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Publicado em 27/02/2024

Centro de Estudos aborda 'Neurocinema e a invenção da realidade' em sessão extraordinária

Autor(a): 
Jornalismo IOC

Em sessão extraordinária, o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) aborda, em 28 de fevereiro, o tema ‘Neurocinema e a invenção da realidade’, apresentado por Sergio Neuenschwander, professor titular do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A atividade, uma realização dos Seminários do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, terá mediação de Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório organizador dos Seminários. 

Com a proposta de debater sobre a atividade neuronal aumentada e a codificação temporal como o mecanismo crítico para a ligação visual e a atenção, tendo como base os experimentos do grupo de pesquisa conduzidas pelo palestrante, a sessão acontecerá no auditório Emmanuel Dias – Pavilhão Arthur Neiva (IOC/Fiocruz), Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, às 14h. Esta atividade excepcionalmente não terá transmissão pelo Canal IOC no YouTube.

Publicado em 08/03/2024

Casa de Oswaldo Cruz promove evento “Desafios da desinformação e possibilidades para a divulgação científica”

Autor(a): 
COC/Fiocruz

O uso massivo da internet e o intenso compartilhamento de informações via redes sociais digitais desencadearam transformações profundas nas formas de se comunicar, colocando-nos diante de novos e complexos desafios que marcam a era da pós-verdade. Entre eles, destaca-se a circulação desenfreada de desinformação, com graves consequências para a sociedade, em diferentes temas. Para abordar essa questão que atinge fortemente a ciência e a divulgação científica, o evento “Desafios da desinformação e possibilidades para a divulgação científica”, promovido na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), debaterá o tema sobre distintos aspectos e com pesquisadores de diferentes áreas. O evento começa em 11 de março, no auditório do Museu da Vida Fiocruz, no campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. As palestras serão abertas ao público. Na parte da tarde dos dias 12 e 13 de março, acontecerão as oficinas “O desafio da desinformação: compreendendo a recepção” e “O Desafio da Desinformação: Em Busca de uma melhor Divulgação Científica”, para os alunos da especialização e do mestrado.

O professor Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília (UnB), falará na palestra com título “Política e ciência política nas redes: desinformação e divulgação científica”, na tarde de 11 de março. Na manhã do dia seguinte, será a vez do pesquisador Marcelo Alves, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), abordar a governança, economia política e aspectos sociomateriais da desinformação. Já a pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Comunicação Pública da Ciência, Luisa Massarani, trará um panorama da pesquisa em desinformação no Brasil e América Latina.

O último dia de evento contará com a palestra do pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), Igor Sacramento, com o tema “A Evidência como Experiência: A Cisma e a Desinformação sobre Vacinas como uma Concorrência Discursiva”. O pesquisador e diretor de Ciência na Sociedade do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, Antonio Gomes da Costa, abordará o abuso do modelo de déficit, a pouca ênfase dada ao processo de validação em ciência e o negligenciamento do público adulto.

Além de abrir o ano letivo da especialização e do mestrado em divulgação da ciência, o evento é parte do projeto “O desafio da desinformação em saúde: compreendendo a recepção para uma melhor divulgação científica”, capitaneado pelo Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, do Museu da Vida Fiocruz e apoiado pelo Edital PROEP-COC 2021 – CNPq, além do auspício da RedPOP.

Os programas de pós-graduação em divulgação científica da COC contam com a parceria do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), da Fundação Cecierj e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Serviço

Título: “Desafios da Desinformação e Possibilidades para a Divulgação Científica”

Datas e Horários:

11/3: 14h-17h – evento aberto ao público em geral

12 e 13/3: 9h-12h – evento aberto ao público geral

12 e 13/3: 14h-17h – evento apenas para os alunos dos cursos de mestrado e especialização

Local: Auditório do Museu da Vida Fiocruz - Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ.

O evento não requer inscrição prévia

Publicado em 05/03/2024

Intervenções em Saúde no contexto da Violência é tema de debate online

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

O Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), realizará, no dia 5 de março, às 14 horas, a sessão científica Intervenções em Saúde no contexto da Violência. O evento será presencial e terá transmissão online.

O encontro contará com a participação de Liliana de Abreu, doutora em Saúde Pública e pós-doutoranda em Políticas de Desenvolvimento, com a pesquisa "Prevenção da Violência: intervenções que abordam os impactos da exposição à violência nas atitudes, normas sociais e comportamentos". O evento contará ainda com a participação de Glaucia Orth, doutora em Ciências Sociais Aplicadas e pós-doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com o tema "O trauma em perspectiva no atendimento a vítimas e ofensores: diálogos entre a justiça restaurativa e a terapia de exposição narrativa".

Participe!

 

Publicado em 23/02/2024

Pobreza e desigualdade são temas de debate online

Autor(a): 
Saúde Amanhã Fiocruz

O desafio de se pensar caminhos para superar a pobreza e a desigualdade no Brasil será a pauta do primeiro seminário promovido neste ano pela Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e pela Iniciativa Saúde Amanhã, que será realizado virtualmente na segunda-feira, dia 26 de fevereiro, das 10h às 12h, e transmitido ao vivo pelo canal no Youtube da VideoSaúde - Distribuidora da Fiocruz. O encontro reunirá especialistas que se dedicam a essa questão estrutural na sociedade brasileira, que é impactada por vetores como renda, riqueza, raça e gênero e ameaça a construção de um projeto de futuro democrático para o país.

A mesa de debates será composta pela socióloga Kátia Maia, diretora Executiva da Oxfam-Brasil, organização da sociedade civil que, entre outras ações, publicou recentemente o relatório Desigualdade S.A. sobre como os super-ricos criaram uma nova era de poder corporativo que garante lucros exorbitantes e controle sobre as economias nacionais; pelo sociólogo Marcelo Medeiros, pesquisador sênior na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, que lançou recentemente o livro Os ricos e os pobres: O Brasil e a desigualdade, pela Cia das Letras, onde, além de tratar dos desafios da superação das desigualdades, compôs um perfil do que é ser rico e do que é ser pobre no país, considerando dados econômicos e sociológicos; e pela economista Sulamis Dain, colaboradora da Iniciativa Saúde Amanhã e professora titular aposentada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O seminário será aberto pelos sanitaristas Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, e José Carvalho de Noronha, coordenador adjunto do Saúde Amanhã, e terá moderação do também sanitarista Leonardo Vidal Mattos, pesquisador do Saúde Amanhã.

Assista ao vivo:

Publicado em 08/03/2024

Seminário debate os desafios e alternativas na constituição de carreiras para o SUS

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

Analisar desafios e debater alternativas para a constituição de carreiras para o SUS. Com esse objetivo, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, no dia 11 de março, o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da Ensp e vai acontecer das 8h30 às 16h30, na Fiocruz. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS. 

O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que “a atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da Ensp, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los.” 

“O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto em que trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”, explica Menezes.

A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, reforça a importância da parceria entre as duas instituições: “Esse terceiro seminário fecha um primeiro ciclo de três encontros nos quais a Abrasco e a Ensp se associaram para promover produções propositivas, elaboradas por renomadas especialistas de cada uma das áreas “. 

O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS), Eduardo Melo, destaca que a área da saúde é fortemente dependente de trabalho humano. Segundo ele, a pandemia, por sua vez, mostrou a importância atribuída pela sociedade aos trabalhadores da saúde e ao SUS. No entanto, conforme observa Melo, áreas extremamente estratégicas do SUS, nas quais a presença e continuidade dos profissionais são chave, convivem e veem se aprofundar a dificuldade de atração, a rotatividade e/ou a precarização, apesar de algumas iniciativas em outra direção. “Neste cenário, a constituição de carreiras públicas precisa ser uma das estratégias a se desenvolver para garantir acesso e continuidade de cuidados para a população e, para isso, é essencial fazermos um cuidadoso exame dos seus condicionantes, pensarmos em arranjos compatíveis com o nosso federalismo e viabilizarmos estratégias de convencimento e negociação com governos, sociedade e trabalhadores. Não enfrentaremos esse problema apenas com idealizações e discursos genéricos, muito menos nos rendendo ao modo neoliberal de conceber e governar as instituições públicas. Esperamos que esse seminário traga novas contribuições técnico-políticas para esta agenda", afirma.

Como resultado, será produzido um relatório técnico com a sistematização das reflexões e discussões das mesas e oficinas do seminário. Rosana Onocko explica que “a ideia é oferecer esses produtos técnicos aos gestores e formuladores de políticas públicas, honrando, assim, o compromisso social da Ensp e da Abrasco”. 

Programação

O evento, que também será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube, vai contar com duas mesas temáticas e abertas ao público pela manhã. A primeira terá como tema Carreiras no SUS: viabilidade e desafios. Já a segunda vai abordar os Alcances e Limites de alternativas e experiências de constituição de carreiras do SUS. No período da tarde, serão realizadas oficinas com grupos de trabalho, restritas a convidados.

Participarão do seminário, como palestrantes, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto; o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Ronaldo Teodoro; o coordenador da Estação de Pesquisas de Sinais de Mercado e do Observatório de Recursos Humanos em saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/ UFMG), Sábado Nicolau Girardi; o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hêider Aurélio Pinto; e a diretora de Gestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Luciana de Gouvêa Viana. 

As mesas serão coordenadas pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenadora do GT Trabalho e Educação da Abrasco, Janete Lima de Castro; e pela pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS/Ensp), Márcia Teixeira. “Que os trabalhadores da saúde sejam, de fato, valorizados e que a busca pela economicidade e flexibilidade na oferta de serviços de saúde não sejam alcançadas por meio da redução dos direitos trabalhistas”, declara Márcia.
Os seminários do Observatório do SUS

O Observatório do SUS da Ensp estreou sua série de três seminários com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade teve como objetivo formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde. 

Já o segundo seminário teve como tema os Desafios da regionalização da política de saúde no Brasil: obstáculos e alternativas. O evento buscou responder questões como: Quais são os principais condicionantes da regionalização da saúde hoje e o que tem impedido o seu avanço no Brasil? E quais são as estratégias de regionalização em curso e suas possibilidades, sustentabilidade e limites?  

O Observatório do SUS 

Iniciativa da Ensp, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.

O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais. 

As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações. 

+ Saiba mais sobre o Observatório do SUS da Ensp 

Serviço
 
Seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas
 
Data: 11 de março, das 8h30 às 16h30
Local: Fiocruz, Rio de Janeiro 
Transmissão
Mais informaçõesobservatorio.sus@fiocruz.br
Organizadores: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)

Publicado em 22/02/2024

Fiocruz realiza oficina sobre dengue para profissionais de saúde

Autor(a): 
Alexandre Magno | INI/Fiocruz

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza na próxima segunda-feira, 26 de fevereiro, oficina para atualização em dengue, voltada para profissionais de saúde. O evento será online das 8h às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.

A oficina é coordenada pela chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA), Patrícia Brasil, e conta com a organização da chefe da Vigilância em Saúde do INI, Mayumi Wakimoto, e da pesquisadora do LDFA e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Anielle Pina.

A programação inclui pesquisadores do INI e das universidades federais: Fluminense (UFF); do Rio de Janeiro (UFRJ); e de Juiz de Fora (UFJF). Veja os temas e os participantes na programação abaixo. Para participar, não é necessária inscrição prévia.

PROGRAMAÇÃO

Coordenação:  Dra. Patrícia Brasil, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA) do INI/Fiocruz.

Organização: Dra. Mayumi Wakimoto, chefe do Serviço de Vigilância em Saúde do INI/Fiocruz; e Anielle Pina, pesquisadora do LDFA do INI/Fiocruz e professora da UFF. 

Segunda feira, 26 de fevereiro

 08:00 – Abertura - Dra. Patrícia Brasil (LDFA/INI)

 08:30 – Epidemiologia da infecção pelo vírus dengue, histórico e cenário atual. Dr. Ezequias Martins (INI/Fiocruz, UFF)

 09:00 – A relevância da triagem na porta de entrada – Dr. Túlio Mendes (UFJF/Marinha do Brasil)

 09:30 – Preparo dos serviços de saúde - (A confirmar)

 10:00 – Diagnóstico clinico e laboratorial e classificação de risco: Dra. Clarisse Bressan  (LDFA/INI)

 11:00 – Abordagem clínica – adultos e idosos: Dra. Otília Lupi  (LDFA/INI)

 12:00 – Cuidados de enfermagem em pacientes com Dengue. Michele Borges  (LDFA/INI)

 13:00 – Almoço

 14:00 – Dengue na unidade intensiva, como abordar? -  Dr. André Japiassú (INI)

 15:00 – Dengue em população pediátrica - Dra. Cristina Hofer – UFRJ

 16:00 – Perspectivas, vacinas e novas tecnologias - Dr. André Siqueira (LDFA/INI)

 17:00 – Término

Assista:

 

 

#ParaTodosVerem Banner verde, no fundo está a foto do INI/Fiocruz. À frente, o nome da oficina: Atualização em dengue. Segunda-feira, 26/2/2024, das 8h às 17h.

Publicado em 12/03/2024

12º Ciclo Carlos Chagas de Palestras abre inscrições para submissão de trabalhos. Prazo vai até 15/3

Autor(a): 
Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz

A descoberta do parasito Trypanosoma cruzi e a publicação do ciclo de transmissão da doença de Chagas completam 115 anos em 2024. O marco será lembrado nos dias 11 e 12 de abril, durante a 12ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, evento promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os alunos que desejarem apresentar trabalhos no tema do encontro devem submeter seus resumos até 15 de março, por meio do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições para o evento também devem ser realizadas na plataforma.

Inscreva-se já!

Neste ano, o tema será “100+15 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para — Informação, controle, cuidado e erradicação: diferentes estratégias para uma doença com múltiplas dimensões”. A atividade acontecerá em formato híbrido, com sessão online, no dia 11 de abril, transmitida ao vivo pelo Canal IOC no YouTube; e sessão presencial, no dia 12, no Auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva — Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro).

A programação terá como foco o uso de plataformas digitais para compartilhar informações com a população sobre a doença e a recente inclusão do agravo no programa para eliminação de doenças do Ministério da Saúde.

O Ciclo Carlos Chagas de Palestras é organizado pelos pesquisadores do IOC, André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos, e Rubem Menna Barreto, do Laboratório de Biologia Celular.

Publicado em 26/02/2024

Ceensp discute 'metodologias sensíveis co-labor-ativas' para 'coracionar' a saúde coletiva

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os desafios e avanços para unir a objetividade científica à subjetividade na produção e transmissão de conhecimentos serão tema do próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos (Ceensp), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Coordenado pelo pesquisador Marcelo Firpo, o evento discutirá Metodologias sensíveis co-labor-ativas: encontros entre ciência, arte e transformação social para coracionar a saúde coletiva. O Ceensp ocorrerá no dia 28 de fevereiro, às 14h na sala 410 da Ensp e contará também com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os palestrantes serão o pesquisador Paulo Amarante, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps/Ensp); Marina Fasanello, do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp); e Marcelo Tingui-Botó, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e mestrando na Ufal.  

A proposta deste Ceensp é refletir sobre como o campo científico pode compreender formas de ser, viver e se relacionar com o mundo que transcendem a objetividade. Para isso, é preciso pensar metodologias interdisciplinares e coletivas que valorizem a sensibilidade dos saberes do senso comum, da arte e da consciência, presentes nos territórios indígenas, quilombolas, camponeses ou nas periferias urbanas. Nesse sentido, o desafio é estabelecer pontes, flexíveis e sutis entre a objetividade e a subjetividade num trabalho conjunto com os territórios e as pessoas. 

Ao Informe Ensp, a pesquisadora e o coordenador do Neepes/Ensp, Marina Fasanello e Marcelo Firpo, explicaram que as metodologias sensíveis co-labor-ativas, que estão desenvolvendo, buscam reconhecer o conhecimento sensível como episteme. “São centradas em encontros e confluências e buscam integrar dimensões epistemológicas, dimensões éticas, ontológicas e afetivas na produção de conhecimentos emancipatórios”, disseram. “Nós entendemos que os critérios de qualidade e objetividade científica na produção de conhecimento dos últimos séculos acabou gerando um afastamento entre ciência e os objetivos de transformação social. E esses afastamentos costumam se expressar por paradoxos mal enfrentados por modelos intelectuais da ciência que priorizam uma perspectiva em detrimento da outra, como por exemplo: pensar-sentir, exterior-interior, análise científica-consciência, desenvolvimento-envolvimento, razão especializada-senso comum, ciência-arte, e vários outras”, completaram os pesquisadores. 

Ainda de acordo com Marina Fasanello e Marcelo Firpo, o termo ‘sensível’ que caracteriza as metodologias que estão propondo estabelece “pontes, flexíveis e sutis, entre esses polos que marcam esses paradoxos”. Já o co-labor-ativo, propositalmente com hifens, “transcende a ideia de participação quando enfatiza a co-presença, com trabalho e ação conjuntos integrando a produção de conhecimentos com transformação social.  Esse movimento implica um esforço teórico e político de descolonizar e coracionar a academia”. Uma pergunta estratégica para a transição paradigmática da saúde coletiva, segundo os pesquisadores, seria: “como podemos compreender o papel da ciência e a dimensão metodológica em termos de limites, necessidades, desafios e avanços que têm sido feitos para se trabalhar com os territórios, as organizações comunitárias e os movimentos sociais voltados à transformação social?” 

Por que colocar esse tema em debate no Centro de Estudos? Os pesquisadores explicam: 

Temos uma crise planetária com múltiplas dimensões que esgarçam os limites da modernidade e seus projetos utópicos, e que se concretizam de diferentes maneiras: crise da democracia, concentração de renda e poder político, crise do Estado Moderno de Direito, crises socioambientais como a climática e a destruição dos ecossistemas.  

No caso do Sul Global e de nosso país, temos a emergência das vozes, conhecimentos e lutas cada vez mais visíveis de povos originários, quilombolas, de matriz africana, das mulheres e da juventude em periferias urbanas que apresentam outras reivindicações e alternativas. Criticá-las por serem questões identitárias e fragmentadoras implica num certo reducionismo que não enxerga que temos pela frente uma crise mais ampla de uma era que exige processos de transição paradigmática e civilizatória. A crítica à ciência moderna feita por escolas pós-coloniais e vários movimentos sociais têm a ver com falta de sensibilidade da ciência e dos cientistas de lidar com diferentes temas, populações, culturas e sistemas de conhecimentos. Ou seja, busca-se outra objetividade para pensar o conhecimento e a transformação social, os processos de desenvolvimento e “crescimento econômico”, mais voltados à ética, à política e à vida. Não se trata de pedir apenas por mais ciência dita objetiva, mas que continue desconectada da vida, das pessoas e das lutas sociais por dignidade. 

Para enfrentar tudo, acreditamos que o desafio atual do conhecimento passa pelo resgate da epistemologia com sabedoria. Para isso, precisamos aliar dimensões ontológicas, metodológicas, pedagógicas, artísticas e afetivas. Nesse sentido, a dimensão metodológica impulsionada por pesquisas interdisciplinares e qualitativas, obviamente vinculadas a dimensões também quantitativas da realidade, passa a ter uma nova centralidade no desafio de apoiar movimentos de transição paradigmática, seja no âmbito da saúde coletiva ou de outros campos interdisciplinares do conhecimento, como as ciências ambientais e sociais. 

Assista à transmissão abaixo:

Publicado em 20/02/2024

Cris/Fiocruz dá início a série de seminários sobre Agenda da Saúde Global

Autor(a): 
Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)

A Agenda da Saúde Global é o tema que abre, na próxima quarta-feira, 21/2, às 10h, os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Embora seja de acesso ao público em geral, o webinário promovido pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) marca também o início das atividades do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, com mais de 750 participantes espalhados pelo mundo, que acompanham as aulas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido e apoiado pelo Campus Virtual Fiocruz. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde da Fiocruz em português, inglês e espanhol.

O embaixador Santiago Alcázar, pesquisador honorário do Cris/Fiocruz, debaterá a questão As Nações Unidas em crise?, enquanto a pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) Paula Reges abordará a Agenda da Saúde Global na Organização Mundial de Saúde e as agências da ONU. Coordenadora do Grupo de Trabalho Fiocruz-Universidade de São Paulo (USP), Deisy Ventura analisará o Tratado sobre Pandemias e a revisão do Regulamento Sanitário Internacional.

Caberá a Armando de Negri Filho, pesquisador visitante do Cris/Fiocruz, falar sobre A Agenda da Saúde ampliada no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Já o chefe da Divisão de Saúde Global, do Ministério das Relações Exteriores, Igor Barbosa, trará a visão do governo. O seminário será mediado por Guto Galvão, pesquisador sênior do Cris/Fiocruz e também coordenador do GT Fiocruz-USP. 

“O seminário vai discutir os grandes desafios enfrentados hoje pelas Nações Unidas, enquanto grande assembleia do mundo. Vai falar sobre a presença da saúde também nas agências da ONU”, explicou o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss. “É uma discussão que parte do geral para o específico, trazendo, a partir do conceito ampliado de saúde, os determinantes que estão fora do sistema de saúde propriamente dito. O seminário seguinte será sobre a situação demográfica e epidemiológica do mundo, e o terceiro sobre a resposta dada pelos sistemas de saúde a isso, seguindo uma abordagem lógica”.

Parte integrante do curso, os 25 seminários quinzenais online têm 750 alunos inscritos. Embora a maioria seja do Brasil, há também estudantes de países latino-americanos, asiáticos, africanos e europeus. O curso busca discutir e refletir sobre os principais desafios políticos, sociais, econômicos e ambientais que afetam a saúde em nível global e regional.

Acompanhe a transmissão:

Em português:

Em espanhol:

Em inglês:

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro, no topo o nome do seminário: Seminários Avançados Cris em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2024 - Agenda da Saúde Global. Abaixo, fotos e nomes dos participantes dos seminários, data e horário do evento: 21/2, das 10h às 13h.

Publicado em 09/02/2024

Secretaria de Vigilância em Saúde do MS realiza webinário sobre manejo da dengue

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Diante da situação epidemiológica da dengue no Brasil, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS) vai promover nesta sexta-feira, 9/2, a partir das 15h, o webinário 'Manejo clínico da dengue em adultos e crianças'. O debate é voltado a profissionais de saúde da atenção primária e de atenção especializada à saúde que atuem no enfrentamento da dengue, e será transmitido ao vivo no canal da SVSA no youtube. Acompanhe! 

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O objetivo do encontro é promover atualização técnica dos profissionais da saúde de estados e município nas atividades voltadas para a assistência dos pacientes com suspeita de dengue. Ao todo, serão quatro palestras: Manejo clínico de dengue em adultos; Manejo clínico de dengue em crianças; Manejo clínico de dengue na urgência e emergência e organização dos serviços; e Manejo clínico de dengue na Atenção Primária à Saúde que atuem no enfrentamento da dengue. Uma delas será proferida pelo assessor especial da presidência da Fiocruz Rivaldo Venâncio Cunha. 

Acompanhe ao vivo a transmissão do webinário pelo canal da SVSA/MS no youtube, às 15h:

 

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