadores e estudantes, o intercâmbio de informações e documentação técnica sobre as relações entre desenvolvimento e saúde, a organização conjunta de seminários e a publicação em comum de artigos e trabalhos científicos.
O termo também estabelece a criação de plataformas e outros dispositivos para produzir e difundir conhecimento sobre relações entre desenvolvimento e saúde, a elaboração de tecnologias sociais que contribuam com melhorias de qualidade de vida e que as partes cooperem para o desenvolvimento de territórios sustentáveis, entre outros.
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o acordo “trabalha de maneira articulada as dimensões econômica, social e ambiental, o que é essencial para nossa visão da Agenda 2030. Ele também entende os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) a partir de uma visão de direitos e de participação social, algo muito caro para nós. Este documento possibilita a implantação de uma agenda muito ampla, possível a partir da convergência entre como a Fiocruz e a Cepal entendem a Agenda 2030”.
O diretor da Cepal em Brasília, Carlos Mussi, afirmou que o acordo “levará a experiência da área de desenvolvimento econômico e social da Comissão à Fiocruz. Esperamos contribuir com uma melhor capacitação sobre estilos e estratégias de desenvolvimento econômico. Também oferecemos reflexões sobre as estratégias do complexo econômico e industrial de saúde, que implica em ganhos de inovação e competitividade. Pensaremos como esse complexo pode atender ao SUS, se servirá exclusivamente ao setor público ou também ao privado e se pode possibilitar exportações, entre outros”.
Fonte: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias)
Foto: Cepal
Entre os dias 2 e 3 de maio, acontecerá a 9ª Oficina Pedagógica da Olimpíada Brasileira de saúde e Meio Ambiente, no Campus Fiocruz Mata Atlântica (CFMA), em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Durante o evento destinado a professores de educação básica, serão abordadas as temáticas Saúde e Meio Ambiente nas Escolas, Produção de Texto, Projeto de Ciências e Produção Audiovisual. A ideia é abrir um espaço de diálogo e troca de informações com profissionais da educação e apresentar atividades pedagógicas sobre os temas saúde e meio ambiente.
As oficinas realizadas em conjunto com o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz da Mata Atlântica (PDCFMA) serão ministradas por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No fim das atividades, todos receberão certificados emitidos pela Fiocruz.
As inscrições podem ser feitas através do formulário eletrônico.
Para saber mais sobre as oficinas, acesse o site da Olimpíada Brasileira de saúde e Meio Ambiente.
A pesquisadora chefe do Laboratório de Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), Patrícia Brasil, se tornou a primeira cientista do Brasil a vencer o Prêmio Científico Christophe Mérieux 2018, promovido pela Fondation Christophe et Rodolphe Mérieux e pelo Institut de France para apoiar a pesquisa de doenças infecciosas em países em desenvolvimento. A premiação que reconhece a trajetória acadêmica da cientista e a relevância de seu projeto: A história natural da infecção por zika durante a gestação é exclusivamente para pesquisadores na área de doenças infecciosas em países em desenvolvimento. A cerimônia acontecerá no dia 30 de maio, no Coupole do Palais de L’Institut de France, em Paris. Patrícia também é a segunda sul-americana e a quarta mulher a conseguir tal honraria.
Para concorrer ao prêmio, todos os candidatos enviaram um dossiê para comissão julgadora. Ele deve conter seu currículo como pesquisador líder do grupo, suas realizações anteriores,o projeto de pesquisas, a lista das dez publicações científicas mais relevantes, razões que justificassem a candidatura e duas cartas de recomendação de instituições externas.
Trajetória de sucesso
Patrícia Brasil estudou medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em seguida, fez residência médica em doenças infecciosas e parasitárias no Hospital do Servidores do Estado de Minas Gerais e doutorado em Biologia Parasitária no Instituto Oswaldo Cruz. Em 1992 foi para Paris, através do Programa de Cooperação em AIDS entre Brasil e França, para ser treinada no diagnóstico de doenças oportunistas e micológicas em HIV, e trabalhou durante um ano no Laboratório de Parasitologia et Micologia do Hospital Saint Louis. Em Paris seguiu também Curso de Patologia e Imunologia Parasitária, correspondente ao mestrado, na Université Paris VI. De volta ao Rio de Janeiro, retomou sua carreira como infectologista do Instituto Estadual de Infectologia de São Sebastião, Rio de Janeiro (1993-2004). Em 2006 ingressou na Fiocruz como Pesquisadora em Saúde Pública no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, onde desenvolveu o Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (DFA), e coordena uma equipe de especialistas, em projetos financiados por agências internacionais e brasileiras, com foco em medicina tropical, na vigilância de doenças febris agudas emergentes e re-emergentes e no desenvolvimento de protocolos clínicos e treinamento de profissionais da saúde.
Nos últimos nove anos, sua principal área de pesquisa tem sido doenças febris agudas (DFA), com grande parte dos estudos centrados em dengue e malária até 2015, quando foi identificada uma epidemia de uma nova doença exantemática, posteriormente identificada como a infecção pelo vírus Zika. Ao mesmo tempo, uma coorte prospectiva para a vigilância da dengue em pares de mães e bebês, estabelecida desde 2012 em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Seu estudo foi adaptado para possibilitar também o rastreamento da infecção pelo vírus zika, devido à hipótese de associação entre o surto de zika e o surto de microcefalia no nordeste, no final de 2015. Esta coorte permitiu iniciar um estudo prospectivo de arboviroses, cuidadosamente conduzido nessa população, dando origem à principal linha de pesquisa à que se dedica na atualidade.
Fonte: Portal Fiocruz
Nesta segunda-feira (16/4), às 14h, acontecerá o IX Ciclo de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública. Promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o debate acontecerá na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e abordará o tema “Biologia Sintética em Perspectiva Dual: conquistas e ameaças à saúde global”.
Durante o evento, o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), Manoel Barral Netto, e o major chefe da Subdivisão de Pesquisa e Biodefesa do Instituto de Biologia do Exército (IBEx), Marcos Dornellas, irão responder perguntas sobre os principais avanços da biologia na perspectiva da prevenção de uso indevido e do estímulo à cooperação e ao desenvolvimento internacional. As perguntas serão mediadas pelo assessor da direção da Fiocruz Brasília Agenor Álvares. Todo o debate será transmitido ao vivo pelo Facebook.
Comprometida com a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da democracia e direitos humanos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apoia encontro Por Direitos Humanos e Democracia. O evento realizado pelo Fórum de Direitos Humanos acontece na segunda-feira (16/4), às 18h, na Faculdade Nacional de Direito (UFRJ). Dentre os convidados, estarão o vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, e os grupos Rede contra a Violência, Mães de Acari e Justiça Global. Na ocasião, serão homenageados a vereadora Marielle Franco e a seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março deste ano no Rio de Janeiro - crime de repercussão internacional.
Pérez Esquivel ministra a Aula Magna na UFRJ
Adolfo Pérez Esquivel também ministrará a Aula Magna de 2018 da UFRJ. O ativista argentino abordará o tema Universidade e Direitos Humanos, no dia 18/4, às 10h30, no auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão), no Centro de Ciências da Saúde, localizado na Cidade Universitária. Saiba mais no site Eventos UFRJ.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) divulgou o edital do Curso de Especialização em Tecnologias Farmacêuticas. Com duração de 390h, o curso terá 30 vagas disponíveis. A inscrição para a especialização ocorre até o dia 4 de maio pela Plataforma Siga.
O objetivo dessa iniciativa é qualificar profissionais de nível superior com uma visão dinâmica e inovadora para atuação na cadeia de desenvolvimento de medicamentos, tornando-os agentes de promoção da saúde e do avanço.
Durante o curso, serão abordados assuntos relevantes para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos, incluindo pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, controle de qualidade, tecnologias de produção, novos sistemas de liberação de fármacos e produtos biotecnológicos, embalagem e estabilidade farmacêutica, fitomedicamentos, pesquisa clínica, assuntos regulatórios e propriedade industrial.
Para mais informações, acesse o Portal Fiocruz.