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Publicado em 18/01/2023

Janeiro Roxo: a hanseníase e o enfrentamento ao estigma e discriminação

Autor(a): 
Lucas Leal*

Durante o mês de janeiro, celebramos a conscientização e o combate à hanseníase. A doença, que é tratável e tem cura, ainda sofre com o preconceito, o que dificulta a busca pelo tratamento adequado e rápido.  Assim, o Campus Virtual Fiocruz relembra a importância da qualificação de profissionais da saúde para a instrumentalização e melhoria do acolhimento a grupos ou indivíduos acometidos por doenças nos serviços de saúde, promovendo uma atenção mais inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória. Recentemente, lançamos o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes inscritos com obtenção de nota maior ou igual a 7 na avaliação final. As inscrições estão abertas!

Inscreva-se já!

Segundo dados do Boletim Epidemiológico de Hanseníase divulgado pelo Ministério da Saúde em janeiro de 2022, entre 2016 e 2020, mais de 150 mil brasileiros foram diagnosticados com a doença. Causada pela exposição prolongada à bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença crônica que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, podendo gerar lesões e complicações incapacitantes. 

O diagnóstico da doença é, geralmente, acompanhado pelo preconceito da sociedade, visto que ela é crônica e transmissível. Entretanto, a discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, reforçando a exclusão, e, sobretudo, causando sofrimento aos pacientes. Por isso, o curso do Campus Virtual Fiocruz visa qualificar profissionais no enfrentamento ao estigma no contexto da atenção à saúde de diversos grupos sociais. O curso, voltado a profissionais da saúde e estudantes, também está aberto a todos os interessados no tema.

Curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde

O curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Sua elaboração nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.

Conheça a organização do curso:

Bases conceituais:

Módulo 1 - Bases conceituais

  • Aula 1 - Enfrentamento ao estigma e discriminação
  • Aula 2 - Condições individuais, programáticas e sociais da vulnerabilidade
  • Aula 3 - Implicações éticas em saúde

Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:

Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças

  • Aula 1 - Pessoas vivendo com HIV/Aids e pessoas com IST
  • Aula 2 - Pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares e pessoas acometidas pelas micoses endêmicas
  • Aula 3 - Pessoas acometidas por tuberculose e pessoas acometidas pelas hepatites virais

Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos

  • Aula 1 - Pessoas privadas de liberdade
  • Aula 2 - Pessoas em situação de rua
  • Aula 3 - Pessoas que usam álcool e outras drogas
  • Aula 4 - Trabalhadoras(es) do sexo e cuidados em saúde

Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas

  • Aula 1 - População negra
  • Aula 2 - Povos indígenas
  • Aula 3 - População LGBTQIA+

Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação

Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

  • Aula 1 - Normas e legislações vigentes relacionadas ao enfrentamento do estigma, da discriminação e das legislações discriminatórias
  • Aula 2 - Condições e estratégias para alcance de um serviço livre de discriminação
  • Aula 3 - Práticas estigmatizantes e discriminatórias dirigidas as/os usuários(as) dos serviços de saúde
  • Aula 4 - Estratégias de melhoria para acesso aos serviços pelos(as) usuários(as)

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 23/12/2022

Sextas traz jovem poetisa indiana encerrando 2022

Autor(a): 
Ana Furniel

Encerrando o ano de 2022, o Sextas traz a poetisa Rupi Kaur, uma jovem escritora indiana que ganhou destaque nos últimos anos publicando seus poemas nas redes sociais. Com essa mensagem, o Campus Virtual Fiocruz deseja para tod@s um 2023 de novas histórias, poesia, arte, afeto e conexões que toquem o coração.

Com uma escrita simples, mas profundamente sincera e intimista, Rupi Kaur ecreve poemas sem títulos e apenas com letras minúsculas, da mesma forma que se escreve em Gurmukhi - um sistema de escrita indiano, também considerado um novo alfabeto.
 

Publicado em 20/12/2022

Fiocruz disponibiliza treinamento sobre manejo de resíduos em vídeo

Autor(a): 
Alexandre Magno (INI/Fiocruz)

Já está disponível no canal do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) do Youtube o treinamento sobre Resíduos do Serviço de Saúde e Mitigação de Derramamento. Realizado presencialmente no dia 22 de novembro, no auditório do Instituto em Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). O evento contou com quase 100 pessoas presencialmente. As aulas foram gravadas e divididas em dois vídeos, intitulados Parte 1 e Parte 2. O treinamento foi organizado e realizado pela Gerência de Resíduos do INI/Fiocruz. No primeiro vídeo (Parte 1), a engenheira e gerente do serviço, Mara Ribeiro, explica os objetivos do curso, apresenta os palestrantes  do curso, seguida pela vice-diretora de Gestão, do INI, Solange Siqueira que dá boas-vindas aos participantes e reforça a importância do manejo adequado dos resíduos como prática de promoção da saúde.

Acesse:

Treinamento: Resíduos do Serviço de Saúde e Mitigação de Derramamento de Produtos Químicos - Parte I

Treinamento: Resíduos do Serviço de Saúde e Mitigação de Derramamento de Produtos Químicos - Parte II

Em seguida, o suporte de gestão da Gerência de Resíduos, Pedro Caccavo, formado em engenharia ambiental  explica sobre as boas práticas no manejo dos resíduos em serviços de saúde. Pedro explica que Resolução de Diretoria Colegiada (RDC)  222/2018, da Anvisa é a norteadora das boas práticas em relação ao manejo dos resíduos em serviços de saúde. “Todos os estabelecimentos de assistência à saúde estão submetidos a essa norma.  É uma bíblia. Qualquer estabelecimento tem que ter esse conhecimento”, afirmou.

Pedro explicou para audiência que os resíduos em serviços de saúde são divididos em cinco grupos: Grupo A: são dos resíduos potencialmente infectantes, que têm risco biológico associado; Grupo B: são os resíduos químicos com risco químico associado; Grupo  C:  são os radioativos, com radiação ionizante; Grupo D: são os resíduos comuns, que são os equiparados com resíduos domiciliares;  e Grupo E: são os resíduos perfurantes, cortantes, escarificantes, com risco biológico, químico ou radioativo.

No segundo vídeo (Parte II), o biólogo, técnico em radiologia e radioproteção da Cogic/Fiocruz, Rafael Rodrigues, apresenta o tema sobre o manejo de resíduos perigosos. Ele explicou que além da RDC 222/18, há também a NBR 10004 da ABNT que fala sobre o manejo seguro de resíduos sólidos e suas classificações. Em seguida apresentou o kit para mitigação de derramamento de produtos  químicos e demostrou  seu uso em caso de um acidente.

O treinamento contou também com a participação de outras unidades como  IOC, IFF, COGIC  e INCQS. Para Mara Ribeiro, essa participação enriqueceu muito o evento. “A participação dessas unidades enriqueceu muito e promoveu a troca de experiências entre as unidades da Fiocruz sobre o tema”.

Publicado em 07/12/2022

VigiFronteiras realiza seminário internacional e reúne dezenas de alunos

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, realizou seu 1° Seminário Internacional debatendo o tema: "Vigilância em saúde: aspectos relacionados às fronteiras, ao SUS e ao regulamento sanitário Internacional". O evento, que contou com a participação de especialistas da Fiocruz, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde, aconteceu dia 3 de dezembro e está disponível na íntegra no canal da VideoSaúde Distribuidora no YouTube. Assista!

Na mesa de abertura, a coordenadora-geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC) e coordenadora do Programa VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, ressaltou a emoção de encontrar os alunos depois de um período de mais de um ano com intenso aprendizado de maneira remota, revelando que 16 disciplinas já foram cursadas e 80% dos alunos de mestrado estão qualificados. "As trocas aqui foram muito fortes e intensas. E isso mostra a importância de levar uma formação dessa natureza para as áreas de fronteira do Brasil com os países sul-americanos vizinhos".

Entre os palestrantes estavam o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz,  Rivaldo Venâncio, que falou sobre aspectos da vigilância laboratorial em saúde; o consultor Nacional na Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres na Opas/OMS-BR Rodrigo Frutuoso, que abordou pontos sobre o Regulamento Sanitário Internacional; e a coordenadora substituta do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Rebeca Campos, que apresentou aspectos relacionados à estruturação dos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no Brasil, especialmente nas fronteiras. 

O pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage foi debatedor do encontro. Eduarda Cesse e a coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, Andréa Sobral, foram as responsáveis pela condução das discussões. 

Publicado em 01/12/2022

Dia de Luta contra a Aids: qualificação de profissionais para o enfrentamento ao estigma e atenção humanizada

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1° de dezembro, o Campus Virtual Fiocruz reforça a importância da qualificação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde para a instrumentalização e melhoria do acolhimento a grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças nos serviços de saúde, promovendo uma atenção mais inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória. Com esse objetivo, lançamos recentemente o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7. As inscrições estão abertas!

Inscreva-se já!

O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Para tanto, o curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática.

Dia Mundial da AIDS 2022: Equidade Já

Um novo relatório divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), alerta que as desigualdades estão obstruindo o fim da pandemia de Aids. O documento aponta ainda que o estigma, a discriminação e a criminalização de populações-chave (travestis e pessoas trans, gays e homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo, pessoas em privação de liberdade e pessoas que fazem uso de drogas injetáveis) representam uma barreira para o seu acesso aos serviços de HIV, custando vidas e impedindo o mundo de atingir as metas acordadas para o fim da Aids.

Segundo a diretora e representante do Unaids no Brasil, Claudia Velasquez, “o Brasil é um exemplo na resposta ao HIV, com a possibilidade de acesso às ferramentas de prevenção, diagnóstico e tratamento pelo SUS. Mas as desigualdades seguem impactando negativamente e gerando barreiras que impedem o acesso aos serviços de pessoas em vulnerabilidade. E as desigualdades se cruzam. Por exemplo, uma pessoa trans, negra, vivendo com HIV e em situação de rua terá uma dificuldade extrema de acessar e seguir com o tratamento. Reconhecer a interseção de desigualdades é um elemento chave para uma abordagem integral da resposta ao HIV. O fracasso em fazer progressos para impedir a infecção pelo HIV nas populações-chave prejudica toda a resposta à pandemia de Aids e ajuda a explicar a desaceleração do progresso frente à mesma”, alertou ela.

Os dados completos do relatório Desigualdades Perigosas podem ser conferidos aqui, em inglês.

Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde

O curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A elaboração do curso nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.

Conheça a organização do curso e temas tratados:

Bases conceituais:

Módulo 1 - Bases conceituais

  • Aula 1 - Enfrentamento ao estigma e discriminação
  • Aula 2 - Condições individuais, programáticas e sociais da vulnerabilidade
  • Aula 3 - Implicações éticas em saúde

Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:

Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças

  • Aula 1 - Pessoas vivendo com HIV/Aids e pessoas com IST
  • Aula 2 - Pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares e pessoas acometidas pelas micoses endêmicas
  • Aula 3 - Pessoas acometidas por tuberculose e pessoas acometidas pelas hepatites virais

Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos

  • Aula 1 - Pessoas privadas de liberdade
  • Aula 2 - Pessoas em situação de rua
  • Aula 3 - Pessoas que usam álcool e outras drogas
  • Aula 4 - Trabalhadoras(es) do sexo e cuidados em saúde

Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas

  • Aula 1 - População negra
  • Aula 2 - Povos indígenas
  • Aula 3 - População LGBTQIA+

Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação

Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

  • Aula 1 - Normas e legislações vigentes relacionadas ao enfrentamento do estigma, da discriminação e das legislações discriminatórias
  • Aula 2 - Condições e estratégias para alcance de um serviço livre de discriminação
  • Aula 3 - Práticas estigmatizantes e discriminatórias dirigidas as/os usuários(as) dos serviços de saúde
  • Aula 4 - Estratégias de melhoria para acesso aos serviços pelos(as) usuários(as)


*com informações do Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids)

Publicado em 23/11/2022

Seminário internacional debate 'Descolonizações: local, atlântica, global'

Autor(a): 
Fabiano Gama*

‘Descolonizações: local, atlântica, global’ será o tema da quarta e última edição do seminário internacional ‘Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?’, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). As atividades do dia 25 de novembro começam com a conferência ‘Accountability in Global Health, An Historical Perspective’, de Randall Packard (Johns Hopkins University e Emory University/EUA), e apresentação de Gabriel Lopes (COC/Fiocruz). O evento será todo online, com transmissão pelo YouTube da COC, a partir das 9h30.

Além da conferência de abertura de Randall Packard, a programação de 25 de novembro contará com as mesas-redondas ‘Por uma saúde global e descolonizada’ e ‘Descolonizando os saberes: em busca de uma sociedade mais inclusiva e justa’. A organização desta edição é de Tamara Rangel, Rômulo Andrade, Carolina Arouca, Gabriel Lopes e Rachel Viana.

Organizado pelo PPGHCS e pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes), o seminário é composto por quatro eventos ao longo do ano, com debates reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros em torno do tema. A organização geral do seminário é de Lorelai Kury, Dominichi Miranda de Sá, Maria Rachel Fróes da Fonseca e Kaori Kodama (COC/Fiocruz).  As conferências também contam com intérpretes de libras.

Outras edições do seminário

A primeira edição do seminário foi realizada em 27 de maio com o tema 'Instituições científicas, comunidades imaginadas e construção da nação' e conferência de abertura de Lilia Moritz Schwarcz (USP).

Confira abaixo tudo que rolou na primeira edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Museus: lugares de ciência, representações da nação

Mesa-redonda: Ciência, educação e sociedade

A segunda, em 1º de julho, teve como tema 'A construção do território independente', com abertura de Júnia Furtado (UFMG).

Confira abaixo tudo que rolou na segunda edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil

Mesa-redonda: Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais

A terceira edição foi realizada em 30 de setembro com o tema 'Povos, diversidades, hierarquias". A conferência de abertura foi realizada por Magda Ricci (UFPA).

Confira abaixo tudo que rolou na terceira edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Lutas pela Independência e os horizontes da diversidade

Mesa-redonda: Falar e narrar a nação: possíveis construções de cidadania no-pós independência

Confira a programação completa da quarta edição

25/11 - Descolonizações: local, atlântica, global

09h30 - Conferência de abertura 

Tema: Accountability in Global Health, An Historical Perspective 
Convidado: Randall Packard (Johns Hopkins University e Emory University/EUA) 
Apresentação: Gabriel Lopes (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 

11h - Mesa-redonda - Por uma saúde global e descolonizada 

Gilberto Hochman (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Ricardo dos Santos Batista (Universidade do Estado da Bahia e Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Anne-Emanuelle Birn (Universidade de Toronto/Canadá) 

14h30 - Mesa-redonda - Descolonizando os saberes: em busca de uma sociedade mais inclusiva e justa 

Mediadora: Carolina Arouca (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Gersem Baniwa (Universidade de Brasília) 
Ynaê Lopes dos Santos (Universidade Federal Fluminense) 
Juliana Barreto Farias (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira e Universidade do Estado da Bahia)

 

*Com informações da COC/Fiocruz

Publicado em 28/11/2022

Fiocruz e Ministério da Saúde lançam curso online e gratuito sobre enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Buscando qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória, a Fiocruz e o Ministério da Saúde lançam hoje o curso, online e gratutito, Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. As inscrições já estão abertas!
 
Inscreva-se já!

O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.

Seu lançamento oficial aconteceu em 21 de novembro, durante o 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2022. A cerimônia presencial foi realizada no estande da Fiocruz. Confira aqui alguns momentos do lançamento - Novo curso sobre estigma e discriminação em serviços de saúde é lançado no Abrascão 2022

A formação é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A elaboração do curso nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções socio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.

Portanto, as instituições e pesquisadores envolvidos neste curso — sempre alinhados à tais evidências científicas que avançam nacional e internacionalmente em proposições diretivas ao enfrentamento das vulnerabilidades sociais — , entendem que o fortalecimento das ações de inclusão social e de enfrentamento ao estigma e discriminação se apresentam como estratégias de minimização das vulnerabilidades. Assim, esta nova formação apresenta-se como uma ferramenta nesse contexto de necessidade constante de ampliação de esforços em ações educativas no âmbito dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde para a contínua qualificação das práticas.

Conheça a organização do curso e temas tratados:

Bases conceituais:

Módulo 1 - Bases conceituais

  • Aula 1 - Enfrentamento ao estigma e discriminação
  • Aula 2 - Condições individuais, programáticas e sociais da vulnerabilidade
  • Aula 3 - Implicações éticas em saúde

Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:

Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças

  • Aula 1 - Pessoas vivendo com HIV/Aids e pessoas com IST
  • Aula 2 - Pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares e pessoas acometidas pelas micoses endêmicas
  • Aula 3 - Pessoas acometidas por tuberculose e pessoas acometidas pelas hepatites virais

Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos

  • Aula 1 - Pessoas privadas de liberdade
  • Aula 2 - Pessoas em situação de rua
  • Aula 3 - Pessoas que usam álcool e outras drogas
  • Aula 4 - Trabalhadoras(es) do sexo e cuidados em saúde

Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas

  • Aula 1 - População negra
  • Aula 2 - Povos indígenas
  • Aula 3 - População LGBTQIA+

Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação

Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

  • Aula 1 - Normas e legislações vigentes relacionadas ao enfrentamento do estigma, da discriminação e das legislações discriminatórias
  • Aula 2 - Condições e estratégias para alcance de um serviço livre de discriminação
  • Aula 3 - Práticas estigmatizantes e discriminatórias dirigidas as/os usuários(as) dos serviços de saúde
  • Aula 4 - Estratégias de melhoria para acesso aos serviços pelos(as) usuários(as)

 

Publicado em 10/11/2022

Fiocruz realiza evento em comemoração aos 10 anos da Lei de Cotas

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Em celebração aos dez anos da Lei de Cotas (12.711 de 2012), o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realizará em 17 de novembro, das 9h30 às 12h, o evento online 10 anos da lei de cotas raciais na educação: Experiências e perspectivas, para debater a importância da implementação das cotas raciais na educação e os avanços e desafios para a sua consolidação. Para participar, acesse o canal da Cogepe no Youtube.  

O evento contará com a participação da pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Social (Afro-CEBRAP) e do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT), Anna Carolina Venturini, do diretor executivo da Educafro Brasil, Frei Davi, da pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social na Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), Joziléia Kaingang, e de Roseli Rocha, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade. A mediação será realizada pela assistente social e coordenadora adjunta da Fiocruz Piauí, Elaine Nascimento, também do Comitê Pró-Equidade.

Criado em 2009, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz tem o objetivo de consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento.  

A promoção da equidade de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais na Fiocruz é prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da pluralidade do povo brasileiro e de suas demandas.

 

*Com informações da CCS/Fiocruz.

Publicado em 26/10/2022

VideoSaúde estreia série do Museu da Vida sobre vacinação

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Em mais uma parceria com o Museu da Vida da Fiocruz, a Plataforma de Filmes VideoSaúde lança Invasores, uma websérie que faz um curioso paralelo entre os vírus biológicos e os vírus de computador, mostrando a potência do trabalho em equipe. Desenvolvida pelo Museu, Invasores é a história de um jogo on-line, disputado por duas equipes e que traz o tema da vacinação.  

O jogo aborda a responsabilidade de cada um sobre a saúde coletiva e o perigo e impacto das fake news. Há muitas aventuras e consultoria de diversos cientistas, biólogos e infectologistas. No dia do campeonato acontecem mudanças na equipe Triovalente. A personagem Cecília, grande fera dos games, está com sarampo. Bárbara entra no seu lugar e ajuda a resolver o grande mistério de um vírus que invade o sistema dos computadores do campeonato. 

Indicações Web Festival

Invasores acaba de receber sete indicações no Rio Web Festival - o maior de webséries global. As indicações, na edição brasileira, foram: Melhor websérie brasileira; Melhor websérie infanto-juvenil; Direção (infanto-juvenil); Elenco (infanto-juvenil); Figurino; Direção de Arte; e Edição. Concorre, ainda, ao júri popular. O festival vai acontecer no final de novembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

"Mais um trabalho coletivo do Museu da Vida Fiocruz, Invasores que segue como um importante espaço de interação entre a Fiocruz e a sociedade. Estamos muito felizes com o resultado deste trabalho e, principalmente, com as indicações da websérie ao prêmio que recebemos”, conta Heliton Barros, chefe do Museu da Vida Fiocruz.

Para a equipe da VideoSaúde (Icict/Fiocruz), disponibilizar conteúdo qualificado e criativo casa com a sua proposta de desenvolver e difundir filmes lúdicos, com dados checados e que adotem dispositivos narrativos inovadores. Mais que isso: a Plataforma VideoSaúde amplia a lista de títulos também voltados aos públicos infantil e juvenil e sobre temas estruturantes e emergentes no campo da saúde coletiva e da divulgação científica. Ainda mais ao estrear a websérie na Plataforma durante a tradicional Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) edição 2022

Assista aqui ao primeiro episódio da série:

Acesse aqui para assistir aos demais episódios já disponíveis.

Publicado em 25/10/2022

Editora Fiocruz é finalista do 8º Prêmio Abeu com três livros

Autor(a): 
Editora Fiocruz

A Editora Fiocruz é finalista de mais um Prêmio Abeu! A Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) anunciou os finalistas das oito categorias da premiação. Três títulos da Editora Fiocruz lançados no ano de 2021 foram indicados.

Duas das indicações foram na categoria Ciências da Vida: o e-book Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em saúde e o livro Vacinas. O outro finalista está na categoria Ciências Naturais e Matemáticas: é a obra Introdução à Inferência Causal em Epidemiologia: uma abordagem gráfica e contrafatual.

Publicado em parceria com o Observatório Covid-19 Fiocruz, o volume Covid-19 no Brasil - que integra a série Informação para Ação na Covid-19 - foi organizado pelos pesquisadores Carlos Machado de Freitas, Christovam Barcellos e Daniel Antunes Maciel Villela. Vale destacar que o e-book está disponível gratuitamente em acesso aberto na plataforma SciELO Livros.

➡️ Acesse a página do e-book COVID-19 NO BRASIL no Portal Fiocruz para fazer o download:
https://portal.fiocruz.br/livro/covid-19-no-brasil-cenarios-epidemiologicos-e-vigilancia-em-saude

Lançado em um dos momentos mais agudos da pandemia de Covid-19, a obra Vacinas foi escrita por especialistas de diferentes gerações de pesquisadores da Fiocruz: Jorlan Fernandes, Natália Lanzarini, Akira Homma e Elba Lemos. Integrante da coleção Temas em Saúde, o título discute o papel fundamental das imunizações na prevenção e no controle de doenças infecciosas ao longo da história.

➡️ Acesse a página do livro VACINAS na Livraria Virtual da Editora Fiocruz:
www.livrariaeditorafiocruz.com.br/colecoes/temas-em-saude/vacinas

Escrito pelo médico Antônio Augusto Moura da Silva, o título Introdução à Inferência Causal em Epidemiologia mostra que as investigações sobre causalidade em epidemiologia vêm se modificando ao longo do tempo.

➡️ Acesse a página do livro INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA CAUSAL EM EPIDEMIOLOGIA na Livraria Virtual da Editora Fiocruz:
www.livrariaeditorafiocruz.com.br/temas/medicina-e-epidemiologia/inferencia-causal-em-epidemiologia-uma-abordagem-grafica-e-contrafatual

Ganhadores serão anunciados no dia 18/11
Os vencedores de cada categoria serão anunciados durante a cerimônia de entrega do Prêmio Abeu, que será realizada no dia 18 de novembro, às 18h, no teatro da Unibes Cultural, em São Paulo.

Criado em 2015, o Prêmio Abeu foi instituído para distinguir, anualmente, as melhores edições universitárias no âmbito do conhecimento científico e acadêmico. Com a premiação, a Abeu busca incentivar a qualificação das edições das casas editoras universitárias, bem como fomentar a produção técnico-científica, em relação tanto à excelência dos conhecimentos veiculados pelos títulos quanto à concepção estética das edições.

➡️ Acesse a lista completa de indicados de 2022: www.premioabeu.com.br

Prêmios nos anos anteriores
Nos dois últimos anos, a Editora Fiocruz foi a grande vencedora da categoria Ciências da Vida. Em 2021, com o livro Uma História das Leishmanioses no Novo Mundo: fins do século XIX aos anos 1960. Já em 2020, o ganhador foi Formulário Médico: manuscrito atribuído aos jesuítas e encontrado em uma arca da Igreja de São Francisco de Curitiba.

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