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Publicado em 18/11/2022

Campus Virtual participa de evento internacional sobre educação em saúde

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), por meio do Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP), realizou a oficina 'Fortalecimento dos Nodos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai', cujo objetivo foi analisar os desafios dos países na integração institucional, revisando novos cenários de educação virtual, permanente e continuada, através de estratégias para fortalecer a cooperação entre estes países. O Campus Virtual Fiocruz marcou presença na oficina, apresentando iniciativas para a formação de profissionais de saúde, especialmente no âmbito da pandemia de Covid-19.

O Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP) é uma plataforma educacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), que busca contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências dos trabalhadores, apoiando a transformação dos serviços e práticas de saúde pública na região das Américas. O CVSP trabalha com todas as áreas técnicas e departamentos da Opas na produção de cursos e produtos com conteúdo endossado pela Organização e que abordem temas prioritários.

A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, participou do evento apresentando as iniciativas do CVF para melhorias na comunicação e divulgação da educação na área da Saúde. O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Atualmente, somamos quase 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma, além disso, desenvolvemos 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam cerca de 150 mil alunos. Todos livres, gratuitos e com inscrições abertas. Conheça os cursos sobre Covid-19 no portal do CVF.

A reunião aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro na Argentina.

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

Publicado em 18/11/2022

Plano de Convivência com a Covid-19 da Fiocruz ganha nova versão

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

Foi publicada nesta quinta-feira (17/11) uma versão atualizada do Plano de Convivência com a Covid-19 na Fiocruz – Em defesa da vida (versão 4.3). Em razão do recente aumento do número de casos positivos de Covid-19 em diversos estados, a nova versão traz o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, em situações de aglomeração e no transporte coletivo institucional. O documento também recomenda que os trabalhadores utilizem máscara fora do ambiente de trabalho, em locais com pouca ventilação, no transporte coletivo ou onde houver grande circulação de pessoas. A opção deve ser por máscaras cirúrgicas ou com alto nível de filtração (N95 e PFF2). 

Afastamentos 

Para reduzir o impacto do afastamento de trabalhadores infectados em algumas atividades institucionais e considerando a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, a versão 4.3 também altera o tempo de isolamento para trabalhadores com teste positivo para SARS-Cov-2 (RT-PCR ou Antígeno), que passa a ser de no mínimo de 7 dias a partir do início dos sintomas ou da data da coleta do exame, para os assintomáticos. Para o retorno ao trabalho presencial a partir do sétimo dia, é necessário estar sem febre e sem sintomas respiratórios há pelo menos 24 horas. 

Vacinação 

O Plano de Convivência reforça ainda a necessidade de completar o esquema vacinal com a segunda dose de reforço e de buscar o serviço de diagnóstico, caso o trabalhador ou estudante apresente um sintoma ou tenha tido contato com alguém infectado. No Campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, o ponto de coleta do Nust/CST funciona na Unidade de Apoio Diagnóstico (Unadig). O agendamento de exame deve ser feito pelo sistema de teste Covid da Fiocruz. Nos Nust das demais unidades, bem como nas unidades regionais, o fluxo de agendamento, monitoramento e liberação dos resultados podem variar conforme disponibilidade local. 

Para saber mais, acesse o documento completo e acesse a página do plano de convivência da Fiocruz. 

Publicado em 22/11/2022

Inscrições abertas para mestrado acadêmico em Saúde Pública

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico dos Programas de Pós-graduação stricto sensu em Saúde PúblicaSaúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados podem se inscrever em um dos programas até 5 de dezembro.

O público-alvo são portadores de diploma de curso superior de duração plena, outorgado por instituição de Ensino Superior e reconhecido pelo Ministério da Educação. Os candidatos com graduação realizada no exterior deverão apresentar diploma devidamente revalidado por universidade brasileira. Serão aceitos candidatos no último ano de graduação, desde que enviem declaração da instituição formadora que indique o prazo previsto para o término do curso juntamente com a documentação exigida na inscrição.

Ofertados em formato presencial, os cursos de mestrado requerem tempo integral de dedicação do aluno, com duração de 12 meses e máxima de 24 meses.

Confira abaixo as informações específicas de cada curso.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública

O curso tem como objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde.

Visa o desenvolvimento da compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde. O Programa de Pós-graduação em Saúde Pública se organiza em três áreas de concentração: (1) Determinação dos Processos Saúde-Doença: Produção/Trabalho, Território e Direitos Humanos; (2) Políticas, Planejamento, Gestão e Cuidado em Saúde; e (3) Sociedade, Violência e Saúde.

Há o total de 26 vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos (NP), 7% das vagas para pessoas com deficiência (PcD) e 3% das vagas para candidato indígena (Ind).

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O programa tem o objetivo de capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.

São dez vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública.

Estão abertas 24 vagas, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Publicado em 18/11/2022

Sextas traz Lima Barreto em Dia da Consciência Negra

O Sextas de Poesia desta semana homenageia Lima Barreto, lembrando seus 100 anos de morte. Esta edição celebra ainda o Dia Nacional da Consciência Negra, que segue sendo um dia de resistência, reflexão e luta! "Tinha entrado na consciência de todos a injustiça originária da escravidão. Mas como ainda estamos longe de ser livres! Como ainda nos enleamos nas teias dos preceitos, das regras e das leis!", pontuou Lima Barreto, em crônica publicada no jornal Gazeta da Tarde, em maio de 1911, na qual ele faz uma crítica às festas pela abolição da escravatura. 

Lima Barreto (1881-1922) foi um dos principais escritores do pré-modernismo brasileiro. Sua obra é impregnada de fatos históricos, além de ser estritamente relacionada com temáticas sociais e nacionalistas, trazendo críticas à mentalidade burguesa da época. Negro e proveniente de uma família humilde, teve sua vida e carreira permeadas por situações que o colocaram diante de discriminação racial, mas ele nunca ficou alheio às injustiças e aos preconceitos. 

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de novembro e foi escolhido em homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu nessa data, no ano de 1665. Zumbi comandou o Quilombo dos Palmares por quase 15 anos e liderou a resistência de milhares de negros contra a escravidão.

Publicado em 15/11/2022

Pesquisadora Beatriz Grinsztejn recebe o prêmio James Hakim Internacional Mentor 2022

Autor(a): 
Alexandre Magno | INI/Fiocruz

A pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn, recebeu na manhã dessa terça-feira, 15 de novembro, o prêmio James Hakim Internacional Mentor 2022 concedido pelo Aids Clinical Trials Group (ACTG). O prêmio veio em reconhecimento à sua liderança, pela relevância do seu trabalho em estudos avançados para o cuidado com pessoas que vivem com HIV e por sua atuação como mentora de jovens pesquisadores. Beatriz chefia o Laboratório de Pesquisa Clínica em Aids e IST do INI e é a primeira pesquisadora latino-americana a ser eleita para a presidência da International Aids Society (IAS) - seu mandato cobrirá o biênio 2024-2026.

O prêmio foi criado para honrar a memória e legado do Dr James Hakim,M.B.ChB, um destacado professor, pesquisador e médico falecido em 2021, vítima da COVID-19. James Hakim era membro da ACTG e do HPTN e tinha o reconhecimento da comunidade cientifica internacional pela sua atuação como pesquisador e mentor. Ele liderou vários estudos e pesquisas em HIV, tuberculose e outras infecções oportunistas. Além de pesquisador, Hakim dirigiu e fazia parte do corpo docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Zimbábue. Sua paixão era treinar a próxima geração de cientistas africanos, competentes, independentes e colaborativos. Ele era gentil, sábio e humilde, um mentor e líder humanista.

"Estou extremamente emocionada e honrada em receber hoje o prêmio James Hakim Mentor. Quando entrei para o ACTG há mais de 20 anos, James tornou-se, rapidamente, não apenas um colega e amigo, mas acima de tudo, uma grande fonte de inspiração. Ele nunca deixou de demonstrar a profunda paixão que sentia pelo seu trabalho", disse visivelmente emocionada, Beatriz Grinsztejn.

Em seu discurso, Beatriz ressaltou o significado especial do reconhecimento do seu trabalho como uma pesquisadora latino-americana e dedicou o prêmio a todas as mulheres pesquisadoras da América Latina que enfrentam vários tipos de barreiras. "Quero ressaltar que este prêmio representa uma grande conquista para todas as pesquisadoras desta Região que é muito influenciada por homens brancos que protegem e esbanjam seu poder, resultando em menos oportunidades para prosperarmos. Continuarei a encorajar as jovens pesquisadoras a ingressar e permanecer neste campo e estou feliz em fornecer orientação a elas de todas as maneiras que puder".

Beatriz é médica infectologista e tem atuado e liderado estudos na área do HIV há mais de 30 anos. Ao falar da sua trajetória profissional, a pesquisadora destacou o papel da rede de pesquisadores, ACTG, na sua carreira. "Associar-me a ACTG foi um importante ponto de inflexão em minha carreira, por proporcionar um fórum para eu ajudar pessoas que vivem com HIV e aqueles que são mais vulneráveis a contrair o vírus".

Beatriz endereçou seus agradecimentos a sua equipe no INI/Fiocruz "pelo notável trabalho e dedicação em condições desafiadoras", aos amigos e colegas da ACTG e, "Um agradecimento especial às minhas filhas incríveis e talentosas e à minha esposa Léa, que é uma pesquisadora excepcional".

Em suas palavras finais, a pesquisadora do INI lamentou a ausência do colega e amigo, James Hakim, e se disse mais energizada ainda para continuar no mesmo caminho do amigo "Estou energizada como nunca para cumprir meu objetivo de encorajar a próxima geração de pesquisadores a reduzir significativamente a carga que o HIV impõe aos mais vulneráveis entre nós", finalizou.

Publicado em 11/11/2022

Sextas homenageia duas grandes vozes brasileiras

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz uma homenagem dupla nesta semana: Cecília Meireles, escritora e poetisa, que nasceu (7) e morreu (9) no mês de novembro; e Gal Costa, por sua triste e repentina partida nesta semana, dia 9 de novembro. 

Com o poema "Canção Mínima", Cecília Meireles fala de forma leve sobre o mistério da vida, "entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta". Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil, e a primeira voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas. Embora mais conhecida como poetisa, deixou contribuições no domínio do conto, da crônica, da literatura infantil e do folclore. 

À grande Gal Costa, nossa homenagem a essa voz, que era de muitas e também de todo Brasil. Um canto que mudava a cada melodia. “Minha gravação de A rã (de 1974) me emociona. Aquilo é de uma pureza, parece que estou ouvindo um anjo. Aquela não sou mais eu. A beleza da vida é essa. A mudança”, disse Gal Costa. Na época do Recanto, Caetano afirmou, referindo-se à cantora, que “a pessoa, quando pode, muda para se transformar cada vez mais naquilo que é”. Anjo ou borboleta, seu nome é Gal!!!

 

* com informações de Revista Piauí

Publicado em 10/11/2022

Fiocruz realiza evento em comemoração aos 10 anos da Lei de Cotas

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Em celebração aos dez anos da Lei de Cotas (12.711 de 2012), o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realizará em 17 de novembro, das 9h30 às 12h, o evento online 10 anos da lei de cotas raciais na educação: Experiências e perspectivas, para debater a importância da implementação das cotas raciais na educação e os avanços e desafios para a sua consolidação. Para participar, acesse o canal da Cogepe no Youtube.  

O evento contará com a participação da pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Social (Afro-CEBRAP) e do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT), Anna Carolina Venturini, do diretor executivo da Educafro Brasil, Frei Davi, da pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social na Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), Joziléia Kaingang, e de Roseli Rocha, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade. A mediação será realizada pela assistente social e coordenadora adjunta da Fiocruz Piauí, Elaine Nascimento, também do Comitê Pró-Equidade.

Criado em 2009, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz tem o objetivo de consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento.  

A promoção da equidade de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais na Fiocruz é prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da pluralidade do povo brasileiro e de suas demandas.

 

*Com informações da CCS/Fiocruz.

Publicado em 11/11/2022

Curso sobre História da Saúde Pública será oferecido no Abrascão

Autor(a): 
Lucas Leal*

Pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferecerão o curso História da Saúde Pública no Brasil durante o 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão. A atividade pré-congresso será realizada nos dias 19 e 20 de novembro, e conta com carga horária de 12h. O curso foi desenvolvido por especialistas em História da Saúde no Brasil, que são professores dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da COC e integrantes do Observatório História e Saúde (OHS). O Campus Virtual Fiocruz lembra que está disponível em sua plataforma um curso sobre essa temática, desenvolvido pelo mesmo grupo. A formação, História da Saúde Pública no Brasil, é online e gratuita e está com inscrições abertas. 

Curso pré-congresso

O curso História da Saúde Pública no Brasil acontecerá nos dias 19 de novembro (9h às 17h) e 20 de novembro (9h às 12h30) no Mezanino A, Sala 100A do Centro de Convenções Salvador. Ao todo, estão disponíveis 50 vagas, voltadas a integrantes de movimento social, estudantes e pesquisadores da saúde coletiva. 

O 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva em Salvador, Bahia, será realizado no período de 19 a 24 de novembro de 2022, com atividades pré-congresso nos dias 19 e 20. Esta edição traz como tema central “Saúde é democracia: diversidade, equidade e justiça social” e pretende ser um momento de reencontro e de reafirmação dos pactos em defesa da vida, do SUS e da Democracia brasileira. 

O evento acontecerá num ano extremamente importante para o futuro do país, portanto, visa estimular reflexões e propostas que possam ser incorporadas à agenda da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia dos próximos governos, seja Federal ou Estaduais, de modo a contribuir para a reconstrução e redirecionamento das políticas públicas relevantes e estratégicas para o Brasil.

Veja aqui todas as informações sobre o 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva em Salvador

Curso online e gratuito sobre História da Saúde Pública no Brasil

A formação do Campus Virtual Fiocruz é voltada especialmente a alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento, pesquisadores, trabalhadores da saúde pública e coletiva, mas aberta a todo o público interessado na temática. Ele é oferecido em formato autoinstrucional, ou seja, o aluno tem autonomia no aprendizado. Além disso, emite certificado aos aprovados na avaliação final. 

Sua proposta é debater temas relevantes sobre a história da saúde no Brasil ao longo dos séculos, com foco em políticas públicas de saúde, ações filantrópicas e privadas, assim como concepções sobre saúde, doença e cuidado. Ele foi desenvolvido em parceria com especialistas em História da Saúde no Brasil, que são professores dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Casa de Oswaldo Cruz e integrantes do Observatório História & Saúde (OHS). O OHS é uma estrutura permanente do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (OHS/Depes/COC/Fiocruz) e também faz parte da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde (ObservaRH). 

Conheça a estrutura do curso:

Unidade 1 – Do império a primeira República: O surgimento da saúde pública

  • Aula 1 – A saúde e a doença da Colônia ao Império
  • Aula 2 – Saúde, microbiologia e reformas urbanas
  • Aula 3 – Oswaldo Cruz e o saneamento do Rio de Janeiro
  • Aula 4 – Das Cidades aos Sertões

 
Unidade 2 – Do Período Getulista à Ditadura Civil Militar

  • Aula 1 – Saúde Pública no 1º Governo Vargas
  • Aula 2 – O surgimento da Medicina Previdenciária
  • Aula 3 – Previdência e Saúde Pública: um Sistema Segmentado
  • Aula 4 – Saúde Pública e Desenvolvimento entre 1945 e 1964

 
Unidade 3 – Da Ditadura Civil Militar à regulamentação do SUS

  • Aula 1 – O fortalecimento do sistema previdenciário e da rede hospitalar no Brasil
  • Aula 2 – O Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira
  • Aula 3 – O processo institucional da reforma sanitária
  • Aula 4 – A emergência do SUS


*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol / com informações da Casa de Oswaldo Cruz

Publicado em 09/11/2022

Fiocruz lança chamada para Cursos de Férias 2023

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fiocruz, através do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vai realizar, entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, os Cursos de Férias do IOC – edição Verão 2023. Os cursos são destinados a alunos de graduações da área da saúde de todo o país. As inscrições estarão abertas entre 21 e 25 de novembro de 2022 pelo Campus Virtual Fiocruz.

Planejadas e ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto, o programa tem como objetivo desenvolver o pensamento científico em estudantes de graduação da área da Saúde de todo o país, apresentando as metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, divulgação científica e ensino, conceituando e contextualizando os diferentes assuntos e a sua importância para a saúde no Brasil.

Os Cursos de Férias do IOC são oferecidos para estudantes que devem estar regularmente matriculados em alguma graduação da área da saúde durante a realização dos cursos, além de atender as exigências específicas do curso escolhido. Confira aqui o edital da seleção e as exigências de cada curso.

A novidade da 28ª edição é o retorno de aulas presenciais, já que, devido à pandemia de Covid-19 no Brasil, os cursos foram adaptados ao ambiente virutal e, devido à alta demanda de inscrições e o sucesso da modalidade online, que possibilitou atingir jovens de diferentes localidades do país, este ano três cursos serão ministrados presencialmente e um na modalidade online. Confira abaixo os links das páginas de inscrições de cada curso.

Serão ministrados três temas presencialmente:
• Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia;
• Educação ambiental crítica;
• Fisiologia dos insetos vetores

A modalidade online será:
• Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância.

Serão oferecidas 75 vagas distribuídas nos quatro cursos ofertados, conforme abaixo:

a) Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia: 10 vagas.

b) Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância: 30 vagas.

c) Educação ambiental crítica: 20 vagas.

d) Fisiologia dos insetos vetores: 15 vagas.

 

Publicado em 09/11/2022

Fiocruz recebe Medalha do Mérito Universitário da UFPI

Autor(a): 
Agência Fiocruz de Notícias*

A Fiocruz foi homenageada pelo Conselho Universitário (Consun) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) com a entrega da Medalha do Mérito Universitário. A sessão solene ocorreu no Cine Teatro, localizado no Espaço Rosa dos Ventos, e contou com a presença da Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que recebeu a homenagem. Na ocasião, o reitor Gildásio Guedes, presidente do Consun, esteve à frente da solenidade com a presença do vice-reitor Viriato Campelo e demais integrantes do Conselho Universitário.

Para Nísia Trindade Lima, a homenagem simboliza o reconhecimento de um trabalho de longos anos da Fiocruz e principalmente das parcerias na UFPI que vão desde a área da saúde da família até o campo da pesquisa biomédica. “Somos gratos pela homenagem; a ponte entre ciência e educação sempre é edificante para o desenvolvimento do país. Acreditamos que reforçar as parcerias é necessário para pensarmos no futuro da ciência”, declarou Nísia Trindade. 

Jacenir Reis, coordenadora da Fiocruz Piauí, também esteve presente na ocasião e acentuou o papel significativo da unidade da Fundação no estado. “Aqui no Piauí, desde 2013 estamos ampliando e ativando essas parcerias com as universidades e instituições do Estado com a missão de vigilância entomológica, vigilância genômica e vigilância materno-infantil, colaborando no estabelecimento de uma infraestrutura de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, apontou.

Reitor da UFPI, Gildásio Guedes destacou a importância de homenagear a Fiocruz por todo o trabalho feito desde a sua fundação e principalmente no combate à Pandemia de Covid-19. “A UFPI reconhece a Fundação Oswaldo Cruz como uma das instituições mais conceituadas que promovem saúde e conhecimento por todo o país”, afirmou Gildásio.

Inaugurada em 1900, a Fiocruz foi criada inicialmente para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica e posteriormente foi uma peça fundamental para o desenvolvimento da saúde pública no país. No início do século 21, a Fiocruz protagonizou uma série de avanços científicos, como o sequenciamento do genoma do BCG, atuou como um dos principais centro de pesquisa e produtor de conhecimento na pandemia de influenza A(H1N1), na epidemia de zika e microcefalia de 2015/2016 e na pandemia de Covid-19.

Para a UFPI, a Fiocruz representa a força institucional de uma parceria existente há mais de 40 anos, que contribui para formação de recursos humanos e pesquisa em pós-graduação. Para o vice-reitor Viriato Campelo, autor da proposta de concessão de homenagem ao órgão, os anos de trabalho conjuntos entre as instituições foram imprescindíveis para que a UFPI e o Piauí tivessem resultados positivos na saúde. “A Fiocruz é uma das maiores instituições de pesquisa em saúde pública do Brasil e nossa instituição se sente honrada em sustentar essa parceria que fortalece o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na área da saúde pública do Estado”, afirmou.

 

*Com informações da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

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