Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde desta quarta-feira, 23 de agosto, vão analisar os resultados da Cúpula da Amazônia, que reuniu chefes de Estado da região nos dias 8 e 9 de agosto, em Belém. E para abrir o debate sobre Saúde e Desenvolvimento na Cúpula da Amazônia 2023, o Centro de Relações Internacionais de Saúde (Cris/Fiocruz) convidou o diplomata Carlos Alfredo Lazary, diretor-executivo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O webinário será transmitido das 10h às 12h30, com tradução simultânea para português, inglês e espanhol.
Além de chefes de Estados dos países que compartilham a Amazônia, estiveram presentes na Cúpula autoridades de outras nações da região, assim como de países com florestas tropicais e grandes doadores do Fundo Amazônia. Para Paulo Buss, coordenador do Cris/Fiocruz, será possível fazer um balanço do progresso alcançado, assim como do que falta fazer.
“Foi uma convocação muito potente e uma mobilização respondida também pela sociedade civil desses países. Além da reunião de cúpula, tivemos os Diálogos Amazônicos com vários subtemas e poderosa participação da sociedade civil”, avaliou Buss. “Realizar uma reunião dessa dimensão com oito meses de governo, mobilizando lideranças políticas da região e do mundo em torno de temas como desmatamento, preservação da biodiversidade, atividades econômicas sustentáveis e saúde, demonstra a liderança do Brasil, que declara estar de volta na política externa”.
Assessor especial do Ministério da Saúde, Valcler Rangel fará um balanço da conferência sob o ponto de vista do governo. Antes de integrar o ministério, Rangel foi assessor de Relações Institucionais da Presidência da Fiocruz. A chefe de Gabinete da Fundação, Zélia Maria Profeta, falará sobre a participação da Fiocruz. Nos dias que antecederam a Cúpula, a Fundação co-organizou dois eventos nos Diálogos Amazônicos. Ao fim dos Diálogos, sugestões foram encaminhadas aos chefes de Estado.
Caberá a Paulo de Tarso de Oliveira, professor da Universidade Federal do Pará, comentar a participação da academia e da sociedade civil. A introdução e mediação do seminário ficará por conta coordenador da Fiocruz Rondônia, Janssen Fernandes de Medeiros, que também participou dos Diálogos Amazônicos.
Links de transmissão
Em português:
Em inglês:
Em espanhol:
Os diversos conceitos e entendimentos sobre ética são tema da próxima edição do Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) em 25/8. Desta vez o encontro acontecerá em horário especial, às 15h, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora.
Com o tema Um olhar sobre a integridade em pesquisas nas ciências humanas e sociais, a sessão vai mostrar que por trás dos variados conceitos de ética, é comum surgir uma tentativa de impor um único sistema de valores, gerando formas de preconceito e discriminação. É preciso refletir sobre uma ética que olhe para todos os seres vivos forma igual e justa. A conversa também vai abordar os sistemas de avaliação a que se submetem os pesquisadores e o conceito de ciência aberta. Participam dessa edição do Centro de Estudos os pesquisadores Sergio Tavares de Almeida Rego (Ensp/Fiocruz) e Márcio Sacramento de Oliveira (Icict/Fiocruz).
Ementa:
Mesmo reconhecendo que existem diversas concepções diferentes entre si ao longo da história, geralmente a ética é vista como um domínio da filosofia, que investiga a conduta humana e os respectivos princípios de uma vida reta e justa. Mas por trás das “boas intenções” dos defensores da(s) ética(s) costuma ocorrer sempre uma tentativa de impor um sistema de valores particular a todas as pessoas, como se aquele fosse neutro e universal, o que gera, consequentemente, formas “imorais” de dominação, opressão e repressão de grupos vulneráveis, subalternos e periféricos. A fim de vislumbrarmos saídas para esse dilema, no contexto das pesquisas nos campos das ciências humanas e sociais, faremos um convite à reflexão de uma ética que seja assumidamente uma cosmopolítica, no sentido de vir a propor um novo habitat social em que todos as pessoas e todos os seres vivos sejam considerados de modo igual e justo.
Em consonância, a integridade da pesquisa é o código de ética do pesquisador, ética da ciência e os sistemas de avaliação e de responsabilização. A comensurabilidade dos códigos de avaliação e responsabilização. Ciência cidadã, ciência aberta. A internacionalização da ciência. Informação e formas sociais de construção de evidências. São temas a serem abortados.
Esse debate se coloca sobretudo pelo fato de que diversos projetos de pesquisadores da Fiocruz pertencem aos campos das ciências humanas e sociais e pelo fato de que se trata de um tema controverso, pois há lideranças importantes desses campos que são críticos à forma com que as pesquisas são avaliadas no sistema CEP/CONEP.
Sobre os participantes
Sergio Tavares de Almeida Rego
(Ensp/Fiocruz)
Médico formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO (1982) e doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001). É pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) e docente e coordenador do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva na Fiocruz. Pesquisador do Núcleo Interdisciplinar sobre Emergências em Saúde Pública/Centro de Estudos Estratégicos/Fiocruz. É pesquisador do CNPq.
Márcio Sacramento de Oliveira
(Icict/Fiocruz)
Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade do Grande Rio - Unigranrio (2000) e doutor em Saúde Pública e Meio Ambientes pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (2011). Atualmente, desempenha suas atividades como Pesquisador e Chefe no Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). É Docente no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) e no Mestrado em Educação Profissional em Saúde (PPGEPS) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (CEP EPSJV) e da Comissão de Epidemiologia da ABRASCO.
O Centro de Estudos do Icict promove seminários online mensais com o objetivo de promover a divulgação científica de estudos, pesquisas e iniciativas que abordem políticas públicas em saúde, estratégias e ações de informação e comunicação. O seminário é aberto à comunidade, não havendo necessidade de inscrição.
Dúvidas e informações adicionais: centrodeestudos@icict.fiocruz.br
Acompanhe a transmissão:
"Currículo Lattes: Preenchimento e Atualização" é o próximo treinamento on-line da Biblioteca de Manguinhos, que será ministrado na quarta-feira, 23/8, às 14h, por Ediane Gheno, pesquisadora do Laboratório de Informação e Métricas em Ciência e Tecnologia Programa de Gestão Educação e Difusão em Biociências (PEGeD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e orientadora de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário de inscrição.
Durante o treinamento, os alunos aprenderão todos os passos necessários para preencher seu currículo de forma correta, destacando realizações e contribuições no mundo acadêmico. A capacitação integra o 3º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos. Haverá emissão de certificado de participação.
A transmissão do treinamento será feita pelo canal do Youtube da Biblioteca de Manguinhos.
Acompanhe:
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e amarelo, no topo está escrito: 3° Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, Currículo Lattes: Preenchimento e atualização. Abaixo, informações do dia, horário, link para inscrição e o nome do palestrante.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 18 de agosto, abordará o tema ‘A singularidade do cérebro humano’ com o professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), José Eymard Pittella.
Na ocasião, Joseli Lannes, chefe do Laboratório de Biologia das Interações, Daniel Adesse, chefe do Laboratório de Biologia Estrutural, e Tatiana Maron-Gutierrez, pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia (todos do IOC), atuarão como debatedores.
A atividade será transmitida pelo canal do IOC no Youtube a partir das 10h. Acompanhe:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai promover o workshop Equidade Global na Publicação em Acesso Aberto. O workshop visa debater os pontos de vista e perspectiva das Américas em relação às desigualdades financeiras, estruturais e culturais que podem se acentuar, a depender de como for conduzida a política de Acesso Aberto às publicações científicas, e será realizado no formato online no dia 29 de agosto, a partir das 13h.
Realize aqui a sua inscrição e participe!
O encontro faz parte de uma série de reuniões regionais. A atividade terá duração de quatro horas. Haverá apresentação de vídeos curtos que destacam os principais desafios da transição para a Ciência Aberta, bem como discussões em grupo mediadas por facilitadores (em português, espanhol e inglês), além de uma sessão plenária com um painel de discussão para debater possíveis soluções ao cenário assimétrico que se desenha.
Os vídeos devem trazer questionamentos para o debate. Um exemplo é abordar quais desigualdades o pesquisador percebe em sua área no contexto de publicação em Acesso Aberto. Outra seria refletir sobre quais ações podem ser tomadas para promover um sistema de publicação acadêmica em que as taxas para serviços de publicação em Acesso Aberto sejam diferenciadas de maneira justa e transparente. As inscrições e o envio dos vídeos devem ser feitos pela página do workshop na internet.
O Movimento de Acesso Aberto é uma iniciativa global que busca, de forma gratuita, tornar o conhecimento acadêmico-científico disponível e acessível para todos. Por ele, o acesso e a divulgação de pesquisas e estudos científicos deixam de ser restritos a publicações pagas e passam a ser ofertados em meio digital, sem custos financeiros ou restrições de acesso. Em sintonia com o cenário, a Capes lançou, em junho, o menu “Acesso Aberto” no site do Portal de Periódicos, com fotos, vídeos, textos, documentos e o resultado do questionário consultivo elaborado pela Fundação sobre Acesso Aberto.
Para mais informações sobre o workshop, envie um e-mail para acessoaberto@capes.gov.br.
#ParaTodosVerem imagem com fundo azul claro, no topo há um notebook com uma mão digitando, e o nome “Capes Acesso Aberto”. Abaixo, as informações sobre o Workshop – Equidade Global da Publicação em Acesso Aberto. Dia 29/8, às 13h.
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria: Logotipo criado para o Acesso Aberto (Foto: CGCOM/Capes)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promove o Seminário Científico sobre Gripe Aviária no dia 15 de agosto de 2023, às 14h. O evento ocorrerá no auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.
O Seminário tem como objetivo disseminar conhecimento científico relevante e abordar tópicos essenciais relacionados à Gripe Aviária, uma doença que afeta tanto humanos quanto animais e que tem chamado atenção das autoridades nos últimos meses devido alguns focos da doença descobertos em aves nos estados da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As palestras serão ministradas pelos pesquisadores Estevão Portela Nunes, vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz, que abordará o tema "Conceito, histórico e clínica", e Fernando Motta, chefe substituto do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que falará sobre "Diagnóstico e epidemiologia molecular".
O evento é organizado pela vice-direção de Pesquisa do INI e será moderado pela vice-diretora Rosely Zancopé e pelo pesquisador Dayvison Francis, Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa.
Serviço:
Local: Auditório do Pavilhão Ensino do INI/Fiocruz
Data: 15 de agosto de 2023
Horário: Das 14h às 16h
Acompanhe ao vivo:
Nesta sexta-feira, 18 de agosto, às 9h, a Fiocruz Bahia vai realizar a sessão científica de tema "Uma política para chamar de sua" com a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD) da Fiocruz Etinete Gonçalves. A palestra acontece presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
Etinete é psicopedagoga, especialista em Tecnologia Educacional e Especialista em Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde. Trabalha como Analista de Gestão em Saúde da Fiocruz e Coordenadora do Centro de Apoio ao Discente, órgão vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) da Fiocruz. Também foi consultora das seguintes instituições: Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud) / Ministério do Desenvolvimento Social (MDS); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fundação Roberto Marinho (FRM). Tem longa experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação e em EaD.
É graduada em Artes Visuais e mestre em Artes Visuais / Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) e doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Também se qualificou em Gestão Pública na área da Saúde pela Fundação Dom Cabral (FDC).
Atua principalmente nos seguintes temas: educação, avaliação, saúde pública, construção do conhecimento, projetos acadêmicos, pesquisa em educação em saúde pública.
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no centro o tema do evento: Uma política para chamar de sua. Abaixo o nome da palestrante, Etinete Gonçalves. Ao lado inferior esquerdo, as informações sobre o evento e ao lado inferior direito do banner a foto da palestrante, uma mulher branca de cabelos loiros sorrindo para foto, com um crachá no pescoço.
A capacitação online “Ferramentas da Web para atividades acadêmicas”, ministrada por Leonardo Simonini, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que seria realizada no dia 9 de agosto, por problemas técnicos foi adiado para 16 de agosto, a partir das 14 horas. A atividade integra o 3º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos.
Durante o treinamento, Simonini abordará os principais recursos disponíveis na Internet, como ferramentas, funcionalidades e recursos, que podem facilitar a produção do trabalho acadêmico.
A capacitação é gratuita e haverá emissão de certificado para os participantes inscritos. A capacitação é voltada para estudantes, pesquisadores, professores, bibliotecários, profissionais da Saúde e demais interessados.
Interessados que desejarem assistir, a transmissão será feita pelo canal do Youtube da Biblioteca de Manguinhos.
Acompanhe:
Como parte do 3º Ciclo de Treinamentos Virtuais, a Biblioteca de Manguinhos oferece, nesta quarta-feira, 9 de agosto, a capacitação "Ferramentas da web para atividades acadêmicas".
Realizada a partir das 14h, a capacitação online será ministrada por Leonardo Simonini, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC/Icict/Fiocruz).
Simonini vai abordar os principais recursos disponíveis na Internet, como ferramentas, funcionalidades e recursos, que podem facilitar a produção do trabalho acadêmico.
Haverá emissão de certificado para os inscritos.
Interessados em saber mais sobre o assunto também podem acompanhar através do canal da Biblioteca de Manguinhos no Youtube.
O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, apresentou uma edição especial em comemoração aos 70 anos do Ministério da Saúde. A apresentadora Yasmine Saboya conversou com o médico sanitarista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministro da Saúde no período de 2007 a 2010, José Gomes Temporão, com o pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Gilberto Hochman, e com o presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Carlos Fidelis Pontes.
Durante o programa, a apresentadora e os convidados debateram assuntos como a função e a importância do Ministério da Saúde, debatendo como seria se não houvesse um ministério exclusivo para cuidar da saúde pública, a politização da saúde e a construção e fortalecimento do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância da primeira mulher como ministra da saúde.
A Saúde Pública no Brasil ganhou uma pasta exclusiva apenas em 1953. Sete décadas se passaram desde o desmembramento do Ministério da Educação e Saúde Pública e a instituição do Ministério da Saúde, ainda no governo de Getúlio Vargas. Anos mais tarde, outro passo importante para a saúde da população brasileira foi a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal de 1988 e sua regulação nos anos 1990. A Saúde passou a ser considerada direito de todos e dever do Estado e a ter políticas sociais e econômicas garantidas.
Ao longo dessas 7 décadas, o Ministério da Saúde tornou-se responsável pelo maior programa de vacinação do mundo e de outros programas, como o Sistema Único de Saúde, Mais Médicos e grandes campanhas de saúde coletiva, e programas que são exemplos pelo mundo, como de DST’s e hepatites virais e mobilizações nacionais contra surtos, epidemias e pandemias.
Confira o programa completo:
Curso online do Campus Virtual fala sobre a história da saúde pública no Brasil
No contexto das comemorações que giram em torno da história da saúde pública, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso online e autoinstrucional História da Saúde Pública no Brasil, que segue com inscrições abertas.
O curso é uma iniciativa do Observatório História & Saúde (OHS) em articulação com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz). Ele contempla a história da saúde pública no Brasil em seus diversos períodos históricos.
Produzido por docentes da Fiocruz, especialistas da área e integrantes do Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, a formação busca promover o diálogo sistemático entre historiadores, cientistas sociais, formuladores de políticas, professores e trabalhadores da saúde. Sua missão é mobilizar e produzir conhecimento acerca dos processos históricos em saúde, em diálogo privilegiado com a Saúde Coletiva e demais abordagens sociais da Saúde, para apoio aos processos de formulação, monitoramento e avaliação de políticas no âmbito do sistema de saúde brasileiro e aprimoramento das decisões e práticas dos profissionais no campo da saúde.
Podem se inscrever alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento e público em geral interessado na história da saúde no Brasil com foco nas políticas públicas de saúde.
Com carga horária total de 50h, está organizado em três áreas: Pesquisa histórica; Documentação e Informação; e Educação e Divulgação, e estruturado em três unidades:
Unidade 1 – Do império a primeira República: O surgimento da saúde pública
Unidade 2 – Do Período Getulista à Ditadura Civil Militar
Unidade 3 – Da Ditadura Civil Militar à regulamentação do SUS
O foco são as políticas de saúde; as condições de saúde de diversos setores da população e sua relação com os diferentes aspectos da organização social; as correntes de pensamento médico-sanitário que pautaram as ações de saúde; as transformações nos saberes médico-científicos e as práticas de saúde dos diferentes períodos; as epidemias; os diferentes conhecimentos e práticas para o seu controle e o papel das iniciativas privadas e filantrópicas no campo da saúde.
Conheça o curso e inscreva-se!
Além dos 70 anos do Ministério da Saúde, em agosto são celebrados o Dia Nacional da Saúde e o aniversário de Oswaldo Cruz. Para homenagear as datas, a VideoSaúde indica produções que contam a história da saúde no país. Confira:
Mudando o mundo
Em uma sala de aula, brinquedos e objetos ganham vida para ajudar a contar a história de descobertas científicas, na área da saúde, que mudaram o mundo. Em cinco divertidos episódios aprenda sobre Oswaldo Cruz e o combate à varíola; Adolpho Lutz e Emilio Ribas e a experiência sobre a transmissão da febre amarela; Carlos Chagas e a descoberta do inseto transmissor da Doença de Chagas; Manoel Dias de Abreu e a invenção da técnica de abreugrafia e Zé Gotinha e a importância da vacinação.
Revolta da Vacina
Com esquetes teatrais e depoimentos de médicos, pesquisadores e historiadores, este documentário apresenta a história da varíola, da vacina e da revolta popular de 1904, ocorrida no Rio de Janeiro, abordando as questões sociais, políticas e culturais que envolveram a campanha de vacinação do governo de Rodrigues Alves, em plena República Velha.
Oswaldo Cruz na Amazônia
No início do século XX, após a implantação das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz partiu para a Amazônia, em viagem de inspeção sanitária aos portos do Brasil. Em 1910, realizou campanha contra a febre amarela em Belém e, em visita às obras de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, estabeleceu um plano de combate à malária na região. Quase um século depois, utilizando filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios do cientista, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) refez seu percurso e gerou este documentário, que resgata a memória e atualiza as principais questões de saúde por ele levantadas.
Anima Saúde | Rattus rattus
Rio de Janeiro, 1904. Oswaldo Cruz promove intenso combate à peste bubônica. Heitor, um pequeno imigrante, descobre uma maneira inusitada de ganhar dinheiro: caçar ratos.
A história da saúde pública no Brasil
Essa história começa com a chegada dos colonizadores portugueses, quando os problemas sanitários ficaram mais graves e começamos a busca de soluções para as questões de saúde dos brasileiros. Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República, um passeio pela história da saúde pública no país, sempre marcada pelas diferenças sociais e pela falta de prioridade nos investimentos do governo. Apesar dos muitos avanços e conquistas, continuamos na busca de soluções.
*Com informações do Programa Sala de Convidados/Canal Saúde e da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.