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Publicado em 25/10/2018

Escola Politécnica de Saúde comemora os 30 anos do SUS em seminário internacional

Há exatos 30 anos nascia o Sistema Único de Saúde (SUS), a maior política social que o Brasil já conheceu. Na mesma época, uma unidade construída três anos antes na Fundação Oswaldo Cruz dava um passo que buscava expandir para o campo específico da educação os princípios que orientaram a construção do SUS: era criado o curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).

Duas décadas depois, com uma história já consolidada no campo da educação profissional em saúde, a EPSJV se aventurava de forma mais estruturante na missão de dialogar com  profissionais de saúde e estudantes de todos os níveis, militantes de várias áreas  e com a população em geral, apostando na comunicação pública como caminho de fortalecimento de um projeto de saúde e educação pública e universal. Nascia a Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, que agora completa dez anos. É para comemorar todas essas conquistas e unir esforços para os próximos passos, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz promove este seminário. O evento terá transmissão online

No dia 29/10, às 13h30, vale a pena conferir a mesa-redonda Formando trabalhadores para um sistema de saúde público e universal: 30 anos de concepções e políticas de Educação Profissional em Saúde. A mesa apresenta uma história dos programas e políticas de Educação Profissional em Saúde como parte da construção do SUS ao longo desses 30 anos, acompanhada de um balanço das concepções que orientaram essas ações. Traz, ainda, um relato analítico da experiência do curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Os participantes são Marise Ramos, pesquisadora da EPSJV; Milta Torrez, assessora da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da ENSP; e Julio Lima, pesquisador da EPSJV. A mediação é de Gaudêncio Frigotto, da Universidade Federal Fluminense (UFF). 

O destaque do dia 31/10, às 9h30, vai para a mesa Comunicação Pública e Saúde: papel das mídias na construção e desconstrução do SUS, com a mediação de Rodrigo Murtinho, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). A discussão pretende tematizar a importância da pauta da democratização da comunicação para a consolidação do direito à saúde, abordando tanto a dimensão da regulação estatal dos veículos que usufruem de concessão pública quanto o papel dos meios alternativos, populares e estatais comprometidos com essa luta. Por isso, os convidados são Antonio Martins, editor do Outras Palavras e idealizador do Outra Saúde; João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação; e Cátia Guimarães, editora da Revista Poli. 

Confira a programação completa aqui pelo Campus Virtual Fiocruz! E inscreva-se através do link.

 

Por Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, com informações de Campus Virtual Fiocruz | Cartaz: Divulgação

Publicado em 22/10/2018

Fiocruz abre 210 vagas para estágio no Rio de Janeiro e em outros estados

Estão abertas até o dia 28 de outubro as inscrições para 210 vagas de estágio na Fiocruz. São ofertados 36 postos para estudantes de nível médio/técnico e 174 de nível superior. O edital foi publicado na última quinta-feira, dia 11/10, e a seleção ocorre em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE-RJ).

As vagas estão distribuídas entre as unidades do Rio de Janeiro (171) e regionais, nas cidades de Recife/PE (10), Manaus/AM (9), Salvador/BA (7), Belo Horizonte/MG (5), Brasília/DF (3), Eusébio/CE (3) e Porto Velho/RO (2).

O edital de estágio reserva dez por cento das vagas (21) para pessoas com deficiência e trinta por cento (63) para estudantes negros. Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O estágio não-obrigatório fornece bolsa de R$ 520,00 para estudantes de nível superior com seis horas diárias de estágio e de R$ 364,00 para quatro horas. Para as vagas de nível médio as bolsas vão de R$ 290,00 a R$ 203,00 pelo mesmo período. Todos os estudantes recebem, ainda, um acréscimo de R$ 132,00 referentes a ajuda de custo para o deslocamento. As inscrições são feitas online.

Gostou da oportunidade? Acesse o edital completo e concorra!

Ainda tem dúvidas? Saiba mais através do site do CIEE-RJ.

 

Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe) | Cartaz: Divulgação

Publicado em 18/10/2018

Pesquisadores da Fiocruz recebem título da Ordem Nacional de Mérito Científico

Os pesquisadores Celina Turchi (Fiocruz Pernambuco), Manoel Barral Netto (VPEIC e UNA-SUS) e Samuel Goldenberg (Fiocruz Paraná) receberam insígnias e diplomas da Ordem Nacional do Mérito Científico em cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira, 17 de outubro, no Palácio do Planalto, em Brasília. A pesquisadora Antoniana Krettli (Fiocruz Minas) também foi condecorada.

O título é concedido a personalidades nacionais e estrangeiras que contribuíram e contribuem para a ciência e a tecnologia e se destacaram por sua atuação profissional. Ao todo, 85 profissionais da ciência, tecnologia e inovação foram condecorados, entre pesquisadores, professores, dirigentes de entidades e personalidades. A Fiocruz foi uma das instituições com mais agraciados. 

“As contribuições são de enorme importância para o país e reconhecer seus trabalhos é uma iniciativa que valoriza e promove a atividade científica. Hoje foram homenageados brasileiros ilustres que deram parte da sua vida em favor do desenvolvimento de bons projetos e boas ideias”, afirmou o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Santos Moreira, a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, e a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves, estiveram presentes na solenidade. As condecorações foram entregues pelo presidente da República, Michel Temer, e por ministros de Estado. 

A premiação da Ordem Nacional de Mérito Científico está sendo retomada depois de cinco anos. Foram escolhidos cientistas com contribuição relevante nas áreas de ciências biológicas, físicas, da terra, agrárias, sociais, humanas, tecnológicas, química, matemática e engenharias. A categoria de personalidades nacionais ou estrangeiras é destinada a pessoas que não são cientistas que contribuíram para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.

O título é concedido em duas categorias: Grã-Cruz e Comendador. Os candidatos são indicados por instituições ligadas à ciência e avaliados por uma comissão técnica, formada por nove representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Confira as fotos da cerimônia


Saiba mais sobre o perfil e o trabalho dos pesquisadores homenageados

Antoniana Krettli foi promovida de Comendador para Grã-Cruz, na categoria Ciências Biomédicas. A pesquisadora atua no Laboratório de Malária Experimental e Humana do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas). Tem se dedicado aos testes de medicamentos e estudos sobre plantas medicinais relacionadas ao combate à doença e a estudos sobre a resposta imune na doença de Chagas.  Antoniana é graduada em Farmácia e Medicina, com mestrado e doutorado em parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Fez pós-doutorado no Instituto Pasteur, Paris, com bolsa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Especialização no Centro de Imunologia da Universidade de Lousane (Suíça). Foi a primeira presidente mulher da Sociedade Brasileira de Imunologia, em 1987, e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e consultora da Organização Mundial de Saúde no comitê “Research and Strengthening Group” desde 1992. Recebeu diversos prêmios e medalhas de honra de sociedades científicas, como a placa Women in Science Senior Award-I Edition of the Award e Honra ao Mérito Científico do Governo Federal e do Estado de Minas Gerais.

Celina Turchi recebeu o título de Comendador pelo estudo que relaciona a zika com a microcefalia. Para a pesquisadora, a Fiocruz é uma instituição que agrega diversos cientistas, dá espaço e tem a perspectiva de montagem de redes de pesquisa e projetos interinstitucionais, que facilitam e avançam na produção de conhecimento, principalmente em momentos de emergência e de crise. “É uma instituição enérgica e proativa em resolver problemas de saúde pública, que tem essa visão de produção de conhecimento para redução de desigualdades, por isso merece continuidade. Fui acolhida pela Fiocruz Pernambuco, à sou muito grata, e estou representando as redes de pesquisadores”, completou.

Celina Turchi coordena o Grupo de Pesquisa de Epidemia da Microcefalia, em Recife (PE), com projetos de pesquisa na área de infecção pelo vírus Zika. A pesquisadora entrou para a história da medicina brasileira e acumula grandes conquistas em seu currículo. Em 2016, entrou na lista das dez mais importantes cientistas pela revista Nature e no ano seguinte foi eleita como uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Recebeu outros prêmios como o Péter Murányi 2018, edição Saúde, o prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, a Medalha Mietta Santiago, concedida pela Secretaria da Mulher e pelo Presidente da Câmara dos Deputados, além da concessão de professora emérita da Universidade Federal de Goiás e do Título de Cidadã de Pernambuco.

Manoel Barral Netto foi promovido de Comendador para Grã-Cruz, na categoria Ciências Biomédicas. Para ele, o agraciamento é um reconhecimento do trabalho que envolve fazer pesquisa e trabalhar na gestão de pesquisa. “A Fiocruz, entre os agraciados, teve um número importante de participações, um título de comendador e três Grã-cruz. Foi uma das instituições que mais teve representação na solenidade. Ninguém trabalha em pesquisa fora de uma instituição. Além de um reconhecimento de mérito, é um reconhecimento institucional”, afirmou.

Manoel Barral é membro da Sociedade Brasileira de Imunologia, sendo seu atual presidente, e membro da American Society of Tropical Medicine and Hygiene. É consultor do CNPq e da Finep e membro do Comitê Assessor da Capes para as áreas de Imunologia, Parasitologia e Microbiologia. Foi diretor do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), é vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e secretário executivo da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Recebeu um dos prêmios Unesco-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida 2015 pelos trabalhos sobre a leishmaniose e a malária.

O pesquisador atuou também na Universidade Federal da Bahia, como Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e diretor da Faculdade de Medicina da Bahia. Consolidou a formação de um grupo de pesquisa sobre a imunorregulação das infecções experimentais e humanas por parasitas do gênero Leishmania, estudou e publicou trabalhos também na área de toxicologia e imunologia de venenos. Uma colaboração com a Universidade Cornell deu origem a uma série de trabalhos fundamentais em imunologia das leishmanioses humanas, publicados em jornais e revistas internacionais. Estes estudos transformaram o grupo de imunologia de leishmanioses da UFBA num dos principais centros de pesquisa mundial no tema. 

Samuel Goldenberg também foi agraciado com o título Grã-Cruz. Para ele, a importância do prêmio é o reconhecimento do trabalho que tem sido feito há 35 anos em prol da ciência e da saúde do Brasil. “O título mostra a qualidade do trabalho feito e a importância da Fiocruz, visto por outros avaliadores da atividade científica. Fico muito feliz porque é o reconhecimento do trabalho. Apesar de todas as dificuldades que temos, de todos os empecilhos que encontramos no dia a dia para fazer ciência no Brasil, ainda é possível fazer”, completou.

Samuel é pesquisador do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná). Graduado e mestre em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília, contribuiu também para o estudo de genes do protozoário Trypanosoma cruzi, que levou ao desenvolvimento de um kit de diagnóstico para doença de Chagas. Este kit foi considerado como de excelência pela Organização Mundial da Saúde e resultou na primeira patente internacional da Fiocruz e na outorga do Prêmio Governador do Estado Invento Brasileiro em 1993. Goldenberg participou do desenvolvimento do primeiro micro-array (biochip) contendo genes do T. cruzi, abrindo um importante caminho para os estudos de genômica funcional deste parasita. 

Foi coordenador da implantação da Fiocruz no Paraná, diretor do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e diretor do Instituto Carlos Chagas.  Foi presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e da Sociedade Brasileira de Genética. Tem uma vida acadêmica extensa, formando 19 doutores. Foi citado em artigos mais de 4600 vezes, tem 144 artigos publicados e sete capítulos de livros. O biólogo recebeu o prêmio Almirante Álvaro Alberto e a Medalha Samuel Pessoa da Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz). Foi agraciado com duas Ordens Nacionais do Mérito, na classe Comendador: Científico e Médico. É membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Diagnóstico em Saúde Pública.

Por Nathállia Gameiro (Fiocruz Brasília) | Texto e fotos

Publicado em 16/10/2018

Seminário de Educação da Fiocruz reúne comunidade acadêmica para apresentar experiências e conhecer tendências na área

Que educação a Fiocruz promove, pratica e deseja? De que forma educar, preparar a vida, garantir e ampliar o acesso ao conhecimento? Como estruturar um projeto educacional que contribua para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)? Em que que nossos planos, projetos e políticas se traduzem numa educação que transforme a sociedade?

A única certeza é de que o processo será construído de uma forma coletiva, participativa e democrática. Por isso, nesta quinta e sexta-feira (dias 18/10 e 19/10), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realiza o Seminário de Educação da Fiocruz.

A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, conta que o objetivo do seminário – que faz parte da Semana de Educação da Fiocruz – é reunir gestores, professores, alunos, pesquisadores e profissionais da área, a fim de refletir as orientações e desejos da comunidade acadêmica. “É importante que possamos pensar juntos na contribuição que a instituição tem dado para as políticas públicas de educação e saúde, em especial, e também nos nossos desafios internos e externos. E ter sempre em vista que todo o nosso trabalho visa ampliar a cidadania, combater iniquidades e promover transformações sociais”.

Um espaço para apresentar experiências e tendências em educação

No encontro, os participantes vão compartilhar experiências que vêm sendo realizadas nas unidades da instituição em diferentes níveis e modalidades de ensino.

Também serão apresentados dois relatórios sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília.

A programação inclui ainda debates sobre pedagogia e docência universitária e sobre a formação de docentes pela Fiocruz.

O encontro contará com a participação das convidadas Vani Moreira Kenski, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), e Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Acesse a programação completa (em PDF) e saiba mais sobre a experiência dos convidados a seguir.

Vani Moreira Kenski
É mestre e doutora em educação, licenciada em pedagogia e geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), na gestão 2015-2019. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). É diretora da SITE Educacional Ltda. Pesquisadora do CNPq (bolsista Pq). Foi responsável pelo design instrucional do curso de licenciatura em ciências da USP (2011/2015). Criadora e ex-coordenadora do curso de pós-graduação em design Instrucional do Senac/SP e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex-professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora e pesquisadora de pesquisa e da publicação Grupos que pesquisam EaD no Brasil (Abed, 2017). Organizadora e autora do livro Design instrucional para cursos on-line (Ed. Senac/SP). É autora dos livros: Tecnologias e ensino presencial e à distância; Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação e Tecnologias e tempo docente, todos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.

Maria Isabel da Cunha
Graduada em ciências sociais (1968) e em pedagogia (1974) pela Universidade Católica de Pelotas. Tem mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Foi supervisora pedagógica na Escola Técnica Federal de Pelotas (1973-1988). Aposentou-se como professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (1975-1999) onde foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (1995-1997) e Pró-reitora de Graduação (1989-1992). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madri (1998) e estágio Senior na Universidade de Sevilha (CNPQ, 2013). Atuou por 17 anos como professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2000-20017). Faz parte da Rede Sul Riograndense de Investigadores da Educação Superior (Ries) com extensa participação em pesquisa e dois projetos FAPERGS/CNPq/Pronex. Participou dos Comitês de Educação FAPERGS (1989-1992), Capes (1999-2005) e CNPq (2009-2011) e da Comissão que propôs o Sinaes (1992). Atualmente, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de educação, com ênfase nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária e docência universitária. Coordena Grupo de Pesquisa (CNPq) com 20 anos de atuação e seis livros publicados. Possui bolsa PQ1 do CNPq.

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

  • PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DA FIOCRUZ.pdf

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Publicado em 10/10/2018

Esquistossomose é tema de novo curso da Fiocruz Pernambuco e UNA-SUS

Já estão abertas as matrículas para o curso online Esquistossomose: manejo clínico e epidemiológico na Atenção Básica, oferecido pela Fiocruz Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães – IAM), em parceria com a UNA-SUS e o Ministério da Saúde.

Profissionais de saúde e demais interessados no tema podem se matricular até 1 de abril de 2019, pelo link. O início do curso é imediato e, como em todas as ofertas da UNA-SUS, a capacitação é totalmente gratuita.

Com carga horária de 45 horas, o objetivo é otimizar o manejo clínico e epidemiológico da doença, qualificando os profissionais que trabalham nas unidades de saúde da família. “Assim, o paciente poderá ser captado pela Atenção Básica, tratado e encaminhado para serviços de referência quando necessário, até o restabelecimento de sua saúde, evitando o agravamento das formas clínicas e a evolução para estágios crônicos e graves da esquistossomose”, explica a coordenadora acadêmica do curso, Drª Elainne Gomes, pesquisadora e vice-coordenadora do Laboratório e Serviço de Referência em Esquistossomose (IAM/Fiocruz/MS).

A esquistossomose mansônica é uma das doenças parasitárias mais graves no Brasil, ficando atrás apenas da malária pois, se não tratada, pode evoluir para formas graves e pode levar à óbito. Ela representa um importante problema de Saúde Pública no Brasil, acometendo milhares de pessoas, principalmente as mais pobres. Estudos demonstram que a doença apresenta um número elevado de casos da forma grave, o que mantém elevados os indicadores de mortalidade. O agravamento da doença se dá em muitos casos pelas falhas no acolhimento dos serviços de saúde, sendo a estratégia de saúde da família um dos pontos basilares nesse processo.

O curso possui seis unidades, sendo a primeira uma introdução sobre educação a distância e o funcionamento do curso. As demais tratam dos aspectos epidemiológicos e ciclo de transmissão, manifestações clínicas da esquistossomose, diagnóstico e terapêutica da doença, diagnóstico e manejo as formas ectópicas e o papel da unidade de saúde da família na vigilância em saúde.

Para dinamizar o estudo, a capacitação conta com casos clínicos baseados em estórias reais, apresentados no formato de história em quadrinhos, livro especialmente elaborado para abordar os conteúdos do curso, indicação de artigos científicos e sites e manuais do Ministério da Saúde. Também são expostos infográficos que detalham o ciclo da esquistossomose e vídeos com os maiores especialistas no Brasil abordando aspectos específicos da doença.

Para Gomes, por meio do sistema hierárquico e descentralizado do SUS, esses profissionais poderão atuar de forma sistemática e padronizada, proporcionando um atendimento qualificado às mais diversas populações, principalmente àquelas mais vulneráveis e que residentes em áreas remotas e de difícil acesso. “Além disso, espera-se que tais profissionais estejam aptos para trabalhar nos mais diversos cenários de disseminação da doença, ou seja, atendendo a populações em áreas endêmicas, visando sempre ao diagnóstico e tratamento precoce, à prevenção de complicações, à promoção a saúde e por fim ao controle da enfermidade”.

 

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações do IAM/Fiocruz

Publicado em 10/10/2018

Fiocruz realiza Semana de Educação de 15 a 19 de outubro

Educação para formar, incentivar e reconhecer. Que abre diálogo, promove a diversidade de saberes, experiências e integra. Educação como aprendizado, legado e perspectiva de futuro. É assim que o campo terá destaque na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de 15 a 19 de outubro, quando será realizada a Semana de Educação.

Neste período, professores, alunos, gestores e profissionais vão participar de diversas atividades: entrega de prêmios, lançamento de publicações, encontro da Câmara Técnica, e de um seminário — no qual as unidades vão compartilhar experiências e conhecer tendências sobre metodologias e tecnologias educacionais (acesse aqui a programação completa).

Promovido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, o grande evento será aberto pela presidente Nísia Trindade Lima, no Dia do Mestre (15/10), às 14h, na Tenda da Ciência. O local leva o nome da psicóloga e pesquisadora Virgínia Schall (1954-2015), pioneira na articulação dos campos da educação, saúde e divulgação científica no Brasil. É ela que também nomeia a medalha que a Fundação concederá, pela primeira vez, reconhecendo o conjunto da obra de um servidor. Em 2018, a médica, patologista e professora Euzenir Nunes Sarno, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), será laureada por sua reconhecida atuação no campo da biomedicina (saiba mais sobre a Medalha Virgínia Schall).

Nesta tarde, haverá também homenagem aos professores, entrega do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e o lançamento do livro Ciência, saúde e educação, legado de Virgínia Schall, organizado por Simone Monteiro e Denise Pimenta.

Uma semana que vale por duas!

E nesta semana tem atividades em dobro! É que, na terça (16/10), a Fiocruz também abre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018 (SNCT), desta vez, no Auditório do Museu da Vida. De manhã, o público da Semana de Educação poderá participar das discussões em torno do tema da 15ª edição da SNCT: Ciência para redução das desigualdades. A Editora Fiocruz lançará e-book Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde, organizado pela autora Rita Barradas Barata, que fará também a abertura da Câmara Técnica de Educação. Em seguida, serão realizados colóquios relacionados ao assunto.

Câmara Técnica integra a comunidade acadêmica

Terça à tarde, os membros da Câmara Técnica de Educação se reúnem, das 13h30 às 16h30, no Auditório Emmanuel Dia, no Pavilhão Arthur Neiva (IOC). Eles darão continuidade aos trabalhos iniciados no encontro de abril deste ano. Na ocasião, ficou definido que era necessário fazer um diagnóstico da oferta educacional e levantar expectativas para elaborar o Planejamento Integrado da Educação na Fiocruz (Pief). O documento preliminar a partir das visitas será, então, apresentado aos integrantes da CTE. Na quarta-feira (18/10), todo o dia será dedicado aos debates da Câmara.

Seminário promove troca de experiências sobre novas metodologias e tecnologias educacionais

Nos dois últimos dias (18/10 e 19/10), a Fiocruz promove o Seminário de Educação. Os participantes poderão conhecer experiências que as unidades desenvolvem em diferentes níveis e modalidades. Serão apresentados relatórios de dois levantamentos sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília (confira os horário e locais na programação).

A Semana da Educação será um momento importante de interlocução e alinhamento entre a comunidade acadêmica da Fiocruz, afirma o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral: “A programação reflete bem as várias frentes em que temos trabalhado para fortalecer a área. Buscamos a convergência de iniciativas, agregando experiências, e respeitando a riqueza e diversidade da instituição. A discussão e construção do Pief tem sido um exemplo deste processo colaborativo e pactuado com as unidades”. 

Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)  | Imagem: Unsplash

Publicado em 08/10/2018

Confira as atividades da Fiocruz na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018

De 16 a 20 de outubro, a Fiocruz participa da 15ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) — evento coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Com o tema Ciência para a redução das desigualdades, a Semana promoverá mais de 1.800 atividades no país, que envolvem quase 1.300 instituições e cerca de 100 municípios.

Nestes quatro dias, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoverá dezenas de atividades gratuitas de divulgação científica, cultura e lazer, como: oficinas, experimentos, jogos, apresentações teatrais, exposições, rodas de conversa, entre outras. Além do campus de Manguinhos, as atividades serão realizadas em outros lugares do Rio de Janeiro e em unidades da Fundação nos diferentes estados do Brasil.

A abertura da SNCT 2018 na Fiocruz será uma homenagem ao Museu Nacional. A conferência "O Museu Nacional e seu papel na história das ciências e da saúde no Brasil" será apresentada pela pesquisadora Magali Romero Sá, vice-diretora de Pesquisa e Educação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). O evento contará com a presença de Roberto Leher, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional da UFRJ.

A abertura da SNCT 2018 - que integra a Semana de Educação da Fiocruz (saiba mais) acontece no dia 16 de outubro, terça-feira, a partir das 9h, no Auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz em Manguinhos (Av. Brasil, nº 4.365, próximo à passarela 6). Participe!

Confira a programação completa da SNCT 2018

SNCT 2018: programação no campus da Fiocruz em Manguinhos 

16 de outubro, terça-feira, manhã: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus

16 de outubro, terça-feira, tarde:
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

17 de outubro, quarta-feira, manhã: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

17 de outubro, quarta-feira, tarde: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

18 de outubro, quinta-feira, manhã: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

18 de outubro, quinta-feira, tarde: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

19 de outubro, sexta-feira, manhã: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

19 de outubro, sexta-feira, tarde: 
Na Tenda da SNCT
Em outros espaços do campus 

20 de outubro, sábado

Se preferir acessar a programação completa do campus da Fiocruz em Manguinhos, clique aqui.

SNCT 2018: programação itinerante no Estado do Rio de Janeiro

 

SNCT 2018: programação das unidades da Fiocruz em outros estados

Fiocruz Amazônia

Fiocruz Ceará

Fiocruz Minas

Fiocruz Paraná

Fiocruz Pernambuco

Fiocruz Piauí

 

SNCT 2018: Atuação conjunta Fiocruz - UFRJ


Fonte: Museu da Vida/Fiocruz

Publicado em 08/10/2018

Mestrado profissional em tecnologia de imunobiológicos oferece 20 vagas

Ficam abertas até domingo (14/10) as inscrições para o mestrado profissional em tecnologia de imunobiológicos (MPTI). O curso faz parte do programa de pós-graduação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) — unidade responsável pela produção de vacinas, reativos e biofármacos que atendem aos diversos programas públicos de saúde no Brasil.

Podem se candidatar profissionais com diploma de curso superior em farmácia, ciências biológicas, biomedicina, ciências da saúde, biotecnologia e áreas afins. Eles serão qualificados a desenvolver novas tecnologias e aperfeiçoar processos de produção de imunobiológicos. Além disso, o mestrado profissional capacita gestores a otimizar processos produtivos, e em áreas como controle e garantia de qualidade, a redução de custos e implantação de processos de melhoria contínua. São oferecidas 20 vagas.

Saiba mais sobre o curso

Os alunos participam de aulas teóricas, práticas, trabalhos de pesquisa e seminários, o que possibilita a atualização em relação aos avanços tecnológicos. Baseada em três linhas de pesquisa (Controle de processos e qualidade; Desenvolvimento Tecnológico de Produtos e Processos; e Gestão), esta pós-graduação permite aos discentes repensar técnicas e processos, fazendo com que possam analisar, planejar e implantar novos produtos e soluções.
 
Com duração de até dois anos, o MPTI tem carga horária total de 1440 horas, sendo 30 créditos acadêmicos (450 horas) e 66 créditos para a pesquisa e elaboração da dissertação (990 horas). São aprovados os alunos que alcançam conceitos de A a C e frequência mínima de 75%.

Acesse o edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.

Mais informações
Secretaria Acadêmica do MPTI (Bio-Manguinhos/Fiocruz)
Tel.: (21) 3882-9455 / 3882-7129
E-mail: mpti@bio.fiocruz.br

Por Bio-Manguinhos (Fiocruz) | Foto: Wikimedia Commons

Publicado em 04/10/2018

Tese da Fiocruz é uma das vencedoras de prêmio da Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou no dia 1º de outubro a lista com os nomes dos vencedores do Prêmio Capes de Tese 2018. Leonardo Henriques Portes, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), foi o vencedor na categoria Saúde Coletiva, com a tese A política de controle do tabaco no Brasil de 1986 a 2016: contexto, trajetória e desafios, com orientação de Cristiani Vieira Machado e coorientação de Silvana Rubano Barretto Turci.

Heverton Leandro Carneiro Dutra, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), receberá Menção Honrosa na área Medicina II, com a tese Uso da cepa wMel de Wolbachia como forma alternativa de controle do vírus Zika, com orientação de Luciano Andrade Moreira.

A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 13 de dezembro, em Brasília. Clique aqui para conferir a lista completa.

Publicado em 02/10/2018

Fiocruz e Opas compartilham experiências sobre repositórios, ambientes virtuais e recursos educacionais abertos

Nesta quarta e quinta-feira (dias 3/10 e 4/10), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS Brasil) promovem duas oficinas, a fim de compartilhar experiências entre os integrantes de sua rede e otimizar os seus processos internos. Estarão reunidos integrantes do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúdea (Bireme), do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP), da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e do Campus Virtual Fiocruz (CVF).

No primeiro dia, acontecerá a Oficina interoperabilidade entre repositórios e ambientes virtuais de aprendizagem. O grupo se dedicará a identificar e mapear soluções e tecnologias, que possibilitem a interoperabilidade entre os repositórios de recursos educacionais e os ambientes virtuais de aprendizagem, minimizando dependências tecnológicas. Serão abordados fluxos, métodos e padrões técnicos, que possam ser recomendados para as diversas instituições parceiras e da rede. Outro objetivo da oficina é garantir a interoperabilidade numa rede colaborativa.

Já a Oficina Avaliação da qualidade de recursos educacionais acontece na quinta-feira, dia 4/10. Os participantes vão mapear instrumentos, soluções e tecnologias, a fim de avaliar os recursos educacionais pelos usuários, por pares e pelas instituições. Com base nas experiências dos diferentes parceiros, a oficina identificará os recursos mais relevantes, os mais reutilizados e os que podem ser descartados, estimulando um processo contínuo de curadoria.

Confira a programação completa das oficinas, que serão realizadas no Castelo Mourisco, na Fiocruz (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro  - RJ).

3/10 • Oficina Interoperabilidade entre Repositórios e Ambientes Virtuais de Aprendizagem

9h

Boas-vindas e abertura

9h30

Interoperabilidade de dados em aplicações educacionais (Fabrício Landi de Moraes)

9h50

Perguntas e debate

10h

Fluxo de desenvolvimento de cursos do CVSP/Regional (Johel Diaz e Edgardo de Gracia)

10h20

Plataforma FI-Admin (Renato Murasaki)

10h40

Intervalo

11h

Ciclo de produção de REA na Fiocruz (Ana Paula Mendonça, Rosane Mendes)

11h20

Fluxo de desenvolvimento de cursos na UNA-SUS (Vinícius Oliveira e Laura Gris)

11h40

Perguntas e debate

12h

Almoço

13h30

Divisão em grupos

16h-17h

Debate e encaminhamentos

 

4/10 • Oficina Avaliação da qualidade de recursos educacionais

9h

Boas-vindas e abertura

9h30

Apresentação sobre Qualidade REA (Vinicius Araújo)

9h45

Apresentação da Política Geral da Rede REA (Renato Murasaki)

10h

Apresentação das diretrizes REA Fiocruz (Ana Furniel)

10h15

Apresentação do Modelo de avalição da qualidade de REA - UNA-SUS (Vinícius Oliveira)

10h30

Apresentação do Modelo de avalição da qualidade de REA - CVSP

10h45

Intervalo

11h

Apresentação da Proposta de avaliação da qualidade de REA (Ana Paula Mendonça)

11h30

Debate

12h

Almoço

13h30-14h30

Grupos de trabalho

14h30

Apresentação dos grupos

15h30-17h

Debates e encaminhamentos


Por Campus Virtual Fiocruz | Imagem: Logotipo REA

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