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Publicado em 03/05/2019

Fiocruz Brasília e Ministério da Saúde promovem simpósio sobre pesquisa qualitativa e ODS

Autor(a): 
Fiocruz Brasília

Você tem interesse em pesquisa qualitativa e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? O prazo para submissão de resumos no primeiro Simpósio sobre o Uso de Evidências Qualitativas para Tomada de Decisão na era dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável foi prorrogado até o dia 12 de maio.

A organização do evento estimula a participação e informa que haverá a disponibilidade de bolsas para pesquisadores de países de baixa e média renda.
 
O evento, promovido pelo Ministério da Saúde, Fiocruz Brasília e Instituto Norueguês para a Saúde Pública, será realizado na Fiocruz Brasília entre os dias 9 e 11 de outubro. Os resumos devem ser submetidos no site do evento, sobre temas relacionados à educação, meio ambiente, saúde, direitos humanos, desenvolvimento social, ciência e tecnologia, bem-estar, entre outros. As apresentações de resumos e workshops para o simpósio estão disponíveis neste link.
 
O Simpósio

As inscrições para participação presencial no simpósio serão abertas em breve, com expectativa de participação de representantes de diversos países. Os interessados nos temas do simpósio podem ainda fazer o registro para o simpósio virtual, que incluirá webcasts ao vivo das sessões e oportunidades para participação das discussões plenárias. Participe do diálogo registrando-se no simpósio virtual.
 
Segundo os organizadores, é necessária ação multissetorial para se alcançarem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), que requer uma compreensão profunda e contextualizada das necessidades, pontos de vista e experiências de uma ampla gama de interessados e de como as políticas impactam em diferentes grupos e setores, e sobre equidade e inclusão social. A pesquisa qualitativa pode desempenhar um papel crítico no fornecimento desse tipo de evidência e na garantia da representação de diversas vozes.
 
O evento promoverá debates e colaborações sobre formas inovadoras de usar evidências qualitativas para ampliar e humanizar processos de tomada de decisão e políticas para alcançar os ODS. O simpósio também explorará as ferramentas e os métodos necessários para apoiar a tradução de evidências qualitativas em políticas e práticas, e examinará formas de fortalecer a capacidade nessa área, particularmente no Sul global.
 
Pesquisadores e financiadores de pesquisa, formuladores de políticas e outros usuários de evidências, além de interessados no tema estão entre os convidados a participar do encontro, que proporcionará oportunidades para compartilhar com uma comunidade multissetorial suas experiências e ideias sobre o uso de evidências qualitativas para apoiar a tomada de decisões. Segundo os coordenadores, uma ampla gama de organizações de diversos setores está contribuindo para o desenvolvimento de uma programação interessante e inovadora para o simpósio.

Publicado em 03/05/2019

Museu da Vida conquista o principal prêmio de divulgação científica da América Latina e Caribe

Autor(a): 
Museu da Vida/Fiocruz

O Museu da Vida, departamento da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), foi premiado no 16° Congresso da RedPOP (Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe), realizado de 22 a 25 de abril no Panamá, com o tema Viva a ciência!. Esse é o mais importante prêmio oferecido a pessoas e instituições que se dedicam à popularização da ciência na América Latina e Caribe. Na cerimônia de premiação, o Museu da Vida foi representado por Marina Ramalho, coordenadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica (NEDC), e Diego Bevilaqua, ex-chefe do Museu e atual assessor em divulgação científica da COC.

A cada dois anos, em seus congressos, a RedPOP premia aqueles que se destacam por suas contribuições à divulgação científica na região. Em 2019, além do Museu da Vida (na categoria Centros e Programas), também foi premiada Elaine Reynoso, da Universidad Nacional Autónoma de México (na categoria Especialistas).

A RedPOP tem como objetivo contribuir para o fortalecimento, o intercâmbio e a cooperação entre grupos, programas e centros de divulgação científica na América Latina e Caribe, bem como estimular novas iniciativas de popularização da ciência e tecnologia na região. Ao oferecer o prêmio, a RedPOP busca reconhecer iniciativas que se sobressaem por sua criatividade, originalidade, rigor e impacto.

Os candidatos inscritos para concorrer à premiação são avaliados por um júri independente, formado por três especialistas de renome no campo, indicados pela direção executiva da RedPOP. 

A candidatura do Museu da Vida

A candidatura do Museu da Vida ao prêmio aconteceu em um momento bastante significativo de sua trajetória. Ao mesmo tempo em que celebrava as conquistas alcançadas em 2018, o Museu se preparava para desafios ainda mais expressivos em 2019, ano em que comemora seu 20º aniversário. Essas conquistas e desafios exemplificam como, ao longo de duas décadas, o Museu da Vida não só se consolidou como um equipamento científico-cultural de referência na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, como também expandiu seu alcance e impacto para outros bairros e municípios, com uma atuação marcada pela promoção da inclusão social e da participação cidadã.

Em 2018, o Museu da Vida recebeu mais de 65 mil visitantes no campus Manguinhos, um recorde de público desde sua criação, em 1999. Se somarmos os visitantes das exposições itinerantes e do Ciência Móvel, esse número ultrapassa 300 mil. Mais do que um destaque em termos quantitativos, esse recorde adquire outro significado se considerarmos a desigualdade em todas as escalas que temos no Brasil: ele representa o resultado de um compromisso com a acessibilidade plena, visando à inclusão social de públicos historicamente excluídos e sem acesso a equipamentos de cultura.

O compromisso com a acessibilidade plena se torna ainda mais expressivo à luz da iminente ampliação das atividades do Museu da Vida, em razão do Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM), em curso desde 2014 e, atualmente, já em fase de implantação – em acordo assinado em dezembro do ano passado, recebeu apoio financeiro de R$ 10 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Plano propõe novos usos e ocupações para a área histórica da Fiocruz, que remonta ao início do século 20, à atuação de Oswaldo Cruz e a capítulos importantes da história da saúde no Brasil. Essa área compreende não só o Castelo Mourisco, mas também outras edificações centenárias, como a Cavalariça, o Pavilhão do Relógio e o Pombal, além de outros espaços, como a Praça Pasteur e o Caminho Oswaldo Cruz.

O Plano do NAHM não só amplia o acesso do público ao patrimônio arquitetônico e aos acervos culturais da saúde pública brasileira, como também representa uma nova dinâmica de visitação ao Museu da Vida, expandindo suas áreas de exposição de longa duração e intensificando sua relação com o território. O Plano transforma o campus Manguinhos da Fiocruz em um "campus parque", a ser apropriado pelas comunidades interna e externa, agregando as dimensões institucionais, da divulgação científica e cultural, do patrimônio cultural e do lazer.

Essa visão ampliada está refletida no primeiro Plano Museológico do Museu da Vida (2017-2021), fruto de um trabalho coletivo de planejamento e gestão com o objetivo de dar a dimensão e o sentido do papel deste Museu: servir à sociedade e agir como elemento do Estado para a melhoria da qualidade de vida da população e a transformação da realidade social. Hoje, às vésperas de completar seu 20º aniversário - foi fundado em 25 de maio de 1999 -, o Museu da Vida comemora sua maturidade institucional, reconhecida pelo prêmio recebido nesta edição 2019 do Congresso da RedPOP.

Publicado em 30/04/2019

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2019 está com as inscrições abertas até 1/7

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Que tal concorrer a este reconhecimento? O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2019 está com as inscrições abertas até o dia 1° de julho. A premiação é concedida, todo ano, a teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde, em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Neste edital, poderão concorrer autores de teses defendidas entre os meses de maio de 2018 e abril de 2019. Mas fique atento: as teses devem ser de cursos da Fiocruz ou de cursos nos quais a Fiocruz participa de forma compartilhada, contanto que estejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz).

Será selecionada uma tese de cada uma das seguintes áreas: Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina; Medicina; Saúde Coletiva; e Ciências Humanas e Sociais.

Os vencedores do prêmio serão indicados por uma comissão avaliadora (de membros externos à Fundação) e seus professores orientadores.

Cada premiado receberá um certificado, com indicação do ano de premiação. Além disso, também contará com o apoio de R$ 7.500 para participação em evento acadêmico/científico nacional ou internacional. O apoio financeiro poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia, até um ano após o recebimento.

Para saber mais, acesse o edital* e leia o regulamento aqui no Campus Virtual Fiocruz. Boa sorte!

 

*Atualizado em 8/5/2019.

Publicado em 29/04/2019

24ª Semana do Programa de Vocação Científica (Provoc) acontece de 6 a 10 de maio

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) realiza, de 6 a 10 de maio, a 24ª Semana do Programa de Vocação Científica - Etapa Avançado. O evento terá 12 apresentações na modalidade comunicação oral e 23 na modalidade pôster. O evento é aberto ao público. Confira a programação completa.

Saiba mais sobre o Provoc

O Programa de Vocação Científica (Provoc) é uma proposta educacional de iniciação científica na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um dos principais objetivos da iniciação científica realizada pelo Provoc é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. O programa foi criado em março de 1986 no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos e é coordenado pela EPSJV.

O Programa é dividido em duas etapas: Iniciação Avançado. Na etapa Iniciação, cuja duração é de 12 meses (agosto a julho), os alunos se familiarizam com as principais técnicas e objetos de pesquisa de ciência e tecnologia em saúde. No Avançado, com duração de 22 meses (contados a partir do segundo semestre), o aluno desenvolve todas as etapas de execução de um projeto de pesquisa em Ciência e Tecnologia em Saúde.

Mais informações sobre o Provoc podem ser obtidas no site da EPSJV.

Publicado em 24/04/2019

Conheça dois cursos livres da COC sobre memória, documentação e patrimônio cultural

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferece diversos cursos livres a profissionais graduados e estudantes de graduação das áreas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas e ciências da saúde. Dentre eles, estão os cursos Instituições de Memória e Documentação e Patrimônio Cultural Imaterial. Saiba mais abaixo.

Instituições de Memória e Documentação

De memória a Fiocruz entende. Neste curso, os alunos irão conhecer diferentes projetos de constituição de centros de documentação e memória, buscando compreender os aspectos históricos, políticos e técnico-científicos que fornecem as bases para a atuação destas instituições nas atividades de custódia e difusão de acervos e informações.

O curso é ministrado pelo professor do Programa de Pós-graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, Paulo Roberto Elian dos Santos. As atividades acontecerão de 13 a 17 de maio, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS). A carga horária é de 20 horas.

Inscreva-se aqui até o dia 29 de abril.

Patrimônio Cultural Imaterial

Este curso visa proporcionar uma visão ampla e integrada da preservação do patrimônio cultural, com foco nos inventários culturais e nas questões relacionadas à salvaguarda dos saberes e práticas de saúde. Para isso, o projeto da Casa da Memória da Rede Fitovida será tratado como um estudo de caso do pós-doutorado.

A Casa da Memória da Rede Fitovida é um centro de referência para os grupos comunitários de saúde articularem ações de salvaguarda sobre seus conhecimentos e práticas relacionados ao uso tradicional das plantas medicinais. As aulas serão ministradas de 15 de maio a 26 de junho, na Oficina Escola de Manguinhos (OEM). A carga horária é de 28 horas.

Inscreva-se aqui até o dia 7 de maio.

Publicado em 16/04/2019

Inscrições abertas para o prêmio Para Mulheres na Ciência 2019

Autor(a): 
Ana Carla Longo (Campus Virtual Fiocruz)

Lugar de mulher é... na ciência! O prêmio Para Mulheres na Ciência está com inscrições abertas até o dia 30 de abril. O programa é uma iniciativa da L’Oréal Brasil, em parceria com a Unesco  e com a Academia Brasileira de Ciências.

Com o objetivo de incentivar a entrada e a permanência de mulheres no meio científico, serão selecionadas sete pesquisadoras brasileiras, que serão contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil. O programa seleciona pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Física, Matemática e Química.

Ao escolher as vencedoras, o júri estabelece critérios como a qualidade e o impacto do projeto e do trabalho anteriormente desenvolvido pelas candidatas. 

O prêmio acontece todos os anos desde 2006 e já distribuiu mais de 3,9 milhões de reais entre 89 mulheres cientistas no país. Para participar, as pesquisadoras devem ter concluído o doutorado a partir de 1º de janeiro de 2012.

Que tal esta oportunidade? Confira o regulamento no site do prêmio e inscreva-se já!

Publicado em 15/04/2019

Fiocruz envolve comunidade acadêmico-científica na discussão sobre ciência aberta e gestão de dados de pesquisa

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Entre os dias 8 e 11 de abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo no debate da ciência aberta e dos dados gerados pela pesquisa. Pesquisadores e diretores de unidades se reuniram para refletir e aprimorar a gestão e o compartilhamento de dados na pesquisa, em duas oficinas promovidas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Os participantes trocaram experiências – por meio de apresentações, rodas de conversa e atividades em grupo – e puderam opiniar sobre temas como: dados FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Re-usable), os desafios da abertura de dados, a política institucional de gestão, e a abertura e o compartilhamento de dados. Estas questões de ciência aberta foram discutidas na perspectiva de pesquisadores, editores, financiadores e das instituições de pesquisa e ensino.

Visão global na base da formação de multiplicadores

As duas oficinas foram conduzidas por um dos pioneiros no assunto, Eloy Rodrigues (Universidade de Minho, Portugal), e pelo pesquisador Pedro Príncipe, da mesma instituição. 

Na primeira, intitulada Visão estratégica sobre gestão de dados, os participantes foram apresentados ao cenário global e etapas que diferentes atores (financiadores, instituições de pesquisa e ensino, entre outros) estão seguindo para implantar a gestão de dados na pesquisa. O conceito — que tem sido bastante discutido pela comunidade acadêmico-científica — refere-se, essencialmente, a planejar a melhor forma de se organizar e usar os dados gerados pela ciência. Eloy comentou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Fundação neste sentido: “A Fiocruz já está avançada na preparação da sua estratégia de gestão de dados, e, agora começa a implementá-la. O estamos fazendo aqui é ajudando a estruturar os próximos passos".

Já a segunda oficina, Formação de formadores, teve como foco capacitar um grupo inicial em métodos, técnicas e ferramentas para que atuem como multiplicadores de conhecimento, participando da elaboração de novas oficinas. O objetivo é criar condições para organizar ações de formação cada mais eficazes, participativas e interativas na Fiocruz. A coordenadora de Comunicação e Informação da VPEIC/Fiocruz, Paula Xavier, destacou este momento de capacitação. "Para implantar a gestão e a abertura de dados, é fundamental que todos os envolvidos compreendam as questões estratégicas, relacionadas à nova forma de organização da pesquisa. Ao mesmo tempo, lidam com aspectos instrumentais, como o desenvolvimento de competências para elaborar planos de gestão de dados e depósitos em repositórios de dados”.

Uma abordagem muito assertiva, na visão do diretor do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fábio Russomano, que participou das oficinas: “Isto aqui é uma revolução. Sou diretor de um Instituto que abriga centenas de pesquisadores, que agora podem trabalhar com outros paradigmas. São novas formas de fazer pesquisa. Creio que em alguns anos não haverá outra forma”, disse.

Fiocruz oferece cursos livres sobre ciência aberta

Um dos materiais de apoio utilizados na oficina foram os microcursos de Formação em Ciência Aberta, oferecidos através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa, que integra as estratégias da Fiocruz de apresentar à comunidade o movimento da ciência aberta, foi criada para abordar as diversas práticas, expectativas e controvérsias sobre o assunto. Que tal se capacitar também? Acesse!

Publicado em 10/04/2019

IFF investe em ações intersetoriais para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika

Autor(a): 
IFF/Fiocruz e Campus Virtual Fiocruz

Na última semana (4/4), o Instituto Nacional de Saúde de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu o evento Construir a intersetorialidade para promover a saúde: o que existe e o que podemos fazer para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika. A proposta foi trocar conhecimentos sobre o tema, a fim de promover ações intersetoriais de atenção das crianças com condições crônicas de saúde, com ênfase na Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ). 

Três anos após a epidemia, os usuários e suas famílias continuam a lutar por acesso à saúde numa concepção integral. Entre suas diversas necessidades, destacam-se: serviços de reabilitação, medicamentos anticonvulsivantes, cadeira de rodas, suplementos nutricionais, entre outros, assim como o acesso aos direitos sociais de modo geral.

Segundo a organizadora do evento e assistente social do IFF/Fiocruz, Alessandra Gomes Mendes, o adoecimento crônico na infância incide de forma dramática no orçamento das famílias. Assim, um dos familiares — quase sempre a mãe — tem que deixar o mercado de trabalho para prover os cuidados necessários, o que também inclui peregrinar em busca de serviços e direitos. “Essa mulher acaba por perder direitos trabalhistas e previdenciários e muitas dessas famílias não conseguem sequer se inserir no Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, dados os critérios restritivos de renda previstos pelo benefício”, afirma. Neste sentido, Alessandra ressalta também a urgência de discutir as relações entre gênero e cuidado, uma vez que é a mulher, na maioria dos casos, a responsável pela criança com condição crônica.

O objetivo do evento foi aproximar pessoas e promover o diálogo, visando construir a atenção a essas crianças no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a participação de representantes de Secretarias Estaduais de Saúde, Assistência Social e Educação, Ministério Público, associações de mães e pesquisadores.

Curso livre e gratuito

Entre as várias ações da Fiocruz para ampliar a atenção a crianças em condições crônicas, está disponível o curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch.

Gratuito, livre e à distância, o curso pode ser acessado até o dia 19 de setembro. A formação visa qualificar profissionais de saúde que atuam em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a apoiar crianças com alterações motoras relacionadas às infecções virais Zika e Storch. 

Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o IFF/Fiocruz e o Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já através deste link.

Publicado em 08/04/2019

Fiocruz lança Dicionário de Favelas Marielle Franco

Autor(a): 
Graça Portela (Icict/Fiocruz)

No dia 16 de abril*, a Fiocruz lançará o WikiFavelas - Dicionário de Favelas Marielle Franco. A iniciativa teve o apoio e a participação da vereadora assassinada que escreveu uma ementa e uma proposta de verbete sobre a sua monografia UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da Política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que consta no dicionário.

“Marielle estava realmente muito envolvida e entusiasmada com o projeto. Com o seu assassinato, decidimos colocar o seu nome no dicionário, que passou de Dicionário Carioca de Favelas para Dicionário de Favelas Marielle Franco”, informou a pesquisadora da Fiocruz Sônia Fleury, que coordenou o projeto.  

O dicionário já conta com 258 verbetes e 67 colaboradores, entre pesquisadores acadêmicos e intelectuais da favela e população em geral. Além de contribuir para o resgate da memória das favelas e da cidade do Rio, a iniciativa é um espaço virtual para congregar o conhecimento sobre as favelas de forma interdisciplinar e interinstitucional. A sua plataforma é baseada em wiki - o que deu origem ao nome WikiFavelas -  e pode ser acessada aqui.

Os verbetes são os mais variados. Por exemplo, é possível saber um pouco da história dos bailes funk, no verbete ‘baile funk’, ou saber o significado das Aeis (‘Área Especial de Interesse Social’), ‘Carnaval de rua na Maré’, ‘Guerra ao crime organizado? Favelas e intervenção militar’, ‘Projeto Vamos Desenrolar: Produção de Conhecimento e Memórias’, exemplificou a pesquisadora.

No lançamento do Dicionário de Favelas Marielle Franco haverá apresentações culturais, mesa de abertura e  roda de conversa. O evento será realizado a partir das 13h30, no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro. A entrada é franca, mas é necessária a inscrição aqui.

Confira a programação aqui no Campus Virtual Fiocruz.

*O evento, que estava agendado para 10/4/2019, foi adiado para 16/4/2019, em virtude dos transtornos causados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro.

Publicado em 03/04/2019

Especialização em Monitoria de Ensaios Clínicos recebe inscrições até 11/4

Autor(a): 
INI/Fiocruz

O curso de especialização em monitoria de ensaios clínicos está com inscrições abertas, até 11 de abril, para o processo seletivo da turma de 2019. A iniciativa é do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), em parceria com a Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). O objetivo do curso é formar profissionais especialistas em monitoria de ensaios clínicos, qualificando-os para atuar em projetos de pesquisa clínica para saúde pública.

Os candidatos devem ser profissionais com ensino superior completo, preferencialmente em Ciências da Saúde, e ter experiência prévia em pesquisa clínica. No total, há quatro vagas. A Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB oferecerá bolsa de estudos no valor de R$ 1.200, num período máximo de seis meses.

As aulas serão ministradas entre os dias 20 de maio e 20 de novembro.

Acesse as informações aqui no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se.

 

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