A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), divulgam o Edital n° 38/2017, que selecionará projetos de pesquisa dedicados à temática de Educação em direitos humanos e diversidades. O objetivo é aprofundar as análises sobre relações, desdobramentos e implicações envolvendo a área, além de estimular a criação, o fortalecimento e a ampliação de áreas de concentração sobre o tema em programas de pós-graduação Stricto sensu. As propostas deverão ser submetidas à Capes pelo formulário on line até o dia 5 de outubro.
Candidatos
Podem se candidatar pesquisadores de instituições de ensino superior brasileiras, públicas e privadas sem fins lucrativos, integrantes do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura de Paz e Direitos Humanos, que tenham programas de pós-graduação Stricto sensu acadêmicos recomendados pela Capes com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no Edital, ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.
Linhas temáticas
Os projetos de pesquisa deverão se concentrar em pelo menos uma das seguintes linhas de pesquisa:
Itens financiáveis
Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) relacionados à área de interesse do projeto no Brasil; despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capese duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.
Fonte: CCS/Capes | Imagem: Freepik
O auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) ficou lotado, na última terça-feira (15 de agosto): alunos, professores, pesquisadores e servidores da Fiocruz estiveram reunidos em assembleia para discutir a ameaça de corte nas bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – agência de fomento à pesquisa científica e tecnológica, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O evento foi transmitido ao vivo, online, por uma rede social, permitindo que alunos e profissionais das unidades regionais interagissem com os participantes que estavam no Rio de Janeiro.
A assembleia teve início às 12h e contou com a participação da coordenadora geral de Pós-graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, representando a Presidência; do diretor de Legislação e Assuntos e Assuntos Jurídicos da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc-SN), e Washington Mourão, e da representante da Associação de Pós-Graduandos Fiocruz (APG-Fiocruz), Barbara Cunha.
A reunião começou com a apresentação de dados oficiais relativos às bolsas pagas pelo CNPq por ano em cada modalidade. Em 2014, a concedeu 219.383 bolsas, no total. Já em 2017, foram 80.551 bolsistas. Durante sua exposição, Barbara Cunha, representante da APG-Fiocruz, alertou para as consequências de um possível corte no financiamento: “A bolsa é muito importante para a permanência dos estudantes nos programas. Um eventual corte tem diversas consequências. Tem impacto desde o atendimento a necessidades básicas destes bolsistas (como pagar o transporte até o trabalho e suas próprias contas) até o cronograma das pesquisas. Sem falar nas questões de saúde, como a angústia e a saúde mental desses bolsistas diante de tantas responsabilidades”, afirmou.
A tônica geral, entre os participantes, era de “descaso do atual governo”. Na assembleia, a comunidade acadêmica e científica manifestou a indignação e a importância da bolsa. O medo de acumular dívidas e a situação em que já se encontram os servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foi lembrado em vários momentos.
Diante deste cenário ameaçador, a APG-Fiocruz lembrou que a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima, enviou ofício ao presidente do CNPq, Mario Neto Borges, manifestando preocupação com o anúncio de suspensão das bolsas, e, também cobrando um posicionamento concreto do CNPq e do MCTI, ao qual o Conselho está vinculado.
Entre as ações encaminhadas pela comunidade, destaca-se a paralisação dos estudantes da Fiocruz, em nível nacional, no dia 22 de agosto. Os participantes ressaltaram a importância de fortalecer ações integradas, mobilizando todo o sistema de APGs, por meio da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). Para fortalecer a pauta, os membros da assembleia sugeriram que os bolsistas que participam de eventos científicos escrevam e leiam cartas de repúdio ao corte do financiamento, tornando público o posicionamento da Fiocruz.
Outra iniciativa que visa dar mais visibilidade ao movimento é a produção de um vídeo colaborativo. A ideia é mostrar a atuação de diversos bolsistas e a importância de suas atividades para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do Brasil – dada a relevância dos projetos liderados pela Fiocruz. Para participar da iniciativa, os interessados devem enviar fotos e vídeos no seu ambiente de trabalho para o e-mail: videocnpq@gmail.com.
Ao final do encontro, a coordenadora geral de Pós-graduação na Fiocruz, Cristina Guilam, pontuou a importância da assembleia e destacou o avanço na mobilização: “Este momento é um salto em relação à última reunião que tivemos. Quero lembrar também que esse é um movimento único, todos nós já fomos e seremos alunos. Todo mundo vai sofrer com os cortes do CNPq. Há muito o que fazer e nós não estamos de mãos atadas”.
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Diáspora científica e crise na ciência
Pesquisadores da Fiocruz falam sobre o corte de bolsas: "Esperamos que o governo tenha a sensibilidade de reverter o cenário atual, por meio do descontingenciamento dos recursos para a CT&I"
Por Camila Martins (Campus Virtual Fiocruz)
A Revista Trabalho, Educação e Saúde (REVTES) comemora os resultados da avaliação pelo sistema Qualis Periódicos, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação. O sistema Qualis classifica artigos publicados em periódicos científicos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da sua produção. Para refletir a importância dos diferentes periódicos para uma determinada área, são formados comitês de consultores, que seguem critérios de avaliação previamente definidos pela área. Na classificação, divulgada no final de junho deste ano, a REVTES, que é editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) saltou de B1 em ensino e sociologia de 2010 a 2012 para A2 entre 2013 e 2016 (sendo A1 o estrato mais elevado na escala A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C - com peso zero).
Segundo os editores da revista, apesar das inúmeras controvérsias sobre os sistemas avaliativos desse tipo de publicação, como a dependência do seu desempenho nessa classificação para concorrer em editais de financiamento da produção editorial, estes resultados devem ser considerados, já que refletem a importância relativa que essas duas áreas vêm conferindo ao periódico científico.
Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis
A edição n. 30 da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) – publicação que divulgação de estudos, experiências e debates sobre a pós-graduação, sua situação, desafios, políticas e programas – traz o artigo Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis. No texto, assinado pela diretora de Avaliação da Capes, Rita de Cássia Barradas Barata, são abordados dez pontos essenciais para se compreender o Qualis Periódicos, esclarecendo dúvidas frequentemente apresentadas aos coordenadores de área por editores científicos, docentes e alunos de programas de pós-graduação.
O sistema de avaliação é destaque de outros dois artigos da mesma edição. O Qualis Periódicos e sua utilização nas avaliações, de autoria de Nei Yoshihiro Soma, Alexandre Donizeti Alves e Horacio Hideki Yanass; e Qualis: implicações para a avaliação de programas de pós-graduação das diferentes áreas do conhecimento” – uma análise preliminar, assinado por André Luiz Felix Rodacki. Acesse a edição completa.
Sobre a Revista Trabalho, Educação e Saúde
Editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a REVTES debate, analisa e investiga questões ligadas à educação como área do conhecimento em saúde. Publicada a cada quatro meses, tem como temas centrais a formação e a qualificação profissional e o processo de trabalho na saúde, sendo voltada a pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais vinculados aos serviços de saúde, além de docentes e gestores da educação profissional neste setor. Os artigos e ensaios da revista são avaliados com base no sistema de revisão por pares.
Acesse a edição atual da REVTES (vol. 15, n. 2, maio/2017) no Portal de Periódicos Fiocruz.
Flávia Lobato, com informações da Capes
O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Manoel Barral Netto participou da 46ª reunião do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz (FUR), em Teresina (PI), no dia 5/6. Ele defendeu uma série de medidas para uma proposta de doutorado profissional para o Complexo Econômico Industrial da Saúde na Fiocruz. Dentre essas medidas, estaria uma estrutura mais reduzida de disciplinas obrigatórias e uma carga horária que compreenda três anos de curso mais um ano de estágio numa instituição ligada à saúde (indústria, empresa etc.) na qual o problema de pesquisa foi gerado.
O vice-presidente aposta numa articulação com o Complexo para se compreender a necessidade de formação de pessoal. “A reflexão que devemos fazer é: de que profissional o complexo industrial da saúde necessita? A pergunta de pesquisa tem de vir da indústria, que tem um problema a ser resolvido”, sugeriu Barral. Nesta proposta em discussão, a indústria levaria o problema à Fiocruz, que buscaria um orientador para o estudante.
Embora defenda a redução da estrutura das disciplinas, Barral ressalta a importância de disciplinas como Metodologia Científica, Ética e Bioética. O diferencial seria o aluno poder buscar no sistema Fiocruz, ou mesmo fora dele, outras disciplinas que fossem importantes para o problema que pretende resolver com o curso. Seria um formato de curso que, para o vice-presidente, não precisaria ser vinculado apenas a uma única unidade da Fundação, mas, sim, à instituição como um todo – cabendo a titulação à unidade que orientou o estudante. Ele ressaltou que essa é uma proposta em discussão a ser levada para a Câmara Técnica de Educação.
O tema avaliação dos cursos é uma de suas preocupações, uma vez que considera que o sistema de avaliação da pós-graduação no Brasil não pode engessar a criatividade dos cursos propostos na vertente de pós-graduação profissional.
O diretor da Fiocruz Brasília e também coordenador do FUR, Gerson Penna, lembrou os avanços para a pós-graduação com a criação do Sistema de Escolas de Governo da União (Segu), que reúne 20 instituições, e do qual a Fiocruz faz parte, credenciada como Escola de Governo. Penna chamou a atenção para a necessidade que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aponta de se fazer chegar o doutorado profissional para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/Fiocruz Brasília
O curso de Mestrado Profissional Stricto sensu em Vigilância e Controle de Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), aprovado recentemente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), abrirá inscrições para a primeira turma no dia 15/5. Serão oferecidas 20 vagas para graduados em veterinária, biologia, biomedicina e áreas afins, interessados em ampliar o leque de conhecimento no controle e vigilância de insetos, moluscos e carrapatos.
Credenciado com conceito 3 na categoria de Mestrado Profissional (numa grade de conceitos entre 1 e 5), o curso está alocado na área Saúde Coletiva da Capes. O Programa é voltado para profissionais de nível superior com interesse no estudo integrado de vetores de doenças humanas e veterinárias no âmbito da saúde única ('One Health'). Há duas áreas de concentração: Biologia de vetores e interação parasito-hospedeiro e Epidemiologia e controle de vetores.
Assim como nos outros Programas de Pós-graduação do IOC, as inscrições para o novo curso serão realizadas online, por meio da Plataforma Siga, até o dia 26/5, conforme a Chamada de Seleção Pública.
Clique aqui e confira todas as informações sobre o novo Programa de Pós-graduação do IOC.
Acesse aqui informações sobre inscrições em outros Programas de Pós do IOC.
Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz
O projeto de extensão “Quem conta um conto aumenta um ponto: mulheres e meninas na ciência e suas histórias”, do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Saúde (PPGPPS) da Escola de Governo Fiocruz–Brasília (EGF-Brasília) foi selecionado na Chamada nº 01/2025: PROEXT-PG/CAPES-FIOCRUZ. Com uma proposta de integração entre ciência e sociedade, o projeto do Mestrado Profissional em Políticas Públicas em Saúde da EGF-Brasília tem como parceiro o Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), polo Fiocruz Brasília.
Aprovado com a segunda maior nota (53,25), o projeto, de autoria da pesquisadora Fernanda Marques, do Núcleo de Educação e Humanidades (Jacarandá/EGF-Brasília), prevê a divulgação científica e a promoção da equidade de gênero na ciência, além de incluir ações de pesquisa e ensino. O projeto de extensão também está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU), em especial ao ODS 5, que prevê a igualdade de gênero.
O objetivo é oferecer a alunas do ensino fundamental 2 de uma escola pública de Ceilândia a oportunidade de conhecer o trabalho e as trajetórias pessoais e profissionais de mestrandas e pesquisadoras da EGF-Brasília. Junta-se também à iniciativa o Movimento Lazer, Esporte e Cultura (MoLEC), de Brazlândia, como parceiro na elaboração e facilitação das oficinas educomunicativas, nas quais as meninas irão escrever e ilustrar uma história sobre os desafios e conquistas de uma mulher cientista – história de ficção baseada nas vivências reais das pesquisadoras que elas conhecerem na Fiocruz Brasília –, que resultará em um livro construído coletivamente como produto final.
“A ideia é que seja um livro infantil, voltado a crianças do ensino fundamental 1 e da educação infantil, de modo que as meninas autoras possam, posteriormente, multiplicar a experiência que tiveram e compartilhá-la com outras meninas, ainda mais jovens”, destacou Fernanda Marques.
Segundo Marques, na perspectiva da pesquisa, o projeto buscará analisar em que medida esse tipo de intervenção contribui não só para despertar vocações cientificas nas meninas, como também para aumentar a consciência e a motivação das mestrandas e das pesquisadoras sobre como elas podem ser fontes de inspiração e oportunidades para mais mulheres e meninas na ciência. Já na perspectiva do ensino, as mestrandas e pesquisadoras receberão formação em divulgação científica para desenvolverem jogos ou outras dinâmicas interativas com as meninas.
“É necessário reforçar ações de educação e comunicação que destaquem o papel das mulheres cientistas na sociedade, mostrando a diversidade de trajetórias de vida de pesquisadoras, seus desafios e conquistas – exemplos com os quais meninas possam se identificar, inspirá-las e motivá-las a seguir carreiras científicas”, assinalou a pesquisadora, que complementa: “dentro dos paradigmas da divulgação científica e da educomunicação, mais do que colocar trajetórias de vida de pesquisadoras em exposição nas mídias, é importante a participação ativa das meninas que se quer alcançar com essas ações”.
O projeto terá duração de dois anos e prevê etapas imediatas como: submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (por conta da pesquisa associada ao projeto) e a seleção do bolsista de iniciação à extensão, voltado a estudantes de graduação de qualquer curso. Na sequência, será a articulação com a escola, a mobilização do corpo discente e docente.
“Acredito que o projeto resultará em produções técnicas potentes e contribuirá para uma avaliação cada vez melhor do nosso Mestrado, além de fortalecer a divulgação científica na Fiocruz Brasília, não só como campo de práticas, como também campo de ensino e pesquisa, tudo articulado”, destaca.
Estão abertas, até 24 de abril de 2019, as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada sobre Aprendizado de Dados, que será realizada de 29 de julho a 9 de agosto no Centro de Difusão Internacional (CDI) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, sob a organização do Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP).
O evento conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA). São oferecidas 100 vagas para alunos de pós-graduação e pesquisadores, sendo 50 para brasileiros e 50 para estrangeiros. Para manutenção dos estudantes selecionados que venham de outras cidades, estados e países, os benefícios são passagens aéreas e diárias na cidade que sediará a Escola.
O curso tem como enfoque quatro áreas da ciência da computação – banco de dados, aprendizado computacional, computação de alto desempenho, processamento de imagens –, todas tendo a matemática como base. O coordenador da ESPCA de aprendizado de dados, João Eduardo Ferreira, comenta sobre as competências que vêm sendo exigidas na área. “Acreditamos que a próxima geração de sistemas computacionais requer do pesquisador e do desenvolvedor de software a capacidade de integrar essas quatro áreas da computação, tendo a matemática como sustentação”, diz.
Saiba mais
Durante dez dias, serão realizados dez minicursos e cinco palestras, visando apresentar uma visão integrada e aprofundada dos fundamentos, tecnologias e aplicações em data science. Como o objetivo da Escola é integrar a ciência de dados a outras áreas do conhecimento, também serão abordadas aplicações de técnicas de data science para problemas reais em astronomia, economia, genética e processamento de imagens.
Os participantes também vão aprender sobre o gerenciamento de dados no contexto de ciência aberta. Haverá ainda um debate entre especialistas sobre o impacto da ciência de dados na sociedade e apresentação dos trabalhos em andamento dos pós-graduandos e pesquisadores participantes.
Inscrições e mais informações em: www.usp.br/data-science/advanced-school
Implantada há quase dez anos, a Fiocruz Rondônia tem se dedicado ao fortalecimento da pesquisa científica, à divulgação de conhecimentos, e à formação de recursos humanos qualificados, visando aprimorar as políticas públicas de saúde, na Amazônia.
O escritório Fiocruz fica em Porto Velho e conta com nove laboratórios, que atuam em diferentes linhas de pesquisa, com foco na produção de conhecimento e soluções aos problemas de saúde humana. A equipe tem 14 pesquisadores em Saúde Pública e um especialista.
Através de programas de Pós-graduação, em colaboração com outras instituições, mais de 100 mestres e dezenas de doutores se formaram sob a orientação de professores e pesquisadores da Fiocruz Rondônia.
Recentemente, a coordenadora Geral de Pós-gradução da Fiocruz, Cristina Guilam, se reuniu com a diretoria e pesquisadores da instituição, e visitou laboratórios. Ela foi recebida pelo diretor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero). Na ocasião, foram apresentadas várias iniciativas da Fiocruz RO relacionadas as pesquisas em andamento, inovação e formação de recursos humanos e a criação de Programas de Pós-Graduação no estado.
Saiba mais sobre a contribuição da Fiocruz RO para a consolidação da ciência no Norte do Brasil.
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2017, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Estudantes e pesquisadores nacionais ou residentes nos países membros ou associados ao Mercosul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) podem ganhar prêmio em dinheiro de até US$ 10 mil, que varia de acordo com a categoria (Iniciação Científica; Estudante Universitário; Jovem Pesquisador; Pesquisador Sênior e Integração).
Nesta edição, o tema é "Tecnologias para a Economia do Conhecimento" e deverá ser abordado em uma das seguintes linhas de pesquisa:
Novas tecnologias da informação e comunicação e seu potencial transformador
Novos modelos de negócios na era digital - a transformação sem fronteiras
Formação do profissional do futuro - construção de novas competências e habilidades
Novas tecnologias para despertar nos jovens o interesse pelo aprendizado e desenvolvimento de novas tecnologias
Ciência, inovação e criatividade para o desenvolvimento humano: as indústrias criativas na convergência digital
As inscrições ficam abertas até 2 de março, às 18h (horário de Brasília). Confira o regulamento e participe!
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta terça-feira (10/10), o resultado do Prêmio Capes de Tese 2017. Entre as selecionadas, estão as teses de Ana Cristina Santos Matos Rocha, do programa de História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); e a de Raphael Tavares da Silva, do programa de Biologia Computacional e Sistemas, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As duas teses concorrem agora ao Grande Prêmio Capes. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 7 de dezembro, em Brasília. Mais cinco teses da Fiocruz serão agraciadas com Menção Honrosa. Clique aqui para conferir o resultado.
Ana Cristina Santos Matos Rocha foi a vencedora da categoria História, com a tese Experiências norte-americanas e projetos de educação no Distrito Federal e em São Paulo (1927-1935): Anísio Teixeira, Noemi Silveira, Isaías Alves e Lourenço Filho, com orientação de Robert Wegner. Na categoria Interdisciplinar, a melhor tese foi a de Raphael Tavares da Silva, com o tema Análise de variantes de splicing em homem e camundongo por uma abordagem de proteogenômica. O aluno foi orientado por Fabio Passetti e Nicole de Miranda Scherer.
Menção honrosa
Diogo Borges Lima, do programa de Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), foi selecionado com a tese Algoritmo para identificação de peptídeos covalentemente ligados e analisados por espectrometria de massas, na categoria Ciências Biológicas I, com orientação de Paulo Costa Carvalho e Fabio Cesar Gozzo. Na categoria Ciências Biológicas III, Francisca Hildemagna Guedes da Silva, do programa de Biologia Parasitária do IOC, foi a escolhida com a tese Novas abordagens na pesquisa de alvos terapêuticos frente a infecção por Trypanosoma cruzi. A aluna foi orientada por Maria de Nazaré Correia Soeiro.
Já na categoria Interdisciplinar, Raquel Aguiar Cordeiro, aluna do programa de Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), foi selecionada com a tese Fazer o bem sem ver a quem? Visibilidades e invisibilidades discursivas na doação de medicamentos para doenças negligenciadas. Raquel foi orientada por Inesita Soares de Araújo.
Isabella Cristina Hirako, do programa de Ciências da Saúde, do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz), foi selecionada na categoria Medicina II, com a tese O sistema imune inato na patogênese da malária, com orientação de Ricardo Tostes Gazzinelli.
Completa a lista de teses selecionadas da Fiocruz, o estudo de Daniel Savignon Marinho, do programa Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com a tese Estudo dos potenciais valores econômico-sanitários de intervenções para o tratamento da leishmaniose visceral no cenário epidemiológico brasileiro. Daniel foi orientado por Iuri da Costa Leite e coorientado por Claudia Cristina de Aguiar Pereira.
Acesse mais informações sobre o Prêmio Capes aqui.