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Publicado em 28/11/2024

Tecnologias digitais e a Atenção Primária no SUS é tema do terceiro webinário da série ‘Transformação digital na Saúde Pública'

Autor(a): 
Andréa Vilhena (CEE/Fiocruz)

O terceiro webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, produzida pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), terá como tema As tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde: Desafios e estratégias para o Sistema Único de Saúde. O evento será realizado no dia 5 de dezembro, às 10 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. Nele será discutido o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) para melhorar a gestão, o diagnóstico e o cuidado dos usuários do SUS.O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

A mediação desse episódio será das pesquisadoras Ligia Giovanella e Maria Helena Mendonça, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e do CEE-Fiocruz, à frente do projeto Atenção Primária na Rede SUS, do Centro. A mesa de abertura contará com a participação do secretário executivo do CEE, Marco Nascimento. “Vamos abordar os principais tipos de tecnologias digitais aplicadas à Atenção Primária à Saúde e debater as contribuições dessas inovações para a melhoria do cuidado”, diz Ligia Giovanella. “Queremos discutir também os desafios e estratégias para que essas tecnologias sejam de fato integradas à rede assistencial melhorando o acesso e a qualidade da atenção”, completa Maria Helena Mendonça.

Participam como palestrantes a pesquisadora do CEE, Virgínia Maria Dalfior Fava, trazendo a questão de como assegurar a melhoria do cuidado, utilizando a saúde digital na Atenção Primária; a coordenadora dos Núcleos de Telessaúde da Faculdade de Medicina e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alaneir de Fátima dos Santos, discutindo as contribuições da telessaúde para a melhoria do acesso e qualidade da atenção; o coordenador geral de Inovação e Aceleração Digital da Atenção Primária do Ministério da Saúde (Saps/MS), Rodrigo Gaete, abordando os desafios e estratégias para implementação da saúde digital na Atenção Primária do SUS; e o coordenador do Laboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, apresentando a Plataforma de Inteligência Cooperativa com a Atenção Primária à Saúde (Picaps).

A saúde digital é um campo que reúne conhecimentos da informática médica, saúde pública e negócios. Embora diversos tipos de softwares e aplicações digitais em saúde venham sendo desenvolvidos e disponibilizados desde a década de 2000, foi a partir da pandemia de Covid-19 que a transformação digital da saúde se acelerou, com o uso das tecnologias digitais sendo implementadas em larga escala, principalmente na atenção primária, para melhorar o cuidado à saúde em escala local, regional e global.

“A relevância desse tema em nível global é demonstrada pelo lançamento da nova Iniciativa Global sobre Saúde Digital (GIDH), uma rede para difundir a saúde digital, por meio do desenvolvimento das capacidades dos países e da cooperação internacional”, explica Virgínia, ressaltando a importância de se ampliar o debate sobre a aplicação das tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde.
 

Sobre a série ‘Transformação digital na saúde pública’

Profundas mudanças na saúde promovidas pelas novas tecnologias digitais já estão acontecendo. Os novos recursos tecnológicos alteram padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimento, no contexto da Quarta Revolução Industrial.

Assim, o CEE-Fiocruz abriu espaço para esse debate, com a realização da série Transformação Digital na Saúde Pública, voltando-se à incorporação dessas inovações em prol da garantia de acesso universal à saúde e da sustentabilidade e resiliência do SUS.

Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública'
3º evento: As tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde: Desafios e estratégias para o Sistema Único de Saúde

Data: 5 de dezembro de 2024
Horário: 10h
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora 

Informaçõescee@fiocruz.br e 21 38829134

Saiba mais sobre a série e acesse os webinários realizados

Publicado em 26/11/2024

Seminário debate racismo ambiental e seus impactos na saúde da população negra

Autor(a): 
Mario Ferreira (Cedipa/Fiocruz)

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) realizará, no dia 27 de novembro, às 9h, o seminário “Racismo ambiental e crise climática: impactos na saúde da população negra”. O evento será no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube. As inscrições para participar presencialmente estão abertas.

Segundo a ONU, mais de 70% das comunidades afetadas por desastres ambientais em países de baixa renda são compostas por grupos historicamente discriminados, como pessoas negras, indígenas e moradores de áreas periféricas. Essas populações enfrentam de forma desproporcional os impactos da poluição, das mudanças climáticas e da falta de infraestrutura básica, o que agrava problemas de saúde pública e perpetua ciclos de pobreza e exclusão social. 

Para aprofundar o debate sobre o tema, o seminário conta com a participação de Dara Sant’anna, assessora parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro; Paulo Bruno, professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); Maíra Silva, coordenadora do Instituto de Referência NegraPeregum, com atuação no enfrentamento ao racismo ambiental; e Victor de Jesus, pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo e mestre em Planejamento Urbano e Regional. A mediação será conduzida por Roseli Rocha e Nadaby Machado, integrantes da Cedipa. 

Responsável pelo eixo de enfrentamento às desigualdades étnico-raciais da Cedipa, Roseli Rocha, afirma que “o racismo ambiental é uma questão urgente que precisa ser incorporada como responsabilidade e compromisso de todas as pessoas, sobretudo, daquelas que ocupam espaços de gestão de políticas públicas”. Ela acrescenta que, “o seminário é uma oportunidade para ampliar esse debate no âmbito da saúde e propor estratégias, possíveis caminhos que busquem fortalecer a equidade no SUS, e enfrentar as múltiplas expressões do racismo em nossa sociedade” pontua.  

O seminário contará com o apoio do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz) e da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 26/11/2024

O racismo pode e precisa ser desconstruído! Inscreva-se no curso online e gratuito sobre Letramento Racial para profissionais de saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Pretos e pardos são a maioria no país, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022. Mesmo assim, lidamos todos os dias com elevados níveis de preconceitos e discriminação racial em diferentes esferas e relações. Buscando conscientizar trabalhadores de saúde sobre a necessidade de desconstruir práticas racistas e promover a diversidade e a equidade, a Escola Politecnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e o Campus Virtual Fiocruz lançam hoje o curso online e gratuito Letramento racial para trabalhadores do SUS, um produto publicado no escopo do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, com apoio do Ministério da Educação (MEC).

Inscreva-se já

A formação visa capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde. Seu foco são trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras, mas a formação é aberta a todos os interessados na temática.

É preciso desconstruir antigas maneiras de agir e pensar que foram naturalizadas

Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação, que busca reconhecer e questionar estereótipos, preconceitos, discriminações e injustiças raciais, além de valorizar a diversidade e promover a equidade. Com o curso, a ideia é contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. Construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas. 

O lançamento da nova formação vem no bojo das comemorações ao Dia Nacional de Zumbi e Dia da Consciência Negra, que, neste ano, pela primeira vez, engloba todo o território nacional. A coordenadora da formação, Regimarina Soares Reis, que é pesquisadora da Escola Politecnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), comentou que as desigualdades raciais no Brasil são incontestáveis, bastando apenas observar qualquer indicador social sobre condições de vida e saúde. Segundo ela, o curso surge como um desdobramento de pesquisas desenvolvidas por um grupo de debate da EPSJV sobre saúde, trabalho e racismo.

"Tais estudos nos sinalizam que precisamos ultrapassar a constatação de que o racismo está presente no funcionamento das instituições. É necessário fazer a denúncia, mas também incidir com práticas antirracistas na assistência, na gestão e na formação em saúde. Com racismo, não há saúde como direito. No contexto do SUS, apesar da centralidade da questão racial para a determinação social da saúde, o tema tem sido negligenciado na formação dos trabalhadores da saúde em todas as categorias profissionais, nos diversos níveis de qualificação. A partir disso, juntamente com os professores Letícia Batista e Marcos Araújo, foi possível coordenar essa iniciativa educacional, que busca introduzir a temática para trabalhadores do SUS e, assim, contribuir com subsídios para que outras ofertas aconteçam no nível local e nacional". Regimarina apontou ainda que é importante destacar que o letramento racial possibilita o reposicionamento teórico e prático acerca de pensamentos e ações racistas que foram naturalizados. "Trata-se de um meio na luta antirracista, não a finalidade precípua dela".

O racismo é estrutural e institucional

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que o curso tem muita relevância do ponto de vista da promoção da redução das desigualdades, da equidade e do combate ao racismo, que é um problema totalmente estrutural na sociedade brasileira e acaba também, muitas vezes, se expressando nos serviços de saúde. 

"Indicadores mostram situações desfavoráveis em termos de acesso, qualidade, atenção e cobertura entre as pessoas negras e pessoas indígenas. Assim, a nova formação visa oferecer elementos para os profissionais de saúde reconhecerem situações de racismo, e atuarem de uma forma mais ética, com uma postura antirracista, mas também de acolhimento, inclusão e respeito à diversidade e a todas as pessoas, promovendo a equidade e a diversidade no âmbito dos serviços de saúde, além de combater desigualdades étnico-raciais que se apresentam no cotidiano", disse ela. 

Cristiani destacou ainda que o lançamento desse curso é consoante com as diretrizes políticas e o compromisso da Fiocruz tanto na promoção da equidade de gênero e raça, como no que diz respeito ao acesso aberto ao conhecimento e à ciência aberta.

Oferecer qualidade e ampliar acesso

Este novo curso é o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos. O curso, conforme previsto na iniciativa, é um recurso educacional aberto, que pode ser adaptado e usado em outros materiais. Para a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, além da relevância da temática, este curso é especial por ser o primeiro no contexto do Inova REA. "Ambas são pautas extremamente importantes para a Fiocruz e pelas quais nós trabalhamos diariamente: educação de qualidade, inclusiva, acessível e antirracista", comentou. O edital foi uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). 

A chamada selecionou 18 projetos e teve como objetivo fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação. Ele integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando o desenvolvimento de conhecimento e a entrega de produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.

 

 

 

#ParaTodosVerem imagem com diversos contornos e duas silhuetas de rostos de pessoas, todas coloridas. Ao centro, está escrito "CURSO LETRAMENTO RACIAL PARA TRABALHADORES DO SUS. INSCRIÇÕES ABERTAS".

Publicado em 29/11/2024

Canal Saúde celebra 30 anos com Seminário sobre Comunicação Pública e Saúde na Fiocruz

Autor(a): 
Canal Saúde

Em comemoração aos seus 30 anos de trajetória, o Canal Saúde promove o seminário “Comunicação Pública para Construir Cidadania”, que será realizado nos dias 11 e 12 de dezembro de 2024, na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. 

Principal evento de celebração do aniversário do Canal, o encontro convida o público a refletir sobre o papel da comunicação pública na promoção da saúde e os desafios futuros com a evolução para a TV 3.0, reunindo especialistas, pesquisadores e jovens comunicadores de diversas regiões do Brasil. Com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube, o seminário reforça o compromisso do Canal Saúde com a democratização da comunicação e com a ampliação do acesso aos seus conteúdos.

A abertura do seminário, marcada para o dia 11, às 9h, contará com a presença do presidente da Fiocruz, Mario Moreira, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Machado, e do professor emérito da Fiocruz e fundador do Canal Saúde, Arlindo Fábio Gómez de Sousa, em um momento especial para revisitar a trajetória de três décadas da emissora. 

No mesmo dia, o Canal Saúde lançará sua plataforma própria de streaming, apresentada pela jornalista e coordenadora de Mobilização da emissora, Nicole Leão. A plataforma vem para ampliar ainda mais o acesso aos conteúdos do Canal, oferecendo aplicativos para celulares, tablets e smart TVs, já mirando a migração para o formato da TV 3.0. 

Celebrações e Compromisso com a Comunicação Pública

Entre as ações realizadas pelo Canal Saúde ao longo deste ano comemorativo, destaca-se a Reunião de Avaliação Participativa da Programação, realizada em 20 de maio. O encontro iniciou o processo de escuta e participação da sociedade, parte fundamental da missão do Canal como um veículo de comunicação pública. 

O evento deu início à criação de um Conselho Editorial, passo importante na concretização de uma participação social efetiva na missão da emissora. Representantes de importantes entidades da saúde e comunicação, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), e movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro), participaram das discussões, com abertura realizada por Cristiani Machado e condução da coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro.

Inovações e Expansão Digital

Como parte das celebrações, o Canal Saúde lançou novas iniciativas e modernizou suas plataformas digitais. Além do lançamento da nova plataforma de streaming, que marca um passo importante para a emissora, facilitando o acesso online ao seu acervo e conteúdos inéditos, em comemoração aos 30 anos, os podcasts do Canal também ganharam edições temáticas. O Observatório Canal Saúde dedica uma temporada inteira à Comunicação Pública ao longo de todo o ano, enquanto o Histórias da Saúde e o Documentários Canal Saúde (DoCS) revisitam a trajetória da emissora e suas contribuições para a comunicação na saúde.

Além disso, o Canal Saúde expandiu sua presença nas redes sociais, lançando perfis no TikTok (@canalsaude), Threads (@canalsaudeoficial) e BlueSky (@canalsaude), ampliando sua conexão com novos públicos e formatos digitais.

O Canal Saúde convida a todos a celebrar e refletir sobre o futuro da comunicação pública no Brasil. Participe do seminário presencialmente ou pelo canal no YouTube da VideoSaúde e faça parte dessa história!

Programação do Seminário “Comunicação Pública e Saúde no Contexto da TV 3.0”

11 de dezembro

  • 9h - Abertura: Mario Moreira (Presidente da Fiocruz), Cristiani Machado (Vice-Presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz), Arlindo Fábio Gómez de Sousa (Fundador do Canal Saúde e Professor Emérito da Fiocruz).
  • 10h - Lançamento da Plataforma OTT do Canal Saúde: Nicole Leão, jornalista responsável pela Mobilização do Canal Saúde.
  • 12h - Almoço.
  • 13h30 - Painel “Comunicação Pública e Saúde”: Antônia Pellegrino (EBC), Rodrigo Murtinho (ICICT/Fiocruz), Marcos Vinícius Carvalho (CONASS) e Aline Braga (Intervozes).

12 de dezembro

  • 9h - Painel “TV Pública e Saúde no Contexto da TV 3.0”: Octavio Pieranti (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Guido Lemos (UFPB), Flávio Gonçalves (TVE Bahia) e Márcia Corrêa e Castro (Canal Saúde).
  • 10h - Debate.
  • 12h - Almoço.
  • 14h - Roda de Conversa - Troca de Experiências em Comunicação Pública e Comunitária: Fala Manguinhos, Voz das Comunidades, Jovens Comunicadores no Combate à Desinformação (Bem TV), Jovens Repórteres da Paraíba (CUFA/PB), Jovens Repórteres da Rocinha, Projeto Saúde e Alegria e Construção Nacional do Hip Hop.

O Canal Saúde convida a todos a participar desta celebração especial.

Publicado em 27/11/2024

Livro da Editora Fiocruz é terceiro lugar no Prêmio Abeu

Autor(a): 
Luiza Trindade/Editora Fiocruz

Em cerimônia realizada na Unibes Cultural, na cidade de São Paulo (SP), no dia 21 de novembro, foram anunciados os grandes vencedores do 10º Prêmio Abeu e a Editora Fiocruz está entre eles. O livro Nascimento Prematuro: repercussões no desenvolvimento integral, organizado por Maria Dalva Barbosa Méio e Denise Streit Morsch, foi destacado com o terceiro lugar na Categoria Ciências da Vida.

10 anos de Prêmio Abeu

O Prêmio Abeu destaca os melhores da edição universitária e acadêmica anual em 9 categorias: Ciências Humanas; Ciências Naturais e Matemáticas; Ciências Sociais; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências da Vida; Linguística, Letras e Artes; Literatura Infantojuvenil; Projeto Gráfico; e Tradução. A cerimônia deste ano marcou uma década da premiação, pioneira em prestigiar edições universitárias e acadêmicas.

O evento contou com a presença de editores, autores, pesquisadores, tradutores, designers gráficos e demais profissionais da cadeia produtiva do livro universitário e teve como mestres de cerimônia Alexandre Soares, diretor da região Sudeste da Abeu e Flávia Rosa, ex-presidente da Abeu.

Em sua fala de abertura, a vice-presidente da Abeu, Rita Virginia Argollo, pontuou o desafio e a resistência das editoras universitárias e de quem faz livro no Brasil, referenciando os recentes resultados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que revelou uma perda significativa de leitores no país. “O livro nos livra do embotamento, da cegueira social, da mesmice, do tédio. Se é o livro que nos favorece viagens e fantasias, fundamentais para a sobrevivência da espécie, é ele também que nos liberta. Neste sentido, não poderia deixar de citar a recém-lançada pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, uma grande referência para todos nós. Ela só comprova aquilo que a gente já sabia. Perdemos cerca de 7 milhões de leitores. Mas será que um dia os tivemos? Deixo o convite para que possamos refletir sobre o que nos levou a este resultado. Isso fala sobre letramento, sobre acesso a bibliotecas e mediadores de leituras. Sobre investimento em educação e políticas públicas voltadas à leitura”, reforçou Rita Argollo.

Mas não só de inquietações vive o setor. A vice-presidente da Abeu reforçou a vitória que significa a longevidade do Prêmio. A iniciativa surgiu a partir de uma proposta de Carlos Alberto Gianotti, então editor da Unisinos, tendo sindo implantado durante a gestão de João Carlos Canossa, atual diretor de comunicação da Abeu e editor executivo da Editora Fiocruz. Ao agradecerem o reconhecimento, os autores e pesquisadores premiados aproveitaram o momento para celebrar o papel da Abeu em dar destaque às publicações que trazem pesquisas e estudos realizados no país.

+Confira todos os vencedores do 10º Prêmio Abeu no portal da Abeu.

Nascimento Prematuro: repercussões no desenvolvimento integral

O livro da Editora Fiocruz premiado este ano, Nascimento Prematuro: repercussões no desenvolvimento integral, é fruto do trabalho do Ambulatório de Seguimento do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). A coletânea abrange, de forma interdisciplinar, diferentes áreas clínicas e do desenvolvimento infantil, para dar conta da complexidade dos cuidados necessários voltados às crianças nascidas pré-termo. As organizadoras, a pediatra e neunatologista Maria Dalva Barbosa Baker Méio e a psicóloga clínica Denise Streit Morsch, oferecem aos leitores conteúdos e reflexões importantes sobre os nascidos antes de 37 semanas de gestação. As pesquisadoras convidaram para escrever os 17 capítulos que compõem a obra reconhecidos especialistas na área de neonatologia e desenvolvimento infantil, para abordar os desafios derivados do nascimento prematuro e as formas de conduzi-los. O volume compõe a Coleção Criança, Mulher e Saúde.

+Leia mais sobre o livro Nascimento Prematuro: repercussões no desenvolvimento integral.

Assista ao programa Boletim Ciência, do Canal Saúde, com entrevista das organizadoras.

+Veja outros livros da Coleção Criança, Mulher e Saúde.

Publicado em 27/11/2024

Fiocruz recebe inscrições para curso sobre Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2025

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) - Centro Colaborador da OMS/OAS para a Diplomacia da Saúde Global e Cooperação Sul-Sul - está com inscrições abertas para o Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2025. Profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como lideranças da sociedade civil que trabalhem ou almejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde, podem se inscrever até 24 de janeiro de 2025.

Inscreva-se já!

O ano de 2025 será certamente fascinante na área de conhecimentos e práticas em saúde global e diplomacia da saúde. Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde.

A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.

A assessora do Cris/Fiocruz, Regina Ungerer, destacou a grande procura pelo curso e a motivação para esta nova edição: "Este é o segundo ano consecutivo que estamos oferecendo este curso de atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. No ano passado, ficamos muito empolgados com a receptividade do curso e o interesse apresentado no tema, que nos fez melhorar a oferta para 2025 em que acrescentamos leituras obrigatórias dos Cadernos Cris/Fiocruz que são publicados duas vezes ao mês com uma análise dos temas mais atuais do cenário Global político e da Saúde".

Regina reforça ainda a importância dessa nova oferta aos participantes: "Permitirá conhecer os assuntos discutidos em reuniões e conferências que permeiam as notícias mais atuais do mundo, como a Assembleia Mundial da Saúde, órgão decisório máximo da OMS, Assembleia Geral da ONU, Agenda 2030, G-20 que acabou de acontecer no Rio de Janeiro, COP29 e a transição para a COP30, que vai ser realizada pela primeira vez no Brasil, em Belém do Pará. E, para o próximo ano, estaremos envolvidos com a presidência pro-tempore do Brasil à frente dos Brics".

O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.

Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.

Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:

  • Assembleia Mundial da Saúde (19 a 25 de maio de 2025)
  • High-level Political Forum on Sustainable Development (HLPF), 2024 (14 a 18 de julho de 2025)
  • Assembleia Geral da ONU (9 a 23 de setembro de 2025)
  • Comitês Regionais da OMS
  • Cúpula dos BRICS+
  • COP30 (10 a 21 de novembro de 2025)
  • Entre outros.

A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.

 

Publicado em 25/11/2024

Redução das desigualdades regionais: prorrogada chamada para Pesquisador Visitante Sênior da Fiocruz até 9/12

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz divulga, nesta segunda-feira, 25 de novembro, a prorrogação das inscrições para o edital de seleção de Professor-Pesquisador Visitante Sênior (PVS). Nesta chamada, serão selecionados até cinco professores-pesquisadores visitantes seniores com reconhecida competência profissional, que deverão apresentar um plano de atividades para contribuir com a estruturação e o fortalecimento de programas de pós-graduação das seguintes unidades ou escritórios da Fiocruz: Amazônia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia. O objetivo central da iniciativa é contribuir para a diminuição das desigualdades regionais, buscando a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fundação. Com o prazo prorrogado, as propostas podem ser enviadas até 9 de dezembro. 

+Acesse aqui a chamada 

A seleção tem foco em professores-pesquisadores necessariamente ligados à Fiocruz de elevada qualificação acadêmica, em atividade ou aposentados. Além do título de doutor, vale ressaltar que os PVS deverão ter reconhecida competência profissional para atuar na investigação científica ou tecnológica na Fiocruz. As atividades terão duração de 12 meses com início entre abril e maio de 2025, sendo possível solicitar, no máximo, uma prorrogação de mais 12 meses. 

A chamada pretende ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico relacionadas à missão institucional de forma articulada com o ensino para unidades e escritórios da Fiocruz implantados mais recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto Sensu. 

A implementação do Plano de Atividades visa também apoiar iniciativas de captação externa de recursos, auxiliar a estruturação e fortalecimento de programas de pós-graduação nos referidos locais e a orientação de alunos de mestrado e doutorado.

A previsão é que a divulgação do resultado final (pós-recurso) saia em fevereiro de 2025.

+Acesse aqui a chamada e o novo cronograma

Publicado em 22/11/2024

Vem aí o curso online e gratuito 'Letramento racial para trabalhadores do SUS'. Inscrições em breve!

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Quer saber mais sobre racismo estrutural no SUS e como enfrentá-lo? Fique atento! Vem aí o curso online e gratuito 'Letramento racial para trabalhadores do SUS'. A iniciativa, coordenada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), é voltada a trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras. Ele visa capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde.

As inscrições estarão disponíveis na próxima semana!

Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação.

Com o curso, a ideia é contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. Construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas.

O lançamento da nova formação vem no bojo das comemorações ao Dia Nacional de Zumbi e ao Dia da Consciência Negra, que, neste ano, pela primeira vez, engloba todo o território nacional.

Acompanhe nossas notícias e faça parte dessa mudança!

Publicado em 22/11/2024

Sextas celebra Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

Autor(a): 
Ana Furniel

Hoje, a história sabe, ou admite, que as origens do Brasil são indígenas, e, apesar da invasão dos portugueses estar nos registros oficiais como "descoberta do país", nosso chão foi forjado por eles e, depois da colonização, em 1500, também pelo sangue dos negros, que foram trazidos como escravos ao Brasil. Após 524 anos da "descoberta do Brasil", o racismo, o preconceito e a discriminação racial em suas diversas formas e instâncias ainda são desafios no país que, segundo o Censo 2022 do IBGE, têm 45% de sua população parda. 

O Sextas desta semana faz alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, com um trecho do samba-enredo “História para Ninar Gente Grande”. A música, que levou a Estação Primeira de Mangueira ao título de 2019, apresenta uma grande reinterpretação da história oficial brasileira apresentada nos livros e valoriza lideranças populares negligenciadas e questiona heróis oficiais. 

Com versos que o livro apagou
Desde 1500
Tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês

Este samba foi usado como texto de apoio na redação da maior prova educacional do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujo tema de 2024 foi "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil", articulando, assim, a história, a ancestralidade e a educação, promovendo o debate de temas relevantes entre os personagens mais capazes de mudar os rumos da história de nosso país, o jovens.

O samba-enredo “História para Ninar Gente Grande” é de autoria de Luiz Carlos Máximo, Silvio Moreira Filho, Danilo De Oliveira Firmino, Deivid Domenico Ferreira Lima, Manuela Trindade Oiticica, Marcio Antonio Salviano, Ronie De Oliveira Machado e Tomaz Disitzer Carvalho De Miranda. 

Vale ressaltar ainda que em 2024 o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra tornou-se feriado nacional. Em sessão especial do Senado para comemorar a conquista, em 19/11/2024, o senador Paulo Paim, que foi relator do projeto de lei, afirmou que foi alta a expectativa pela nacionalização do feriado, por meio da Lei 14.759, de 2023. Ele lembrou que a data remete ao dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, importante comunidade de resistência de escravizados durante o Brasil Colonial. Na ocasião da sessão, Paim apontou que seu desejo é que o feriado do dia 20 sirva para a sociedade refletir sobre como pode melhorar a vida de todos os brasileiros, especialmente dos mais vulneráveis. Segundo ele, garantir o exercício pleno da cidadania também é combater o racismo e a exclusão, reduzindo as desigualdades. Ele defendeu a manutenção de políticas inclusivas de educação, a exemplo da instituição das cotas nas universidades públicas e no serviço público, Previdência Social justa, emprego digno, salário decente, bem como a presença da história e do estudo da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras.

A vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, homenageada com o samba da Mangueira de 2018, sofreu um atentado, junto com seu motorista Anderson Gomes, em 2018. O caso de homicídio teve sua sentença definida também em 2024, quando, em 31 de outubro, seus assassinos confessos foram condenados a mais de 70 anos de prisão. O crime político que chocou o país e teve grande repercussão internacional, tentou calar a socióloga e mestre em Administração Pública, Marielle Franco, que atuava como presidente da Comissão da Mulher na Câmara. Ela iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré, onde nasceu e cresceu. A vereadora se apresentava como "mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré".

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Montagem com várias fotos de pessoas negras, à frente delas há um contorno do Brasil em branco, com o trecho do samba-enredo “História para Ninar Gente Grande”:

Com versos que o livro apagou
Desde 1500
Tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês

Publicado em 21/11/2024

Eventos celebram e ressaltam a importância do Novembro Negro

Autor(a): 
Leonardo Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz promoverá uma série de eventos em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. As iniciativas estão reunidas na Agenda Novembro Negro, organizada para celebrar os avanços e conquistas, além de discutir os desafios, desigualdades e as políticas voltadas à população negra. Os assuntos abordam temas como racismo ambiental e crise climática, as trajetórias acadêmica e profissional de trabalhadores negros da Fiocruz e contribuições de cientistas negras para a saúde coletiva. 

Racismo ambiental e crise climática: impactos na saúde da população negra é o tema do seminário realizado pela Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa). O encontro, que tem o apoio do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, ocorre no dia 27 de novembro, às 9h, no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), no campus da Fiocruz em Manguinhos. O seminário será transmitido no canal da VideoSaúde no YouTube.

O evento terá como convidados a assessora parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro Dara Sant’anna; do professor e pesquisador da Ensp Paulo Bruno; da coordenadora no Instituto de Referência Negra Peregum, com foco em racismo ambiental, Maíra Silva; e do pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e mestre em Planejamento Urbano e Regional, Victor de Jesus.

Contribuições de cientistas negras para a saúde coletiva

No dia 22 de novembro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) realizará a mesa redonda A saúde da população negra na pós-graduação: contribuições de cientistas negras para a saúde coletiva. O encontro será na sala 410 da Ensp, às 14h, e reunirá quatro pesquisadoras negras formadas pela Fiocruz: Michele Gonçalves da Costa, Lidiane Bravo da Silva, Ana Cláudia Barbosa e Monique Rodrigues de Oliveira Silva.

As palestrantes irão compartilhar suas trajetórias de pesquisa e “escrevivência” numa perspectiva interseccional e não-hegemônica. O termo escrevivência foi criado pela escritora e educadora Conceição Evaristo para descrever a escrita que surge da experiência de vida, das lembranças e do cotidiano da autora e do seu povo. Mais informações no Portal Fiocruz.

Vivências e perspectivas de profissionais negros da Fiocruz

A próxima edição do Trajetórias Negras, promovido pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça, será no dia 26 de novembro. A iniciativa busca dar visibilidade às vivências e conquistas de trabalhadores negros da instituição. O evento ocorre a partir das 10h, no auditório da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), no campus da Fiocruz em Manguinhos, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no YouTube

A edição contará com a participação especial de Jorge Carlos, da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic/Fiocruz), com atuação no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); e Meony Silva dos Santos, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Por meio de suas trajetórias, o público terá a oportunidade de conhecer os desafios que os convidados enfrentaram nos campos acadêmico e profissional, além das superações e conquistas de cada um, evidenciando a importância de suas contribuições para a Fiocruz e para a sociedade. 

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