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Publicado em 10/12/2024

Fiocruz realiza edição 2024 do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura

Autor(a): 
Alexandre Magno | INI/Fiocruz

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza mais uma edição do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura, no dia 11 de dezembro, a partir das 9h, no auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, localizado no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O evento também será transmitido ao vivo pelo YouTube.

O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar e atualizar os aspectos éticos relacionados à pesquisa clínica envolvendo seres humanos, por meio de palestras ministradas por especialistas. Programação completa abaixo.  Clique aqui para baixar a programação completa.

O evento é voltado para comunidade envolvida em pesquisa clínica, membros de Comitês de Ética em Pesquisa, membros da comunidade científica, e docentes e discentes dos cursos de pós-graduação da Fiocruz. A participação é gratuita e não exige inscrição prévia.

Para acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal no Youtube do INI.

Programação do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura
9h – Abertura

Dra. Valdiléa Veloso
Diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Pesquisadora Titular da Fiocruz e Docente da Pós-Graduação stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e Parasitárias do INI/Fiocruz.
 

9h30 – Desafios para os CEPs na implementação da nova Lei de Pesquisa Clínica (Lei 14.874/2024)

Dra. Roseli Nomura
Coordenadora Adjunta da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Conep e membro do CEP do HCFMUSP.
 

10h30 – Programa Genoma Brasil e considerações éticas

Dra. Maria da Glória Bonecini
Chefe do Laboratório de Imunologia e Imunogenética em Doenças Infecciosas e membro do CEP/INI.
 

11h30 – 12h30 – Brunch

 

13h – Como submeter um caso clínico na Plataforma Brasil: relato de caso e projeto de relato de caso

Dr. Dayvison Freitas
Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa e membro do CEP/INI.
 

14h – Uso de bancos de dados com finalidade de pesquisa científica envolvendo seres humanos

Dra. Carolina Arana
Médica infectologista do INI, membro do LAPCLINTB e do CEP/INI.
 

15h – Homenagem ao Dr. José Roberto Machado e Silva

Dr. Mauro Brandão
Ex-Vice-Diretor de Ensino no INI, ex-Coordenador e atual membro do CEP/INI.
 

15h30 – Equidade, Diversidade e Acessibilidade em Pesquisa Clínica: Desafios e caminhos para uma ciência mais inclusiva e representativa

Dra. Lucilene Freitas
Coordenadora de Pesquisa Clínica e membro do Coletivo Negro da Fiocruz.
 

16h30 – Encerramento

Publicado em 09/12/2024

Fiocruz realiza webinar com tema "Covid Longa: Mais do que uma questão de tempo"

Autor(a): 
INI/Fiocruz

Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, às 12h, tem mais um webinar do Projeto Echo, com o tema: "Covid Longa: Mais do que uma questão de tempo".

A transmissão será feita pela plataforma Zoom e requer inscrição. Para participar, utilize o QR Code na imagem ou inscreva-se aqui!

Publicado em 06/12/2024

Sextas retrata a subjetividade do que é belo

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Michaela Schmaedel com 'Aproximação'. Poeta brasileira, que nasceu e mora em São Paulo, ela é também editora de cultura. Participou do Curso Livre de Preparação de Escritores (Clipe), na Casa das Rosas, além de oficinas de escrita com diversos poetas brasileiros. É autora do livro Coração Cansado (Penalux, 2020), Quênia – poemas de viagem (Cas’a edições, 2021) e Paisagens inclinadas (editora 7letras, 2022). Ela integra a antologia 'As mulheres poetas na literatura brasileira' (Arribaçã, 2021), na coleção de plaquetes Petits furts, de Josep Domènech Ponsatí, e ainda na antologia lusófona 'A boca no ouvido de alguém' (Através das letras, 2023). Michaela escreve resenhas sobre literatura para jornais e revistas e é editora do podcast Poesia pros Ouvidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma montanha, no pico da montanha há camadas de neve, ao fundo, o céu azul com poucas nuvens. No centro da foto, o poema 'Aproximação', de Michaela Schmaedel:

Da visão do monte
reparo nisto:
a pouca
neve do topo
a falta de árvores
você na penumbra.

A beleza pode
ser isto:
a visão daquilo
que não se tem.

Publicado em 06/12/2024

Canal Saúde lança temporadas de podcasts comemorativas dos 30 anos da emissora e realiza seminário sobre comunicação pública

Autor(a): 
Canal Saúde

O Canal Saúde lançou as novas temporadas dos podcasts Documentários Canal Saúde (DoCS) e Histórias da Saúde. A quarta temporada do Histórias e a terceira do DoCS são especiais, comemorativas dos 30 anos da emissora de TV. Os primeiros episódios de ambos os programas já estão disponíveis nas principais plataformas de áudio digital e no site Canal Saúde. As temporadas fazem parte das comemorações das três décadas do Canal, que culminarão no seminário Comunicação Pública para Construir Cidadania, que será realizado na Fiocruz, nos dias 11 e 12 de dezembro.

O DoCS vai contar a história do Canal desde a sua criação até os dias atuais, no formato documentário em áudio, com muitas entrevistas e material de arquivo, retratando toda a trajetória de desenvolvimento da emissora. Os episódios semanais vão ao ar às terças-feiras. O primeiro foi publicado no dia 26 de novembro e está disponível para o público ouvir quando e onde quiser.

Já o Histórias da Saúde pinça histórias de momentos marcantes dos 30 anos do Canal e faz uma contação ficcionalizada baseada nos fatos relatados por personagens da emissora, como seu fundador, o professor emérito da Fiocruz, Arlindo Fábio Gómez de Sousa, a coordenadora-geral, Márcia Corrêa e Castro, e o coordenador de mídias, Naldo Dias. O Histórias é publicado semanalmente às segundas-feiras e estreou na segunda, 25 de novembro.

Prêmio MPB - Melhores Podcasts do Brasil

Além do DoCS e do Histórias da Saúde, a temporada deste ano do Observatório Canal Saúde, iniciada em maio, também é dedicada aos 30 anos da emissora e traz como tema, em episódios mensais, a Comunicação Pública. 

O Histórias da Saúde e o Observatório Canal Saúde estão entre os cinco finalistas nas categorias Cultura e Comunicação, Marketing e Vendas, respectivamente, do Prêmio MPB – Melhores Podcasts do Brasil. Os vencedores da premiação serão anunciados no dia 9 de dezembro.

Ouça os podcasts comemorativos dos 30 anos do Canal Saúde:

Documentários Canal Saúde (DoCS);

Histórias da Saúde;

Observatório Canal Saúde.

Canal Saúde celebra 30 anos com Seminário sobre Comunicação Pública e Saúde na Fiocruz

Em comemoração aos seus 30 anos de trajetória, o Canal Saúde promove o seminário “Comunicação Pública para Construir Cidadania”, que será realizado nos dias 11 e 12 de dezembro de 2024, na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. 

Principal evento de celebração do aniversário do Canal, o encontro convida o público a refletir sobre o papel da comunicação pública na promoção da saúde e os desafios futuros com a evolução para a TV 3.0, reunindo especialistas, pesquisadores e jovens comunicadores de diversas regiões do Brasil. Com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube, o seminário reforça o compromisso do Canal Saúde com a democratização da comunicação e com a ampliação do acesso aos seus conteúdos.

A abertura do seminário, marcada para o dia 11, às 9h, contará com a presença do presidente da Fiocruz, Mario Moreira, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Machado, e do professor emérito da Fiocruz e fundador do Canal Saúde, Arlindo Fábio Gómez de Sousa, em um momento especial para revisitar a trajetória de três décadas da emissora. 

No mesmo dia, o Canal Saúde lançará sua plataforma própria de streaming, apresentada pela jornalista e coordenadora de Mobilização da emissora, Nicole Leão. A plataforma vem para ampliar ainda mais o acesso aos conteúdos do Canal, oferecendo aplicativos para celulares, tablets e smart TVs, já mirando a migração para o formato da TV 3.0. 

Celebrações e Compromisso com a Comunicação Pública

Entre as ações realizadas pelo Canal Saúde ao longo deste ano comemorativo, destaca-se a Reunião de Avaliação Participativa da Programação, realizada em 20 de maio. O encontro iniciou o processo de escuta e participação da sociedade, parte fundamental da missão do Canal como um veículo de comunicação pública.

O evento deu início à criação de um Conselho Editorial, passo importante na concretização de uma participação social efetiva na missão da emissora. Representantes de importantes entidades da saúde e comunicação, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), e movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro), participaram das discussões, com abertura realizada por Cristiani Machado e condução da coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro.

Inovações e Expansão Digital

Como parte das celebrações, o Canal Saúde lançou novas iniciativas e modernizou suas plataformas digitais. Além do lançamento da nova plataforma de streaming, que marca um passo importante para a emissora, facilitando o acesso online ao seu acervo e conteúdos inéditos, em comemoração aos 30 anos, os podcasts do Canal também ganharam edições temáticas. O Observatório Canal Saúde dedica uma temporada inteira à Comunicação Pública ao longo de todo o ano, enquanto o Histórias da Saúde e o Documentários Canal Saúde (DoCS) revisitam a trajetória da emissora e suas contribuições para a comunicação na saúde.

Além disso, o Canal Saúde expandiu sua presença nas redes sociais, lançando perfis no TikTok (@canalsaude), Threads (@canalsaudeoficial) e BlueSky (@canalsaude), ampliando sua conexão com novos públicos e formatos digitais.

O Canal Saúde convida a todos a celebrar e refletir sobre o futuro da comunicação pública no Brasil. Participe do seminário presencialmente ou pelo canal no YouTube da VideoSaúde e faça parte dessa história!

Programação do Seminário “Comunicação Pública e Saúde no Contexto da TV 3.0”

11 de dezembro

  • 9h - Abertura: Mario Moreira (Presidente da Fiocruz), Cristiani Machado (Vice-Presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz), Arlindo Fábio Gómez de Sousa (Fundador do Canal Saúde e Professor Emérito da Fiocruz).
  • 10h - Lançamento da Plataforma OTT do Canal Saúde: Nicole Leão, jornalista responsável pela Mobilização do Canal Saúde.
  • 12h - Almoço.
  • 13h30 - Painel “Comunicação Pública e Saúde”: Antônia Pellegrino (EBC), Rodrigo Murtinho (ICICT/Fiocruz), Marcos Vinícius Carvalho (CONASS) e Aline Braga (Intervozes).

12 de dezembro

  • 9h - Painel “TV Pública e Saúde no Contexto da TV 3.0”: Octavio Pieranti (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Guido Lemos (UFPB), Flávio Gonçalves (TVE Bahia) e Márcia Corrêa e Castro (Canal Saúde).
  • 10h - Debate.
  • 12h - Almoço.
  • 14h - Roda de Conversa - Troca de Experiências em Comunicação Pública e Comunitária: Fala Manguinhos, Voz das Comunidades, Jovens Comunicadores no Combate à Desinformação (Bem TV), Jovens Repórteres da Paraíba (CUFA/PB), Jovens Repórteres da Rocinha, Projeto Saúde e Alegria e Construção Nacional do Hip Hop.

O Canal Saúde convida a todos a participar desta celebração especial.

Publicado em 05/12/2024

Residência Médica e Multiprofissional 2025: inscrições abertas para programas em Mato Grosso do Sul

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Estão abertas as inscrições para os Programas de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade e de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Dourados (SeMS), Mato Grosso do Sul (MS) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Projeto Laboratório de Inovação na Atenção Primária à Saúde Dourados-MS/Fiocruz. As inscrições estão abertas até 5 de janeiro de 2025.

Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família está ofertando 32 vagas, distribuídas entre graduados em Enfermagem (8), Fisioterapia (3), Odontologia (6), Psicologia (3) e Nutrição (3).

 A Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade dispõe de 6 vagas.

O início das atividades de ambos os programas está previsto para março de 2025.

Ambos os editais prevêem vagas destinadas a ações afirmativas.

Confira atentamente os editais nos links abaixo:

Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família

Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade

Inscreva-se já!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem fotomontagem com as imagens de divulgação dos Programas. Banner azul, no topo estão os nomes dos Programas: Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade e para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Programas Oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Dourados (SeMS) e a Fiocruz por meio do projeto “Laboratório de Inovação na Atenção Primária à Saúde Dourados-MS/Fiocruz. Inscrições até 5/1/2025. As duas imagens dos Programas são: Banner com fundo branco, no centro está escrito: Processo Seletivo - Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade SeMS/Fiocruz-2025, 6 vagas com direito a bolsa mais complementação, abaixo o período e link para inscrição. No canto inferior esquerdo, a foto de uma mulher branca com cabelos loiros soltos, ela usa crachá no pescoço e veste um jaleco branco. Banner com fundo branco, no centro está escrito: Processo Seletivo - Programa de Residência Médica em Saúde da Família SeMS/Fiocruz-2025, 32 vagas para os profissionais de Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Nutrição e Fisioterapia, abaixo o período e link para a inscrição. No canto inferior esquerdo do banner, a foto de um homem pardo e cabelos escuros, está com um crachá no pescoço, veste uma polo cinza e um jaleco branco, está com os braços cruzados.

 

 

Publicado em 19/12/2024

Documento aborda pontos estratégicos para a elaboração de uma política ecológica de inovação em medicamentos da biodiversidade

Autor(a): 
Arielle Oliveira Curti (Farmanguinhos)

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o lançamento do e-book com o relatório do Seminário Internacional Inovação em Medicamentos da Biodiversidade na Perspectiva Ecológica e o lançamento da Revista Fitos, que também apresenta o relatório do Seminário Internacional. O documento foi produzido a partir do evento com o mesmo nome, a fim de debater pautas teórico-conceituais que contribuíssem para a elaboração de uma política ecológica de inovação em medicamentos da biodiversidade.

Liderado pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (Cibs/Farmanguinhos), encontro aconteceu em setembro, para instituições e autoridades ligadas ao assunto. Além da política, estiveram entre os temas a ameaça climática, ciência e desenvolvimento ecológico; a bioprospecção, conhecimento e informação da biodiversidade; as tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade; o novo marco regulatório; e a nova política para inovação em medicamentos da biodiversidade.

Os pontos estratégicos são:

  1. Ameaça climática, ciência e desenvolvimento ecológico;

  2. Bioprospecção, conhecimento e informação da biodiversidade;

  3. Tecnologias 4.0 e portal da inovação em medicamentos da biodiversidade;

  4. Novo marco regulatório;

  5. Uma nova política para inovação em medicamentos da biodiversidade.

Confira aqui o relatório do Seminário Internacional Inovação em Medicamentos da Biodiversidade na Perspectiva Ecológica e a Revista Fitos.

Publicado em 17/12/2024

Podcast Radar Saúde Favela debate o papel da comunicação comunitária na promoção da saúde nas favelas

Autor(a): 
Mariana Moebus (Cooperação Social/Fiocruz)

O podcast Radar Saúde Favela lançou o primeiro episódio da série “Comunicação comunitária é saúde”, que apresenta os resultados da pesquisa “Geração Cidadã de Dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde”. A série reúne comunicadores dos territórios da Maré, Manguinhos, Jacarezinho e Complexo do Alemão para discutir a importância da comunicação comunitária na promoção de saúde nas favelas e periferias. A estreia conta com a participação de Gizele Martins, comunicadora popular do Complexo da Maré, que compartilha suas experiências no campo da comunicação comunitária.

Jornalista e pesquisadora, Gizele é mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e doutoranda na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Na entrevista, ela fala sobre sua trajetória como comunicadora, desde o jornal comunitário O Cidadão, passando pela iniciativa Maré Vive - que denunciou as violações de direitos durante a ocupação militar em 2014 - até a criação do Frente Maré, coletivo que começou a atuar na pandemia de Covid-19 promovendo informações sobre saúde e ações solidárias para os moradores do território. Ouça o aqui o primeiro episódio.

“Estou transcrevendo a Maré da forma que eu enxergo a partir desses mais de 20 anos de comunicação comunitária. O que é a favela para a gente? O que é para o Estado e o que é para mim? A favela sempre foi transcrita como aglomerado suburbano. O Estado nos caracteriza dessa forma para nos diminuir, mas a favela é tão potente”, destacou Gizele.   

No segundo episódio da série, o podcast recebe David Amen, jornalista e cofundador do Instituto Raízes em Movimento, para falar sobre a história do instituto e o panorama da comunicação comunitária no Complexo do Alemão. Já no terceiro episódio, Vinícius Morais, co-fundador do Instituto Decodifica e integrante da Coalizão 'O Clima é de Mudança" e da Rede "Confluência das Favelas", relata sua experiência no território do Jacarezinho. Por fim, o editor chefe do jornal Fala Manguinhos!, Fábio Monteiro, analisa as práticas de comunicação no Complexo de Manguinhos. 

Os resultados da pesquisa “Geração Cidadã de Dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde”, iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), da Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) - por meio do Dicionário de Favelas Marielle Franco (Wikifavelas) - e de comunicadores da Frente de Mobilização da Maré, do Jornal Fala Manguinhos, do Instituto Decodifica (antigo LabJACA) e do Instituto Raízes em Movimento, foram apresentados no fim de novembro, na Escola Quilombista Dandara de Palmares, no complexo do Alemão. Nesse dia, também foi entregue aos presentes o mapa - digital e impresso, com dados georreferenciados de coletivos de comunicação do Rio de Janeiro.  

A distribuição do material conta com o apoio da equipe do projeto Radar Saúde Favela, informativo editorado pela Coordenação de Cooperação Social de Presidência da Fiocruz e será feita em parceria com as organizações populares participantes da pesquisa.  

Cartografia da comunicação comunitária  

O projeto de pesquisa pretende estabelecer, a partir da narrativa de comunicadores populares, a importância da comunicação comunitária para a promoção da saúde nos territórios de favela. Entre os produtos da pesquisa, estão: o mapeamento dos coletivos de comunicação comunitária localizados em bairros da Área de Planejamento 3.1 do município do Rio de Janeiro; podcasts sobre comunicação e saúde com lideranças da comunicação comunitária da cidade do Rio de Janeiro; verbetes relacionados ao tema no Dicionário Carioca de Favelas Marielle Franco; mapas impressos com os nomes dos coletivos georreferenciados. A partir desses processos, a pesquisa tem o objetivo de contribuir para a construção conjunta de mecanismos que promovam os coletivos e as pautas de cultura, arte e lazer por eles produzidas, fortalecendo o conceito ampliado de saúde bem como ampliar oportunidades para eventual captação de recursos por meio de leis de incentivo a partir das informações geradas pelo estudo. O projeto é coordenado pela Casa de Oswaldo Cruz e Coordenação de Cooperação Social da Presidência, conta com apoio do Dicionário Carioca de Favelas Marielle Franco (WikiFavelas), ligado ao Instituto de Comunicação, Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e é financiado com recursos do edital FioPromos da Fiocruz. 

Radar Saúde Favela 

Radar Saúde Favela, projeto da Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, tem foco em produzir e difundir informa­ções sobre a situação de saúde e da sua de­terminação social em favelas e periferias de centros urbanos, lançando luz sobre as diversas dimensões de precariedade que afetam de forma diferenciada as popula­ções que habitam em territórios socioambientalmente vulnerabilizados. 

Artigos de opinião, podcast, vídeos e a própria edição da revista (desde agosto de 2020) são alguns dos formatos publicados pelo projeto. Lideranças e comunicadores populares podem enviar sugestões de pauta, matérias e crônicas sobre a saúde em seus territórios a qualquer momento para o e-mail: radarsaudefavela@fiocruz.br

Publicado em 05/12/2024

Fiocruz organiza Conferência Livre ‘Emergência Climática - uma questão de saúde única’

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) organiza a Conferência Livre ‘Emergência Climática - uma questão de saúde única’ como parte da preparação para a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Clima (5ª CNMA), prevista para 2025.

A iniciativa acontece no dia 10 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório Maria Deane, Pavilhão Leônidas Deane, no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.

O encontro tem como objetivo construir duas propostas para cada um dos cinco eixos temáticos, utilizando como referência principal o documento-base da 5ª CNMA, elaborado pelo Governo Federal. 

A participação é aberta a todos os membros da sociedade que queiram construir coletivamente com propostas de políticas públicas e ações ambientais que visem atuar por um planeta ambientalmente mais justo, responsável e resiliente às mudanças climáticas.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do formulário eletrônico disponibilizado pela organização do evento.

 

 

 

 

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 11/12/2024

Serrapilheira lança dois novos editais de R$ 8,4 milhões para apoio a jovens cientistas

Autor(a): 
Instituto Serrapilheira

O Instituto Serrapilheira lançou duas novas chamadas públicas de apoio a jovens cientistas do Brasil. O investimento dos editais totaliza R$8,4 milhões, a serem utilizados tanto no pagamento de bolsas quanto no financiamento de pesquisas. A oportunidade vai contemplar cientistas com vínculo permanente em instituições e também pós-doutorandos negros e indígenas sem vínculo. Serão selecionados até 16 pesquisadores nas duas iniciativas. O objetivo é criar condições para que os aprovados desenvolvam suas pesquisas com recursos financeiros flexíveis e autonomia. Outro foco é ampliar a participação de negros e indígenas em posições de destaque na carreira científica. As inscrições vão de 7 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025.

“Após oito anos de editais de ciência, começamos a ver o ‘conjunto da obra’ do nosso fomento: jovens cientistas que, a partir do acesso a recursos, autonomia e flexibilidade, estão criando áreas de pesquisa inovadoras, produzindo conhecimento novo e fazendo a ciência avançar de fato”, afirma a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas. “Isso só é possível por causa de um apoio ininterrupto e consistente. Precisamos garantir que ações de apoio a cientistas, públicas ou privadas, tenham continuidade, pois é assim que resultados de longo prazo florescem e que se fortalece uma comunidade de cientistas pautados por uma ciência diversa, aberta e colaborativa.” 

Embora lançados juntos, os editais têm características diferentes. A 8ª chamada pública de apoio à ciência é voltada a cientistas em fase de consolidação de carreira com projetos nas áreas de ciências naturais (ciências da vida, física, geociências e química), matemática e ciência da computação. Já a 3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia, realizada com apoio da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), é exclusiva para pesquisadores que buscam fazer o pós-doutorado na área de ecologia. 

“A cooperação com o Serrapilheira traz novas perspectivas para a atuação da Fapesb”, ressalta Handerson Leite, diretor-geral da fundação. “A Bahia é o estado mais negro do Brasil e com uma população considerável de indígenas. Temos atuado com grupos sub-representados por meio, por exemplo, de editais voltados a estudos de doenças que acometem a população negra e povos e comunidades tradicionais, como doença falciforme, além de outros voltados para o empreendedorismo de mulheres, de pessoas negras e povos tradicionais. Essa nova fase que inauguramos com o Serrapilheira tem como novidade o elemento do risco, a possibilidade de realizar estudos avançados e de romper barreiras. Buscamos ampliar, assim, a ação de grupos sub-representados, possibilitando um destaque cada vez maior no cenário científico e tecnológico da Bahia e do Brasil.”

8ª chamada pública de apoio à ciência

A 8ª chamada pública de apoio a jovens cientistas vai selecionar até 12 pesquisadores em início de carreira, com vínculo permanente com uma instituição de pesquisa, e que atuem nas áreas da matemática, ciência da computação e ciências naturais (que incluem as ciências da vida, física, geociências e química) ou áreas interdisciplinares. A proposta de pesquisa precisa buscar respostas para uma grande pergunta fundamental — ou seja, o projeto deve ter como finalidade questionar o conhecimento científico atual, abrir novas perspectivas de avanço ou aprofundar o que já se sabe em cada área. Veja aqui o edital.

Uma novidade deste ano é que os candidatos poderão concorrer aos recursos dentro de duas faixas diferentes: uma para projetos de até R$ 250 mil (mais R$ 100 mil de bônus da diversidade), que selecionará até oito pessoas, e outra para projetos de até R$ 500 mil (mais R$ 200 mil de bônus da diversidade), que selecionará até quatro pessoas.

A diferença nos valores ocorre porque o Serrapilheira entende que o montante necessário para a execução de um projeto de pesquisa varia de acordo com as áreas do conhecimento, da infraestrutura de pesquisa já previamente disponível e da natureza dos projetos – aqueles inteiramente teóricos, por exemplo, tendem a ter custos menores do que projetos experimentais. O bônus da diversidade, por sua vez, é um recurso extra e opcional que os selecionados dispõem para investir na formação e inclusão de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes.

No total, os recursos serão distribuídos ao longo de cinco anos. Os candidatos devem ter sido contratados pela primeira vez como docente ou pesquisador em uma instituição entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2024 (prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos). 

A 8ª chamada é feita em parceria com o Confap, conselho que representa fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O financiamento pode ocorrer tanto de forma conjunta entre o Serrapilheira e as fundações quanto diretamente pelas instituições estatais. Por esse motivo, o valor oferecido pode crescer após a seleção, a depender dos estados dos escolhidos e das FAPs que potencialmente entrarão como parceiras no edital.

3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia

Lançada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), a 3ª chamada pública conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia vai selecionar até quatro pós-doutorandos para desenvolver suas pesquisas na Bahia. Eles receberão até R$ 525 mil para investir em seus projetos ao longo de três anos, além de uma bolsa mensal de R$ 5.200. Veja aqui o edital.

Para o Serrapilheira, o edital exclusivo promove a grandeza da ciência brasileira ao estimular o aumento do número de professores e pesquisadores de grupos sub-representados na academia. O objetivo é financiar novas linhas de pesquisa em ecologia formuladas por pós-docs negros ou indígenas que almejam obter, em médio prazo, uma posição formal de professor ou pesquisador. A visão do instituto é de que o surgimento de uma nova geração de cientistas com igualdade de acesso a cargos relevantes depende de estímulos de inclusão.

Entre os requisitos do edital, está o de que os selecionados não tenham vínculo formal com instituições de pesquisa no momento da assinatura do contrato. Embora os projetos precisem ser conduzidos em instituições de ciência e tecnologia da Bahia, é admitido que parte da atividade seja desenvolvida em outros estados e no exterior, como o trabalho de campo ou pesquisas colaborativas. Os candidatos também devem integrar grupos de pesquisa nos quais não tenham nem se formado nem atuado antes, de forma a movimentar pessoas e ideias entre grupos de pesquisa. 

O Serrapilheira considera que o risco é bem-vindo na ciência e no desenvolvimento de projetos ousados. Por isso, pede que os candidatos das duas chamadas detalhem o risco de seu projeto a partir de três definições: o risco de concepção, relacionado à formulação da hipótese do projeto; o risco de abordagem, que diz respeito à escolha metodológica; e o risco técnico, ligado à obtenção dos dados. Saiba mais aqui.

Publicado em 05/12/2024

Participe do I Seminário Go Fair Brasil dia 9/12

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Na segunda-feira, 9 de dezembro, a Fiocruz, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), juntamente com outras instituições científicas, realizarão o I Seminário GO FAIR Brasil, com o tema "Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade".

O evento será realizado a partir das 9 horas, e tem por objetivo divulgar as ações realizadas no Brasil para implementar os princípios FAIR, além de compartilhar as atividades das Redes de Implementação Temática e dos Pilares do GO FAIR Brasil.

Dividido em duas mesas redondas e duas palestras de abertura, o evento terá como convidados: Giancarlo Guizzardi, da Universidade de Twente (Holanda), pesquisador de modelação baseada no valor, ontologia formal e aplicada em sistemas ciber-sociais e requisitos éticos para sistemas de informação, dentre outros temas; e Abel Packer, diretor do Programa SciELO/Fapesp (Scientific Electronic Library Online). Veja a programação abaixo.

Durante o seminário, também serão apresentadas atualizações e inovações do GO FAIR no contexto internacional e de outros escritórios nacionais, proporcionando um espaço de diálogo e integração para fortalecer a colaboração científica nacional e internacional no âmbito da ciência aberta e interoperável.

As inscrições são gratuitas e os interessados deverão ter grau de instrução do ensino médio (já atuando na área) até o doutorado. Todos poderão inscrever pelo formulário de inscrição! Aqueles que participarem, terão direito a certificado.

O Seminário conta com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube!

Serviço

Evento: I Seminário GO FAIR
Tema: Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade 
Data: 9/12/2024 – 2ª feira | Horário: 9h
Inscrições: formulário de inscrição
Transmissão: Canal do Youtube da VideoSaúde
Emissão de certificado? Sim, para os que assistirem ao evento.

Acompanhe ao vivo:

 

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