No próximo dia 27 de março, das 9h às 12h, na sala 40 do Cesteh, a Rede de Informações e Comunicação sobre a exposição de trabalhadores e trabalhadoras ao SARS-CoV-2 no Brasil (Rede Trabalhadores & Covid-19), projeto do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/Ensp/Fiocruz), realizará o evento “Trabalhadores vítimas da Covid-19: memórias, justiça e reparação” em alusão ao dia 12 de março, Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19. No ano de 2020, o Brasil registrou, nesta data, a primeira morte pelo novo coronavírus. Desde então, mais de 710mil pessoas faleceram em decorrência da Covid-19, dentre elas, muitas no exercício do seu trabalho.
Para lembrar e homenagear a luta desses trabalhadores e trabalhadoras que perderam a vida exercendo sua função, a Rede realiza essa homenagem com a participação sindicais, movimentos sociais e representantes públicos. A mesa de abertura será composta pela coordenadora da Rede Trabalhadores & Covid-19 e vice coordenadora de pesquisa do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp/Fiocruz), Liliane Teixeira, a coordenadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp/Fiocruz) e coordenadora da Rede Trabalhadores e Covid-19, Rita Mattos, o vice-presidente de Ambiente Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), Hermano Castro e a vice-diretora de ambulatório e laboratório (VDAL) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Fátima Rocha.
A atividade conta com representantes sindicais e profissionais de diversas áreas. Confira a programação e os convidados no banner e o QR Code para acessar a transmissão online. O acesse aqui para acompanhar a transmissão pelo Zoom.
A Rede de Escolas de Saúde Pública da América Latina (Resp), com apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), promove, na próxima segunda-feira, 25 de março, às 14h, o webinar Dengue na América Latina: situação, preparação e resposta dos sistemas de saúde.
O seminário, que será transmitido pelo canal da Resp no Youtube, tem como propósito contribuir com o debate sobre os desafios frente a situação epidemiológica da dengue e contará com a participação de especialistas e pesquisadores em diálogo no contexto das experiências na América Latina e no Brasil. Serão abordados aspectos de Saúde Pública relacionados à doença a partir de temas como a resposta ao aumento de casos, preparação para eventos futuros e a dengue nas fronteiras.
Participam do debate José Cruz Rodríguez, consultor internacional de Epidemiologia do Programa Regional de Doenças Arbovirais da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que irá discutir a situação da dengue na América Latina, e Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e Melo, oficial nacional de Arboviroses da representação da Opas no Brasil, apresentando perspectivas sobre a experiência brasileira com arboviroses e sobre a questão da dengue nas fronteiras. O seminário será mediado por André Périssé, pesquisador titular em Saúde Pública e coordenador da Assessoria de Cooperação Internacional da Ensp (Fiocruz).
A atividade faz parte das iniciativas promovidas pela Rede de Escolas de Saúde Pública da América Latina (Resp) com o objetivo de promover a troca de experiências a partir da colaboração entre Escolas e Institutos de Saúde Pública, reconhecendo a importância estratégica dessa articulação para lidar com os desafios históricos e atuais que os sistemas de saúde enfrentam e para melhoria e ampliação da capacidade de respostas destes.
Serviço
Webinar Dengue na América Latina: situação, preparação e resposta dos sistemas de saúde
Palestrantes convidados:
Alda Maria da Cruz - Diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil
José Cruz Rodríguez - Consultor Internacional de Epidemiologia do Programa Regional de Doenças Arbovirais da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)
Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e Melo - Oficial Nacional de Arboviroses da representação da Opas/Brasil
Mediação: André Périssé (Ensp/Fiocruz)
Data: 25 de março de 2024 (segunda-feira), 14h
Transmissão: Canal da Resp no Youtube
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) possui parceria científica com o Instituto Pasteur de Lille e a Universidade de Lille, da França, e com o objetivo de apoiar o intercâmbio de estudantes e doutorandos, bem como de docentes e pesquisadores, incentivar fortemente as teses de doutoramento em cotutela e responder conjuntamente a chamadas de projetos lançadas por vários órgãos de financiamento, como a Comissão Europeia, a Agence Nationale de la Recherche (França), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, Brasil) e muitos outros instrumentos binacionais e internacionais, e continuar construindo mais parcerias científicas com grupos de pesquisa da Universidade de Lille e do Instituto Pasteur de Lille, o grupo de trabalho sobre o tema “Doenças Infecciosas” convida a comunidade Fiocruz-Universidade de Lille-Institut Pasteur de Lille para participar de duas mesas-redondas em formato de webinário nos dias 26 de março e 2 de abril.
As mesas-redondas estão divididas nos seguintes grupos temáticos:
Palestrantes: Fernando Real, Institut Pasteur de Lille; Sabrina Marion, Institut Pasteur de Lille; Dumith Chequer Bou-Habib, Fiocruz; Juliana Perrone Bezerra de Menezes, Fiocruz; Daniela Parada Pavoni, Fiocruz; Augusto Savio Peixoto Ramos, Fiocruz; Flávia Lima Ribeiro Gomes, Fiocruz; Soraya Torres Gaze Jangola, Fiocruz; Patricia Veras, Fiocruz; Mathieu Gissot, Institut Pasteur de Lille; Olivier Robineau, Université de Lille; Luciano Kalabric Silva, Fiocruz; Rubem Figueiredo Sadok Menna Barreto, Fiocruz; Guilherme de Sousa Ribeiro, Fiocruz; e Sheila Cristina Nardelli; Fiocruz.
+Acesse aqui o link para o webinário!
Palestrantes: Francois Trottein, Institut Pasteur de Lille; Sylviane Pied, Institut Pasteur de Lille; Theolis Costa Barbosa Bessa, Fiocruz; Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, Fiocruz; Tatiana Maron-Gutierrez, Fiocruz; Alessandra Ferreira Dales Nava, Fiocruz; Rafael Mariante, Fiocruz; Jérôme Vicogne, Institut Pasteur de Lille; Marina Mourão, Fiocruz; Roberto Dias Lins Neto, Fiocruz; Cristina Toscano Fonseca, Fiocruz; Andre Daher, Fiocruz; David William Provance Jr., Fiocruz; Yara Maria Traub Cseko, Fiocruz; e Diogo Rodrigo de Magalhães Moreira, Fiocruz.
+Acesse aqui o link para o webinário!
As mesas redondas terão duração de 2 horas, compostas por apresentações de 6 minutos de cada palestrante, seguidas de perguntas e discussões livres sobre os temas e a parceria. Os membros das comunidades são convidados a participar destas discussões.
O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) realiza na próxima sexta-feira, 22 de março, a partir das 10h, o primeiro Centro de Estudos de 2024, com a palestra “Saúde Mental na Pós-Graduação”, a ser ministrada pela pesquisadora em Saúde Pública Michele Rocha de Araújo El Kadri, atual vice-diretora de Pesquisa e Inovação (VDPI) do ILMD/Fiocruz Amazônia.
Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Michele é graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e atuou como Coordenadora Psicossocial pela Friends in Global Health da Vanderbilt University (Tennessee, EUA) no Programa de Moçambique. A palestra será moderada pela enfermeira Andrea Mônica Brandão Beber, doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UNB) e será transmitida via plataforma Zoom, utilizando o ID da Reunião 817 9079 9975 e a Senha 029549.
El Kadri esclarece que o objetivo do centro de estudos será debater com os discentes da instituição (veteranos e novos) aspectos que envolvem a questão do adoecimento e do sofrimento mental durante a pós-graduação, à luz de informações geradas a partir de pesquisas e estudos realizados sobre o tema, sobretudo no período pós-pandêmico.
“A finalidade é discutir acerca das diversas possibilidades existentes nesse campo, ao que apontam as pesquisas e o quanto o adoecimento mental está presente na sociedade como um todo se buscarmos respostas acerca desse tema junto à população. Talvez haja um superdimensionamento, mas é fato que há, sim, sofrimento mental em atividades que tenham prazos definidos para finalização e produtos para serem entregues”, explica.
A pesquisadora destaca ainda que o Centro de Estudos será uma oportunidade para abordar com os alunos estratégias para se reduzir as chances de um adoecimento ou de um sofrimento mental, durante o período de formação do Mestrado ou Doutorado. “O processo (de formação) exige preparação e planejamento adequados por parte do discente para que não signifique necessariamente um sofrimento, daí a iniciativa de debatermos com eles sobre o assunto, nesta primeira edição do Centro de Estudos de 2024”, salienta.
Segundo El Kadri, a saúde mental na pós-graduação, sobretudo no pós-pandemia, tem sido motivo de preocupação para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), embora ainda não tenha sido adotada uma estratégia nacional de prevenção para esses quadros. “Muitas instituições já possuem estratégias para isso, a exemplo da Fiocruz, onde funciona o Centro de Apoio ao Discente (CAD), para oferecer atendimento psicológico emergencial. Ou seja, algumas instituições e programas tem trabalhado internamente para apoiar os discentes nesse processo, mas ainda não é uma política pública”, frisou.
SOBRE A PALESTRANTE
Michele Rocha El Kadri integrou o Comitê Gestor da Rede Emergencial em Saúde Mental na pandemia COVID-19 do Amazonas no período de 2020 a 2022. Realiza pesquisas em Atenção Primária à Saúde, Pesquisa Social Qualitativa, Saúde Pública no contexto específico da Região Amazônica. Suas Linhas de Pesquisa são na área de Território e Políticas de Saúde na Amazônia, Modelos de Atenção e Gestão do Trabalho em Saúde
SOBRE O CENTRO DE ESTUDOS
O Centro de Estudos do ILMD/Fiocruz Amazônia é um núcleo que oportuniza encontros, palestras, seminários e debates sobre diversos temas ligados à pesquisa e ao ensino para a promoção da saúde. Os eventos são gratuitos e ocorrem às sextas-feiras, com duas edições quinzenais a cada mês. As atividades são destinadas a estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores e trabalhadores da área da Saúde.
Imagem: Mackesy Nascimento
Nos dias 13 e 14 de março, será realizado o seminário internacional Os Sistemas de Saúde e o Acesso aos Medicamentos: Características e Desafios frente às Demandas Judiciais de Medicamentos. As atividades acontecem de forma virtual, das 9h às 17h.
O evento vai reunir especialistas e pesquisadores de organizações nacionais e internacionais para debater como mecanismos legais podem promover a acessibilidade e a qualidade dos sistemas de saúde de forma equitativa e igualitária. No primeiro dia, as mesas vão explorar o tema Acesso aos Medicamentos: Sistemas de Saúde, Direitos e Políticas Públicas. Já no segundo dia, a temática será Experiências e Desafios para o acesso a medicamentos no Sistema Universal de Saúde. A programação completa e a lista de palestrantes convidados estão disponíveis em anexo e no site.
A partir da busca por acesso aos medicamentos por meio judicial, o seminário tem como objetivo identificar os condicionantes legais nos sistemas de saúde para a garantia de medicamentos e serviços, assim como analisar os contextos e iniciativas de diversos países na construção da capacidade jurídica e sanitária para a garantia da assistência farmacêutica.
O seminário é organizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em conjunto com o Departamento de Gestão das Demandas em Judicialização na Saúde, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (DJUD/SE/MS), por meio do projeto Análise de demandas judiciais de medicamentos contra a União e mapeamento das estratégias de resolução extrajudiciais de conflito (Projeto JUDMED). A coordenação do evento conta com a diretora do DJUD/SE/MS, Janaina Pontes Cerqueira, a coordenadora do Projeto JUDMED/ENSP/Fiocruz, Vera Lúcia Edais Pepe, e a pesquisadora da Ensp, Catia Verônica dos Santos Oliveira.
Nesta sexta-feira, 15 de março, a partir das 9h, a Fiocruz Bahia realiza a sessão científica de tema "Dados da pesquisa clínica, a partir da coleta passando pela monitoria centralizada". O palestrante será André Daher, coordenador da Plataforma de Pesquisa Clínica da Fiocruz. A palestra acontece presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
Daher tem graduação em medicina e residência em infectologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialização em pesquisa clínica pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz e doutorado na Escola de Medicina Tropical de Liverpool. Atualmente, é coordenador da Plataforma de Pesquisa Clínica da Fiocruz/Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), participa da coordenação da Rede Fiocruz de Pesquisa Clínica (RFPC) e da Rede Fiocruz de Biobanco.
Também é membro da Cochrane, do Comitê de Integridade em Pesquisa da Fiocruz, do Comitê Técnico do Programa de fomento INOVA, do Conselho Consultivo da RFPC, do Conselho Técnico do Biobanco da Biodiversidade e da Saúde, representante da VPPCB no Fórum de Ciência Aberta, e membro do Comitê de Assessoramento Científico do DNDi, Drugs for Neglected Diseases Initiative. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Doenças Infecciosas e Parasitárias, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento tecnológico de medicamentos e pesquisa clínica.
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Na sexta-feira, 15 de março, às 14 horas, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) estará recebendo as pesquisadoras Érica Miranda, da École de Santé Publique de L'Université de Montréal (Canadá) e Maria de Fátima Ebole, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts), do Icict, para debater o tema “Translação do Conhecimento no Setor Saúde: Uma Perspectiva da Democratização do Conhecimento Científico”. Este é o primeiro seminário do Centro de Estudos em 2024 e será on-line, não havendo necessidade de inscrição. A transmissão será feita pela VideoSaúde Distribuidora em seu canal no Youtube.
Resumo
Nos últimos tempos, o setor de saúde encontra-se sob enorme pressão devido às mudanças tecnológicas que estão afetando o sistema como um todo. Em todo o mundo, os tomadores de decisão na área de saúde lutam com a absorção de conhecimento científico em rápida evolução na prática de saúde, organização e política. Preencher a lacuna do “saber-fazer” é um dos mais importantes desafios para a saúde pública neste século. Há uma sensação de que a ciência não fez o suficiente, especialmente pela saúde pública, e há uma lacuna entre os avanços científicos de hoje e sua aplicação: entre o que sabemos e o que realmente está sendo feito. Neste sentido, esse seminário se propõe abordar a questão da translação do conhecimento como um dos eixos norteadores para democratização do conhecimento científico para a sociedade, na perspectiva de ser um processo colaborativo entre produtores de conhecimento (principalmente pesquisadores) e usuários do conhecimento (comunidade, tomadores de decisão, profissionais de saúde e partes interessadas), envolvendo muitos elementos como síntese, disseminação e compartilhamento.
Paralelamente, a palestrante trará sua expertise na Teoria Ator-Rede e os movimentos de translação do conhecimento sobre a rede de atenção e tratamento às pessoas com doença renal crônica, abordando tanto a reflexão teórica quanto o uso da teoria no desenvolvimento de uma pesquisa na área de saúde coletiva.
Sobre os debatedores
Érica da Silva Miranda
Bióloga com mestrado em ensino de biociências e saúde (M.Sc.) pelo IOC/Fiocruz e doutorado em saúde pública (Ph.D.) pela École de Santé Publique de L'Université de Montréal. Atualmente é analista de políticas no Canadá, sendo responsável pelo engajamento com as partes interessadas em questões de violência de gênero. Ela tem como principais temas de estudo a promoção da saúde, a translação do conhecimento e a igualdade de gênero.
Maria de Fátima Ebole
Engenheira Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001), mestre em Gestão e Inovação Tecnológica pela EQ/UFRJ (2004), aluna do curso de Doutorado do PPGICS/Icict (2021) e desde novembro de 2022 é integrante na equipe de pesquisadores do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts) como Analista de Pesquisa. Tem experiência nas áreas de Engenharia Química, Meio Ambiente, Vigilância em Saúde e Gestão do Conhecimento, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão e inovação tecnológica, prospectiva científica e tecnológica, meio ambiente, saúde ambiental e translação do conhecimento. Seu tema de doutorado aborda a translação do conhecimento no campo da saúde com ênfase no desfecho Zika e doenças correlatas, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Cristina Guimarães (PPGICS/Icict).
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 08 de março, aborda o tema ‘Mulheres na ciência e na sociedade: papel e lutas’, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.
A temática está sendo debatida por Denise Pires de Carvalho, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Gulnar Azevedo e Silva, reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e Alda Maria da Cruz, pesquisadora do IOC e diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS).
Na ocasião, a diretora do Instituto, Tania Araujo-Jorge, atua como mediadora.
Acompanhe por aqui a transmissão:
A Fiocruz vai receber jovens meninas, entre 14 e 20 anos, dos territórios da Maré e de Manguinhos, para passarem o dia na Fundação e celebrar o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. Serão realizadas atividades integrativas de Divulgação Científica, roda de conversa com jovens que construíram sua carreira na ciência e que seguem se reafirmando e conquistando espaço na luta para diminuir a desigualdade nessa área, e egressas de Programas da Fiocruz. Participantes vão compartilhar suas experiências para inspirar novas cientistas.
O evento acontecerá na quinta-feira, 7 de março, das 9h às 16h30, de forma inteiramente presencial e gratuita. As Participantes receberão certificação pela Fiocruz. Para participar do evento, é necessário realizar a inscrição pelo Campus Virtual Fiocruz.
O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, foi instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas (ONU) e passou a integrar o calendário de eventos da Fundação em 2019. Nesse mesmo ano, a Fiocruz instituiu o Programa Mulheres e Meninas na Ciência, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), com o objetivo de dar acesso e assegurar a participação feminina de forma plena e igualitária na ciência e tecnologia. O Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, também criado nessa época, é responsável pela coordenação de projetos em todo o país.
Serviço:
Data: 7 de março;
Horário: 9h às 16h30;
Local: Auditório de Bio-Manguinhos (RJ).
Confira a programação:
9h - Abertura
10h - Roda de Conversa
14h - Atividades integradas
16h - Cultural
*Com informações da VPEIC/Fiocruz.
#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo, no topo está escrito: Atenção, alunas da Educação Básica do Rio de Janeiro. Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Dia 07/03, das 09h às 16h30. Abaixo, o QR Code para a inscrição. No canto inferior esquerdo, a foto da torre do castelo da Fiocruz com um fundo verde em volta.
A segunda semana de março na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será de debate sobre a saúde da população negra. No dia 12 de março, a Escola, em parceria com o governo e as prefeituras do Rio de Janeiro e de São Gonçalo, vai promover o seminário Perspectivas e Desafios para Garantia do Acesso e da Equidade à Saúde da População Negra do Estado do Rio de Janeiro. A atividade é vinculada ao projeto Avaliação de Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População para a garantia do acesso e equidade no Estado do Rio de Janeiro, financiado pelo Programa Inova Ensp e coordenado pelas pesquisadoras Marly Cruz, da Ensp, e Márcia Alves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). O evento, que vai acontecer de 8h às 17h no auditório térreo da instituição, integra a Campanha dos 21 dias de Ativismo contra o Racismo e será transmitido ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.
“O objetivo do seminário é viabilizar uma discussão participativa sobre as perspectivas, assim como os desafios para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), primordialmente, no estado do Rio de Janeiro, mas também considerando sua projeção nacional”, explica a pesquisadora Marly Cruz, organizadora do evento.
Ela destaca que a atividade reflete o reconhecimento e a validação do debate sobre a saúde da população negra pelas instituições públicas, além das organizações da sociedade civil, os serviços de saúde, o controle social, a academia e o próprio Ministério da Saúde, por meio da criação da Assessoria de Equidade Racial: “O seminário representa uma oportunidade de assumirmos o compromisso e a responsabilidade pela luta e reparação por justiça social para a população negra”.
O evento vai reunir diferentes atores da sociedade civil organizada, assim como profissionais de saúde, gestores (as), lideranças de movimentos sociais, usuários(as) do SUS e pesquisadores (as), em um debate sobre temas como a inconsistência de informações a respeito da saúde da população negra, a superação de desafios para a escassez de dados sobre o tema e os subsídios necessários para a tomada de decisão em busca da garantia ao acesso e à equidade de pessoas negras no SUS. Na pauta, também estarão temáticas como a sensibilização e qualificação de atores estratégicos para a implementação efetiva da PNSIPN; e os caminhos necessários e já percorridos na direção da garantia de direitos fundamentais da população negra, sem desconsiderar o (des)financiamento como (não)indutor da política.
“O seminário tem importância fundamental, dada a sua abordagem complexa, contudo, necessária para uma reflexão crítica. Envolve a defesa de direitos sociais, para um segmento historicamente tão excluído e discriminado, ao acesso a bens e serviços de saúde de forma digna. Portanto, imprime mais uma marca na garantia do exercício democrático, ao propor enfrentar as múltiplas vulnerabilidades que o racismo estrutural e institucional, engendrados em nossas práticas de saúde, vêm produzindo e repercutindo em violências, traduzidas em adoecimentos e mortes prematuras das pessoas negras em nossa sociedade”, conclui Marly.
Confira abaixo a programação completa do seminário Perspectivas e Desafios para Garantia do Acesso e da Equidade à Saúde da População Negra do Estado do Rio de Janeiro.