O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz(PPGICS/Icict/Fiocruz) divulga os candidatos e as candidatas selecionados para o Mestrado e Doutorado acadêmico em Informação e Comunicação em Saúde 2025. Os cursos têm por objetivo a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino relacionadas à informação e à comunicação no campo da saúde pública. No quadriênio 2017-2020, o Programa obteve a nota 6 - a classificação da Capes varia de 3 a 7. Com a nota, o PPGICS passa a integrar o Programa de Excelência Acadêmica (Proex) do Governo Federal.
Confira abaixo a lista dos aprovados e as informações sobre a matrícula.
Mestrado
Doutorado
Matrícula
Os candidatos selecionados deverão realizar a matrícula no período de 27 a 31 de janeiro de 2025. Informações adicionais serão enviadas por e-mail.
Para acessar todos os documentos e todas etapas do processo seletivo, clique aqui.
#ParaTodosVerem Ao fundo da imagem, há uma pessoa com diversos livros sobre a mesa à frente dela, os livros estão tampando-a, e a foto está embaçada. Em um plano mais à frente, há uma madeira de cerca, com três placas amarelas escritas “informação”, “comunicação” e “saúde”.
A excelência de pesquisadoras e estudantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) não para de ser reconhecida. Na reta final do ano, honrarias foram concedidas por sociedades e entidades científicas. Confira abaixo:
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) elegeu, em novembro, a pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia, Tatiana Maron Gutierrez, como membra afiliada da Região Rio de Janeiro.
A categoria contempla jovens pesquisadores de excelência, com até 40 anos, que são eleitos para fazer parte dos quadros da entidade por um período de cinco anos. Os candidatos são indicados por membros titulares da ABC e a eleição é conduzida pela comissão de seleção regional.
A cerimônia de diplomação será realizada em setembro de 2025.
O Conselho Internacional para Ciência de Animais de Laboratório (Iclas, na sigla em inglês) concedeu premiação à coordenadora adjunta do Centro de Experimentação Animal, Isabele Barbieri dos Santos.
A especialista foi homenageada durante o Encontro Nacional da Associação Americana de Ciência de Animais de Laboratório (AALAS, na sigla em inglês), realizado em novembro, em Nashville, nos Estados Unidos.
A premiação destaca profissionais com potencial para fazer contribuições significativas para o ensino, a pesquisa ou aspectos organizacionais da ciência de animais de laboratório em seu país de origem.
A Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC) premiou a dissertação de mestrado do museólogo do Museu da Patologia, Lucas Cuba Martins.
Intitulado ‘Fotografias de peças anatômicas do museu da patologia no arquivo do Instituto Oswaldo Cruz: um estudo sobre contexto de produção de fotografias em atividades científicas’, o estudo teve como foco um acervo sobre o qual havia poucas informações disponíveis: um total de 529 negativos de vidro referentes a fotografias de peças anatômicas do Museu da Patologia, produzidas entre 1900 e 1960.
Cruzando dados de diversos documentos, Lucas conseguiu associar parte do acervo com peças preservadas do Museu da Patologia, laudos de necropsia e artigos publicados na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. A pesquisa identificou ainda peças anatômicas associadas com prontuários médicos do Hospital Evandro Chagas (atual INI).
O estudo revelou dinâmicas de produção das fotografias relacionadas à patologia nas primeiras décadas do IOC e desenvolveu uma metodologia de pesquisa para reconstituir informações de contexto perdidas em coleções biológicas.
O trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), sob orientação de Aline Lopes de Lacerda. Confira a dissertação.
A mestranda do Programa de Biologia Celular e Molecular, Juliana Simonato Ferreira, e o estudante de iniciação científica do Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos, Guilherme do Espírito Santo da Silva, tiveram seus trabalhos reconhecidos durante a 39ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz).
Juliana recebeu o Prêmio Walter Colli, de melhor apresentação oral, pelo trabalho ‘Novos candidatos para tratamento oral da leishmaniose visceral identificados por ancoragem molecular’.
A estudante é orientada pelo pesquisador Elmo Eduardo de Almeida Amaral, e coorientada pelo pós-doutorando Job Domingos Inacio Filho.
A pesquisa identificou duas moléculas promissoras para o tratamento da leishmaniose visceral por via oral. A primeira etapa do trabalho utilizou análise computacional em busca de compostos capazes de se ligar a uma enzima essencial para a sobrevivência do parasito Leishmania infantum, causador da doença. A partir de uma biblioteca de 4.228 compostos, foram identificadas 54 com características positivas para desenvolvimento de um tratamento oral.
Dentre estes fármacos, dois foram selecionados para testes em cultura de células e em camundongos, considerados como modelos para estudo da leishmaniose visceral. Os ensaios confirmaram a ação contra L. infantum, indicando que os compostos podem ser uma arma para aprimorar o tratamento da doença.
Já Guilherme recebeu o Prêmio Zigman Brener, de melhor pôster, pelo trabalho ‘Insights mecanísticos sobre híbridos de 4-quinolona-3-carboxamida triazol com atividade antileishmanicida’.
O aluno é orientado pelo pesquisador Eduardo Caio Torres Santos. O estudo contou com parceria de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Na pesquisa, foram desenvolvidos compostos que combinam moléculas de dois grupos farmacológicos, buscando potencializar a ação contra parasitos do gênero Leishmania.
Análises em culturas de células apontaram maior atividade e menor toxicidade em comparação com moléculas desenvolvidas com base em apenas um grupo farmacológico.
Edição:
Vinicius Ferreira
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
O projeto Painel e-SUS APS, desenvolvido pela Fiocruz em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), foi apresentado num fórum de inovação voltado à gestão da saúde. O encontro, realizado em Brasília, reuniu experts da área e, a convite da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ofereceu o minicurso "Painel e-SUS APS: Uma ferramenta de apoio à gestão da clínica", que contou com cerca de 30 participantes. Na mesma semana, integrantes da equipe Fiocruz do Painel reuniram-se com o secretário da Saps/MS, Felipe Proenço de Oliveira, o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo, e outros integrantes para apresentarem a conjuntura atual do projeto, definirem os próximos passos e traçarem o cronograma 2025 da iniciativa.
O 7° Fórum dos Gestores dos Serviços de Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal foi realizado em 6/12 e teve como objetivo trocar experiências, conhecer os desafios cotidianos dos que trabalham na ponta do sistema e apresentar ferramentas e soluções inovadoras buscando, assim, fortalecer a Atenção Primária. A integrante do Painel e-SUS APS, Renata David conduziu o minicurso e destacou a rica oportunidade de maior aproximação com os trabalhadores da rede.
"Foi incrível ter esse momento de troca, abrir um canal de diálogo e poder ouvir as experiências e contextos do dia a dia do serviço de saúde dos usuários que queremos alcançar e, consequentemente, beneficiar com o Painel. A iniciativa foi muito bem recebida pelos profissionais e percebemos que de fato existe a demanda por essa ferramenta de análise da situação no território dos profissionais da APS para o aprimoramento do trabalho", comentou ela, destacando a profícua parceria com a Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, sob a responsabilidade de Lídia Glasielle Silva.
O Painel e-SUS APS da Fiocruz é um software livre e colaborativo, disponibilizado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz como recurso educacional aberto, e conta com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), da Fiocruz Brasília e das Universidades Federais de Ouro Preto e Minas Gerais. O Painel lança mão de uma estratégia de desenvolvimento colaborativo, ancorada na Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz para disseminação de Recursos Educacionais Abertos (REA).
Análise, planejamento, metas e lançamento de novo curso sobre saúde digital
No dia 13 de dezembro, ainda em Brasília, a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, e a coordenadora de Produção de Cursos do CVF, Renata David, ambas integrantes da equipe de gerência do Painel e-SUS APS, reuniram-se com a equipe o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS), Felipe Proenço de Oliveira, para desenharem conjuntamente a trajetória 2025 da iniciativa. Na ocasião, foram apresentados o andamento e progressos da ferramenta, bem como traçados os cronogramas de entrega e próximos passos.
Entre as frentes de trabalho do Painel e-SUS APS está o compromisso com a integração e sustentabilidade da própria ferramenta. Dessa forma, várias ações estão sendo planejadas e desenvolvidas, como a criação de uma comunidade no GitHub - uma rede social para desenvolvedores que permite explorar, compartilhar e armazenar projetos de código aberto - com implantação e validação do fluxo de desenvolvimento colaborativo do software e painéis; o lançamento de recursos educacionais abertos integrados aos painéis de indicadores; bem como a disponibilização de REAs de feedback para a continuidade e qualificação do cuidado visando a integração ao Prontuário Eletrônico do Cidadão.
Segundo Ana Furniel, esta reunião foi muito relevante no que diz respeito ao futuro do projeto, considerando o enorme impacto do painel para os municípios e o SUS. Na ocasião, Felipe Proenço destacou que o Painel traz questões centrais para o modelo que está sendo priorizado. Para ele, é interessante que as equipes possam se apropriar das informações oferecidas, enxergarem o valor de uso nisso, e, assim, sua implementação ser um motivador de mudança de processos de trabalho, depois de anos muito difíceis para a Saúde da Família e a Atenção Primária.
Além de Felipe, Ana e Renata, também estavam presentes na reunião o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo, o coordenador-geral de Inovação e Aceleração Digital da Atenção Primária (CGIAD/Saps/MS), Rodrigo Gaete, o coordenador da CGIAD/Saps/MS, Webster Pereira, o coordenador-geral de Saúde da Família e Comunidade, José Eudes Barroso, o Coordenador-Geral de Monitoramento, Avaliação e Inteligência Analítica (CGMAIA/Saps/MS), Vinicius Oliveira, e, pelo Campus Virtual, a coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes.
A Vice Direção de Atenção à Saúde e Laboratórios de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Vdal/Ensp/Fiocruz), vai realizar, no dia 16 de dezembro, o webinário "Saúde da Criança Negra: avanços necessários ao cuidado integral". O evento começa às 14h30 e será transmitido pelo canal da Ensp no YouTube.
As palestrantes convidadas são a médica de família e comunidade da Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira e mestre em Saúde Pública pela Ensp, Larissa Jatobá; a professora da Faculdade de Odontologia da UFMG e doutora em Odontopediatria pela mesma universidade, Letícia Martins; e a assistente social da Pediatria do Hospital Federal de Bonsucesso e especialista em Serviço Social e Saúde pela Uerj, Michelle Garcia. A moderação será feita pela assessora da Vdal/Ensp e doutora em Saúde Coletiva pelo IFF/Fiocruz, Claudia Fonseca Santamarina.
A Vdal/Ensp está realizando um processo de educação permanente em saúde para trabalhadoras e trabalhadores do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF) e do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF) sobre a Saúde da População Negra, LGBTQIAPN+, População com Deficiência e Pessoas em Situação de Sofrimento Psíquico. O objetivo é sensibilizar profissionais e pesquisadores para um novo olhar sobre como as desigualdades e o racismo produzem vulnerabilidades na criança negra, para ser possível produzir novas informações científicas e aprimorar o cuidado dirigido a essa população.
Entre os temas abordados junto às equipes dos centros de assistência ligados à Escola, está a Saúde da Criança Negra, que ainda carece de atenção específica por parte de gestores e profissionais do SUS. “Mesmo em termos de Política de Saúde da Criança, o recorte racial ainda é pouco aprofundado, embora a taxa de mortalidade e adoecimento entre crianças negras seja muito preocupante. Temos pouquíssimas pesquisas na área e as palestrantes convidadas para o evento têm informações e reflexões importantes a oferecer”, explicou Claudia Santamarina.
Participe!
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) foi reconhecida com o Selo de Acessibilidade e Inclusão, concedido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O certificado, entregue em dezembro, também foi conferido, em conjunto, à Cooperação Social/Fiocruz e à Atitude Social CUFA Penha. O selo celebra as instituições que, em 2024, se destacaram na promoção da acessibilidade e no desenvolvimento de boas práticas para garantir a plena participação das pessoas com deficiência.
A pesquisadora Laís Silveira Costa foi citada pelos seus esforços na área, assim como o coordenador do projeto “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas" pela Cooperação Social, Gabriel Simões, e as representantes da Atitude Social, Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro.
“Esse reconhecimento reflete o compromisso da nossa Escola em desenvolver políticas e ações que valorizam as diferenças, aprofundam o debate sobre desigualdades e promovem a diversidade em nosso cotidiano. Seguimos juntos por uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos e todas”, afirmou o diretor Marco Menezes.
A Fiocruz também foi homenageada através do Selo Dimensões de Acessibilidade - Atitudinal, pela iniciativa de produção e disseminação de informações acessíveis e jogos para enfrentamento de barreiras resultantes do capacitismo. A cerimônia de premiação das boas práticas e entrega dos selos foi realizada no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), no Rio de Janeiro.
Saiba mais:
O projeto é fruto da articulação entre a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz e da Ensp/Fiocruz, em parceria com a Organização não-governamental Atitude Social CUFA Penha. A atuação da equipe em territórios de favelas e territórios socioambientalmente vulnerabilizados, em especial na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificada como destaque na promoção de conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência.
Para Gabriel Simões, "esse projeto teve uma importante iniciativa de deslocar a instituição até os territórios para fazer um trabalho de escuta, acolhimento e construção compartilhada do conhecimento sobre uma temática central: o que é ser ou cuidar de uma Pessoa com Deficiência num território de favelas?", afirmou. "Para nós, foi uma grande oportunidade para pensar junto com essa população sobre os modos como essas subjetividades atravessam suas vidas e pensar sobre caminhos para promoção da saúde diante desse contexto", contou.
"É muito gratificante ver a transformação social acontecendo, sobretudo em territórios que carecem de políticas de escuta e cuidado. A partir da experiência do projeto, em alguns territórios (como na Vila Cruzeiro) já estão acontecendo atividades autogestionadas em que as famílias de pessoas com deficiência estão se encontrando semanalmente para trocas de experiências, ações culturais e atividades de letramento sobre o combate ao capacitismo. São frutos de uma política pública de cuidado e promoção da saúde que têm trazido resultados concretos na melhoria da vida da população periférica", disse o pesquisador Gabriel Simões.
A frente de atuação “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas: um estudo com abordagem interseccional de raça e gênero em território vulnerabilizado” desenvolve ações com enfoques, métodos e experiências da pesquisa-ação junto a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilização social nos territórios periféricos de Barreto (Niterói), Jardim Catarina (São Gonçalo), Bacia do Éden (São João de Meriti) e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (Rio de Janeiro).
#ParaTodosVerem imagem do selo de acessibilidade dentro de um quadro com bordas brancas. O selo é predominantemente branco, com imagens triangulares azuis e brancas formando uma imagem maior retangular na parte superior e na parte inferior. No topo, o nome “Programa de Selos de Acessibilidade e Inclusão”, um pouco abaixo do nome, há um desenho de um boneco feito somente com traços pretos e círculos azuis nas pontas dentro de um círculo maior amarelo, e a escrita contornando por dentro deste círculo maior “Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência”. Mais abaixo, o texto: A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência confere a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, Cooperação Social/Fiocruz, Atitude Social Cufa Penha, o Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência, pela iniciativa de atuação em territórios de favelas e precarizados, levando conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência em parceria com a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, reconhecendo os esforços de Lais Silveira e Gabriel Simões da Fundação Oswaldo Cruz e de Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro da Atitude Social Cufa Penha. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2024. Abaixo, a assinatura da Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck. No canto inferior esquerdo da imagem, a logo Rio Prefeitura - Pessoa com Deficiência.
Trabalhos do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) sobre controle da qualidade dos testes para diagnóstico da dengue, do Departamento de Imunologia (DI), e qualidade das máscaras comercializadas no Brasil em tempo de pandemia da Covid-19, do Departamento de Química (DQ), foram condecorados com o Prêmio Anvisa 2024.
Em comemoração aos seus 25 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), premiou iniciativas que têm o objetivo de estimular a cultura de inovação, valorizar o desempenho das equipes, disseminar iniciativas e ações que contribuíram para o alcance de resultados institucionais, melhoria do ambiente de trabalho e a efetiva promoção e proteção da saúde da população.
Os trabalhos do INCQS/Fiocruz foram contemplados nas seguintes categorias:
Categoria Especial – Destaque de iniciativa por escolha do público
1º lugar - Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária
categoria Específica - Destaque de produção científica
1º lugar - Avaliação da Qualidade das máscaras comercializadas no Brasil em tempo de pandemia da Covid-19 quanto a presença de prata e nanopartículas de prata
Categoria Específica - Destaque do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) Código Sanitário para SNVS
3º lugar - Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária
"É um desafio para nós estar por trás dos laboratórios fazendo o controle de qualidade dos produtos. Então receber esse prêmio foi uma honra. Tenho muito orgulho e muito amor em trabalhar no INCQS, de poder produzir dados para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e trabalhar em parceria com a Anvisa", disse Lisia Maria Gobbo dos Santos, chefe do Laboratório de Alimentos do Departamento de Química (DQ) do INCQS/Fiocruz, que coordenou o estudo sobre as nanopartículas presentes nas máscaras premiado em Brasília.
"Estou muito emocionada e muito orgulhosa da minha equipe. Estou muito feliz em conseguirmos esse prêmio, porque é a demonstração da importância do trabalho do laboratório para gerar evidências para as ações de vigilância sanitária. Muito obrigada!", afirmou Silvana do Couto Jacob, vice-diretora de Ensino e Pesquisa do INCQS/ Fiocruz, durante a premiação.
Na ocasião, Silvana do Couto Jacob, também subiu ao palco para receber o prêmio do trabalho 'Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária' e comentou: "Esse trabalho é de uma equipe que não para de trabalhar, a equipe que faz o controle dos kits de diagnóstico. Tanto que eles não estiveram no prêmio. Eles trabalharam muito durante a Covid-19 e eu tô muito emocionada com esse prêmio, porque eles merecem muito".
Segundo Helena Guedes, do Laboratório de Sangue e Hemoderivados (LSH) do Departamento de Imunologia do INCQS/Fiocruz, o prêmio já estava ganho independente de colocação. Só de ver as pessoas empenhadas para conseguir mais e mais votos e o reconhecimento do trabalho por amigos da velha guarda ou por pessoas que nem conheciam, já valeu.
"Somos 22 pessoas lideradas por 1 a quem gostaria de dedicar o prêmio: Dra. Marisa Coelho Adati (chefe do LSH). Sem sua perseverança, de fato não estaríamos aqui. Responsável pela concepção do projeto que resultou nas análises laboratoriais dos testes de dengue e que para nosso 'desespero', a cada ano são mais numerosas. Ela é o maior exemplo de conhecimento e dedicação a Vigilância Sanitária que temos. Obrigada e parabéns à todos do LSH/DI", ressaltou.
Assista aqui à cerimônia do Prêmio Anvisa 2024:
O Laboratório de Farmacologia do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), especializado no controle da qualidade e produção científica de plantas medicinais fitoterápicos, submeteu três trabalhos técnicos na quarta edição do evento France-Brazil Meeting on Natural Products (4th FB2NP Meeting) e teve os três trabalhos premiados. O encontro foi realizado em novembro, na cidade de Aracaju, em Sergipe.
Os trabalhos premiados foram:
- 1° Lugar na categoria Controle de Qualidade de Matérias-Primas Vegetais e Fitoterápicos - DETERMINATION OF PESTICIDE RESIDUES, COUMARIN LEVELS, AND PHARMACOLOGICAL ACTIVITY IN MIKANIA GLOMERATA SPRENG (GUACO) TINCTURES MARKETED IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO, de Thais Morais de Brito, do Setor de Fisiopatologia (sob orientação de Fausto Ferraris, chefe do Laboratório de Farmacologia do DFT do INCQS/ Fiocruz, e Armi Wanderley da Nobrega, assessor técnico da Diretoria do INCQS/Fiocruz).
- 1° Lugar na categoria Etnobotânica/Etnofarmacologia - IN VITRO AND IN VIVO TOXICOLOGICAL AND ANTI-INFLAMMATORY EFFECTS OF THE PHYTOCHEMICAL MARKER COUMARIN FROM MIKANIA SP (GUACO): A SYSTEMATIC REVIEW, da aluna Beatriz Scaramelo (sob orientação de Izabela Gimenes, do Laboratório de Farmacologia do INCQS/Fiocruz, e Fausto Ferraris).
- 3° lugar na categoria Etnobotânica/Etnofarmacologia - IN VIVO AND IN VITRO TOXICOLOGICAL EFFECTS OF AESCULUS HIPPOCASTANUM AND ITS DERIVATIVES (HORSE CHESTNUT): A SYSTEMATIC REVIEW, da aluna Yasmin Crelier (sob orientação de Izabela Gimenes e Fausto Ferraris).
"Congresso com 100% de aproveitamento: muito orgulho da nossa equipe. Parabenizamos todos os alunos e colaboradores envolvidos nos trabalhos. Sabemos que o mérito envolve muitas mãos!", afirma Izabela Gimenes, do Laboratório de Farmacologia do INCQS/Fiocruz.
O evento France-Brazil Meeting on Natural Products é uma plataforma de diálogo entre pesquisadores brasileiros e franceses, que tem como objetivo compartilhar avanços e novas abordagens no campo dos produtos naturais. Esse encontro destaca-se como uma oportunidade para explorar a biodiversidade do Brasil e seus potenciais usos terapêuticos, farmacêuticos e industriais
A Plataforma de Filmes em Acesso Aberto da Fiocruz, a Fioflix, alcançou a marca de 500 obras audiovisuais disponíveis gratuitamente. O acervo, lançado há três anos e acessado por milhares de telespectadores mensalmente, reúne obras sobre temas de saúde coletiva, ciência e tecnologia e compõe uma das mais completas e diversificadas plataformas audiovisuais públicas sobre temas de saúde no Brasil.
Para celebrar o número, a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, em parceria com a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), lança uma seção semanal de resenhas sobre as principais produções disponíveis na Plataforma, vinculada ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). A meta é oferecer ao público um retrato detalhado de filmes com temas da saúde coletiva e de ciência. A primeira resenha é sobre o título Sala Lilás, uma das cinco produções entre as novidades e lançamentos. Novos textos serão divulgados às quintas-feiras.
“A Fioflix é mais uma expressão do compromisso da Fiocruz em democratizar o acesso ao conhecimento e fortalecer a comunicação pública em saúde. Com um acervo tão diversificado de produções audiovisuais nesse tema, diferentes públicos podem conhecer os desafios e avanços da saúde coletiva no Brasil. Essa marca de 500 obras reflete a potência da plataforma que foi concebida na perspectiva de promover diálogos sobre temas essenciais para a sociedade”, destaca o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.
O objetivo da Fioflix é ampliar a oferta de conteúdos audiovisuais oferecidos pela Fundação, além de visar a circulação de informações e debates qualificados que retratem distintas realidades regionais e territoriais no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). O catálogo inclui de biografias e animações a direitos humanos e doenças negligenciadas; de história da ciência e da saúde a saúde da mulher e da criança, entre outros temas associados às determinações sociais da saúde.
“Além do valor cultural, é um material com grande potencial de uso educacional, em cursos voltados à formação de profissionais de saúde e mesmo em escolas. Essa plataforma expressa o compromisso da Fiocruz com a comunicação sobre ciência e saúde com a sociedade, por meio da linguagem audiovisual, tão central no mundo contemporâneo”, afirma a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado.
"É extremamente significativa a marca que a Vídeosaúde alcançou. São 500 documentários disponíveis ao público no mesmo momento em que celebramos os 10 anos da Política de Acesso Aberto da Fiocruz. A plataforma demonstra o compromisso da Videosaúde e do Icict no acessos à informação e na promoção do debate público de temas fundamentais para a saúde. É um acervo audiovisual que expressa pluralidade de temas e a diversidade de olhares e realidades do Brasil na produção audiovisual sobre saúde", observa o diretor do Icict/Fiocruz, Rodrigo Murtinho.
Com produções próprias ou realizadas em parcerias, o projeto foi concebido em uma perspectiva de comunicação integrada. Os filmes apontam links para outros conteúdos da instituição, incluindo a Editora Fiocruz, Canal Saúde, revista Radis, Portal Fiocruz e AFN.
Conheça algumas das novidades e lançamentos da Plataforma:
Sala Lilás
Direção: Hanna Carneiro/Irlaine Arruda/Juliana Pereira
Por meio de uma rede que opera na assistência a grupos vulneráveis, a Sala Lilás, que fica localizada dentro do principal hospital do município de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, acolhe e atende vítimas de violência doméstica, muitas delas mulheres. O documentário compartilha relatos de usuárias e profissionais de saúde que demonstram a força da prática, acolhimento e o atendimento humanizado.
Arboviroses: educação, participação e ações no território
Direção: Paulo Lara
A produção compartilha os resultados de uma pesquisa-ação sobre arboviroses voltada para professores e estudantes da educação básica, comunidade e profissionais da saúde. Realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, reunindo a Casa de Oswaldo Cruz, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, a Gerência Regional de Brasília e o Observatório de Territórios Saudáveis e Sustentáveis. Entre 2017 e 2021, atuou em quatro territórios: Ceilândia (no Distrito Federal); Manguinhos (na cidade do Rio de Janeiro); Maricá e região da Bocaina (ambas no estado do Rio de Janeiro).
Nossas lutas, nossas vozes
Direção: Edilano Cavalcante
Mergulha nas experiências desafiadoras de 11 lideranças políticas de diferentes partidos e regiões do país. A partir de entrevistas com figuras proeminentes como Benny Briolli, Dani Monteiro, Carla Ayres, Ruth Venceremos, Renata Souza, Verônica Costa, Mônica Benício, Dani Balbi, Thabatta Pimenta, Nayla de Souza e Rosa Amorim, o filme aborda o fenômeno da violência política de gênero, que está presente em silenciamentos, assédios, ameaças, dentre outras manifestações. A narrativa revela efeitos dessas violências na trajetória política e no cotidiano destas lideranças, especialmente na saúde física e mental. Nossas lutas, nossas vozes traz um olhar crítico sobre as raízes dessa violência e fatores sociais que a perpetua. Enquanto as entrevistadas compartilham suas histórias de vida, esperanças, planos e estratégias de enfrentamento, um novo projeto de sociedade justo e democrático se redesenha, demonstrando a força e a potência coletiva das mulheres.
Loucura suburbana
Direção: Manu Campos
Um desfile de amor, de gente de toda cor!
Nossa Casa
Direção: Wagner de Oliveira
Quem cuida de quem cuida? A partir de auscultas de familiares e amigos de pessoas sob cuidados em atenção psicossocial e saúde mental, acompanha as rodas de conversas realizadas num centro de atenção psicossocial (Caps) no Rio de Janeiro. Histórias de vida, retratos duros do cotidiano, potentes relatos de um dos principais desafios da saúde coletiva, a atenção psicossocial em saúde. Integra a trilogia Caps, realizada em parceria com a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz – que conta ainda com os curtas Canta Caps e Estica Caps.
Uma plataforma de filmes ampla e diversa
Na Fioflix, há filmes para todos os gostos, públicos e aplicações. Histórias de entregadores e motoristas de aplicativos, documentários sobre doenças negligenciadas e saúde e ambiente, narrativas a respeito de vivências durante a pandemia de Covid-19. Sobre o SUS português, cinebiografias de cientistas e profissionais da saúde, sobre a presença das mulheres na ciência, histórias de povos indígenas, de agentes de saúde no campo e de moradores do entorno de barragens de mineração.
Outros destaques da Plataforma são filmes da mostra Saúde para Todos, concebida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que possibilita acesso a produções sobre saúde vindas de cada canto do planeta.
Fioflix: Ponto de referência em audiovisual sobre saúde e ciência
De acordo com a VideoSaúde, o desenvolvimento da plataforma representou uma série de acúmulos e reflexões, seja pela observação de demandas que o setor recebeu do público, de como os filmes foram visualizados e comentados no YouTube ou em redes sociais, de apontamentos de parceiros exibidores do acervo institucional. Mais que isso, na visão dos organizadores: o campo do audiovisual passa por profundas modificações, principalmente nas formas de distribuição e capilarização de acervos por meio da internet. E a Plataforma, completa a VideoSaúde, procura trabalhar esses aspectos como desafios para a comunicação pública.
Acessibilidade e legendas em seis idiomas
A Plataforma foi lançada em outubro de 2021, contando inicialmente com 115 filmes sobre diferentes temas dos campos da saúde e da ciência. De biografias e animações a direitos humanos e doenças negligenciadas. De história da ciência e da saúde a saúde da mulher e da criança, entre outros temas associados às determinações sociais da saúde. Também apresenta 60 versões das produções com recursos de Janela em Libras e audiodescrição. Oferece, ainda, filmes com legendas em cinco diferentes línguas além do português.
Neste sábado, 14 de dezembro, o Governo Federal promove o Dia D de mobilização nacional contra a dengue. A iniciativa do Ministério da Saúde vai unir governo, estados, municípios, agentes comunitários e de combate às endemias, profissionais da saúde e a população brasileira para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. O Dia D contará com campanhas de conscientização e engajamento da população em todo o país para prevenir os focos do mosquito, fortalecendo o responsabilidade coletiva na prevenção das arboviroses.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
O Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações da Agência Gov.
O podcast Rolando os Dados, produzido pelo Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis/Icict/Fiocruz e Unifase), será lançado nesta segunda-feira, dia 16 de dezembro. O objetivo é dar continuidade à disseminação de informações sobre os direitos humanos e as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência no Brasil, um trabalho iniciado há três anos pelo programa Ecoar – Diálogos de Cidadania (saiba mais no canal do Nippis no YouTube). Com esse novo formato, que amplia o alcance dessas discussões com conteúdo acessível e de fácil entendimento, busca-se promover o engajamento e a reflexão sobre a inclusão em diversas áreas da sociedade.
No episódio de estreia, o conceito de Controle Social será apresentado por Tuca Munhoz, abordando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nesse processo. A transformação do debate público e das políticas sociais por meio da inclusão e da representatividade será discutida, além de ser ressaltado o protagonismo como fundamental para o fortalecimento de espaços democráticos e a construção de uma sociedade mais justa e acessível.
O podcast conta com contribuições de vozes importantes no debate sobre os direitos das pessoas com deficiência. A relevância dos conselhos na promoção da inclusão foi destacada por Hellosman Silva, vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Paraíba. Os desafios de discutir as questões das pessoas com deficiência no Conselho Nacional de Saúde foram refletidos por Vitória Bernardes, mulher com deficiência, conselheira nacional de saúde e representante do AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose. No Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), o tema também é discutido, como explicado pela conselheira Jô Nunes, que compartilhou os avanços e desafios no debate sobre saúde. Por fim, reflexões sobre a importância da participação social e do controle social para superar a invisibilidade e consolidar a deficiência como tema transversal nas políticas públicas foram trazidas pela educadora popular e terapeuta Taiane Machareth Marques, idealizadora do projeto "Papo Reto Defiça".
A importância de informação ser disponibilizada de forma transparente e acessível foi destacada pela coordenadora do Nippis, Cristina Rabelais, finalizando o episódio: “Eu acho que a gente pode sintetizar a ideia que queremos passar na seguinte frase: sem informação e sem comunicação não há direito concretizado.”
"Rolando os Dados" é uma produção do Nippis (Icict/Fiocruz e UNIFASE), em colaboração com o Canal Saúde Podcasts. Este projeto tem o apoio do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviço de Saúde (PMA/Fiocruz). Os novos episódios serão disponibilizados todos os meses nas principais plataformas de streaming.
Onde ouvir: Podcast Rolando os Dados
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