Reconhecimento institucional, aprendizado e crescimento pessoal, e o melhor da tradição da Fiocruz: a valorização dos campos da ciência, pesquisa e educação em saúde. Essa foi a tônica durante a cerimônia de entrega do 1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses. A iniciativa, conduzida pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), foi celebrada pelos doutores e seus orientadores, homenageados no dia 4 de dezembro, às 9h, no Auditório do Museu da Vida.
O coordenador da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Jefferson Campos, o vice-presidente Manoel Barral, e a presidente Nísia Trindade Lima estiveram juntos na mesa de abertura.
Potência dos estudantes e reconhecimento institucional
Jefferson falou sobre a importância do reconhecimento institucional aos estudantes de uma forma ampla, não só em relação à sua potência acadêmica. “É importante aprofundar os processos de formação e participação contínua, o papel político e estratégico dos pós-graduandos na Fundação”, afirmou. Neste sentido, lembrou que o Congresso Interno contará na edição deste ano com representação dos estudantes e também que a APG-Fiocruz acaba de conquistar um espaço junto com o novo Centro de Apoio ao Discente.
Contribuição de alto nível para o campo da saúde
O vice-presidente Manoel Barral, por sua vez, destacou o diferencial do Prêmio. “Pedimos aos candidatos que escrevessem sobre a importância da sua tese para o campo da saúde como um todo e também que indicassem a contribuição do trabalho na perspectiva da comunicação social. Mais do que estimular o avanço do conhecimento, esta iniciativa tem o objetivo de fazer avançar o campo da saúde”.
Barral também mencionou a altíssima qualidade dos trabalhos apresentados em quatro categorias. “Sabemos que as regras permitem até que a banca não indique vencedores. Mas, felizmente, já nesta primeira edição do Prêmio começamos de uma forma muito sólida, com trabalhos de altíssima qualidade. Isso sinaliza o nível exigido nas próximas edições”, disse. Ele agradeceu à Coordenação Geral de Educação, especialmente a sua coordenadora Cristina Guilam, a Eduarda Cesse e Isabella Delgado, que se dedicaram à plena realização desta iniciativa.
Além disso, anunciou que está sendo desenvolvida uma área de prêmios e homenagens no Campus Virtual Fiocruz e de divulgação de vídeos produzidos pelo Canal Saúde com esta finalidade.
Autoavaliação, legado e atualização da agenda Fiocruz
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou que a premiação é uma oportunidade de refletir sobre os rumos da pós-graduação da Fiocruz, cujos programas têm garantido a elevação das notas na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento, vinculada ao Ministério de Educação. “Também acredito que o espírito do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses está na capacidade de autoavaliação dos alunos e dos professores, modelo que já vem sendo bastante adotado internacionalmente”, afirmou.
Ela lembrou que esta primeira edição coincide com o Ano Oswaldo Cruz, que relembra o centenário do falecimento do fundador da instituição. “Estamos também reverenciando o legado que ele nos deixou e de atualizando a agenda Fiocruz de ciência, pesquisa e educação, tripé que assenta esta casa, pensando também em inovação”.
Premiados celebram iniciativa em clima de alegria
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses contemplou vencedores de quatro áreas temáticas e entregou menções honrosas a seis estudantes e seus orientadores. Do palco, falaram com alegria sobre a premiação, destacando a valorização dos estudantes, as novas oportunidades que se abriram, as experiências de campo que dialogam com os cientistas da Fiocruz e os processos de aprendizado, crescimento e de transformação pessoal.
Durante o evento, também foram homenageados os estudantes da Fiocruz que se destacaram no Prêmio Capes de Tese 2017. Nísia lembrou que entrega do grande prêmio da Capes acontecerá no dia 7 de dezembro e que está na torcida para que mais uma vez seja reconhecida a diversidade da produção da Fiocruz e sua contribuição às ciências e aos direitos no país.
A presidente também falou sobre o programa de mobilidade acadêmica, que promove o “equilíbrio entre os vários institutos da Fiocruz e sua contribuição para o SUS e a democracia”.
Por fim, Nísia anunciou que no ano que vem será lançado um programa de bolsas de incentivo e a recém-doutores.
1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (2017)
Saúde Coletiva
1º lugar: Mauricio Lisboa Nobre
Orientadora: Euzenir Nunes Sarno
Tese: Estratégias para bloquear a transmissão da hanseníase em município hiperendêmico – Mossoró/RN
Medicina
1º lugar: Bruno Jorge de Andrade Silva
Orientadora: Roberta Olmo Pinheiro
Tese: Mecanismos de regulação autofágica em pacientes com hanseníase e seu papel na imunopatogênese da reação reversa em pacientes multibacilares
Ciências Biológicas Aplicadas à Saúde e Biomedicina
1º lugar: Caroline Xavier de Carvalho
Orientador: Milton Ozório Moraes
Tese: Influência genética durante a infecção por dengue: polimorfismos de base única associados a dengue grave e seus efeitos funcionais
Ciências Humanas e Sociais
1º lugar: Gabriel Lopes Anaya
Orientadora: Magali Romero Sá
Tese: Anopheles Gambiae: do invasor silencioso ao "feroz mosquito africano" no Brasil (1930-1940)
Menções honrosas
Beatriz Coronato Nunes (IOC); Carla Costa Garcia (Icict); Dhelio Batista Pereira (INI); Raquel Martins Lana (Ensp); Sheila Soares de Assis (IOC); Renata dos Santos Almeida (Fiocruz Pernambuco)
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Peter Ilicciev
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), divulgam o Edital n° 38/2017, que selecionará projetos de pesquisa dedicados à temática de Educação em direitos humanos e diversidades. O objetivo é aprofundar as análises sobre relações, desdobramentos e implicações envolvendo a área, além de estimular a criação, o fortalecimento e a ampliação de áreas de concentração sobre o tema em programas de pós-graduação Stricto sensu. As propostas deverão ser submetidas à Capes pelo formulário on line até o dia 5 de outubro.
Candidatos
Podem se candidatar pesquisadores de instituições de ensino superior brasileiras, públicas e privadas sem fins lucrativos, integrantes do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura de Paz e Direitos Humanos, que tenham programas de pós-graduação Stricto sensu acadêmicos recomendados pela Capes com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no Edital, ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.
Linhas temáticas
Os projetos de pesquisa deverão se concentrar em pelo menos uma das seguintes linhas de pesquisa:
Itens financiáveis
Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) relacionados à área de interesse do projeto no Brasil; despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capese duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.
Fonte: CCS/Capes | Imagem: Freepik
O auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) ficou lotado, na última terça-feira (15 de agosto): alunos, professores, pesquisadores e servidores da Fiocruz estiveram reunidos em assembleia para discutir a ameaça de corte nas bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – agência de fomento à pesquisa científica e tecnológica, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O evento foi transmitido ao vivo, online, por uma rede social, permitindo que alunos e profissionais das unidades regionais interagissem com os participantes que estavam no Rio de Janeiro.
A assembleia teve início às 12h e contou com a participação da coordenadora geral de Pós-graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, representando a Presidência; do diretor de Legislação e Assuntos e Assuntos Jurídicos da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc-SN), e Washington Mourão, e da representante da Associação de Pós-Graduandos Fiocruz (APG-Fiocruz), Barbara Cunha.
A reunião começou com a apresentação de dados oficiais relativos às bolsas pagas pelo CNPq por ano em cada modalidade. Em 2014, a concedeu 219.383 bolsas, no total. Já em 2017, foram 80.551 bolsistas. Durante sua exposição, Barbara Cunha, representante da APG-Fiocruz, alertou para as consequências de um possível corte no financiamento: “A bolsa é muito importante para a permanência dos estudantes nos programas. Um eventual corte tem diversas consequências. Tem impacto desde o atendimento a necessidades básicas destes bolsistas (como pagar o transporte até o trabalho e suas próprias contas) até o cronograma das pesquisas. Sem falar nas questões de saúde, como a angústia e a saúde mental desses bolsistas diante de tantas responsabilidades”, afirmou.
A tônica geral, entre os participantes, era de “descaso do atual governo”. Na assembleia, a comunidade acadêmica e científica manifestou a indignação e a importância da bolsa. O medo de acumular dívidas e a situação em que já se encontram os servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foi lembrado em vários momentos.
Diante deste cenário ameaçador, a APG-Fiocruz lembrou que a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima, enviou ofício ao presidente do CNPq, Mario Neto Borges, manifestando preocupação com o anúncio de suspensão das bolsas, e, também cobrando um posicionamento concreto do CNPq e do MCTI, ao qual o Conselho está vinculado.
Entre as ações encaminhadas pela comunidade, destaca-se a paralisação dos estudantes da Fiocruz, em nível nacional, no dia 22 de agosto. Os participantes ressaltaram a importância de fortalecer ações integradas, mobilizando todo o sistema de APGs, por meio da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). Para fortalecer a pauta, os membros da assembleia sugeriram que os bolsistas que participam de eventos científicos escrevam e leiam cartas de repúdio ao corte do financiamento, tornando público o posicionamento da Fiocruz.
Outra iniciativa que visa dar mais visibilidade ao movimento é a produção de um vídeo colaborativo. A ideia é mostrar a atuação de diversos bolsistas e a importância de suas atividades para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do Brasil – dada a relevância dos projetos liderados pela Fiocruz. Para participar da iniciativa, os interessados devem enviar fotos e vídeos no seu ambiente de trabalho para o e-mail: videocnpq@gmail.com.
Ao final do encontro, a coordenadora geral de Pós-graduação na Fiocruz, Cristina Guilam, pontuou a importância da assembleia e destacou o avanço na mobilização: “Este momento é um salto em relação à última reunião que tivemos. Quero lembrar também que esse é um movimento único, todos nós já fomos e seremos alunos. Todo mundo vai sofrer com os cortes do CNPq. Há muito o que fazer e nós não estamos de mãos atadas”.
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Diáspora científica e crise na ciência
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Por Camila Martins (Campus Virtual Fiocruz)
No dia 15/5 saiu o resultado final da seleção para professor-pesquisador visitante senior da Fiocruz. Foram aprovados dez pesquisadores-docentes, no total, com nível de doutorado, sendo quatro deles suplentes. Eles apresentaram projetos que contribuem com a estruturação e/ou o fortalecimento de programas de pós-graduação com base em projetos de pesquisa na Fiocruz Amazonas e nos escritórios de Rondônia, Mato Grosso do Sul, do Ceará e Piauí. A iniciativa faz parte do Programa de Integração institucional e tem o objetivo de reduzir desigualdades regionais, por meio do desenvolvimento de políticas públicas no campo Ciência, Tecnologia e Inovação que melhorem a qualidade de saúde do brasileiro.
A coordenadora dos programas de pós-graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, destaca que a chegada destes profissionais contribui para ampliar e qualificar as atividades de pesquisa, educação e assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades ou escritórios da Fiocruz instalados recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. “A seleção ajuda na estruturação e fortalecimento dos programas da pós-graduação nestas unidades, na orientação de alunos de mestrado e doutorado e também na captação independente de recursos”.
Os pesquisadores visitantes devem desenvolver atividades presenciais por pelo menos uma semana por mês na unidade ou escritório a ser apoiado. Eles recebem uma bolsa e uma passagem de ida e volta por mês até a unidade ou escritório. Não são fornecidos recursos para estadia.
O projeto tem duração de um ano e pode ser renovado por mais um, caso a unidade ou escritório apoiado solicite. Para isso, é necessário que os bolsistas apresentem um relatório e o plano de trabalho para o próximo período.
A previsão é que os visitantes iniciem as atividades em julho deste ano.
Foram selecionados os seguintes professores-pesquisadores:
Os suplentes são:
Por Paulo Carvalho e Flávia Lobato
O prazo para envio de propostas para a Seleção Pública de Professores-Pesquisadores Visitantes Seniores vai até amanhã 18/4 (terça-feira). Serão disponibilizadas até seis bolsas para projetos que contribuam na estruturação e fortalecimento de programas de pós-graduação com base em projetos de pesquisa para uma das seguintes unidades/escritórios: Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia.
As propostas devem ser enviadas exclusivamente pela internet, em arquivo PDF, para: cgpg@fiocruz.br.
Mais informações
Tel.: (21) 3885-1607
E-mail: cgpg@fiocruz.br
Fonte: CCS/Fiocruz
O Instituto Mercosul Social (ISM), o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e o Alto Representante-Geral do Mercosul (ARGM) estão lançando a primeira edição do Prêmio Mercosul de Pesquisas em Políticas Sociais. A iniciativa visa promover o desenvolvimento das capacidades de investigação no domínio das políticas sociais regionais, encorajando a apresentação de trabalhos de pesquisadores residentes no Mercosul (Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela).
O prêmio contará com três categorias: estudantes de graduação, estudantes de pós-graduação e profissionais com diploma de bacharelado em Ciências Sociais.
As inscrições podem ser feitas até o dia 14/4.
Mais informações: http://bit.ly/2jVdpZS
Foto: Peter Ilicciev
A especialização em Psicologia Hospitalar na Área da Infectologia do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas, até o dia 29 de janeiro, para o processo seletivo da turma 2020.
Coordenado por Eunes de Castro Milhomem e Tereza Cristina Coury Amin, o curso busca capacitar psicólogos críticos e reflexivos no atendimento clínico hospitalar aos pacientes portadores de doenças infecciosas e no acolhimento de seus familiares, sob a ótica interdisciplinar e interprofissional, de acordo com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS).
A especialização oferece seis vagas para profissionais graduados de nível superior de psicologia. O curso é presencial, tem carga horária total de 880 horas e duração de 12 meses. As aulas serão ministradas de 2 de março de 2020 a 1º de abril de 2021.
Está no ar o resultado final do Programa de Mobilidade Acadêmica, iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), alinhada ao Programa de Integração da Fiocruz e ao Programa Inova.
Os selecionados receberão apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa em diferentes unidades ou escritórios da Fiocruz. O auxílio financeiro compreende passagens e diárias, até um limite mensal que não exceda o valor de bolsa de pós-graduação da Capes para o nível do aluno. Será implementado ao longo do período de um ano.
Em março de 2020, será aberta uma nova chamada, com mais oito vagas disponíveis.
Confira a lista do resultado final. E parabéns aos escolhidos!
A Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz), através da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), acaba de divulgar a lista de homologações das inscrições para professor visitante no exterior júnior/sênior.
O documento é referente à Chamada n º3/2019, voltada para a seleção de professor visitante no exterior júnior/sênior dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Fiocruz, no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). São aceitos recursos até o dia 14 de junho.
Acesse aqui as homologações e acompanhe todas as etapas da chamada através do Campus Virtual Fiocruz ou do site do PrInt.
E aí, malas prontas? Já está disponível o resultado da seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes), para bolsas de doutorado sanduíche. Os interessados têm até o dia 7 de maio para envio de recursos.
De acordo com o edital, os candidatos selecionados devem apresentar o título e o resumo do projeto aprovado em inglês, antes da implementação da bolsa junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Na Fiocruz, o PrInt é coordenado no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O processo seletivo foi feito pelo coordenador geral do PrInt-Fiocruz, por um membro do Comitê Gestor do PrInt-Fiocruz e pelos coordenadores de cada rede de pesquisa. Confira a ata do processo.
Acesse aqui a lista dos selecionados. Acompanhe a divulgação do resultado final, após o período para recursos, aqui no Campus Virtual Fiocruz.