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Publicado em 01/12/2020

Direitos, determinantes e iniquidades em saúde norteiam debate promovido por mestrado profissional

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

“O que se espera em um futuro próximo são muitos desafios, com a sobreposição de crises sanitárias e humanitárias – de ordem econômica, política e social –, e uma grande dificuldade em fazermos projeções, pois os modelos existentes atualmente já estão superados”, afirmou o pesquisador do Instituto René Rachou (IRR-Fiocruz Minas), Rômulo Paes Souza, durante a aula aberta “Iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde”, promovida pelo mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. O encontro, que também teve a participação da especialista em direitos humanos e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), Joana Zylbersztajn, está disponível na íntegra no canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.

“Como eu posso contribuir com os profissionais que estão fazendo esse trabalho da linha de frente, que é o mais importante, especialmente neste momento de enfrentamento da pandemia?”, perguntou Joana Zylbersztajn no início de sua exposição, afirmando que esse é sempre um questionamento norteador do seu trabalho e foi determinante para a construção da apresentação neste debate.

Ela citou a definição de direito à saúde elaborada pelo Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU - "é um direito inclusivo que se estende não apenas aos cuidados de saúde oportunos e apropriados, mas também aos determinantes subjacentes de saúde, como acesso à água e saneamento adequados, nutrição e habitação seguros, condições ocupacionais e ambientais saudáveis, o acesso à educação e informações relacionadas à saúde..." – e lamentou esse ser um conceito tão distante da nossa realidade. Ela afirmou estarmos muito no início da compreensão do direito integral à saúde, mas ressaltou o fato de, ao menos, já termos a ideia sistêmica do que ele é: “Isso nos dá outros parâmetros e referências sobre o que temos que buscar no sentido de um acesso completo à garantia do direito à saúde”.

Rômulo apresentou uma ampla discussão sobre os aspectos que envolvem as desigualdades e iniquidades em saúde, trazendo isso para a relação com os serviços de saúde, mas também com o que precede esse fenômeno. Ou seja, segundo ele, "para que a desigualdade em saúde se realize, é preciso que um conjunto de fatores que antecedem essa condição de saúde que os indivíduos vivenciam se dê", detalhou.

O palestrante falou sobre a importância de se ter clareza sobre os aspectos contemporâneos da discussão sobre desigualdades e iniquidades em saúde, e apresentou alguns fatores que potencializam uma condição desfavorável, como a soma de diversas desigualdades em um grupo, indivíduo ou território; o aspecto geográfico e a capacidade que os países tem de identificar quem são os membros mais vulneráveis e apresentar uma alternativa de superação para aquele contexto específicos, entre outros.

Rômulo encerrou falando sobre os desafios de um futuro próximo, como a sobreposição de crises sanitárias e humanitárias. As debatedoras da mesa, as alunas do mestrado Brenda Freitas da Costa e Marcélia Martins, abriram as discussões trazendo questões do cotidiano do trabalho, a partir do que foi apresentado pelos convidados. Assista ao encontro na íntegra:

 

Publicado em 30/11/2020

Projeto Saber Comum: construção de pontes entre a academia e a sociedade

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

“Uma resposta positiva à urgência de comunicação no âmbito da pandemia”. Foi assim que a coordenadora-geral de Pós-Graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, descreveu o projeto Saber Comum, em entrevista ao Canal Saúde, no Programa Bate Papo na Saúde. O encontro também teve a participação da professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, e foi ao ar em 16 de novembro. Veja, na íntegra, o programa.

A iniciativa Saber Comum tem o objetivo de disponibilizar, com largo alcance e maior acessibilidade, um leque de disciplinas remotas e interdisciplinares de formação geral sobre temas que adquiriram grande relevância durante a pandemia e que continuarão pautando os debates públicos após o seu término. O projeto é voltado para estudantes de todas as áreas do conhecimento e vale crédito nos programas de pós-graduação. Duas disciplinas já estão sendo ofertadas para cerca de mil alunos cada uma: “Democracia, desigualdades e direitos” e “Saúde e ciência em tempos de pandemia”.

Segundo Cristina, o projeto “nasceu como uma resposta urgente de instituições públicas do Rio de Janeiro em relação a uma necessidade de conexão no âmbito da pandemia. Foi um momento de grande aflição para gestores da educação de todo o Brasil e esse programa veio atender essa questão. Com isso, superamos desafios, nos atualizamos e fortalecemos a integração entre as instituições”, disse ela, destacando ainda que o projeto revigorou também a relação da academia com a sociedade, na medica em que é um curso para alunos de pós-graduação, mas também aberto para a população em geral pela internet, pela TV aberta com o Canal Saúde e a TV Alerj, entre outros: “Estamos fazendo pontes entre o saber acadêmico e o saber comum”.

Participam desse acordo, a Fiocruz, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coordena a iniciativa.

Os episódios inéditos de videoaulas são exibidos na grade do Canal Saúde de terça a sexta-feira, das 7h30 às 8h e reprisados nos mesmos dias, das 21h às 21h30. No sábado (das 15h às 16h) e domingo (das 11h às 12h) as reprises são de uma hora de duração, para a exibição seguida dos dois episódios da semana de cada disciplina. É possível também assistir a todo esse conteúdo, a qualquer momento, no site do Canal Saúde.

Veja como assistir:

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.

Publicado em 06/12/2020

Fiocruz Brasília lança curso sobre Cultivo Biodinâmico de Plantas Medicinais em Agroflorestas*

Autor(a): 
Fiocruz Brasília

*matéria publicada em 27/11 e atualizada em 7/12

Terão início na próxima semana, 1° de dezembro, as inscrições para o curso de especialização em Cultivo Biodinâmico de Plantas Medicinais em Agroflorestas na Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis no Distrito Federal. O objetivo do curso é capacitar profissionais nos fundamentos da agricultura biodinâmica na produção de plantas medicinais em agrofloresta – modelo que utiliza substâncias minerais e vegetais, ajudando a manter o solo equilibrado, sem causar impactos ou prejuízos. A formação é uma iniciativa da Escola de Governo Fiocruz – Brasília e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). As inscrições foram prorrogadas e vão até 11 de dezembro. 

A capacitação surgiu de uma aproximação com a Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria (GERPIS/SESDF), na comemoração dos 30 anos de PIS no DF. O coordenador do curso e pesquisador da Fiocruz Brasília, André Fenner, explica que a agricultura desenvolvida no Brasil afeta a saúde das populações, pela quantidade de adubos químicos, venenos, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios utilizados, e por ser um modelo que aumenta as iniquidades sociais, com concentração de renda, aumento da miséria, fome e destruição dos ecossistemas.

Fenner afirma que o objetivo do curso é capacitar os profissionais nos fundamentos da agricultura biodinâmica na produção de plantas medicinais em agrofloresta – modelo que utiliza substâncias minerais e vegetais, ajudando a manter o solo equilibrado, sem causar impactos ou prejuízos. Todo o processo será pautado no diálogo com as comunidades e na articulação entre saber científico e popular, como um meio de transformar a realidade local, reconhecer os territórios e modificar a relação com os usos da terra, fortalecendo o movimento agroecológico e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

“A produção agroflorestal biodinâmica de plantas medicinais busca, por um lado, trazer melhorias efetivas nas comunidades e, por outro, responder às necessidades e demandas da sociedade, especialmente dos grupos mais vulnerabilizados ambiental, econômica e socialmente. Fortalece também espaços saudáveis e sustentáveis, que buscam minimizar as desigualdades sociais, a má distribuição de renda e a falta de acesso a políticas públicas e de um ambiente promotor da saúde”, destaca o pesquisador.

Os interessados podem se inscrever no curso entre os dias 1º e 11 de dezembro. Ao todo são 40 vagas para trabalhadores da saúde, pequenos agricultores e representantes da sociedade civil, sendo quatro vagas destinadas a pessoas com deficiência, negros – pretos e pardos e indígenas.

O candidato deve preencher e assinar o formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGALS e enviar para a Secretaria Acadêmica da EGF com os documentos digitalizados exigidos. Seguindo orientações do Plano de Contingenciamento da Fiocruz, não serão aceitas inscrições realizadas presencialmente ou via postagem.

Confira todas as informações no edital.

Com início previsto para o dia 3 de fevereiro, a capacitação terá encontros presenciais e atividades práticas e de campo. Organizada em dois módulos, foi construída com base nos princípios e diretrizes do SUS, com temas que integram a promoção da saúde, ambiente e trabalho, determinantes sociais da saúde, agroecologia, agrofloresta, produção biodinâmica e antroposófica, e plantas medicinais.

Publicado em 25/11/2020

Qualis Periódicos: Fiocruz Pernambuco vai debater ferramentas de avaliação da pós-graduação

Para tratar de um tema sempre atual e de grande relevância para os programas de pós-graduação brasileiros, na sexta-feira, 27 de novembro, às 10h, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) vai realizar o debate “Qualis Periódicos: lógica e modelos - Importância na avaliação da produção intelectual para a Quadrienal 2021”. A apresentação será feita por Jorge Parreira dos Santos, que é coordenador da área de Biodiversidade e do Grupo de Trabalho Qualis Periódicos (Referência I) da Capes; e integrante do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES da Capes). A moderadora do encontro será a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse.

O encontro online é aberto aos interessados no tema e será transmitido pelo canal da Fiocruz Pernambuco no Youtube.

O Qualis Periódicos é uma das ferramentas utilizadas para avaliar os programas de pós-graduação brasileiros e vem passando por inúmeras mudanças, portanto este é um debate sempre atual. Segundo Eduarda, sua aplicação apoia o processo de análise e qualificação da produção intelectual dos professores e alunos dos programas de pós-graduação credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Nos últimos anos vem ocorrendo importantes mudanças no Qualis Periódicos, que acontecem em meio a outras alterações do sistema de avaliação como um todo, o que traz grande relevância para o debate. Portanto, ter o professor Paulo Jorge nesta discussão é uma riqueza, pois ele tem sido um dos principais interlocutores na Capes a acompanhar as mudanças no Qualis Periódicos”, explicou Eduarda.  

Publicado em 25/11/2020

Residência em Saúde da Família com ênfase em saúde da população do campo abre inscrições

Autor(a): 
Fernanda Pinto (comunicação Fiocruz Brasília)

A Escola de Governo Fiocruz – Brasília acaba de lançar a chamada pública do processo de seleção de alunos para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família com ênfase em Saúde da População do Campo (turma 2021/2023). As atividades da Residência são presenciais e, enquanto se fizer necessário, devido à pandemia de Covid-19, serão adotados recursos para a realização de aulas remotas, conforme o Plano de Contingência da Fiocruz. Interessados podem realizar a inscrição até 29 de novembro. O candidato deve ser graduado em Educação Física, Enfermagem, Farmácia (incluindo Farmácia Bioquímica), Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social. Ao todo, são ofertadas 32 vagas.

Inscreva-se já!

O Programa tem como objetivo especializar profissionais para o trabalho em equipes de Saúde da Família que atuem com a população do campo, de forma inter, multi e transdisciplinar, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O curso tem dois anos de duração. As aulas começam em março de 2021, em tempo integral, com 20% de atividades teóricas e 80% de atividades práticas de formação em serviço. As atividades práticas dos residentes serão desenvolvidas, prioritariamente, em áreas rurais na Região de Saúde Norte do Distrito Federal, junto às Unidades Básicas de Saúde e seus respectivos territórios e espaços comunitários, assim como em unidades de gestão da Secretaria de Saúde (SES/DF). 

As vagas estão igualmente distribuídas por essas categorias profissionais, quatro para cada uma. Das vagas oferecidas em cada categoria profissional, uma será destinada a candidatos que se autodeclararem negros, pretos e pardos, indígenas ou com deficiência.

Todas as informações sobre inscrição, documentação, requisitos do candidato, distribuição de vagas, cronograma, bolsa de estudo e outras podem ser conferidas na chamada pública.

Publicado em 24/11/2020

Mestrado Profissional em Vigilância Sanitária abre inscrições para 2021

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) torna pública a seleção de profissionais para o mestrado profissional em Vigilância Sanitária. O curso tem como objetivo a formação de recursos humanos em Ciência e Tecnologia na área de Qualidade de Produtos, Ambientes e Serviços vinculados à Vigilância Sanitária. Ao todo, são oferecidas cinco vagas e as inscrições vão até 1° de dezembro. Os cursos de mestrado e doutorado acadêmico também seguem com inscrições abertas no mesmo período. Confira as oportunidades!

Inscreva-se já! 

A área de concentração do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Vigilância Sanitária, modalidade Mestrado Profissional, é Qualidade de Produtos em Saúde e abrange duas linhas de pesquisa interligadas: Desenvolvimento e avaliação interdisciplinares dos produtos, serviços e ambientes vinculados à Vigilância Sanitária; e Avaliação de contaminantes, poluentes e resíduos, e seus impactos sobre a saúde da população.

O público-alvo do curso são profissionais de nível superior que desenvolvam atividades profissionais relacionadas à Vigilância Sanitária, nos campos laboratorial, fiscal ou administrativo que estejam vinculados a instituições públicas municipais, estaduais ou federais.

Inscrições: até 1º de dezembro

Confira também as oportunidades para o mestrado e doutorado acadêmico em Vigilância Sanitária

Mestrado e doutorado em Vigilância Sanitária (PPGVS)

Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS), oferecido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), está com inscrições abertas para seleção 2021. Seu objetivo é formar mestres e doutores com competências para atuarem primordialmente no ensino e pesquisa nos diversos campos de atuação da Vigilância Sanitária. Ao todo, serão oferecidas 15 vagas, sendo 10 para o mestrado e 5 para o doutorado, com 5% do total destinadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência e 15% para candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) ou indígenas. O curso destina-se a profissionais de nível superior, preferencialmente nas áreas afins à vigilância sanitária, como ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e ciências sociais.

Inscrições: até 1º de dezembro

 

*Imagem de capa: Vinícius Marinho - Banco Fiocruz Imagens
 

Publicado em 24/11/2020

Aula aberta debaterá iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Para analisar de forma ampla os fatores sociais, culturais, raciais, econômicos, psicológicos e outros sob a ótica da saúde e dos direitos humanos, na próxima quinta-feira, 26 de novembro, às 14h, o mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família vai promover a aula aberta “Iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde”. O encontro é aberto aos interessados no tema e será transmitido ao vivo pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. Acompanhe!

Os convidados para o encontro são Joana Zylbersztajn, especialista em direitos humanos e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) e Rômulo Paes Souza, pesquisador do Instituto René Rachou (IRR-Fiocruz Minas). As debatedoras serão duas alunas do mestrado, Brenda Freitas da Costa e Marcélia Martins, e a moderadora do encontro será a docente do curso e coordenadora das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser Gutiérrez.

O curso integra o Programa Profissional de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e tem a finalidade de fomentar a produção de novos conhecimentos e inovação na APS nos diversos municípios brasileiros, integrando parcerias entre instituições acadêmicas, gestão e serviços de saúde.

Esta é a terceira aula aberta promovida pelo curso de mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. A primeira aconteceu em 30 de julho e debateu os “Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto”. A aula foi proferida pelo médico sanitarista Gastão Wagner de Souza Campos. O segundo encontro, ocorrido em 8 de outubro, tratou da "Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde" e foi proferida pelo médico sanitarista José Ricardo de Carvalho Ayres. Assista, abaixo, as apresentações completas.  

Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto - Gastão Wagner de Souza Campos

 

Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde - José Ricardo de Carvalho Ayres

Publicado em 23/11/2020

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, participa de debates Pré-Congresso de Epidemiologia da Abrasco

Autor(a): 
Comunicação Abrasco

Nesta terça-feira, 24 de novembro, às 15h, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, participará do painel “Situação da Covid-19 no mundo e desafios para a Saúde Pública”, organizado pela Comissão de Epidemiologia da Abrasco. O Diretor-geral da OMS fará um panorama geral da crise sanitária que afeta toda a humanidade. Além dele, outros convidados internacionais estarão no evento virtual, que inaugura a semana de discussões do Ciclo de Debates Pré-Congresso EPI 2021

Coronavírus no mundo

George Rutherford, professor da UC San Francisco (UCSF), falará sobre a situação do coronavírus nos Estados Unidos, país que lidera as estatísticas e já ultrapassa 10 milhões de pessoas infectadas. Walter Ricciardi, presidente da Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (WFPHA) e professor da Università Cattolica del Sacro Cuore (Unicatti), fará uma exposição sobre o controle da pandemia na Itália.  Haverá tradução simultânea.  

O Ciclo de Debates Pré-Congresso EPI 2021 acontecerá de 24 a 27 de novembro, um espaço de trocas sobre pesquisas e experiências diante da pandemia de Covid-19.  O evento é aberto e gratuito. Para assistir, inscreva-se no canal da Abrasco no Youtube. Confira a programação completa

Saiba mais 

Acesse: Ciclo de Debates Pré-Congresso EPI 2021 - Situação da Covid-19 no mundo e desafios para a Saúde Pública. 

Publicado em 20/11/2020

II Encontro de Pós-graduação da Fiocruz Amazônia discutirá as interfaces da pandemia no Brasil

Autor(a): 
Eduardo Gomes (comunicação ILMD/Fiocruz Amazônia)

Rodas de conversa e sessões científicas vão movimentar o evento científico anual, direcionado aos pesquisadores, alunos de pós-graduação e iniciação científica, que visa discutir avanços científicos em temáticas de relevância para a pesquisa dos pós-graduandos da Unidade, além de estimular a troca científica entre os alunos dos diferentes cursos, e divulgar a pesquisa desenvolvida pelos discentes dos Programas. Com o tema “Covid-19: Segunda onda e vacinas”, a palestra de abertura do evento será ministrada pelo pesquisador, Julio Croda, especialista em Saúde Pública da unidade Mato Grosso do Sul. O encontro acontece até 26 de novembro. Confira aqui a programação completa

Inscrições ainda podem ser feitas, mas todos os interessados no tema podem acompanhar as discussões ao vivo pelo canal do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno Hospedeiro (PPGBIO-Interação/ILDM) no Youtube

Além de Croda, a mesa de abertura conta com as presenças de Sérgio Luz (Direção do ILMD/Fiocruz Amazônia), Nísia Trindade Lima (Presidente da Fiocruz), Cristiani Vieira Machado (Vice-presidência de Educação da Fiocruz), Maria Cristina Guillam (CGE -Fiocruz), Rosana Parente (Vice de ensino do ILMD/Fiocruz Amazônia), Márcia Perales (FAPEAM), Richarlls Martins da Silva (APG-Fiocruz), Priscila Aquino (Coordenação do evento). O evento terá ainda a apresentação cultural do Coral da Fiocruz e da cantora amazonense Márcia Siqueira.

O encontro é realizado por uma comissão composta de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e discentes do Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA) e do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno Hospedeiro (PPGBIO-Interação).

Pandemia como tema central do encontro

Este ano, o tema central do encontro será a pandemia de Covid-19 no Brasil e suas diferentes interfaces segundo a perspectiva da pesquisa, ciência, inovação e âmbito assistencial. Serão quatro dias de evento totalmente online, contando com sessões de palestras, mesas-redondas, práticas integrativas, atividades culturais e exposição dos alunos egressos através de vídeos.

Para a pesquisadora Priscila Aquino, presidente da comissão organizadora, o novo formato em que acontecerá o evento, trouxe boas expectativas de alcance. “Este ano o encontro de pós-graduação da Fiocruz Amazônia será em um formato diferente do ano passado, ele está sendo preparado para ocorrer totalmente de forma virtual, dado o contexto pandêmico em que nos encontramos. Estamos com uma expectativa positiva, de proporcionar a diferentes públicos um panorama segundo a perspectiva da pesquisa, ciência, inovação e âmbito assistencial, além de seus impactos sobre as atividades de discentes e docentes da pós-graduação”, explicou.

Além disso, frente a essa situação que a pandemia de Covid-19 impactou em diferentes segmentos, a organização selecionou temas para as sessões coordenadas e mesas-redondas, essenciais para o público em geral conhecer um pouco mais e ao mesmo tempo, interagir com especialistas da área.

Confira aqui a programação completa.

Publicado em 19/11/2020

Com números de casos em alta, Campus Virtual Fiocruz amplia ofertas de cursos sobre Covid-19

Nas duas últimas semanas, informações de diferentes regiões do país sobre o aumento do número de casos, de mortes e de abertura de leitos de UTI em hospitais para Covid-19 voltaram a ser manchete de jornal. A ideia é alertar a população, que mudou seu comportamento e parece ter perdido o medo dessa doença, que é altamente letal. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 18 de novembro, apontam que o Brasil teve, nas últimas 24 horas, o registro de 756 novas mortes por coronavírus e mais de 34 mil novos casos da doença. O número total de mortes em consequência da pandemia chegou a 167 mil, sem contar os dados subnotificados. O Campus Virtual Fiocruz segue ofertando inúmeros cursos, on-line e gratuitas, sobre a Covid-19 pra profissionais de saúde e outros interessados na temática. A capacitação é uma ferramenta estratégica para o enfrentamento dessa doença! Acesse e conheça nossos cursos!

Curso online sobre o manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso online “Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados.

Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação: Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas); Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas); e Manejo clínico: casos graves (30 horas)

Oferta permanente em 2020

Curso online sobre Covid-19 e saúde no sistema prisional

Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional.  

A formação é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área. Ela integra o rol de cursos disponíveis no CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus.

Oferta permanente em 2020

Curso online sobre o combate a vetores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela

Em tempos de coronavírus e suas milhares de mortes diárias, é difícil pensar em outras doenças. No entanto, o Brasil sofre, continuamente, com a incidência de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. Além disso, o quadro clínico dessas doenças é muito parecido com o da Covid-19. Portanto, os profissionais precisam estar preparados. O curso de aperfeiçoamento Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle – online e gratuito – é voltado a agentes municipais de endemias, gestores e outros profissionais que trabalham com o controle de vetores.

Oferta permanente em 2020

Curso online sobre planejamento escolar e gestores educacionais

A pandemia de Covid-19 vem impactando a vida e a rotina das populações de todo o mundo, e a área da educação e uma das grandes afetadas. Para tanto, a Fiocruz, juntamente com outros parceiros, lançou o curso “Planejamento escolar local na transpandemia”. A formação busca apoiar gestores e comunidades escolares a realizar o enfrentamento dessa situação e construir um planejamento local para tomadas de decisão, bem como para a reorganização do planejamento das escolas no período trans e pós-pandemia, fortalecendo o debate sobre os princípios norteadores dessa tarefa e qualificando seu protagonismo nas necessárias transformações da escola no contexto atual. Essa é uma formação online e gratuita voltada a gestores de redes e escolas. 

Curso online sobre doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19

Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo coronavírus (Covid-19) foi identificado em 2019 em Wuhan, China. O objetivo deste curso é apresentar uma introdução geral sobre a Covid-19 e outros vírus respiratórios emergentes.

Oferta permanente em 2020

Inscrições até 30 de novembro

Curso online sobre educação remota para docentes e profissionais da educação

"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial.

A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.

Inscrições até 30 de novembro

 

*imagem: Freepik

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