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Publicado em 23/12/2020

Processos de ensino-aprendizagem: Fiocruz integra publicação digital da UNA-SUS

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Está no ar o livro “Experiências exitosas da Rede UNA-SUS: 10 Anos”. A obra digital traz relatos de diversas transformações por meio das ações disponibilizadas pela Universidade Aberta do SUS. Segundo seu prefácio, "os artigos demonstram que o avanço começa na formação acadêmica inicial, segue ao longo do exercício prático, com a qualificação permanente do profissional, e se estende a partir do alcance a uma base de informações quase infinita para os participantes". Cada um dos relatos que compõe o livro revela, a seu modo, o foco na qualidade de vida dos usuários do SUS, um dos princípios mais importantes, ancorado na díade educação e saúde da população. Confira.

A publicação é composta de 30 artigos, somando quase 600 páginas escritas por pesquisadores e especialistas da área, e traz os resumos em português e inglês. Um dos capítulos da publicação aborda "Os 120 anos da Fundação Oswaldo Cruz e a primeira década da UNA-SUS: A busca de novos processos de ensino-aprendizagem". Ele foi escrito por Adriana Coser Gutiérrez, coordenadora das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, e por Ana Furniel, coordenadora do Campus Virtual Fiocruz. 

O texto trata de questões sobre os modelos formativos de qualidade e em escala, mas sobretudo sobre quando a defesa da vida disputa com a urgência do tempo. "Este capítulo tem como objetivo apresentar a dupla função que a Fiocruz exerce, que é a de realizar a gestão da Secretaria Executiva e, ao mesmo tempo, ser parte integrante da Rede como unidade executora de
ofertas educacionais. Não restam dúvidas de que a experiência é exitosa, mas também desafiadora, dado aos atravessamentos de um Sistema Único de Saúde que está em constante transformação". O capítulo aponta o reconhecimento da educação a distância, do ensino remoto e do uso de tecnologias educacionais como sinalizadoras para as novas necessidades e reafirma possibilidades de (re)inventar o processo ensino-aprendizagem".

A obra, viabilizada pela Editora da Universidade Federal do Maranhão, foi lançada na ocasião do 26º Encontro da Rede UNA-SUS, ocorrido em 10 e 11 de dezembro, de forma virtual e está disponível aqui.

Publicado em 05/01/2021

Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde abre inscrições

Autor(a): 
Ascom Icict/Fiocruz

A Secretaria Acadêmica do Icict abriu inscrições para o curso de especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICTS 2021. Oferecido anualmente, o curso dispõe de 15 vagas para profissionais que atuam nas áreas de produção, organização, análise e disponibilização de informação científica e tecnológica em saúde, e com as tecnologias a elas associadas. As inscrições estão abertas até 9 de fevereiro de 2021 (até às 23h59m)

A modalidade do curso oferecida aos alunos é a presencial, mas não está excluída a possibilidade de “utilização de meios tecnológicos disponíveis em virtude das incertezas da pandemia decorrente do novo Coronoavírus (Covid-19), bem como as determinações das autoridades competentes no que tange às políticas de isolamento social”.

Coordenado pelas pesquisadoras Rosane Abdala Lins e Rosinalva Alves de Souza, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts/Icict), a especialização tem carga horária de 375 horas e está dividido em quatro módulos: 

Módulo I - Políticas e Acesso à ICTS – com 135 horas/aula, cobre o Eixo Temático de Políticas e Acesso à Informação e contempla quatro disciplinas: Saúde, C&T e Sociedade; Política de ICT em Saúde; A Arte do Pensar e o Desafio do Conhecimento, e Fundamentos das Tecnologias de Informação e Comunicação no campo da saúde.

Módulo II – Organização da ICTS - com 105 horas/aula, cobre o Eixo Temático Organização da ICT e contempla três disciplinas: Fundamento da ICT no Campo da Saúde; Organização e Gestão da ICT em Saúde; Sistemas de Informação em Saúde e Sistemas de Recuperação de Informação no Campo da Saúde.

Módulo III – Comunicação na ciência e saúde -com 60 horas/aula, cobre o Eixo Temático Comunicação em Saúde, com duas disciplinas: Cenários, Políticas e Estratégias de Comunicação, e Comunicação e Imagem em Saúde.

Módulo IV - Usos e Aplicações da ICTS - Usos e Aplicações da ICTS: parte do Complexo Econômico e Industrial da Saúde – CEIS e sua proposta sistêmica para mapear o campo potencial de usos e aplicações da ICT para inovação em saúde, discutindo metodologias de prospecção e estudos de futuro no campo da saúde.

As inscrições estão abertas até 9 de fevereiro de 2021 (até às 23h59m). O Formulário de Inscrição deverá ser impresso, assinado, digitalizado e encaminhado via correio eletrônico, juntamente com a documentação exigida na inscrição (formato PDF), para processoseletivo@icict.fiocruz.br, até o dia 10 de fevereiro de 2021, juntamente com a documentação listada abaixo. Obrigatoriamente, no campo assunto deverão constar única e exclusivamente as seguintes palavras: “Inscrição ICTS 2021”.

Publicado em 28/12/2020

Faperj anuncia edição 2020 dos programas Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado

Autor(a): 
Ascom Faperj

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) acaba de lançar a versão 2020 de dois de seus programas mais aguardados: Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado. Também conhecidos como Bolsas de Bancada para Projetos (BBP), ambos os programas concederão bolsas mensais, por até 36 meses, para que os pesquisadores possam executar seus projetos. No caso do Cientista do Nosso Estado, serão até 350 bolsas no valor de R$ 3 mil mensais; já para Jovem Cientista do Nosso Estado serão até 150 bolsas mensais de R$ 2,4 mil. Os dois editais somam um investimento de pouco mais de R$ 50 milhões para a C,T&I fluminense durante os próximos três anos. A submissão de projetos para o programa Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado poderá ser feita até o dia 4 de fevereiro de 2021.

Considerado um dos programas-símbolo da Faperj, o Cientista do Nosso Estado (CNE) é uma referência no apoio a projetos coordenados por pesquisadores de reconhecida liderança em sua área, vinculados a instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro. As bolsas CNE destinam-se a apoiar, por meio de concorrência pública, projetos coordenados por pesquisadores de reconhecida liderança em sua área, com vínculo empregatício em instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro.

O programa CNE foi lançado em 1999, concedendo 340 bolsas a pesquisadores de todas as áreas de pesquisa, numa iniciativa pioneira que desburocratizou a forma de financiamento à pesquisa e inovação no estado e no País, representando uma reafirmação da importância dos cientistas no Estado do Rio de Janeiro. Em função do êxito do programa, o número de bolsas foi sendo aumentado ao longo dos anos. Atualmente, a Faperj apoia cerca de 399 pesquisadores com a bolsas de bancada CNE.

A fim de ampliar o alcance do Cientista do Nosso Estado a pesquisadores em estágio inicial de suas carreiras, a Faperj lançou, em 2002, o Programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), concedendo 46 bolsas em sua primeira edição. Atualmente, a FAPERJ conta com 314 pesquisadores apoiados com bolsas de bancada JCNE.

Para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, a concretização do lançamento desses dois importantes programas simboliza uma grande conquista para a produção científica fluminense, que recebe aporte para a sua continuidade.  “Com esses programas, estabelecemos um ciclo virtuoso, no qual estimulamos que nossos pesquisadores continuem no estado exercendo seus trabalhos e contribuindo significativamente para o desenvolvimento científico, social e econômico local”, ressaltou o secretário.

Segundo o presidente da Fundação, Jerson Lima Silva, esses programas garantiram a sobrevivência da pesquisa e da inovação no estado nos anos de crise financeira, em especial entre 2015 e 2019. “Sem o pagamento consistente das bolsas de bancada aos pesquisadores que são Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado, muitos centros e grupos de pesquisa teriam deixado de existir, sem falar dos pesquisadores que teriam deixado o estado ou mesmo o País em busca de melhores condições para continuarem com seus projetos. Principalmente, não teríamos tido condições de enfrentar de forma eficaz epidemias como a da Dengue e da Zika, e mais recentemente a pandemia do Covid-19. CNE e JCNE consolidados como programas anuais tornam o estado mais bem preparado para lidar com os desafios não apenas na área da saúde, mas também no que diz respeito ao urbanismo, economia, ecologia, energia limpa, entre outros.”

Elegibilidade

Os proponentes ao programa Cientista do Nosso Estado devem possuir vínculo empregatício ou funcional com centros de pesquisas, universidades ou instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro. Pesquisadores eméritos ou aposentados poderão concorrer ao edital, desde que o vínculo seja comprovado por documento oficial da instituição, atestando efetiva participação na pesquisa a ser desenvolvida; grau de doutor e reconhecida liderança em sua área, com produção científica e/ou tecnológica de alta qualidade no período entre 2015 a 2020, compatível com o nível de pesquisador 1 do CNPq, segundo critérios da área a qual o pesquisador está vinculado. O candidato deve demonstrar capacidade de orientação de alunos de pós-graduação através da comprovação de, no mínimo, uma orientação de doutorado concluída, estar orientando alunos de pós-graduação (mestrado e/ou doutorado) no momento da solicitação e capacidade de captação de recursos financeiros para financiamento à pesquisa por meio de agências de fomento nacionais, estaduais ou internacionais, pró-reitorias, fundações e empresas públicas ou privadas.

Para o programa Jovem Cientista do Nosso Estado será necessário ter obtido grau de doutor — com data de defesa do doutoramento a partir de 1º de agosto de 2009 — e  possuir liderança em sua área, com produção científica e/ou tecnológica de alta qualidade nos últimos cinco anos, segundo critérios de sua respectiva área; vínculo empregatício ou funcional com centros de pesquisas, universidades ou instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro. O candidato deve demonstrar capacidade de orientação de alunos de pós-graduação através da comprovação de, no mínimo, uma orientação de mestrado em andamento e de captação de recursos financeiros para financiamento à pesquisa de agências de fomento nacionais, estaduais ou internacionais, pró-reitorias, fundações e empresas públicas ou privadas

Pesquisadores contemplados nos editais Cientista do Nosso Estado 2017 ou Jovem Cientista do Nosso Estado 2017 que apresentarem propostas nesta edição deverão comprovar, obrigatoriamente, uma das três atividades científicas / tecnológicas (palestra, curso, exposição etc.) realizadas em escolas públicas (níveis fundamental ou médio) sediadas no estado do Rio de Janeiro, dentro dos anos de vigência da bolsa de bancada.

A avaliação dos projetos caberá a um Comitê Especial de Julgamento, designado pela diretoria da Faperj, que analisará as propostas considerando o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros.

Os recursos obtidos deverão ser aplicados em itens ou rubricas relativas ao projeto, desde que sejam observadas as regras constantes no Manual de Prestação de Contas da Faperj, além de orientações complementares expedidas para esse fim pelo setor de Auditoria Interna ou pela diretoria da Fundação.

A submissão de projetos para o programa Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado poderá ser feita até o dia 4 de fevereiro de 2021. A divulgação dos resultados para ambos os editais está prevista para ser realizada a partir de 20 de maio de 2021.

Confira a íntegra do programa Cientista do Nosso Estado (CNE)-2020

Confira a íntegra do programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE)-2020

Imagem: Peter Ilicciev - Banco Fiocruz Imagens

Publicado em 22/12/2020

Prêmio de melhor tese e dissertação em esquistossomose será online

Autor(a): 
Flavia Rianelli (VPPCB)

Por ocasião do adiamento do XVI Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, a Comissão Organizadora, com a anuência dos pesquisadores do Programa de Pesquisa Translacional em Esquistossomose da Fiocruz – Fio-Schisto, resolveu realizar a premiação de melhor tese e dissertação em esquistossomose em um evento virtual, a ser realizado no mês de abril de 2021. O objetivo deste evento é evitar que um grande número de teses e dissertações concorra ao prêmio durante o próximo simpósio presencial. Tradicionalmente, o Simpósio Internacional concede os Prêmios José Pellegrino, para a melhor tese de doutorado, e Amaury Coutinho, para a melhor dissertação de mestrado, por indicação de comissões avaliadoras que levam em consideração a excelência dos trabalhos. Trabalhos defendidos no Brasil entre 10 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2020 serão aceitos para concorrer aos prêmios. As inscrições terão início em 1° de fevereiro de 2021. 

Regras dos Prêmios

Dissertações e teses defendidas no Brasil entre 10/6/2018 e 31/12/2020 serão aceitas para concorrer aos prêmios. 

A submissão dos trabalhos deverá ser obrigatoriamente em versão pdf, juntamente com um vídeo com duração de 5 minutos em extensão mp4.

Preríodo para submissão: 1°/1/2021 a 28/2/2021 pelo e-mail: schistosymposium@fiocruz.br

Os prêmios oferecidos aos ganhadores em cada categoria serão simbólicos, representados por livros didáticos doados por editoras e/ou pelos próprios autores.

Avaliação

Cada uma das duas comissões julgadoras dos prêmios, melhor dissertação e melhor tese, será formada por três pesquisadores com expertise em esquistossomose e atuação em diferentes campos da pesquisa, ensino e referência. 

As teses e dissertações serão avaliadas levando-se em conta os seguintes aspectos:

  • Introdução do tema de maneira esclarecedora
  • Revisão adequada da literatura
  • Justificativa do estudo
  • Redação clara e objetiva da(s) pergunta(s) e hipótese(s)
  • Detalhamento dos materiais e métodos e adequação da metodologia utilizada
  • Apresentação dos resultados
  • Análise e discussão dos resultados obtidos
  • Conclusões, perspectivas e abordagem de possíveis desdobramentos e/ou aplicações da pesquisa
  • Qualidade técnica e clareza das figuras e tabelas
  • Redação clara e uso de linguagem adequada
  • Artigos científicos publicados em revistas indexadas

Os vídeos surgem como uma estratégia de divulgação e valorização dos trabalhos produzidos em esquistossomose. Ele deverá ser gravado pelo próprio autor, com o celular na posição horizontal, e ter duração máxima de 5 minutos. Saiba o que registrar no vídeo:

  • Referência à categoria – Mestrado ou Doutorado
  • Nome completo do autor do trabalho
  • Nome do(s) orientador(es)
  • Nome do Programa de Pós-graduação e da instituição onde a trabalho foi desenvolvido
  • Fazer uma descrição breve da pesquisa, utilizando uma linguagem acessível para o grande público, e explicar sua importância para a sociedade
  • Abordar somente aspectos do trabalho científico, sem manifestações que possam ser interpretadas como político-partidárias
Publicado em 21/12/2020

Fiocruz contempla centenas de estudantes em Plano de Inclusão Digital

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Em meio a tantas mudanças repentinas e decisões urgentes, a Fiocruz lançou o Programa de Inclusão Digital (PIDig), oferecendo aos seus alunos –  pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais – o empréstimo de SIM CARD e tablets para viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19. A iniciativa, que busca minimizar as desigualdades, democratizar e ampliar as condições de permanência dos estudantes em seus cursos, foi concretizada em novembro e dezembro de 2020, com cerca de 900 discentes contemplados nas diferentes unidades da Fundação.

Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), contou que desde junho a equipe vem trabalhando no desenho desse Programa. “Traçamos estimativas sobre o número de alunos elegíveis por meio de pesquisas realizadas junto às unidades e à Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Essa foi uma etapa importante, pois nos deu subsídios para iniciar a organização do edital e o rito do processo de licitação”, detalhou ela.

Isabella ressaltou que o edital foi construído com a participação de gestores do campo da educação das unidades e apreciado pela Câmara Técnica de Educação (CTE) da Fiocruz, realizada em 29/7. Além disso, a chamada foi desenhada em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação. Mais recentemente, por meio de consulta realizada pela Vpeic a todos os programas e cursos da Fiocruz, contou ela, “constatamos que o PIDig foi considerado uma iniciativa de grande relevância pelos coordenadores”.

O PIDig como alternativa de participação e realização das atividades acadêmicas

Para além de pareceres formais, a experiência da aluna do mestrado profissional em Educação Profissional em Saúde, ligado à Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Verônica Alexandrino, evidenciou a relevância da iniciativa. Para ela, a educação remota emergencial foi uma ótima alternativa para a continuidade dos estudos, pois sua turma teve apenas uma semana de aulas presenciais em 2020.

“Desde abril, como representante discente, precisei participar de muitas reuniões remotas, cada uma através de uma plataforma distinta. Com isso, a todo tempo, eu precisava desinstalar uma para baixar outra, pois meu aparelho smartphone não suportava os aplicativos. Além disso, a tela pequena do celular atrapalhava o acompanhamento das aulas, principalmente pela dificuldade de leitura do material exposto. Já o tablet é excelente e atende nossas necessidades para participação e realização das atividades acadêmicas. Além disso, o chip me auxiliou a acompanhar as atividades fora da minha residência, pois sou profissional de saúde e onde trabalho não estão disponíveis esses recursos tecnológicos”, detalhou Verônica.

Estrutura mais adequada e coerente aos estudantes

A coordenadora geral do Ensino Técnico da EPSJV – unidade que, junto com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) concentram o maior número de alunos contemplados no PIDig –, Ingrid D’avilla, falou sobre os desafios de planejar a educação politécnica remota e emergencial buscando, para esse período de exceção, estratégias pertinentes e adequadas diante do projeto político pedagógico e da realidade dos estudantes e professores. Segundo ela, a chegada dos tablets possibilitou viabilizar as práticas curriculares com uma estrutura mais apropriada e coerente com a ideia de que os estudantes precisam de equipamentos e acesso à internet para cumprir as atividades em seus domicílios.

O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Além da Vpeic, a implementação do novo edital mobilizou a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolveu a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencheram critérios de elegibilidade.

*com informações de Redação EPSJV

Imagem: Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio

Publicado em 18/12/2020

Campus Virtual Fiocruz inaugura projeto 'Sextas de Poesia'

Passamos por um dos momentos mais difíceis da humanidade. São tempos de pandemia, reclusão, distanciamento, isolamento e medo. Como podemos ultrapassar propondo um olhar para o futuro sem deixar de fincar os pés no presente? A Educação, como já disse Paulo Freire, “é feita para esperançar”. Então, como podemos manter essa esperança com ações? Como reinventar nossas perspectivas mirando um mundo melhor? A resposta trazida pelo Campus Virtual Fiocruz é a poesia. Neste espírito, inauguramos hoje, 18 de dezembro, o projeto Sextas de Poesia, cujo objetivo é muito mais do compartilhar arte em belos versos e estrofes, a ideia é dividir afetos, acolhimento e esperança.

Nosso escritor e poeta de estreia é o moçambicano Mia Couto, com sua narrativa emotiva e afetuosa para resgatar a luta, a resistência e a construção de novas vidas, humanizadas. Perguntado sobre como a poesia poderia ajudar nos tempos de pandemia, em entrevista ao jornal Correio Brasiliense, Mia Couto responde que “o espaço da poesia sempre foi encontrado nos interstícios, nas fendas do muro, em contracorrente. Tudo depende, afinal, do que se entende por poesia. Se poesia constituir uma visão alternativa do mundo, e não apenas uma forma de arte, então ela terá poderes para enfrentar este mundo. Às vezes, tudo o que resta é a palavra. Essa palavra é apenas o rosto de algo que Drummond chamou de um sentimento do mundo. A poesia pode convocar o desejo de um outro mundo que seja mais nosso".

A iniciativa, de responsabilidade da Coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, busca, segunda ela, “trazer a beleza, o acolhimento da palavra, o sopro do vento nas tardes de mormaço... aos dias que a pandemia tem tornado duros, estranhos e de muita insegurança e desesperança. Portanto, é também com esse sentimento e desejo que ansiamos a esperança do futuro, com um 2021 de renovações e abraços.

Os trabalhadores e alunos da Fiocruz também podem compartilhar conosco suas sugestões de poemas, fotos ou arte para ilustrar este novo projeto.  

Publicado em 17/12/2020

Fiocruz Mato Grosso do Sul abre inscrições para cursos de verão

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas as inscrições para os cursos de verão oferecidos pela Fiocruz Mato Grosso do Sul até 17 de janeiro de 2021. São quatro cursos disponíveis com um total de 265 vagas: “Das plantas medicinais aos fitofármacos”, “Princípios para a atenção domiciliar na Atenção Primária”, “Propriedade intelectual aplicada no setor saúde”, e “Sistematização da assistência de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias (DIP). Eles são destinados a estudantes e profissionais da área da saúde e as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. As aulas serão realizados de forma virtual entre 25 e 29/1.

Vale ressaltar que as vagas são limitadas. Além disso, é necessário que o candidato tenha acesso à internet, bem como equipamento de microfone e câmera para a realização das aulas.

Das Plantas Medicinais aos Fitofármacos

O curso visa traçar um panorama da utilização de fitoterápicos e de plantas medicinais abordando desde os aspectos etnofarmacológicos até o processo de inovação em insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e fitomedicamentos. Ele tem foco em ampliar o conhecimento sobre o tema de estudantes e profissionais que atuam na área de saúde, sobretudo na atenção primária, contextualizando o estado atual deste tema no Brasil e no SUS, assim como fomentar o uso dos fitoterápicos na APS.

Carga horária: 8h

Princípios para a Atenção Domiciliar na Atenção Primária

Trata-se de minicurso teórico composto por metodologias ativas de aprendizagem em sala virtual, desenvolvidas a partir situações-problema, com foco na formação de competências básicas para o cuidado ao paciente em casa, no primeiro nível de atenção domiciliar (AD). O conteúdo se divide em dois momentos, com estratégias de construção de processos de cuidado, considerando as especificidades do domicílio, os níveis de atenção e o envolvimento de todos os elementos relacionados ao processo de cuidado.

Carga Horária: 6h

Propriedade Intelectual Aplicada no Setor Saúde

Este curso busca enfatizar a importância da propriedade intelectual como estímulo à inovação e ao desenvolvimento econômico e social, além de abordar a constituição dos tipos de proteção dos ativos focando no setor saúde. De forma simplificada, serão abordados os conceitos básicos da proteção ao conhecimento gerado, utilizando marcas, documentos de patentes, indicação geográfica, desenho industrial e direitos de autor.

Carga horária: 6h

Sistematização da assistência de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias (DIP)

Esse curso possibilita aos enfermeiros uma visão geral e integrada dos conhecimentos pertinentes à abordagem das doenças infecciosas e parasitárias, de forma a agilizar e tornar mais eficaz o raciocínio clínico e a tomada de decisões.

Carga horária: 20h

Publicado em 16/12/2020

Educação Profissional em Saúde: inscrições abertas para disciplinas de verão do Programa de Pós

Estão abertas as inscrições para as disciplinas de verão o Programa de Pós-graduação em Educação Profissional em Saúde da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). São duas as oportunidade: "Modernização, Cultura e Desigualdade no Brasil" e "O futuro do capitalismo e a saúde da população: leituras sobre crise, austeridade e mortalidade". O público-alvo das disciplinas são alunos de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz e de outras instituições, assim como outros alunos graduados. As inscrições vão até o dia 4 de janeiro de 2021.

Modernização, Cultura e Desigualdade no Brasil

A disciplina Modernização, Cultura e Desigualdade no Brasil é oferecida de forma concentrada, com 30h de carga horária, e será realizada no período de férias (janeiro/fevereiro). O curso abordará questões relativas à cultura, arte e sociedade no Brasil tal como se apresentam nos séculos XX e XXI, analisando, a partir dos conceitos de modernização, arcaísmo e desigualdade social, os movimentos artísticos e seus contextos sociopolíticos.

Seu objetivo é proporcionar elementos para uma análise crítica dos fenômenos culturais nos campos da educação e da saúde.

O futuro do capitalismo e a saúde da população: leituras sobre crise, austeridade e mortalidade

A disciplina O futuro do capitalismo e a saúde da população: leituras sobre crise, austeridade e mortalidade é oferecida de forma concentrada, com 30h de carga horária, e será realizada no período de férias (janeiro). O curso, que se insere no contexto de atividade do grupo de pesquisas “Demografia, Saúde e Sociedade” (Demos), apresentará uma contextualização sobre a crise econômica, medidas de austeridade fiscal e diferenciais de mortalidade na população.

Seu objetivo é discutir a mudança no padrão de mortalidade no contexto da crise econômica e das medidas austeras de enfrentamento da crise, lançando luz sobre as forças sociais e econômicas que explicam esta mudança, bem como avaliar a evidência do impacto da austeridade na saúde, por meio dos mecanismos de efeito social e efeito de saúde; e os indicadores de mortes por desespero e seus diferenciais sociodemográficos no contexto das crises econômicas.

Publicado em 15/12/2020

O Brasil precisa do SUS: lançada campanha nacional de defesa do Sistema Único de Saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Nesta terça-feira, 15 de dezembro, tem início a campanha #OBrasilPrecisadoSUS. Depois de nove longos meses de pandemia, o nosso Sistema Único de Saúde, público e de acesso gratuito a todos, mostrou o quanto é imprescindível para garantir o direito à saúde para a população brasileira. O Campus Virtual Fiocruz, que atua para fortalecer a formação em saúde para o SUS e para o sistema de CT&I do país, também apoia a campanha. Recentemente, em caráter de urgência, lançou uma série de cursos sobre a Covid-19, pois acredita que a capacitação e atualização dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento são fundamentais para o enfrentamento dessa emergência sanitária. Na esteira da pandemia, o CVF também está desenvolvendo os cursos “Vacinação: Protocolos e procedimentos”, “Introdução ao SUS” e “História da Saúde Pública”, que serão lançados em breve.

+ Confira os cursos sobre Covid-19 oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz – todos com inscrições abertas

Em 2020, o SUS completa 30 anos de sua regulamentação, com a lei 8.080 de 1990. Segundo a Revista Radis, na reportagem A maior torcida do Brasil, "nenhuma outra instituição no país teve um aumento de confiança tão grande, durante a pandemia, quanto o sistema público de saúde. O SUS cresceu onze pontos no Índice de Confiança Social (ICS), entre julho de 2019 e setembro de 2020, segundo pesquisa nacional feita pelo Ibope Inteligência, desde 2009. Foi o patamar mais alto de confiança no sistema público já registrado, em um momento em que ele ganhou destaque no noticiário e principalmente no cotidiano da população”.

+Leia aqui a matéria da Radis na íntegra: A maior torcida do Brasil

A Frente Pela Vida, movimento subscrito pela Fiocruz e responsável pela campanha, ressalta que “o SUS é base essencial para saúde e bem-estar da população. No entanto, precisa de recursos humanos, materiais e financeiros para conter a circulação do novo coronavírus. Os valores para 2021 são menores do que os de 2020 - menos 40 bilhões de reais. Sem orçamento suficiente, não poderá cumprir seu papel de cuidar e salvar vidas. É preciso investir na Atenção Primária, em especial na Estratégia Saúde da Família, na Vigilância em Saúde e nas Redes de Atenção. Na ciência, tecnologia e inovação em saúde para laboratórios públicos, produção de equipamentos, fármacos, vacinas e material de proteção necessitam de investimento. É preciso que a vacina contra a Covid-19 chegue a todos”, defendem eles.

A saúde do Brasil precisa do SUS. A economia do Brasil precisa do SUS. O povo brasileiro precisa do SUS forte, público, integral e universal. Defender o SUS é defender a vida. Junte-se a esta campanha. Vacina para todas e todos! O Brasil precisa do SUS!

+Leia mais sobre a campanha #OBrasilPrecisadoSUS

Conheça um pouquinho dos cursos do CVF que vem por aí:

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, consoante com a campanha #OBrasilPrecisadoSUS, aponta que o Sistema Único de Saúde é imprescindível para o país. Seu papel na pandemia ressaltou ainda mais a sua importância. “É interessante pensar no todo, pois quando falamos do SUS ainda se pensa de forma limitada ao atendimento hospitalar. No entanto, o SUS é maior, ele é atenção hospitalar, sim, mas é vacina, medicamento, atenção primária, vigilância e é, especialmente para nós, formação de profissionais de saúde. Essa é a esfera de contribuição do CVF”.

Vacinação: Protocolos e procedimentos

Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) para procederem à vacinação no atual contexto da pandemia de Covid-19.

A formação é direcionada a todos os profissionais de saúde do SUS e outros serviços de saúde, em especial os envolvidos na cadeia de vacinação para covid-19; bem como para jornalistas e profissionais de comunicação em saúde. O curso está dividido em quatro módulos: História e produção de vacinas e as vacinas Covid-19; Produção, transporte, conservação e armazenamento; Sala de Vacina Covid-19: organização e procedimentos; e Vacina e vigilância: questões clínicas e sistemas de registros.

Introdução ao SUS (nome preliminar)

O curso visa apresentar as bases de criação do Sistema Único de Saúde, bem como tratar de suas questões estruturais e a forma de organização da atenção à saúde em seus diferentes níveis e também das vigilâncias em saúde. Ele será aberto a todos os interessados no tema.

A formação é dividida em três módulos: Movimento sanitário, criação e configuração do SUS; Condições estruturais para o desenvolvimento do SUS; e Organização da atenção e das vigilâncias em saúde

História da Saúde Pública no Brasil

O curso visa contribuir para a formação de profissionais e estudiosos da saúde pública críticos e reflexivos, cientes dos desafios relativos à formulação e implantação de políticas setoriais e das diferentes questões concernentes às práticas profissionais do campo.

Inicialmente, ele será voltado a alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento. Durante o curso serão discutidas as formas como, em diferentes contextos, a assistência à saúde foi organizada; o modo como se enfrentou epidemias e se organizou serviços de saúde.

* com informações de Revista Radis e Frente Pela Vida

** imagem de capa: Revista Radis 

Acompanhe o lançamento da campanha #OBrasilprecisadoSUS:

 

Publicado em 14/12/2020

Fiocruz lança série de publicações em acesso aberto durante a pandemia. Primeiro e-book já está disponível

Autor(a): 
Marcella Vieira (Editora Fiocruz)

Reunir o conjunto de respostas, pesquisas e ações técnicas produzidas pela Fiocruz durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Com esse intuito, o Observatório Covid-19 Fiocruz e a Editora Fiocruz iniciam a série Informação para ação na Covid-19. A primeira publicação foi lançada nesta semana: Diplomacia da saúde e Covid-19: reflexões a meio caminho, organizada por Paulo Marchiori Buss e Luiz Eduardo Fonseca, coordenadores do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (Cris/Fiocruz). A iniciativa tem o apoio da rede SciELO Books. Todos os materiais serão disponibilizados gratuitamente em formato digital.

Diplomacia da saúde e Covid-19 investiga as ações globais para o enfrentamento da pandemia, reunindo as análises produzidas pelo Cris/Fiocruz sobre as respostas do multilateralismo ao novo coronavírus. Dessa forma, a coletânea – que contempla 22 capítulos, divididos em três partes – viabiliza o acesso do público a um panorama de ações internacionais promovidas para o enfrentamento da crise sanitária.

A série engloba renomados pesquisadores das mais diversas áreas de saúde, diplomacia e relações internacionais. Entre os 57 autores que escreveram contribuições e análises para o livro estão: Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; Celso Amorim, diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil; Ana Lúcia Pontes e Ricardo Ventura, especialistas em saúde indígena; Carlos Gadelha, coordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz; Christovam Barcellos, pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz); Marilia Santini de Oliveira, assessora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência/Fiocruz; Margareth Portela, coordenadora-geral do Proqualis; Carlos Machado de Freitas, coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz e editor científico da Editora Fiocruz.

Ações de órgãos e agências internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de iniciativas multilaterais, como G20 e países do Brics, são descritas e examinadas ao longo da obra. Instituições financeiras internacionais – como Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (Banco Mundial) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – também são analisados pelos pesquisadores em relação ao enfrentamento à Covid-19. Os capítulos abordam ainda as respostas de diferentes países e regiões do mundo, como Brasil, China, Estados Unidos, África, Oriente Médio, Europa, América Latina e Caribe.

Nas análises, a pandemia é contextualizada em meio a temas transversais, como economia, geopolítica e crise humanitária, englobando três perspectivas: a doença e suas circunstâncias, a diplomacia da saúde e Covid-19 e ações da Fiocruz. "As três partes nas quais se divide a coletânea e seus diversos capítulos são complementares entre si: quando reunidos dão, simultaneamente (no tempo histórico e na geografia), a visão de cada região e a visão mundial, dado o enfoque sobre as institucionalidades multilaterais global e regionais", explicam, na apresentação, Paulo Buss e Luiz Eduardo Fonseca. 

Os organizadores

Ex-presidente da Fiocruz, o médico Paulo Buss é mestre em Medicina Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e doutor em Ciências pelo Programa de Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). É coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e membro titular da Academia Nacional de Medicina. Mestre e doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o médico Luiz Eduardo Fonseca é coordenador-adjunto do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Próximos livros

Além de Diplomacia da saúde e Covid-19, que abre a série de publicações analisando aspectos globais da pandemia, outros livros serão lançados dos próximos meses de 2021. As obras serão relacionadas aos temas contemplados pelas informações reunidas pelo Observatório Covid-19 Fiocruz: os cenários epidemiológicos e a vigilância em saúde; as políticas e a gestão dos serviços e sistemas de saúde; as orientações para os cuidados e a saúde dos trabalhadores; os impactos sociais e os aspectos de desigualdade na pandemia.

A série de publicações tem o intuito de levar ao público conhecimentos e reflexões sobre a pandemia, combinando um esforço de análises amplas e integradas sobre temas específicos, com rapidez na produção, de modo amplo em um curto período de tempo. "Esses livros têm como objetivo reunir o conjunto de produções técnicas da Fiocruz, como relatórios, estudos e notas técnicas em resposta à Covid-19", afirma o coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz e editor científico da Editora Fiocruz, Carlos Machado de Freitas.

No início da pandemia, o Observatório foi estruturado a fim de articular os diferentes grupos, laboratórios, setores e unidades da Fiocruz para produzir informações para as ações, dando suporte à formulação de políticas e às tomadas de decisões da instituição, subsidiando estratégias de ações do Ministério da Saúde e do SUS. O site do Observatório Covid-19 Fiocruz pode ser acessado aqui.

Criada em 1993, a Editora Fiocruz surgiu da necessidade de tornar público e ampliar o acesso ao conhecimento científico nas diversas áreas da saúde, criando um espaço para dar visibilidade aos resultados de pesquisas. Desde seu primeiro lançamento, em 1994, a Editora mantém como missão a difusão de livros em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisa clínica, ciências sociais e humanas em saúde. Em 2018, completou 25 anos de existência e, hoje, contabiliza um catálogo com quase 500 títulos. A Editora reúne obras que disseminam não só a produção acadêmica da Fiocruz, mas também de demais estudos de importância e impacto para a saúde em âmbitos nacional e internacional.

Em 2020, os lançamentos passaram a integrar a ampla lista de volumes e coletâneas da Editora Fiocruz na biblioteca on-line SciELO Livros. Já são cerca de 330 obras disponíveis na plataforma acadêmica, sendo que, atualmente, 211 estão em acesso livre para download gratuito. Os demais títulos estão disponíveis para aquisição com média de 40% de desconto em relação ao valor dos exemplares impressos. O catálogo da Editora Fiocruz na rede SciELO pode ser acessado aqui.

Instant book ou livro instantâneo é um termo usado no mundo editorial para designar um livro produzido e publicado muito rapidamente para atender à demanda da sociedade. Essas publicações buscam organizar e divulgar o conhecimento (parcial) sobre o fenômeno – de seu início até o momento da publicação.

Serviço:

Diplomacia da saúde e Covid-19: reflexões a meio caminho

Editora Fiocruz | Observatório Covid-19 Fiocruz

Organizadores: Paulo Marchiori Buss e Luiz Eduardo Fonseca

Primeira edição: 2020 - 363 páginas

E-Book gratuito

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