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Publicado em 01/11/2019

Processo seletivo aberto para residência médica em Medicina da Família e Comunidade

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

A Fiocruz Mato Grosso do Sul e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) oferecem 30 vagas para a residência médica em medicina da família e comunidade. O objetivo é ampliar a assistência à saúde, através da atenção primária em saúde. As inscrições vão até o dia 15 de novembro.

A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em julho deste ano. Na ocasião, o Ministério e a Fundação anunciaram uma parceria para criar um laboratório de residência médica, a fim de qualificar os serviços na atenção primária, bem como para ampliar e qualificar o monitoramento dos indicadores na APS.

O público principal da residência são preceptores especialistas em medicina da família e comunidade. A bolsa prevista na seleção é de R$ 11.865,60. Clique aqui e inscreva-se já!

 

Publicado em 30/10/2019

Inscrições abertas para curso internacional sobre pesquisa intervencional em DCNT

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Até 15 de novembro* estão abertas as inscrições para o curso internacional Pesquisa intervencional na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à nutrição. O curso é voltado para estudantes de pós-graduação em saúde pública ou áreas afins; profissionais de saúde com mestrado ou doutorado em saúde pública, saúde coletiva ou áreas afins; e docentes de pós-graduação.

O curso é coordenado pela pesquisadora Eduarda Cesse e tem como professoras convidadas Aurélie Affret, pesquisadora da Cátedra de Prevenção e Annick Fontbonne, do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm), ambas instituições da França. As aulas acontecem no período de 25 a 29 de novembro, na sede da Fiocruz Pernambuco. A carga horária total é de 40 horas.

Sobre o curso

O panorama epidemiológico atual no Brasil e no mundo é de rápido crescimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre os determinantes desse fenômeno, destaca-se a transição nutricional — ou seja, a adoção de comportamentos desfavoráveis à saúde nos quesitos da dieta e da atividade física.

O objetivo do curso é ampliar o conhecimento e familiarizar os alunos a respeito de novas abordagens metodológicas em saúde pública. Ao final, espera-se que os conhecimentos gerados possam ter impacto positivo no desenho, na implementação e na avaliação de intervenções de prevenção das DCNT.

Este curso é financiado pelo edital de apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

 

*Atualizado em 7/11/2019.

Publicado em 29/10/2019

Fiocruz faz pesquisa online para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Ei, você já fez pós-graduação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Então, diga por onde tem andado! Afinal, nossa história se completa... Para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos, a Fiocruz está fazendo uma pesquisa com quem estudou em seus cursos de mestrado, doutorado, especializações e residências em saúde no período de 2013 a 2019. Alunos com este perfil recebem um link para o questionário, por e-mail, e têm até o dia 30/11 para responder à pesquisa online — o que só leva cerca de 10 minutos.

São 5.045 estudantes, de acordo com um levantamento preliminar junto às unidades. Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu e responsável pela pesquisa na Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), comenta a importância da iniciativa. “A pesquisa de egressos é um reconhecimento do ensino, do que agregamos aos alunos ao longo de sua trajetória. Por isso, quanto mais estudantes que passaram pela instituição nos retornarem, mais fiel será esse ‘retrato da nossa identidade’”, diz.


Sistema e política de acompanhamento de egressos

A iniciativa foi apresentada durante a Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, por Isabella e pela pesquisadora Suely Deslandes (do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) – que também coordena o trabalho. Na ocasião, estavam reunidos gestores da área, coordenadores de cursos de pós-graduação, profissionais das Secretarias Acadêmicas, entre outros participantes.

Isabella e Suely destacaram que a pesquisa contribui tanto para atender às demandas de avaliação do Ministério de Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quanto para a gestão interna. Elas explicaram, ainda, os diferenciais deste estudo. “Algumas unidades já têm iniciativas próprias, que são louváveis e nos ajudaram bastante. Mas nosso objetivo é constituir um sistema de acompanhamento de egressos com uma metodologia comum: esta é a entrega que queremos deixar. Mais do que isso, estamos provendo a Fiocruz de um instrumento que será parte das ações para a formulação de uma política institucional”.

A coordenadora geral da Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, disse que está muito satisfeita com a entrega, referindo-se tanto à dedicação dos envolvidos quanto ao levantamento em si, que prevê uma base de dados que poderá ser utilizada pelas unidades. E afirmou: “É visível como a área de educação tem se estruturado nos últimos anos, e expressado a própria complexificação institucional”. Em seguida, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que “além da importância para a autoavaliação, nossa pesquisa pode ser utilizada como modelo de referência para outras instituições”.

Faça parte da turma: em apenas 10 minutos, você deixa uma grande contribuição para a Fiocruz!

O questionário traz perguntas simples de responder. São informações sobre o perfil dos ex-alunos, seu percurso acadêmico, os principais benefícios proporcionados pela instituição e também dificuldades enfrentadas ao longo da formação.

Se você é ex-aluno, acesse a pesquisa e responda já! E lembre-se de compartilhar com seus colegas. Assim, será possível acompanhar essa grande turma que carrega a marca da Fiocruz em sua trajetória.

Quem se formou entre 2013 e 2019, mas ainda não recebeu o e-mail com o link para o questionário, deve entrar em contato através do e-mail: egressos.fiocruz@fiocruz.br

Publicado em 29/10/2019

Meninas na ciência: aberta chamada interna para projetos de regionais e escritórios da Fiocruz

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), está lançando a chamada interna Mais meninas na Fiocruz. O objetivo é incentivar e fortalecer do papel fundamental que mulheres desempenham nas áreas de pesquisas científicas e tecnológicas. A chamada se destina a projetos de unidades, institutos ou escritórios da Fundação localizados fora do estado do Rio de Janeiro – será selecionado um projeto por unidade. As candidaturas serão aceitas até o dia 1º de novembro.

Essa iniciativa se insere num conjunto de ações que a Fiocruz vem desenvolvendo para ampliar o acesso e assegurar a participação plena e igualitária de mulheres e meninas na ciência e tecnologia, em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Acesse a chamada aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 29/10/2019

Seminário da Ensp debate a formação em saúde pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Entre os dias 30 e 31 de outubro a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) promoverá o Seminário de Ensino 2019. Com o tema Formação e Avaliação como campos de disputa e resistência: concepções, desafios e consequências, o evento debaterá, na abertura, a formação em saúde pública em tempos de crise. O debate contará com a participação do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Kenneth Rochel de Camargo Junior, e do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Túlio Batista Franco. O Seminário de Ensino é aberto aos interessados e não necessita de inscrição prévia.

O seminário terá início às 8h30 com o acolhimento, às 9h será realizada cerimônia de abertura e a partir das 9h30 acontecerá a mesa Formação em Saúde Pública em tempos de crise, sob a coordenação do pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Gideon Borges. Ainda no dia 30 de outubro, às 14 horas, será realizada a mesa Avaliação: Concepções, desafios e consequências, sob a coordenação da pesquisadora da Ensp, Marly Cruz. A mesa contará com a participação da pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geisa Mendes, que abordará Avaliação como campo de disputa e resistência: concepções, e do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Luiz Antonio Saleh, que falará sobre A relação formação-avaliação na sociedade contemporânea: principais desafios.

No segundo dia de atividades, 31 de outubro, a partir das 9h30 acontecerá a Roda de Diálogo Relações de poder e processos avaliativos, sob a mediação da representante do Fórum de Estudantes, Elizabeth Leite Barbosa. A roda debaterá Relações de poder no meio acadêmico e a relação com a saúde mental na vida acadêmica, com a participação do doutor em psicologia pela (Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Robson Nascimento Cruz; Enfrentamento do assédio moral, racismo e adoecimento dos estudantes da pós-graduação, com a participação do Vice-presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) da regional de São Paulo e doutorando em Química da Universidade de São Paulo (USP), Raí Campos Silva; e Processos avaliativos e práticas educativas na pós-graduação, com a participação do doutor em educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), Marcelo Aranda Stortti.

Encerrando as atividades do Seminário de Ensino 2019, partir das 14 horas, será realizada a mesa Ensp: enfrentando desafios e construindo caminhos para a garantia de uma formação pública gratuita e de qualidade. Os debates da mesa serão divididos em duas modalidades de ensino, stricto e lato sensu. No âmbito do stricto sensu a mesa contará com a participação da coordenadora do Programa de Saúde Pública, Marly Cruz; da coordenadora do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente, Andréa Sobral de Almeida; da coordenadora do Programa Profissional em Saúde Pública, Elyne Engstron; da coordenadora do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública, Enirtes Caetano Prates Melo; e do coordenador do Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, Sergio Rego. No âmbito dos cursos lato sensu o debate contará com a participação do coordenador geral de Pós-Graduação Lato Sensu e Qualificação Profissional, Rafael Arouca. A mesa será mediada pela Vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Maria Dupret.

Todas as atividades do Seminário de Ensino 2019 serão realizadas no salão internacional da Ensp.

Acesse a programação.

Publicado em 24/10/2019

Inscrições abertas para o segundo Hackathon em Saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Como a tecnologia pode contribuir para o Sistema Único de Saúde e o bem-estar da população? Com essa pergunta em mente, estudantes, desenvolvedores, programadores, designers e profissionais de outras áreas vão se reunir na segunda edição do Hackathon em Saúde, maratona de desenvolvimento tecnológico que acontece nos dias 30/11 e 1/12, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até o dia 10/11.

Ao longo de dois dias, os participantes vão integrar uma disputa na qual os vencedores terão a chance de ver suas ideias tornadas realidade. Os participantes irão compor equipes em busca de soluções que possam aperfeiçoar processos ou resolver desafios vividos no cotidiano do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, vão produzir protótipos originais e inovadores para quatro temas diferentes, que já foram selecionados numa etapa anterior, a partir de um edital interno. Os temas apenas serão divulgados quando o edital do evento for publicado – uma medida de segurança para garantir o ineditismo do que será produzido.

Ao fim da maratona, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) irá contemplar os vencedores com todo o suporte necessário para que os protótipos sejam desenvolvidos e tornem-se aplicativos, que depois estarão disponíveis para a população e para gestores e profissionais de saúde. 

“As equipes vencedoras vão receber diversos subsídios, como a oportunidade de uso de um espaço físico, bolsas e apoio administrativo, para que possam desenvolver os protótipos. Os ganhadores também serão convidados a ministrar oficinas sobre o uso de tecnologias para jovens das comunidades do entorno da Fiocruz”, detalha o coordenador do Hackathon, Ricardo Dantas. 

O Hackathon em Saúde

Concebido como uma maratona de programação para soluções no campo da saúde pública, o Hackathon foi realizado pela primeira vez na Fiocruz em 2016. O evento gerou protótipos de aplicativos móveis para seis iniciativas institucionais: Rede Global de Bancos de Leite Humano, Monitoramento e Controle de Vetores, Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Primeira Infância, Circuito Saudável, Acesso Aberto e Museu da Vida. Essa primeira edição da maratona reuniu 60 participantes, divididos em 13 equipes.

“O Hackathon tem uma grande importância para nós do Icict, para a Fiocruz e para todo o SUS, pois lança mão de um processo lúdico para vislumbrar soluções em prol de políticas públicas da área da saúde”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict. Ele ressalta que a participação do público jovem oferece perspectivas renovadas ante desafios cotidianos. “Os jovens dispõem de um tipo de pensamento inovador e criativo que é capaz de trazer elementos novos na busca por soluções, tornando a tecnologia uma aliada do dia a dia”, completa Murtinho.

O Hackathon em Saúde 2019 é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Acesse o regulamento e cadastro para inscrição no site do Hackathon em Saúde.

Publicado em 22/10/2019

Porto Livre: Icict lança plataforma para livros em acesso aberto

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Um portal que reúne livros em formato digital, oferecendo aos internautas acesso livre a centenas de títulos com temáticas que interligam comunicação, informação, saúde pública e ciências sociais. Um acervo online que seleciona, organiza e disponibiliza obras que colaborem para o fortalecimento da ciência e do pensamento social no Brasil — e que possam ser compartilhadas, debatidas e lidas livremente, de forma gratuita. Assim é a Porto Livre, plataforma de livros em acesso aberto que será lançada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, na próxima quarta-feira (23/10), às 9h30. O evento será no auditório do INCQS, no campus central da Fiocruz, em Manguinhos, e vai contar com palestras que abordam a importância da preservação digital no Movimento do Acesso Aberto.

“A Porto Livre se integra a um rol de iniciativas muito maior, que chamamos de Ciência Aberta, e está alinhada às políticas de acesso aberto e de memória da Fiocruz”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict e coordenador da plataforma. “Já há anos, a Fundação se debruça sobre a importância de criar estratégias para ampliar o acesso à ciência. Temos, por exemplo, o Arca, repositório institucional onde são depositadas teses, dissertações e trabalhos acadêmicos de nossos alunos. A Porto Livre nasceu com o objetivo de facilitar o acesso a livros importantes para nossas áreas de ensino e pesquisa”.

O diretor destaca que o novo portal reúne livros editados em open access não apenas pela Fiocruz, mas por diferentes instituições. Universidades, centros de pesquisa, editoras, movimentos sociais e ONGs, por exemplo. Como explica a apresentação da plataforma, “seu objetivo é reunir títulos de interesse científico e social, agrupando-os num acervo que funcione como porto seguro — mas também livre — para os leitores. Torna disponíveis, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social, criando uma coleção online que apoie as atividades de ensino e pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outros centros de produção de conhecimento”.

Autores e leitores podem sugerir livros

Atualmente, a Porto Livre já dispõe de mais de 400 títulos. Mas seu acervo está em construção e expansão permanentes. Instituições e autores podem submeter suas obras à plataforma, para que sejam avaliadas pelo Conselho Curador, que irá determinar se estão de acordo com a política editorial. Leitores também podem sugerir títulos. Mas só serão aprovados, claro, livros licenciados para livre circulação na internet.

A Porto Livre é coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e fruto do projeto Acesso aberto e uso da literatura científica no ensino, financiado pelo Programa de Apoio à Pesquisa Estratégica em Saúde (Papes VII/Jovem Cientista, da Fiocruz/CNPq), e pelo Programa de Indução à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PIPDT, do Icict/Fiocruz). 

Os primeiros títulos disponíveis na plataforma foram selecionados por meio de pesquisa feita com professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict. Agora, porém, a Porto Livre convida autores, editores e leitores a colaborarem na construção de seu acervo.

Coleção Memória Vivae

Junto à Porto Livre, serão lançados novos volumes da Coleção Memória Viva, que resgata e reedita livros esgotados, indisponíveis nas livrarias físicas e virtuais, além de dissertações e teses acadêmicas que ainda não integram acervos online. O primeiro título da coleção foi O Massacre de Manguinhos, livro publicado originalmente em 1978, em que o entomologista Herman Lent narra a perseguição da ditadura militar à ciência brasileira. 

No dia 23, serão relançados, em versão digital, Saúde: promessas e limites da Constituição, de Eleutério Rodriguez Neto, Natural, Racional, Social: Razão Médica e Racionalidade Científica Moderna, de Madel Therezinha Luz e, A batalha invisível da Constituinte: Interesses privados versus caráter público da radiodifusão no Brasil, de Paulino Motter. Os dois primeiros são obras de muita relevância para as dimensões política e social da saúde em nosso país, mas se encontravam esgotados há anos. O terceiro é fruto de uma dissertação de mestrado, defendida na UnB em 1994, que se tornou uma obra de referência, apesar do acesso estar limitado a consultas na Biblioteca Central da universidade. Agora, estarão disponíveis para qualquer internauta.

“A Memória Viva é uma coleção integrada à plataforma Porto Livre: seu papel é fazer uma curadoria de livros que já se encontram fora de catálogo, imprimindo sobre eles todo um processo de edição que culmine em seu resgate e em sua reapresentação para o público”, destaca Murtinho. “São obras que investigam episódios e aspectos do passado que têm muito a dizer sobre os impasses do presente em nosso país.”   

O lançamento da plataforma digital Porto Livre integra a Semana Internacional de Acesso Aberto (21 a 27/10) e a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre na Fiocruz e em todo o território nacional de 21 a 26 de outubro, com entrada franca. 

Clique aqui para acessar a plataforma Porto Livre.

Publicado em 22/10/2019

Casa de Oswaldo Cruz inscreve para curso sobre bases das ciências biomédicas

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Debater sobre os diferentes sistemas de evidência na medicina dos séculos 19 e 20, enfatizando a emergência do pensamento estatístico como parte da produção de conhecimento e da tomada de decisões na biomedicina e na saúde pública. Este é o objetivo do curso As Bases das Ciências Biomédicas. Como sabemos se sabemos? Validando conhecimentos em medicina, que será promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). É possível se inscrever até o dia 28 de outubro.

Voltado para profissionais de saúde, pesquisadores, estudantes de pós-graduação, a capacitação vai discutir a emergência da estatística na medicina, o desenvolvimento da epidemiologia, além de ensaios clínicos randomizados e a medicina baseada em evidências e o surgimento da medicina personalizada. 

Ministradas pelos pesquisadores da COC, Ilana Löwy, Luiz Antonio Teixeira e Luiz Alves Araújo Neto, a capacitação contárá com a exibição de vídeos para a discussão sobre os temas propostos. Com carga horária de 20 horas, as aulas acontecerão nos dias 4, 11, 18 e 25 de novembro e 2 de dezembro, de 13h às 17h, na sala 304 do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS). O CDHS fica no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Inscreva-se já aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 21/10/2019

Fiocruz lança pesquisa de opinião para desenvolver seu novo Campus Virtual

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Conta pra gente: o que você acha do nosso portal? Para aprimorar o Campus Virtual Fiocruz (CVF), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está realizando uma pesquisa de opinião. São apenas 13 perguntas sobre a plataforma, que oferece serviços e conteúdos na área de educação em saúde. Para participar, é só acessar a pesquisa de opinião online e responder até o dia 22 de novembro*.

O CVF agrega informações e iniciativas de ensino de todas as unidades da instituição e tem registrado um grande crescimento, comenta a coordenadora Ana Furniel. "Nestes 3 anos do Campus, registramos 8,3 milhões de visitas. Isso expressa a importância e o crescimento da área de educação na Fiocruz. Além disso, a registramos cerca de 80 mil alunos matriculados, refletindo o grande interesse pelos cursos com chancela da Fiocruz".

Por isso, é importante investir no desenvolvimento da plataforma. "Para oferecer um ambiente capaz de suportar toda esta capacidade com segurança, é natural investirmos na evolução do portal", explica Ana. Ela destaca que há também novos projetos ancorados no Campus Virtual Fiocruz. "Recentemente, lançamos o Educare, ambiente dedicado a recursos educacionais abertos (REA), o que exige uma excelente performance, tanto em termos de espaço de armazenamento quanto na agilidade para as buscas de todos estes objetos digitais". 

A coordenadora comenta de que forma o levantamento vai contribuir para a nova versão do portal. "O objetivo é ampliar as possibilidades de integração, tanto entre as diversas áreas da instituição quanto a interação com os públicos, que têm diferentes necessidades. Por isso, a opinião de todos é fundamental para o sucesso desse trabalho". O novo CVF será lançada no primeiro semestre de 2020, como parte das celebrações pelos 120 anos da Fiocruz.

Participe da pesquisa: acesse aqui o formulário online e dê a sua opinião!

Sobre o Campus Virtual Fiocruz

Lançado em 2016, o CVF é uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O portal reúne informações, inscrições e acesso a cursos na área da saúde em diferentes níveis e modalidades, ambientes virtuais de aprendizagem, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA). Também divulga oportunidades profissionais e de acesso a financiamento, como bolsas, chamadas internas e editais de incentivo nacionais e internacionais. 

A plataforma também é estratégica na articulação, fortalecimento e ampliação das redes de educação em saúde, a exemplo da parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/OPAS), das ações do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e de cooperações com instituições do Brasil e do mundo.

 

*Atualizado em 19/11/2019.

Publicado em 21/10/2019

Entrega de prêmios marca Semana da Educação na Fiocruz

Autor(a): 
Gustavo Mendelsohn de Carvalho (AFN/Fiocruz)

A Semana da Educação na Fiocruz teve início no Dia do Mestre (15/10), em cerimônia realizada no auditório do Museu da Vida (RJ), dedicada à entrega da Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall, do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses de 2019, e a homenagens a alunos egressos de programas de doutorado da Fiocruz contemplados pelo Prêmio Capes de Tese. Participaram da mesa de abertura a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; a coordenadora-adjunta de Educação, Eduarda Cesse; a vice-presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves; e o coordenador da Associação de Pós-graduação da Fundação (APG), Richarlls Martins.

O representante da APG disse: “Em um momento de intenso ataque à educação pública, à pós-graduação e a ciência e tecnologia no país, celebrar a Semana da Educação na instituição é mais do que fortalecer nossa produção, é marcar nossa perspectiva de democracia”. Na mesma linha, Mychelle Alves defendeu "a educação pública, gratuita e de qualidade, para que a gente tenha um país mais justo e igualitário. Hoje estamos vivendo um processo em que tudo o que faz pensar criticamente está sendo atacado”.

Eduarda Cesse chamou atenção para o fato de que 75% dos trabalhos inscritos para o Prêmio Oswaldo Cruz deste ano foram mulheres, que receberam a maioria das premiações. Ela agradeceu às autoras e autores das teses “de elevado valor para o avanço do campo da saúde, assim como aos docentes que se dedicam ao ensino e à pesquisa na nossa instituição, com trajetórias acadêmicas de alto mérito”.

O simbolismo da cerimônia de entrega dos prêmios, em meio às dificuldades do contexto atual da educação pública e da ciência no país, foi ressaltado pela vice-presidente Cristiani Vieira Machado. "É importante que possamos coletivamente valorizar o tipo de pesquisa que fazemos aqui, o entendimento da indissociabilidade entre a pós-graduação e a pesquisa, e do quanto os alunos contribuem em produzir conhecimento e trazer soluções para os problemas da nossa sociedade”, afirmou.

Por sua vez, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, enfatizou o compromisso da instituição com iniciativas e movimentos “que têm hoje a ideia central de que ciência tecnologia e educação têm que ser vistos como investimentos no futuro do nosso país, não podem ser vistos por uma lógica contábil”. Nesse sentido, referiu-se ao engajamento da Fundação e outras instituições na campanha Ciência, pra que Ciência?, impulsionada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) contra o desmonte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ela agradeceu ainda ao Conselho Deliberativo da Fiocruz pelo apoio a medida emergencial proposta pela presidência, garantindo recursos para manutenção de bolsas de pós-graduação.

Reconhecimento a professores e alunos

A primeira homenagem no evento foi a entrega da Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall à professora Cecília Minayo, somando-se a uma extensa série de títulos de reconhecimento a sua trajetória na área de saúde coletiva, particularmente em temas relacionados a violência e saúde. A ocasião trouxe uma inovação no formato do cerimonial: a professora foi entrevistada por Suely Deslandes, que foi sua orientanda e colaboradora muito próxima no Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp/Fiocruz).

Suely ressaltou a “generosidade e a postura ético-política de parceria e de respeito ao conhecimento do outro” da homenageada, perguntando sobre momentos de sua trajetória profissional de 63 anos como professora. “Comecei com 16 anos alfabetizando crianças, e desde o início, o meu grande norte foi a questão social”. A professora viveu fora do país “naquela época de trevas” da ditadura, ao lado marido Carlos Minayo, responsável por seu ingresso na Fiocruz. “Desde que entrei aqui me sinto como um peixe na água, tenho uma gratidão imensa à Fundação”, declarou.

Respondendo sobre sua análise da formação em saúde hoje em dia, Minayo disse que parte do Brasil está em um processo regressivo e pontuou: "Mas isso não significa que a ciência e a tecnologia aqui estejam regredindo. Quanto mais difícil, maior é nossa vontade de ultrapassar os desafios. Não comungo a ideia de abaixar a cabeça e achar que não tem nada pra fazer”. Perguntada sobre o que compartilharia com os que estão iniciando a trajetória profissional como educadores, afirmou: “A primeira coisa é amar o que faz. E sempre coloque um ponto de interrogação sobre o significado do seu trabalho para a sociedade e para a população”.

Na sequência, os homenageados foram chamados para receberem individualmente seus certificados, sempre antecedidos por depoimentos em vídeo sobre suas teses premiadas. Confira os depoimentos e a lista completa dos premiados e seus orientadores. Acesse, ainda, a gravação completa do evento.

Confira a nossa galeria de fotos para mais fotos do evento!*

 

*Atualizado em 22/10/2019.

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