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Publicado em 14/02/2025

Inscrições prorrogadas para o 'Participa Saúde': Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

Foram prorrogadas, até 24 de fevereiro, as inscrições para a primeira turma do ‘Participa Saúde - Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde’, desenvolvido e ofertado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde. Os interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

A formação tem como objetivo fortalecer os conselhos de saúde em todo o país, em todas as esferas. Para isso, o curso une a produção de conhecimentos, técnicas e tecnologias sociais que fortaleçam a democracia, ampliando a participação e o controle social no âmbito das políticas públicas de saúde brasileiras. 

Acesse o Portal de Ensino da Ensp e leia a Retificação da Chamada de Seleção, com informações sobre a reabertura do período de inscrição e a mudança da data de início do curso.  

+ Clique aqui e saiba mais!

Sobre o Participa Saúde

Projeto Participa Saúde Mestrado Profissional é voltado para conselheiros de saúde em atividade, membros de movimentos sociais ligados ao controle e à participação social, além de profissionais graduados vinculados aos conselhos de saúde. As aulas acontecerão nas dependências da Fiocruz Brasília. O curso é totalmente gratuito, sem cobrança de matrícula ou mensalidades.  

O coordenador do novo Mestrado Profissional e das modalidades Lato Sensu e Qualificação Profissional da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Gideon Borges, ressalta que a formação pretende promover maior equidade de gênero, raça e para pessoas com deficiência na rede de atenção à saúde. O curso também conta com a coordenação da pesquisadora da Ensp/Fiocruz, Marly Cruz.  

“Os integrantes do 'Projeto Participa Saúde’, primeira turma deste novo Programa, serão inseridos em uma formação teórico investigativa que contribuirá para a compreensão das novas configurações (social, econômica, política, ideológica) e desafios da sociedade brasileira contemporânea, da participação e do papel do controle social em saúde, com o objetivo de desenvolver tecnologias sociais e formular estratégias de implementação e acompanhamento das políticas públicas de saúde, visando o fortalecimento da democracia e a garantia do direito à saúde da população brasileira”, destaca Gideon Borges.  

Para a nova presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Fernanda Magano, "A parceria entre a Ensp/Fiocruz e o CNS representa um marco para o fortalecimento da participação e do controle social no SUS, promovendo a capacitação de conselheiros e estimulando a construção de políticas públicas mais ainda inclusivas e democráticas". 

A nova edição do curso integra o Programa Profissional de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, avaliado com nota 5 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso será organizado em 14 módulos, que ocorrerão de forma presencial, uma semana por mês, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.  

Acesse o edital e saiba mais!

Atenção: Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde alerta para documentos pendentes nas inscrições

A Comissão de Seleção do Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde, da Fiocruz, reforça que os candidatos inscritos devem verificar a documentação exigida para inscrição no processo seletivo. A ausência de qualquer documento impede o (a) candidato (a) de seguir nas etapas de avaliação. Até o momento, vários(as) candidatos(as) não enviaram todos os documentos necessários, o que impede que as inscrições sejam homologadas.

De acordo com o edital, os documentos obrigatórios incluem:

1. Documento de Identificação;

2. Currículo atualizado em PDF, criado na Plataforma Lattes-CNPq, com o link de acesso ao currículo do candidato;

3. Carta de Intenção com duas propostas preliminares de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia social, abordando temas como o fortalecimento do SUS, equidade e gestão da saúde;

4. Carta de Recomendação de representante legal que ateste vínculo com conselhos de saúde ou movimentos sociais;

5. Comprovante de proficiência em inglês ou espanhol (ou, caso não possua, o envio de Formulário para Prova de Língua Estrangeira).

Para acompanhar o andamento da inscrição, os (as) candidatos (as) devem acessar o site acesso.fiocruz.br.

Aqueles que desejam participar do processo seletivo, as inscrições foram prorrogadas até 24 de fevereiro. Leia o edital na íntegra e saiba como se candidatar a uma vaga! Leia, também, a Retificação da Chamada de Seleção, com informações sobre a reabertura do período de inscrição e a mudança da data de início do curso.

Inscreva-se já!

Publicado em 11/02/2025

Aula inaugural do ProfSaúde vai abordar justiça social e equidade em saúde

Autor(a): 
ProfSaúde Nacional

O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) convidamos todos os alunos, egressos, docentes e coordenadores para iniciarem juntos mais um ano acadêmico com a aula inaugural, que será realizada em 19 de março, às 18h30.

O tema da aula inaugural será "Justiça social e equidade em saúde: rumo ao SUS que queremos", com o Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rômulo Paes de Sousa, e com a Coordenadora Acadêmica Nacional do ProfSaúde, Carla Pacheco Teixeira.

O evento terá transmissão pelo Zoom.

Venha debater sobre o futuro do SUS e a construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo!

Publicado em 11/02/2025

Desafios dos sistema de saúde da AL: seminário internacional terá transmissão ao vivo

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro será realizado na Fiocruz o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Durante o seminário serão analisados contextos e processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.

O Seminário pretende explorar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e os desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.

Confira a programação completa:

1º dia - 19/2 - quarta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/XzTWuCgFoQs

9h: Abertura
9h30: Mesa 1: O Sistema de Saúde do Chile
Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno – Alex Alarcón Hein – Universidade do Chile
Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública – Isabel Domingos – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho - Patty Fidelis - UFF
Comentários: Ligia Giovanella – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Suelen Oliveira – pós-doutoranda da Ensp/Fiocruz

13h30: Mesa 2: O Sistema de Saúde da Colômbia
La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia – Yadira Borrero – Universidade de Antioquia, Colômbia
Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024) – Monica Uribe-Gomez – Universidade Nacional da Colômbia
Comentários: Adriana Mendoza Ruiz – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Adriana Mendoza Ruiz – ENSP/Fiocruz

2º dia – 20/2/25 - quinta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/EQvBSxy8t40
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/i1HUwc5_UPI

9h: Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México
Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma? – Evangelina Martich – Universidad Carlos III de Madrid
O Sistema público de saúde no México. Transformações recentes e desafios estruturais - Oliva Lopez Arellano – Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco
Comentários: Cristiani Vieira Machado – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Eduarda dos Anjos – Doutoranda ENSP/Fiocruz

13h30: Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia
Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas - Leonardo Castro – Projeto Saúde Amanhã/Fiocruz
Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa – Anna Christina Nowak – Universidade de Bielefeld, Alemanha
Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas – Roberta Gondim – Ensp/Fiocruz
Comentários: Adelyne Pereira – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Analice Braga – VPEIC/ Fiocruz

3º dia – 21/2 - sexta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/82BkoPzeTd8 
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/mcbWO4k8pAE

9h: Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico
Carmen Seijas– Encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai (participação remota)
Cristiam Carey Angeles – Coordenador Regional de Malária e OTV – Geresa - Loreto (Peru)
Rodrigo Lins Frutuoso - Oficial Nacional - Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)
Sebastián Tobar - Assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Coordenação: Eduarda Cesse – PPG-SP/IAM/Fiocruz-PE e Andrea Sobral – PPGSPMA/ENSP/Fiocruz

Para a realização do Seminário, o PPGSP da Ensp/Fiocruz conta com a parceria do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC). 

A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante. Os participantes inscritos no Seminário receberão, por e-mail, informações de acesso à plataforma para participação no evento, de confirmação de presença e também para certificação.

Publicado em 10/02/2025

Participe da aula inaugural de Desenvolvimento, Regulação e Gestão de Fármacos e Medicamentos em 11/2

Autor(a): 
Fabiano Gama

Nesta terça-feira, 11 de fevereiro, acontece a aula inaugural do curso Desenvolvimento, Regulação e Gestão de Fármacos e Medicamentos, de Farmanguinhos. O evento será transmitido pelo canal de Farmanguinhos no Youtube às 8h (Brasília) / 11h(Lisboa/PT).

A aula terá a palestra 'Regulação sanitária na área farmacêutica, pré e pós-mercado no Brasil e no mundo', com o especialista em regulação sanitária da terceira diretoria da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), Varley Souza.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 13/02/2025

Webinário debate o uso de tecnologias digitais e atenção ao câncer em 14/2

Autor(a): 
CEE/Fiocruz

A aplicação das tecnologias digitais em prol da atenção ao câncer, na melhoria do acesso a diagnóstico precoce e a tratamento, bem como na gestão de recursos, em meio aos desafios relacionados as desigualdades regionais, capacitação profissional e segurança no uso de dados dos usuários, estará em discussão no quarto webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, do CEE-Fiocruz, que teve início em 2024. Com o tema Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde, o evento será realizado no dia 14 de fevereiro de 2025, das 10h às 12h, com transmissão pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Serão apresentadas também experiências do uso dessas tecnologias, voltadas à realidade brasileira. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

O webinário terá como convidados o oncologista clínico Carlos José Andrade, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), fundador da plataforma Lila, voltada à conexão de equipes de saúde e pacientes oncológicos, que abordará a aplicação de tecnologias de informação e comunicação na atenção ao câncer; o professor Chao Lung Wen, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e líder do grupo de pesquisa USP de Telemedicina, Tecnologias Educacionais e e-Health no CNPq, tratando de soluções e aplicações de tecnologias digitais no controle da doença; o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, trazendo a experiência do município no uso da inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico do câncer de mama; e o cirurgião oncológico Marcos Adriano Jota, diretor nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que tratará da aplicação das tecnologias digitais nos procedimentos cirúrgicos. 

A abertura ficará a cargo da pesquisadora Virgínia Fava, do CEE-Fiocruz, organizadora da série de webinários, e a mediação será do médico sanitarista Luiz Antonio Santini, diretor do Inca entre 2005 e 2015 e pesquisador do CEE, e do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, também pesquisador do Centro, ambos à frente do projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Tecnologias de Saúde do CEE. 

“A dificuldade de acesso ao controle do câncer no Brasil se dá em várias dimensões, da prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento, e muitos desses gargalos podem ser apoiados por inovações tecnológicas. Um exemplo são os tumores dermatológicos, os mais frequentes nos casos de câncer no Brasil, que podem ser diagnosticados a distância”, observa Santini. “No entanto, é preciso lidar com as desigualdades regionais do país, que impactam diretamente no acesso da população às inovações tecnológicas”, acrescenta Temporão. 

Tecnologias digitais, atenção oncológica e desafios a enfrentar 

O uso de tecnologias digitais na atenção oncológica tem se consolidado como ferramenta essencial para melhorar o acesso, a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde, especialmente em países com sistemas públicos abrangentes como o SUS, no Brasil. Essas tecnologias incluem prontuários eletrônicos e sistemas de telemedicina, algoritmos de inteligência artificial para diagnóstico precoce e acompanhamento de pacientes, entre outros recursos.

No contexto do SUS, com demanda alta por cuidados especializados em Oncologia e recursos, muitas vezes, limitados, o emprego dessas inovações pode ser um divisor de águas na detecção precoce e no tratamento do câncer, ajudando a salvar vidas e a gerir melhor os gastos do sistema. 

No Brasil, o uso de telemedicina para consultas oncológicas tem ampliado o alcance do diagnóstico e acompanhamento em áreas remotas, onde o acesso a especialistas é limitado. Outro exemplo de impacto positivo das inovações é o uso de inteligência artificial para triagem de exames como mamografias no SUS, auxiliando na detecção precoce do câncer de mama e na priorização de casos mais urgentes. Experiências como essas serão abordadas no webinário.

O evento destacará também que o uso das tecnologias digitais no fortalecimento da atenção oncológica no SUS envolve não apenas explorar seu potencial, como também ultrapassar barreiras e fazer os ajustes necessários, por exemplo, no que diz respeito ao acesso mais equânime à internet, nas diferentes regiões do país, para que as inovações beneficiem, de fato, toda a população.

Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública' 
4º evento: Tecnologias Digitais na Atenção Oncológica― Aplicações e experiências no Sistema Único de Saúde 
Data: 14 de fevereiro de 2025 
Horário: 10h 
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora  
Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134

 

Publicado em 10/02/2025

Fiocruz integra mais de 20 atividades para enfrentamento à dengue no Rio. Campus Virtual contribui com formações no combate à doença

Autor(a): 
Leonardo Sodré (Plano Integrado de Saúde nas Favelas RJ)

Dia Estadual de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro, está sendo marcado por atividades com foco no enfrentamento à dengue na capital e nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti, Teresópolis e Campos dos Goytacazes. O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, capitaneado pela Fiocruz, reune mais de 20 atividades, que vão de ações educativas, práticas integrativas, palestras à rodas de conversa. A programação integra 146 organizações sociais que fazem parte do Plano com objetivo de ampliar a prevenção contra o Aedes aegypti nos territórios.

Coordenador executivo do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, Richarlls Martins destaca o caráter coletivo da mobilização. Para ele, a apropriação da agenda de enfrentamento à dengue da Fiocruz pelas organizações de favelas tem efeito direto na contenção do avanço de casos da doença em territórios onde vivem a população mais vulnerável. "É estratégico ampliar a participação dos diferentes setores da sociedade, especialmente das organizações de favela, na construção de respostas qualificadas frente as demandas centrais de saúde. A sociedade civil implementou no período mais crítico da pandemia ações de solidariedade, de comunicação popular em saúde, de engajamento comunitário, que foram e são fundamentais para se produzir uma cultura de participação, de atuação na promoção da saúde e na prevenção dessas doenças que são preveníveis", afirma Martins. "O Dia Estadual de Saúde nas favelas marca a centralidade da saúde na periferia como estratégica para a ampliação dos direitos. Também destaca a potência, a contribuição ativa das favelas com o campo da saúde. E é uma data para celebrar, para reconhecer as vulnerabilidades que determinam socialmente as condições de saúde e doença. Estamos trabalhando para auxiliar no engajamento de toda sociedade na construção de agendas coletivas que ampliem o direito à saúde nas favelas".

A programação do Dia Estadual de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro inclui ainda o evento Saúde na Favela é construção Coletiva, que vai reunir representantes dos 146 projetos que integram o Plano no dia 10 de fevereiro no campus Maré. Durante o encontro, será apresentado um diagnóstico externo de avaliação da implementação dos 90 projetos elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio). O evento contará com a presença de autoridades institucionais, dentre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Fazem parte da extensa programação nas favelas do Rio de Janeiro, atividades como oficinas agroecológicas, mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti e ações voltadas a educação infantil. Os diversos eventos promovidos pelas organizações sociais locais, reunirão agentes de saúde e unidades públicas com atuação em cada favela, além da participação de universidades, institutos de pesquisas e profissionais da educação.

O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro é uma parceria entre a Fiocruz, UFRJ, Uerj, PUC-Rio, Uenf, IFF, Abrasco, SBPC e Alerj. Criado durante a pandemia de Covid-19, a iniciativa teve objetivo inicial de apoiar respostas sociais às questões emergenciais nas favelas e contribuir para a ampliar a participação social nas ações de saúde, auxiliando no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, foram financiadas ações que impactaram diretamente e indiretamente aproximadamente 500 mil pessoas, com apoio à segurança alimentar, saúde mental, comunicação em saúde, educação popular em saúde e geração de renda em favelas de 33 cidades do Estado.

Confira mural de atividades de celebração do dia 10 de fevereiro

Veja a programação completa.

Fiocruz oferece cursos de combate à dengue

Campus Virtual Fiocruz reforça sua contribuição no combate à dengue com seus dois cursos que tratam da temática e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!

Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes

O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).

O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.

A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.

Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis

O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.

O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.

Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.

A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.

Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!

Publicado em 10/02/2025

Gestão Municipal no SUS no Ciclo 2025 – 2028: Experiências e Desafios

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

No dia 12 de fevereiro de 2025, o Observatório do SUS, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ), realizará a Sessão Especial “Gestão Municipal no SUS no Ciclo 2025 – 2028: Experiências e Desafios”, das 8h30 às 13h, no Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em Manguinhos, Rio de Janeiro. O evento tem como objetivo promover um espaço para análise e reflexão sobre os principais desafios enfrentados pela gestão municipal do SUS, e para discutir experiências e perspectivas sobre a organização dos serviços e redes de saúde, considerando as articulações interfederativa e entre os poderes. O evento será trasmitido pelo canal da Ensp no Youtube!

A programação inclui a conferência “Gestão Municipal do SUS: trajetória e contexto atual”, às 9h15, com Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Chioro oferecerá uma análise crítica sobre a importância histórica da gestão municipal para o SUS, os desafios estruturais enfrentados pelas administrações municipais e os cenários políticos e sociais que impactam as decisões e práticas dos gestores.

Às 10h30, a Mesa-Redonda “O Gestor Municipal do SUS: panorama, experiências e organização das redes de atenção” contará com a participação de Maria da Conceição de Souza Rocha, presidente do Cosems/RJ, Delba Barros, coordenadora de Planejamento e Gestão em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Quissamã (RJ), e do pesquisador Assis Mafort Ouverney (Ensp/Fiocruz). O debate abordará o papel dos gestores municipais, experiências concretas de organização das redes e serviços de saúde, além de questões relacionadas à gestão do trabalho e à atual conjuntura da administração pública.  

O evento será encerrado com um debate aberto, às 12h30, proporcionando um espaço de diálogo entre os participantes e os palestrantes, com troca de experiências sobre os desafios da gestão municipal no ciclo 2025-2028.  

A gestão municipal e os desafios estruturais do SUS 

Para Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp/Fiocruz): “Apesar da regionalização inconclusa no SUS, os municípios, a partir da descentralização e municipalização de políticas nacionais e do protagonismo dos atores, foram fundamentais para o tamanho e capilaridade do sistema de saúde e para mostrar que o SUS é possível, ainda que existam problemas e limites enormes a enfrentar, como os gargalos no acesso à atenção especializada. Cortando para os tempos atuais, vemos na gestão municipal desafios como o financiamento, a judicialização, o clientelismo, a formação e rotatividade dos gestores, a operação da máquina pública, a terceirização, a grande heterogeneidade no SUS, mesmo entre municípios vizinhos, para citar alguns exemplos. Esses problemas se conectam com outros desafios estruturais do SUS, com as relações interfederativas, com o modelo de desenvolvimento e com as desigualdades do país. Pensar a gestão municipal da saúde, diante do novo ciclo político que se inicia nos municípios, é (re)pensar a governança do SUS e um novo movimento necessário para o SUS resistir e avançar.” 

A partir dessa perspectiva, o encontro tem como propósito promover uma discussão ampla sobre os desafios da gestão municipal do SUS, refletindo sobre experiências e caminhos possíveis para aprimorar a gestão pública da saúde. 

Programação detalhada:

  • 08h30 – Credenciamento 
  • 09h – Mesa de abertura 
  • 09h15 – Conferência “Gestão Municipal do SUS: trajetória e contexto atual”, com Arthur Chioro (Ebserh) 
  • 10h30 – Mesa Redonda “O Gestor Municipal do SUS: panorama, experiências e organização das redes de atenção”, com Maria da Conceição de Souza Rocha (Cosems/RJ), Delba Barros (SMS Quissamã) e Assis Mafort Ouverney (Ensp/Fiocruz) 
  • 12h – Debate 

Serviço

Sessão Especial Gestão Municipal do SUS no ciclo 2025–2028: Experiências e Desafios 
Organização: Observatório do SUS e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ) 
Data: 12 de fevereiro de 2025 
Horário: 08h30 às 13h
Local: Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) – Rua Leopoldo Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz  
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Apoio: Ensp e Fiocruz.

Acompanhe ao vivo:

Publicado em 07/02/2025

Sextas ilustra a vida com uma lição de botânica

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana, o Sextas ilustra o poema de Ricardo Gil Soeiro "Lição de Botânica", do livro Lições de Miragem. O poeta português tem vários ensaios publicados, entre os quais Gramática da Esperança (2009), Poéticas da Incompletude (2017), Volúpia do Desastre (2019) e O Enigma Claro da Matéria (2019). Ele também organizou o volume 'As Artes do Sentido' e coeditou Paul Celan: Da Ética do Silêncio à Poética do Encontro (2014), Das Cinzas do Silêncio à Palavra do Fogo (2018) e O Nada virado do Avesso (2019).

No âmbito da poesia, publicou obras como Caligraphia do Espanto (2010), Labor Inquieto (2011), Da Vida das Marionetas (2012) ou Pirilampos (2022). Em 2012, publicou a lume L’apprendista di enigmi, uma antologia poética traduzida para italiano. Com Iminência do Encontro foi agraciado com o Prémio PEN Clube Português – Primeira Obra 2010. Com o livro A Sabedoria da Incerteza foi finalista do Prémio PEN de Ensaio 2016. Com o livro Palimpsesto foi finalista do Prémio SPA 2017. Com A Rosa de Paracelso foi finalista do Grande Prémio de Literatura DST 2018. Em 2019, foi homenageado pelo Instituto Cultural Romeno com o título honorário Amicus Romaniae 2019.

Ricardo é pesquisador e professor de Estudos de Literatura, Arte e Cultura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Com informações da Editora Assírio & Alvim

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa, no lado direito há marcas de tinta aquarela em diversas cores, amarelo, verde e azul, no canto inferior esquerdo do banner, ilustrações de passarinhos voando. No centro o poema de Ricardo Gil Soeiro, Lição de Botânica:

 

A alga queria ser flor,

a flor queria ser árvore,

a árvore queria ser 

pássaro.

 

O homem queria 

ser asa.

Publicado em 06/02/2025

Fiocruz lança Chamada para Pós-Doutorado Júnior

Autor(a): 
PPGICS Divulgação

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (PPGICS) está com Chamada Pública aberta para seleção de bolsistas na modalidade de Pós-Doutorado Júnior, dirigida a pesquisadores e pesquisadoras com até sete anos de doutoramento, isto é, entre 2017 e 2024. As inscrições vão até o dia 19 de fevereiro. O candidato deverá enviar pelo e-mail: ppgics@fiocruz.br, destacando o assunto “Seleção Bolsa Pós-Doc”, a documentação relacionada na Chamada.

O pós-doutorado é vinculado ao Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)/Fiocruz.

Para participar do processo seletivo, as pessoas interessadas devem possuir diploma de doutorado ou ata de defesa de tese para defesas recentes (se o diploma for de instituição estrangeira, será analisado pela Coordenação do Programa); ter seu currículo na Plataforma Lattes do CNPq atualizado ou, se estrangeiro, enviar currículo com histórico de trabalhos científicos; ter experiência em pesquisa acadêmica nas áreas específicas estabelecidas na Chamada; apresentar Projeto de Pesquisa detalhado, vinculado ao Laboratório, que abranja o período de 12 meses; apresentar Proposta de Disciplina Eletiva na área de atuação para a qual está submetendo o projeto.

A Chamada ressalta que as atividades referentes ao pós-doutorado deverão ser desenvolvidas presencialmente nas dependências do Icict e do PPGICS, no município do Rio de Janeiro, a partir de plano de trabalho a ser definido com o supervisor.

Para saber os detalhes sobre os documentos necessários e como desenvolver os requisitos indicados, clique aqui para ler a Chamada.

Publicado em 05/02/2025

Fiocruz e Ministério da Saúde lançam nova oferta do curso sobre autocuidado em saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Fiocruz e o Ministério da Saúde lançam hoje a terceira edição do curso Autocuidado em Saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde. A formação, online e gratuita, aborda modelos, estratégias e possibilidades de intervenções para a promoção do autocuidado. Seu foco está na qualificação de profissionais de nível médio e superior, especialmente os que atuam na APS. Por mais um ano consecutivo, esta edição do curso será oferecida em parceria com a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), ampliando, assim, o alcance e a abrangência da formação. Mais de 40 mil estudantes já fizeram o curso. Faça parte você também dessa rede de conhecimento!

Inscreva-se já!

A formação é dividida em cinco módulos, tem carga horária total de 60h, é autoinstrucional, e certifica os participantes mediante avaliação dos conhecimentos adquiridos! 

O curso surgiu de uma demanda do Ministério da Saúde, e foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o grupo de estudos e pesquisa Promoção em comunicação, educação e Literacia para a Saúde no Brasil (ProLiSaBr), vinculado ao Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). A formação está sob a coordenação-geral da médica sanitarista Ana Luiza Pavão, pesquisadora do Laboratório de Informações em Saúde (Lis/Icict/Fiocruz) e docente colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Ppgics/Icict), além de contar com a coordenação adjunta de Rosane Aparecida de Sousa, da UFTM. 

A coordenadora do curso aponta que a temática abordada nesta formação estimula o profissional a se questionar, refletir durante a assistência cotidiana do trabalho sobre o que pode fazer para promover a saúde naquele indivíduo atendido. A ideia, segundo Ana Luiza, é fomentar uma visão focada na saúde e não na doença e suas complicações, buscando uma visão positiva sobre o cuidado e lançando mão de novas estratégias para melhorar a saúde, com foco na qualidade de vida, bem-estar, saúde mental, e outros aspectos que influenciam fortemente o dia a dia das pessoas. 

A proposta deste curso é trazer uma série de conceitos e reflexões a respeito do autocuidado em saúde e da literacia para a saúde, incluindo também a questão da comunicação em saúde, e a importância da literacia digital em saúde — que é a influência da internet e da capacidade das pessoas de obterem e manejarem informações de saúde provenientes da internet —, além dos fundamentos da promoção da saúde, e da Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde. A formação conta também com o guia principal sobre Autocuidado e Literacia para a saúde, voltado aos profissionais de saúde, publicado pela editora do Ministério da Saúde. 

Mais uma vez, esta edição é oferecida com a parceria da UNA-SUS, da Coordenação-Geral de Prevenção de Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde, que integra o Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (CGCOC/Deppros/SapsS/MS) e o Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Deges/SGTES/MS). Segundo o Deppros/Saps/MS, a proposta do curso é estratégica no que diz respeito à operacionalização da gestão colaborativa do cuidado, possibilitando, especialmente aos profissionais de saúde que atuam na APS, o aprimoramento da abordagem sobre a promoção do autocuidado, com atenção à literacia para a saúde, considerando ainda os determinantes sociais da saúde e sua relação complexa com a produção de saúde e adoecimento. 

A diretora do Departamento, Gilmara Lúcia dos Santos, comentou que o curso oferece instrumental técnico que dá ênfase nas habilidades individuais e comunitárias de fazer saúde, fomentando reflexões sobre a atuação na APS, e como os conceitos de território, orientação familiar e comunitária se interrelacionam com o reconhecimento da autonomia e trajetória das pessoas, suas comunidades e pertencimentos. Segundo ela, esse referencial qualifica a relação de cuidado baseada no compartilhamento de decisões, o que aumenta a probabilidade de adesão ao tratamento e a modos de viver mais saudáveis, fatores fundamentais à melhoria da qualidade de vida e à prevenção das condições crônicas não transmissíveis, com afirmação do direito à vida e à saúde. "Trata-se de um convite para pensar a saúde individual de forma ampliada no âmbito da APS, impactando na valorização da pessoa na centralidade do cuidado e de seu autocuidado", detalhou ela. 

Recursos Educacionais Abertos 

O conceito de literacia para a saúde (LS) versa sobre o conhecimento, as motivações e as competências dos indivíduos para acessar, compreender, avaliar e aplicar informações sobre saúde, a fim de fazer julgamentos e tomar decisões na vida cotidiana relacionadas aos cuidados de saúde, à prevenção de doenças e à promoção da saúde para manter ou melhorar sua qualidade de vida ao longo dos anos. Ana Luiza explicou que a LS vem do termo em inglês health literacy, e que existem outras traduções utilizadas para o conceito, como literacia em saúde, letramento em saúde e até mesmo alfabetização em saúde.

A partir da relevância da temática, foram desenvolvidos inúmeros materiais especialmente para este curso. No total, cinco guias estão disponíveis como material de apoio à formação: um sobre autocuidado e literacia e outros quatro voltados para o manejo de doenças específicas, como hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica e diabetes tipo 2. O curso disponibiliza ainda oito vídeos relativos às características das referidas doenças e suas formas de prevenção e controle, videoaulas e outros recursos educativos; além, é claro, do já citado guia principal sobre Autocuidado e Literacia para a saúde publicado pelo MS.

Conheça a organização e estrutura do curso Autocuidado em Saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde

Módulo 1: A promoção da saúde, a salutogênese e a literacia para a saúde (LS)

  • Aula 1 - Promoção da saúde: um conceito em construção
  • Aula 2 - Reflexões sobre a salutogênese no contexto da Atenção Primária à Saúde
  • Aula 3 - Literacia para a Saúde: concepção e perspectivas para promover saúde

 
Módulo 2: Cuidado, autocuidado e a literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças na APS

  • Aula 1 - Promoção da saúde e prevenção de doenças: aspectos conceituais, políticas e ações na APS
  • Aula 2 - O cuidado e o autocuidado no contexto da promoção da saúde e prevenção de doenças 
  • Aula 3 - O cuidado e o autocuidado na APS: espaço para a ampliação dos níveis de LS

 
Módulo 3: Intervenções para equipes e sistemas de saúde nas práticas de LS

  • Aula 1 - A Literacia para a Saúde no cotidiano da Atenção Primária à Saúde
  • Aula 2 - Boas práticas de LS em contextos específicos e nos ciclos da vida
  • Aula 3 - A educação em saúde e a educação popular em saúde como estratégias para a assistência à saúde na APS

 
Módulo 4: Ferramentas no cotidiano do trabalho das equipes da APS

  • Aula 1 - A comunicação em saúde e estratégias para melhoria na APS
  • Aula 2 - As mídias e a tecnologia de informação em saúde
  • Aula 3 - A Literacia Digital em Saúde como competência para promover saúde na APS

 
Módulo 5: Autocuidado em saúde na APS: Ações para promoção da saúde e qualidade de vida

  • Aula 1 - Autocuidado no âmbito pessoal
  • Aula 2 - Autocuidado no âmbito profissional
  • Aula 3 - Relacionamentos e qualidade de vida

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