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Publicado em 15/03/2022

Especialização em Direitos Humanos e Saúde com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Direitos Humanos e Saúde, oferecido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Dihs/Ensp/Fiocruz). A formação é destinada a profissionais graduados vinculados aos órgãos públicos e privados relacionados com a área dos Direitos Humanos e da Saúde. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas e as inscrições vão até 12 de abril. 

Inscreva-se já!

O cursa busca promover a construção do conhecimento no campo dos Direitos Humanos e Saúde, desenvolvendo competências gerais e específicas através da compreensão dos conteúdos programáticos, além da formação e aperfeiçoamento de profissionais críticos capazes de atuar em face aos desafios sociais, facilitando a aplicação de tais conhecimentos em sua atuação profissional. 

É importante destacar que, a princípio, o curso será realizado através da plataforma Zoom, podendo retornar ou não às atividades presenciais, existindo ainda a possibilidade do formato híbrido (presencial e remoto). 

As aulas terão início no dia 30 de maio. O curso tem carga horária total de 560h, sendo 460h de aulas teóricas e 100h para elaboração do TCC. 

Caso haja quaisquer dificuldade ou dúvida sobre o processo, escreva para o e-mail pseletivo@ensp.fiocruz.br 

Publicado em 08/03/2022

Edição especial de 'Saúde em Debate' será lançada em encontro sobre presença e protagonismo feminino

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Na quarta-feira, 9 de março, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC) vai lançar, às 14h, o número especial da Revista Saúde em Debate "Mulheres, Ciências e Saúde” (Vol.45 - Especial 1) durante uma roda de conversa sobre a temática. O evento integra a programação especial do mês Mulheres e Meninas na Ciência da Fiocruz. A atividade online será transmitida pelo canal da VídeoSaúde Distribuidora no Youtube.

O número especial teve como editoras convidadas a coordenadora de Divugação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe, a pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) Claudia Bonan; a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) Roberta Gondim; e a pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC) Simone Kropf. 

Intitulada "Mulheres que produzem, se insurgem e transformam o conhecimento", a roda de conversa terá, além da participação das editoras convidadas, a presença da editora científica da Revista Saúde em Debate, Maria Lucia Frizon Rizzoto. 

Sobre a importância do debate dessa temática, Cristina Araripe, ratificou que "a  presença e o protagonismo crescentes de mulheres na ciência têm produzido efeitos nas bases epistemológicas, na práxis científica e em suas hierarquias". O que, segundo ela, os trabalhos reunidos na publicação especial expressam, em boa medida, por meio de reflexões críticas que abrangem questões teóricas, políticas e sociais de grande amplitude e envergadura".

A revista Saúde em Debate é uma publicação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes). O número especial "Mulheres, Ciência e Saúde" foi construído a partir de muitos olhares e contribuições de autoras e autores de diferentes áreas do conhecimento, que se somaram para trazer novas e distintas perspectivas de análise. 

A pertinência e a relevância social, política e científica desse tema têm sido enfatizadas no contexto crescente de debates sobre a atuação de mulheres na produção de conhecimentos, com destaque aos estudos feministas e de gênero, em articulação com práticas e pesquisas em saúde. 

A edição especial pode ser conferida aqui: Saúde em Debate V.45 - Número Especial 1 – Mulheres, Ciência e Saúde

*com informações do Cebes

Publicado em 08/02/2022

Iniciativa da Fiocruz vai fortalecer literatura e saúde em territórios populares

Autor(a): 
Cooperação Social da Fiocruz

Os direitos à vida, à saúde e à dignidade humana encontram imensos desafios para serem garantidos em países desiguais como o Brasil. Em seu sentido ampliado, a saúde envolve o desenvolvimento dos potenciais do indivíduo e de sua comunidade, e compreende também a dimensão da cultura como ambiente de pertencimento e campo de exercício de cidadania. Tendo por mote a literatura como direito humano, o projeto Periferia Brasileira de Letras, lançado pela Fiocruz, propõe a criação de uma rede de coletivos literários de favelas e periferias em nove capitais brasileiras para reivindicação de políticas públicas no campo da leitura, livro e literatura adequadas às demandas por direitos dos seus territórios. O primeiro ato do projeto são as inscrições, que abriram nesta semana e vão até 18 de fevereiro. 

Ao todo, serão sete meses com encontros virtuais divididos em três etapas: 1) curso para a rede PBL ampliar sua participação na construção de políticas públicas sobre o livro, leitura e literatura para territórios periféricos; 2) produção de um documentário que registre a experiência dos coletivos e que registre a diversidade literária produzida em diversas regiões do Brasil; 3) criação de um Fórum e a construção de uma agenda coletiva de articulação política e cultural da rede Periferia Brasileira de Letras para 2022.

Cada representante dos coletivos selecionados receberá bolsa de estudos mensal no valor de R$ 1.000 (um mil reais) durante os quatro meses do curso. As inscrições podem ser realizadas gratuitamente no site. Toda formação será gratuita, mas é essencial ter acesso à internet e equipamento para participar das atividades virtuais. 

Como se inscrever

Apenas uma pessoa física, com conta corrente ativa, deverá ser o representante para receber o valor da bolsa de estudo nos quatro meses da etapa “Promoção da Literatura em Periferias: curso de territorialização de políticas públicas saudáveis”. Para se inscrever, o coletivo e/ou grupo, formalizado ou não, deve ter no mínimo um ano de atuação na área da leitura, livro e literatura, ter um portfólio com imagens postadas em redes sociais de eventos realizados, publicações e/ou calendário de atividades regulares e atuar em território de favela ou periferia nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Brasília, Natal, Recife, Salvador, Fortaleza, São Paulo, Belo Horizonte ou Rio de Janeiro. Ademais, preencher corretamente o formulário de inscrição e entregar até a data limite, que é 18 de fevereiro.

A rede PBL é uma plataforma colaborativa que busca por meio da participação popular de coletivos literários a construção coletiva de políticas públicas para territórios de favelas e periferias. O projeto tem também o objetivo de colaborar para o aprofundamento de um campo que seja agregador das diversas literaturas existentes no Brasil, dando visibilidade aos coletivos e grupos participantes dessa rede e, mais ainda, à diversidade da produção da criação literária de favela e periferia. 

Periferia Brasileira de Letras
Assessoria de imprensa: 
(21) 99202-9279 (Luiza/Cooperação Social da Fiocruz)
(21) 982009208 (Juliana/PBL)
e-mail: periferiabrasileiradeletras.pbl@gmail.com 
Instagram: https://www.instagram.com/periferiabrasileiradeletras/
Facebook: https://www.facebook.com/Periferia-Brasileira-de-Letras-100268772013670
Twitter: https://twitter.com/perifadeletras
 

*Imagem/arte: Ivan Filho

Publicado em 08/12/2021

Residências em Saúde: Fiocruz debate gestão educacional de programas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A residência em saúde é uma oferta educacional que apresenta-se como formação prioritária no que se refere à integração ensino-serviço-comunidade no SUS. Para tanto, buscando aprofundar o debate sobre os desafios da gestão educacional dos Programas de Residências em Saúde, a Fiocruz vai promover, na próxima terça-feira, 14/12, às 8h30, seu II Seminário de Residências em Saúde. O encontro, transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, é aberto a todos os interessados no tema durante a manhã e fechado a convidados na parte da tarde.

Acesse aqui a programação completa do evento!

A discussão do tema faz-se necessária frente a uma crescente demanda pela qualificação de quadros voltados à gestão educacional de programas de residência – identificada por especialistas como uma tendência nacional. 

O Seminário é um desdobramento dos debates ocorridos em 2019 e visa refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.

A coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, comentou que o encontro é uma iniciativa integrada do conjunto de residências em saúde ofertado pela Fundação, “que reconhece os atuais desafios postos pelas mudanças das necessidades de saúde e os constantes ajustes para a qualificação no modelo formativo de novos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS)".

O II Seminário é uma realização da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde – instância ligada à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE-VPEIC). 

 

Acompanhe o evento no dia 14/12, às 8h30 neste link:

Publicado em 25/11/2021

Pré-lançamento de jogo SuperSUS Covid acontece em feira virtual do Ceará

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Depois do sucesso do aplicativo SuperSUS, no qual o cidadão pode conhecer seus direitos no campo da saúde, além de saber mais sobre os serviços públicos de saúde, vem aí o SuperSUS Covid. O objetivo do jogo é contribuir para a conscientização de jovens sobre os cuidados necessários à prevenção da doença e as ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da Covid-19, com a disseminação de informações de forma segura e confiável, ampliando a rede de prevenção e cuidado. Em pré-lançamento, o aplicativo está sendo testado na versão beta, juntamente com a Central SuperSUS, que servirá de plataforma para novos minijogos, durante a V Feira do Conhecimento do Ceará – um evento virtual e gratuito, que acontece até sexta-feira, 26/11. 

Para participar da feira e testar o novo jogo acesse https://app.virtualieventos.com.br/feiradoconhecimento. Vale ressaltar que é necessário fazer um pré-cadastro e depois realizar a inscrição, de forma gratuita, para acessar o ambiente virtual da Feira. O jogo está disponível no estande virtual da Fiocruz, que é um dos 75 que ocupam o pavilhão de exposições em 3D.

O jogo, que em breve também ficará disponível para plataforma android, é apresentado em cinco níveis: imunização individual; imunização coletiva; prevenção; testagem e monitoramento; e assistência hospitalar. Atualmente, é possivel acessá-lo baixando o arquivo em formato .apk. 

Segundo a coordenadora da iniciativa na Fiocruz Pernambuco, Islândia Carvalho, "o SuperSUS Covid-19 trata das medidas implantadas pelo SUS durante a pandemia, ao mesmo tempo em que visa promover ações de promoção da saúde, estimulando os cidadãos a se prevenirem contra o coronavírus, valendo-se de ações individuas e coletivas. Além disso, ele traz também outras questões, como, por exemplo, a vacinação, abordando aspectos sobre a sua importância e desenvolvimento.

O SuperSUS Covid, assim como o primeiro jogo, é financiado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz por meio do edital para recursos educacionais abertos (REA) e pelo Inova-IAM Facepe.

V Feira do Conhecimento do Ceará

A Feira do Conhecimento é promovida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior e executada pelo Instituto Centec. O encontro promove três dias de palestras, lives e webinares, além de mostras virtuais em diversas áreas do conhecimento ligadas à ciência, tecnologia e empreendedorismo voltadas para jovens empreendedores, empresários, estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e gestores do setor. Nas exposição em 3D, visitantes e expositores terão uma experiência única em um ambiente imersivo em realidade virtual que reproduz o Centro de Eventos do Ceará. 

Entre as diversas palestras e especialistas convidados, que falarão sobre os setores de educação, games, robótica, saúde, empreendedorismo e as novas tecnologias com reflexões no âmbito no atual cenário, está uma apresentação do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, nesta quinta-feira, às 17h20, com o tema "Tecnologia e Saúde". Para quem não conseguir acompanhar ao vivo, os conteúdos ficarão disponíveis para inscritos assistirem até 31/12/2021.  

O jogo SuperSUS

O SuperSUS está disponível, gratuitamente, no site https://supersus.fiocruz.br/. São 12 minis jogos, nos quais o desafio é conquistar os princípios e diretrizes do SUS, atingindo assim os objetivos de desenvolvimento sustentável preconizados pela Organização Mundial da Saúde (ODS/OMS). Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas que isso acarreta. Ele estimula que os participantes descubram mais sobre o direito à saúde e o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS). As fases envolvem atividades, programas e serviços que são ofertados pelo SUS, além de acontecimentos sobre a história do Sistema. A ideia é incentivar o cidadão a reconhecer seus direitos, "vestir a camisa" do Sistema e compreender sua importância.

Recentemente, em abril de 2021, o SuperSUS ficou entre os finalistas do Brazil's Independent Games Festival (BIG Festival), que é o mais importante festival de jogos independentes da América Latina. O SuperSUS participou na categoria “BIG Impact: Melhor jogo educacional”. 

O Projeto Super SUS é desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Saberes e Práticas em Saúde (GPS), sob a responsabilidade de Islândia Carvalho, do Departamento de Saúde Coletiva da Fiocruz Pernambuco, com o apoio de uma equipe formada por 16 integrantes. Entre eles, as professoras Adriana Falangola e Sandra Siebra, da Universidade Federal de Pernambuco; Camila Aquino, do Instituto Federal de Pernambuco, campus Abreu e Lima, e os pesquisadores Elainne Gomes, da Fiocruz Pernambuco e Marcelo Valença, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Designer e desenvolvedores de programa também compõem o grupo.

 

*com informações da Fiocruz Pernambuco
 

Publicado em 09/11/2021

IV Encontro Virtual de Divulgação Científica discutirá o tema comunicação como direito

Autor(a): 
Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)

Comunicação pública na saúde é o tema do próximo Encontro Virtual de Divulgação Científica, que já tem data marcada. No dia 12 de novembro, das 10h às 12h30, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) convida para um bate-papo em tempo real sobre formatos, linguagens e desafios da comunicação pública na área da saúde. É possível acompanhar o evento pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube, com tradução simultânea em libras.

Para compor a mesa, os convidados são: a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz, Elisa Andries; o assessor especial da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, Felipe Calheiros; e o coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes. A responsável pela moderação do evento é a Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, Raquel Aguiar.

Em suas edições anteriores, o Encontro Virtual de Divulgação Científica já abordou temáticas como: Diálogos entre ciência e sociedade: desafios da institucionalização; Redes de pesquisa e divulgação científica; e Divulgação científica e mídias sociais.

Assim como nas outras edições, o chat do Youtube estará aberto para questões e intervenções do público. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento é voltado para pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Participe!

Conheça os convidados

Elisa Andries. Coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), trabalhou quase 10 anos no jornal O Globo, com passagens pelos jornais de Bairros e pelas editorias de Ciência, Internacional e Economia. Na Fiocruz desde 2002, atuou como assessora de comunicação da ENSP/Fiocruz e assumiu a comunicação da presidência em 2014, atuando em emergências sanitárias como ebola, zika, febre amarela e, agora, Covid-19.

Felipe Peres Calheiros. Assessor Especial da Direção Geral da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, tem trajetória na produção audiovisual e na comunicação pública. Graduado em Direito e em Administração, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local e doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto. Possui 20 prêmios e menções honrosas por documentários exibidos em mais de 100 festivais. Já atuou no Núcleo de TV e Rádios universitárias da Universidade Federal de Pernambuco e como Vice-Presidente e Diretor de Programação e Produção da Empresa Pernambuco de Comunicação S/A - TV Pernambuco.

Rogério Lannes Rocha. Jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde. É coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Radis/Ensp).

Raquel Aguiar. Jornalista. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz) com tese reconhecida com menção honrosa no Prêmio Capes de Teses em 2016. Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, com larga experiência na comunicação em contextos de crises sanitárias. Temas de produção acadêmica: biopoder, desigualdade em saúde, crises sanitárias, doenças negligenciadas, Zika, Covid-19.

Publicado em 20/10/2021

Biociências e Biotecnologia em Saúde: Fiocruz Pernambuco está com inscrições abertas para mestrado e doutorado

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde 2022, oferecidos pelo Instituto Aggeu Magalhaes (IAM/Fiocruz Pernambuco). Em razão da pandemia de Covid-19, todas as etapas da seleção acontecerão de maneira remota. Ao todo, estão disponíveis 35 vagas, sendo 20 para o mestrado e 15 para o doutorado. As inscrições vão até o dia 1° de novembro. Acesse os editais (edital e errata) e confira todos os detalhes.

Doutorado em Biociências e Biotecnologia em Saúde 2022 – inscreva-se já!

Mestrado em Biociências e Biotecnologia em Saúde 2022 - inscreva-se já!

O Programa de Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia em Saúde (PPGBBS) tem como objetivo o desenvolvimento de competências para conduzir pesquisas nos campos da vigilância ambiental em doenças transmitidas por vetores, novas ferramentas no diagnóstico, terapia celular, imunoprofilaxia e campos que fazem uso de ferramentas de biologia celular e molecular com ou sem aplicações biotecnológicas.

O PPGBBS insere-se como parte da missão do IAM/Fiocruz Pernambuco, que é formar recursos humanos com atenção especial voltada às necessidades regionais e nacionais na área de produção de conhecimentos científicos e atuação em inovação tecnológica na saúde. O Programa foi criado em 2012, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e homologado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Em 2022, o mestrado disponibiliza 20 vagas, das quais 7 são destinadas a ações afirmativas. Já o doutorado, oferece 15 vagas, sendo 6 destinadas às cotas.

Publicado em 06/10/2021

Fiocruz integra Univerciência: fortalecimento da comunicação pública e parcerias no Nordeste

Autor(a): 
Valentina Leite (Vpeic/Fiocruz)

Compromisso com a comunicação pública: essa é uma das premissas do projeto Univerciência. Criado pela TV da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), é o primeiro programa brasileiro de TV aberta e internet fruto de uma parceria que já conta com 40 instituições públicas de ensino superior do Nordeste, além da adesão de todos os 11 institutos federais nordestinos e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em um conteúdo colaborativo com alcance nacional, a iniciativa estimula parcerias regionais e dá visibilidade a ações desenvolvidas em estados do Nordeste. Os conteúdos audiovisuais produzidos no âmbito do projeto abordam temas sobre ciência, educação, saúde, dentre outros – acesse aqui os programas já lançados. A articulação, a exibição e a distribuição do Univerciência são feitas pela TVE Bahia. O programa é transmitido por canais da internet, em TVs públicas, educativas, culturais e universitárias.

Instituições interessadas em integrar a rede do programa devem apresentar conteúdos audiovisuais relacionados às práticas de ensino, pesquisa e extensão nas universidades públicas nordestinas. Se você é uma instituição interessada, saiba como integrar a rede entrando em contato pelo e-mail: univerciencia@uesb.edu.br.

Parcerias regionais, visibilidade nacional

Comprometida com a difusão e a popularização da ciência, a Fiocruz apoia a iniciativa, com a produção audiovisual de suas unidades no Nordeste, e com a distribuição através do Canal Saúde, em TV aberta para São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, e por parabólica para todo o território nacional. O programa amplia a parceria já existente entre a Fiocruz e a TVE Bahia, que transmite conteúdos produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, por exemplo. O objetivo é contribuir na promoção de projetos desenvolvidos pelas unidades da Fiocruz da região em parceria com instituições públicas de ensino superior nordestinas.

O Univerciência tem como princípios o estímulo à ciência, à tecnologia e ao desenvolvimento sustentável e à inovação; o fortalecimento dos sistemas públicos de educação e comunicação; a valorização da identidade, da cultura e dos saberes do povo nordestino; e o respeito à diversidade étnico-racial e de gênero.
 

Publicado em 19/08/2021

Fiocruz Amazônia promove encontro de saúde na tríplice fronteira

Autor(a): 
Eduardo Gomes (Fiocruz Amazônia)

A Universidade Nacional da Colômbia (Unal/Sede Amazônia) sediou o 2º Encontro de Pesquisadores em Saúde da Tríplice fronteira (Brasil-Colômbia-Peru). O Encontro, organizado pelos pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), José Joaquín Carvajal Cortés e Adele Schwartz Benzaken, diretora da unidade regional da Fundação, visa fortalecer os programas de pós-graduação, por meio de cooperações entre universidades e instituições do Alto Solimões.

“O objetivo do encontro foi congregar as universidades e instituições de pesquisa que atuam na área de fronteira do Alto Solimões, no sentido de alinhar esforços de cooperação internacional e criar uma agenda de trabalho conjunto, fortalecendo os programas de pós-graduação programados pela Fiocruz Amazônia numa visão transfronteiriça”, explicou Benzaken.

Além de representantes da Unal e Fiocruz Amazônia, participaram da atividade pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Projeto LMI Sentinela, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Universidade do Estado do Amazonas (UEA/Campus Tabatinga), Universidade Federal do Amazonas (Ufam/ Campus Benjamin Constant), Laboratorio Departamental de Saúde Pública (LSDP – Amazonas/Colômbia), Universidad Nacional de la Amazonía Peruana (Unap) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas – Sub-regional Sudamérica).

O intuito da atividade, ocorridas nos dias 12 e 13 de agosto, foi promover um encontro acadêmico-científico e inter-institucional em saúde, visando alinhar esforços conjuntos de cooperação internacional contemplando principalmente a zona fronteiriça entre Brasil, Colômbia e Peru. A partir disso, os pesquisadores pretendem realizar um trabalho colaborativo para o intercâmbio de conhecimento nas áreas de saúde e fronteira, partindo de um olhar interdisciplinar e intercultural.

As temáticas abordadas durante encontro visam discutir possibilidades de articulação e futuros acordos interinstitucionais, além da elaboração de planos de trabalho conjuntos entre as instituições: Unal, Fiocruz e Unap. Na oportunidade, os pesquisadores realizaram uma apresentação sucinta de projetos sobre saúde em andamento na tríplice fronteira.

Publicado em 13/08/2021

Fiocruz formaliza aliança com Programa de Doenças Tropicais da OMS - educação está entre as ações prioritárias

Autor(a): 
Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)

O longo relacionamento entre a Fiocruz e o Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da Organização Mundial da Saúde (TDR/OMS) ganhou um caráter mais formal com a assinatura do memorando de entendimento na quarta-feira, 11 de agosto. O documento, que estabelece os termos da cooperação técnica para o enfrentamento das doenças tropicais e negligenciadas, foi firmado durante um encontro virtual entre a presidente Nísia Trindade Lima e John Reeder, diretor do TDR. O evento comemorou ainda a eleição da Fundação para o Conselho de Coordenação Conjunto do programa, ocorrida em junho.  

Ciência, saúde e educação

Para Nísia, a assinatura do memorando vai ao encontro do tripé em que a Fiocruz se baseia: ciência, saúde e educação. Ela acredita que as ações em pesquisa e educação com o Campus Virtual Fiocruz devem ser ampliadas com a parceria, e ressaltou a sua importância para os novos pesquisadores. “O aprendizado em pesquisa não se esgota nos nossos cursos de formação”. 

Nísia destacou também o equilíbrio na colaboração com o TDR, em que os dois lados saem ganhando. “Esses dois fatos [a escolha para o conselho e o memorando] trazem responsabilidade, mas, sobretudo, criam condições para uma visão mais integradora e global de nossos campos de atuação, levando em conta as necessidades das populações negligenciadas”, disse ela, apontanfo ainda que "este evento significa o encontro entre a boa tradição da ciência, da saúde e do engajamento das populações nesse processo”.

Plano de cinco anos 

Pesquisadora do CDTS/Fiocruz, Claudia Chamas destacou os principais pontos do plano de trabalho estabelecido no memorando para os próximos cinco anos. Entre eles está a adaptação para português do Implementation Research Tollkit (uma padronização de processos para que resultados sejam comparados entre países) e do Massive Open Online Courses (cursos abertos na Internet). Está prevista também a organização de uma rede TDR, Fiocruz e ministérios da Saúde de países de Língua Portuguesa; a colaboração em pesquisa sobre picadas de cobra; e a promoção da cooperação técnica na América Latina com foco na iniciativa Essence on Health Research. “Essa é uma grande vitória institucional que permitirá à Fundação ampliar o diálogo na busca de soluções científicas e de saúde para as doenças negligenciadas e populações", disse Claudia. 

Paulo Buss, coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), por sua vez, lembrou que a Fundação agrega importantes ativos nessa parceria. Um deles é a Rede de Institutos Nacionais de Saúde Pública da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, cuja secretaria técnica está na Fiocruz. Somam-se a ela a Rede de Institutos Nacionais de Saúde Pública da América Latina e Caribe e a Rede Ibero-Americana de Institutos Nacionais de Saúde Pública, incluindo Portugal e Espanha. 

A relação entre doenças negligenciadas e desigualdades sociais foi destacada. "Por isso, na Fiocruz, cada vez mais falamos de populações negligenciadas do que de doenças negligenciadas”, disse Nísia. Isso enquanto Reeder recitava um de seus "mantras”: “não há pesquisa sem haver desenvolvimento, e não há desenvolvimento sem haver pesquisa”.  

A assessora especial do Ministério da Saúde para Assuntos Internacionais, Cristina Alexandre, relacionou o combate às doenças negligenciadas à Agenda 2030 com a necessidade de promover a saúde e o bem-estar, “sem deixar ninguém para trás”. 

Ciência sob holofotes 

Para Reeder, a assinatura do memorando dará “um novo impulso” à relação e fará diferença durante os próximos anos. Ele defendeu ainda a necessidade da pesquisa de implementação (o estudo sistemático de métodos que apoiam a aplicação de resultados de pesquisas e outros conhecimentos) e destacou os obstáculos no caminho para alcançar uma cobertura universal de saúde e implementar ações “que sabemos que podem funcionar, mas não funcionam”. 

O diretor do TDR ressaltou a necessidade de fortalecer a capacidade de pesquisa, de treinamento e também de engajamento global. “O aprendizado sólido e a construção de capacidades nos países é a melhor garantia de que serão capazes de responder [às emergências] que surgirem amanhã”, disse. E lembrou que, com a pandemia de Covid-19, a ciência se encontra sob os holofotes. “Quando no passado o cientista chefe do governo britânico apareceu na primeira página dos jornais? As pessoas estão prestando atenção nos dados e na ciência. Não podemos deixar isso se perder”, pontuou. 

Décadas de esforços com o TRD

Criado em 1975, o Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TRD) apoia esforços para combater as doenças relacionadas à pobreza. A Fiocruz tem uma longa história de trabalho conjunto com o TDR por meio de seus cinco Centros Colaboradores da OMS: Saúde Global e Cooperação Sul-Sul, Saúde Pública e Ambiental, Cegueira Infantil, Leptospirose, Política de Medicamentos e Formação de Técnicos em Saúde, além de outras atividades. 

No encontro, a estreita parceria com o TDR foi lembrada, com menções a integrantes que passaram pelo programa, como Carlos Morel — coordenador-geral do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e que foi diretor do programa de 1998 a 2003 — e Rodrigo Correa, vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fundação e ex-membro do Conselho Coordenador Conjunto, de 2001 a 2006.  

 

Imagem: Rede Favela Sustentável

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