O Instituto Serrapilheira vai selecionar até 30 estudantes de graduação ou mestrado para um treinamento teórico e empírico no uso de ferramentas quantitativas no campo da ecologia. As inscrições para a 5ª edição do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa vão até 12 de setembro. Essa é uma das apostas do instituto para contribuir com a formação de futuros cientistas capazes de responder a grandes questões da ecologia – área de pesquisa fundamental para enfrentar desafios atuais, como a crise climática e a perda de biodiversidade. O edital está disponível aqui.
“O Programa de Formação em Ecologia Quantitativa é parte de um movimento do Serrapilheira, intensificado nos últimos anos, para ajudar a desenvolver a ecologia tropical como eixo estratégico para o país, que tem a maior biodiversidade do mundo”, destaca Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do Instituto Serrapilheira. “Queremos aproveitar o potencial do Brasil de liderança no combate à crise climática e à devastação de biomas e contribuir para tornar o país um polo global de cientistas da área.”
Primeira etapa: curso teórico de verão
O programa de formação é composto por duas etapas. A primeira é um treinamento intensivo em ferramentas quantitativas usadas na ecologia teórica. Nessa fase, que ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2025, de forma presencial no Rio de Janeiro, o aluno terá aulas sobre temas como modelagem matemática, estatística e simulações computacionais, e desenvolverá um projeto em grupo, trabalhando de forma interdisciplinar para responder a uma pergunta da ecologia usando modelos matemáticos.
Os aprovados receberão um apoio de R$3 mil para cobrir custos com alimentação e transporte durante a primeira fase do curso. O programa também irá financiar as passagens de ida e volta para o Rio de Janeiro a alunos de outras cidades do Brasil, assim como a hospedagem durante o período de formação.
Além das aulas, o treinamento prevê ainda uma “imersão científica” nas duas últimas semanas desta primeira fase, na região serrana do Rio, com seminários, workshops e palestras com cientistas que são referência na área. Será uma oportunidade de interagir com pesquisadores de diversos subcampos da ecologia no Brasil e no mundo e ter contato com diversas aplicações possíveis das ferramentas quantitativas com as quais se familiarizaram nas primeiras semanas. A lista de professores pode ser conferida no edital.
Segunda etapa: curso de campo de inverno
Outro diferencial do programa é um curso de campo em dois biomas brasileiros. Essa é a segunda etapa da formação, que vai selecionar 16 estudantes, entre os 30 participantes da primeira fase, para trabalhar em projetos em grupo que unam modelos matemáticos, computacionais ou estatísticos ao trabalho de coleta de dados, observações ou experimentos. Nas últimas duas edições, o curso de campo aconteceu na Mata Atlântica, no Parque Estadual do Itinguçu, em Peruíbe/SP, e depois na Floresta Amazônica, na Área de Relevante Interesse Ecológico do Km 41, próxima a Manaus/AM.
Veja o vídeo para saber mais sobre o Programa de Formação em Ecologia Quantitativa.
Como se inscrever
As inscrições vão até às 17h de 12 de setembro de 2024. Podem se inscrever alunos de qualquer área que estejam na graduação ou mestrado, ou que tenham concluído o mestrado e estejam na etapa prévia ao doutorado, e que tenham interesse em desenvolver pesquisas com abordagem interdisciplinar em ecologia. O edital completo pode ser acessado aqui.
Tanto a etapa de seleção quanto as aulas do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa serão em inglês, então ser capaz de se comunicar nesse idioma é um dos requisitos para participar. O candidato também deve ter familiaridade com matemática básica e noções de cálculo, uma vez que essas ferramentas serão usadas nas aulas. Embora não seja um requisito, também é desejável que já tenha tido contato com alguma linguagem de programação (como R ou Python, por exemplo).
Interessados em participar podem se inscrever por meio de formulário neste link. Entre as exigências do edital, estão o envio de uma carta de motivação falando de sua trajetória e seu interesse no programa, cartas de recomendação de dois pesquisadores, histórico escolar e currículo de até duas páginas, em inglês.
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro, nele está escrito: Conheça as etapas da formação em Ecologia quantitativa, o programa inclui um modelo teórico e um prático, no canto inferior direito o desenho de um mico em cores vermelho e laranja.
A Fiocruz, por meio de sua Coordenação de Cooperação Social, a terceira Chamada Pública: Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção da Saúde no Estado do Rio de Janeiro. As inscrições vão até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 1º de setembro de 2024 e podem ser realizadas através do formulário de inscrições. A convocatória é voltada para lideranças comunitárias e defensores de direitos que atuem em grupos, movimentos, organizações, coletivos ou instituições em territórios populares de áreas urbanas ou rurais do Estado do Rio de Janeiro. A primeira edição da Chamada Pública aconteceu do dia 16 ao dia 27 de maio de 2022 e a segunda edição da Chamada Pública aconteceu do dia 13 ao dia 27 de setembro de 2023.
A terceira chamada pública irá selecionar 20 lideranças para fortalecer a rede e participar de uma formação de 10 meses, com oficinas temáticas em Direitos Humanos e Promoção de Saúde, previstas para serem iniciadas em outubro deste ano. O objetivo do projeto é formar e capacitar Defensores de Direitos Humanos e lideranças comunitárias, desenvolvendo uma rede de articuladores no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, também está prevista a realização de um mapeamento das violações em Direitos Humanos nos territórios de favelas e periferias, pensando nas possibilidades de trabalho em parceria entre defensores que vão compor a rede.
As oficinas irão abordar os seguintes temas: Educação; Direitos das Mulheres; Etnia/Raça; Reforma Agrária e Segurança Alimentar; Direito à Moradia Urbana; LGBTQIA+; Justiça Socioambiental; Povos Tradicionais, Indígenas e Quilombolas; Saúde integrada; Acesso à Cultura; Sistema Prisional; Sistema Socioeducativo; Direito da Criança e Adolescente/Juventudes; Familiares de vítimas de violência; Mobilidade Urbana; Pessoas com Deficiência; Refugiados e migrantes; Trabalho Digno; e Comunicação popular.
Após a seleção, a equipe multidisciplinar do projeto fará um acompanhamento sistemático, a partir de visitas e encontros no território do/a selecionado/a para identificar e fortalecer as iniciativas já realizadas de cada liderança, além de realizar atendimento e acompanhamento em saúde mental dos/as membros da rede.
O projeto prevê um aporte financeiro aos/às selecionados/as mediante pagamento de até 10 meses de bolsa, no valor de R$1.420,00 para participação das oficinas e encontros.
O projeto considera como defensoras e defensores de direitos as pessoas, grupos, organizações, povos e movimentos sociais que atuam contra todas as violações de direitos e liberdades fundamentais de povos e de indivíduos, bem como pela conquista de novos direitos individuais e coletivos (políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais).
Podem se candidatar pessoas que sejam maiores de 18 anos e possuam atuação comprovada em movimentos e organizações populares. A seleção será realizada pela coordenação colegiada do Projeto Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção de Saúde no Estado do Rio de Janeiro. Durante o processo seletivo a coordenação estará disponível para tirar dúvidas através do endereço de e-mail: defensorxspopulares@gmail.com.
O resultado final com a lista de selecionados será divulgado publicamente na página da Coordenação de Cooperação Social.
Acesse aqui o Edital e o Formulário das inscrições.
O Curso de Especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) deu início ao processo seletivo para formar a turma de 2025. As inscrições estão abertas até o dia 25 de setembro. No total, estão disponíveis 33 vagas, sendo três destinadas a candidatos estrangeiros. Além disso, 30% das vagas estão reservadas para ações afirmativas, sendo sete para negros e pardos, duas para pessoas com deficiência e uma para indígena. Confira o edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo do curso é promover olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público. Sob a coordenação geral de Lenir Nascimento da Silva, com os coordenadores adjuntos Adriana Mendoza Ruiz, Karla Meneses da Costa, e Felipe Rangel Machado, a Especialização em Saúde Pública tem carga horária total de 690 horas, sendo 576 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem que compõem o curso e 114 horas para elaboração do TCC.
As aulas serão às segundas e terças-feiras, em horário integral, das 8h às 17h. O início está previsto para 10 de março de 2025 e o término das aulas em 16 de dezembro de 2024. O curso se encerrará oficialmente em 30 de abril de 2026. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGA LS e, em seguida, enviar toda a documentação exigida. A lista de documentos está disponível no edital de seleção. Confira abaixo o passo a passo abaixo:
No dia 10 de outubro será disponibilizada no Portal de Ensino da Ensp a listagem dos candidatos cujas inscrições foram homologadas. A seleção será realizada no período de 1º de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025, realizada em duas etapas. A primeira é uma prova escrita de caráter eliminatório a ser realizada presencialmente. Já a segunda consiste na análise do curriculum vitae, Carta de Liberação da Instituição de Origem e entrevista de caráter classificatório no período de 21 a 31 de janeiro de 2025.
Todas as informações relativas a datas, documentos, regras e outros detalhes estão disponíveis no edital. Para tirar dúvidas, envie um e-mail para pseletivo.ensp@fiocruz.br.
A primeira turma do mestrado acadêmico do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz) chegou ao fim. Foram apresentados 32 trabalhos de conclusão sobre temas relacionados à vigilância em saúde nas fronteiras brasileiras com os países sul-americanos, marcando um capítulo significativo na trajetória de um dos projetos recentes mais inovadores na área de Educação da Fiocruz.
Segundo Eduarda Cesse, coordenadora geral de Educação da Fundação e do Programa VigiFronteiras-Brasil, o impacto do curso vai além da esfera acadêmica. “O programa em si é essencial para fortalecer as capacidades locais de vigilância em saúde, especialmente em áreas de fronteira, que são frequentemente negligenciadas, mas extremamente críticas para a segurança sanitária do país”, explica.
Um dos seus aspectos diferenciados foi a estrutura curricular única, desenvolvida para atender a todos os programas envolvidos no consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul, articulado especialmente para a oferta.
A abordagem integrada permitiu que os alunos tivessem uma formação consistente e abrangente, independentemente de seu programa de origem, promovendo um alinhamento de conhecimentos e práticas entre os diferentes campos da saúde pública. As disciplinas síncronas e remotas, inicialmente devido à pandemia da Covid-19, foram outro diferencial, facilitando a participação de profissionais que atuam em áreas geograficamente distantes, sem comprometer a qualidade da formação.
“Ao longo do curso, o programa proporcionou uma formação multidisciplinar que capacitou profissionais a lidar com os desafios complexos da vigilância em saúde em regiões fronteiriças, abordando desde doenças infecciosas até o impacto das migrações de pessoas na saúde pública. A inovação do projeto residiu não apenas na abordagem integrada e regionalizada, mas também na articulação entre pesquisa, prática e políticas públicas”, explicou Andréa Sobral, coordenadora Acadêmica do Programa.
Os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver projetos que não só contribuíram para o avanço acadêmico, mas também trouxeram benefícios diretos para as áreas envolvidas. “A Fiocruz, ao liderar essa iniciativa, reafirma seu compromisso com a formação de recursos humanos qualificados e com a promoção da equidade em saúde, fortalecendo redes de cooperação entre países da América Latina”, complementou Eduarda Cesse.
Ao integrar produção científico-tecnológica e saúde pública, o formato adotado pelo Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem potencial para se tornar um modelo a ser seguido em outras regiões e áreas de atuação da instituição. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério das Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). A perspectiva é que uma nova chamada para o programa seja realizada até o fim do ano. Confira, a seguir, alguns números do programa e links para matérias sobre os 32 trabalhos defendidos pelos alunos. Vídeos sobre a produção acadêmica do programa também podem ser conferidos no YouTube do Programa VigiSaúde Fiocruz e no seu perfil no Instagram. As dissertações completas podem ser acessadas no Repositório Institucional da Fiocruz – Arca.
Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz em números
> Chamada pública: março de 2021
> Início das aulas: novembro de 2021
> Candidatos inscritos: 466 (426 brasileiros e 40 estrangeiros)
> 75 aprovados, 60 brasileiros e 15 estrangeiros; 50 mulheres e 25 homens
> Ampla concorrência: 66; Autodeclarado indígena: 3; Autodeclarado negro (preto ou pardo): 6
> Alunos ativos: 34 Doutorado
> 1 progressão do Mestrado para o Doutorado
> 32 alunos do mestrado defenderam suas dissertações
Dissertações do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz
1. Análise da aplicação dos testes de diagnóstico rápido (TDRs) de malária no município de Oiapoque-AP, entre os anos de 2015 a 2020 - Anaytatyana Maciel
2. Análise espacial da malária na região transfronteiriça franco-brasileira (Oiapoque/AP - Guiana Francesa) no período de 2016 a 2021 - Igor Fernando dos Anjos Barros
3. Nível de conhecimento sobre as formas biomédicas de prevenção do HIV em minorias sexuais e de gênero no Brasil em 2021 um estudo epidemiológico transversal - Kayser Rogério Oliveira da Silva
4. Os efeitos da pandemia de Covid-19 em mulheres vivendo com HIV no território de fronteira - Cristianne Bressan Vital de Souza
5. O perfil epidemiológico dos portadores de tuberculose nas cidades gêmeas e faixa de fronteira do Brasil de 2012 a 2021- Tatiana Scheidt
6. Políticas públicas contra a raiva humana do Brasil, Colômbia e Peru - Larissa Ribas de Lima
7. Análise da distribuição temporal das neuropatias periféricas, na 9ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, no período de 2008-2022 - Pamela Cristina Fragata dos Santos
8 – Redes Vivas: o processo de trabalho de um agente indígena na atenção primária à saúde em Manaus, Amazonas – Aline Artini
9 – Ações e Desafios da Resposta do Sistema de Saúde a Covid-19: Estudo de Caso em dois municípios da tríplice fronteira amazônica - Augusto Nunes
10 - Avaliação da ocorrência da Leishmanioses em cães domiciliados do município de Oiapoque/Amapá, região de fronteira franco-brasileira – Dennis Ventura Magalhães
11 - Incidência de dengue em cidades gêmeas de fronteira: municípios de Epitaciolândia e Brasiléia (Brasil) e Cobija (Bolívia) - Sheila Andrade Vieira
12 - Revisión Exploratoria (Scoping Review) de la Toxoplasmosis en países del Mercosur y fronterizos con Paraguay: Sistemas de Vigilancia específicos y perfil epidemiológico de la Toxoplasmosis Gestacional y Congénita - Gladys Beatriz Olmedo Hermida
13 - Para nós aqui na fronteira, nós deveríamos ter mais um pouco de atenção: Violência sexual e saúde de mulheres na região de fronteira (Brasil e Guiana Francesa) - Vilma Maria da Costa Brito
14 - Avaliação da vigilância epidemiológica em hospitais do Acre aponta necessidade de melhorias - Valéria Nascimento de Moraes Brasil
15 - Estudo sobre cobertura vacinal de crianças no Mato Grosso do Sul aponta queda na adesão e dados pouco precisos sobre imunização - Milleny Sutier de Carvalho
16 - Mapeamento da rede de saúde na fronteira do Brasil com a Bolívia indica necessidade de políticas públicas específicas - Vitângela Freitas Figueiredo
17 - Pesquisa sobre incidência de tuberculose na fronteira do Brasil com a Argentina indica a necessidade de ações bilaterais de vigilância - Juliane José Massignani Perotto
18 - Estudo mostra como os serviços de saúde pública em Roraima ajudam a população fronteiriça da Venezuela - Emerso Ricardo de Sousa Capistrano
19 - Desafios socioeconômicos dificultam a vigilância contra a doença de Chagas na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Paraguai - Marília Lavocat Nunes
20 - Índices de mortalidade infantil e de óbitos por violência são mais altos entre indígenas do que na população em geral no Mato Grosso do Sul - Newton Gonçalves de Figueiredo
21 - Pesquisa realizada no Mato Grosso indica que aumento da morte de indígenas por problemas respiratórios pode ter relação com desmatamento - Gleice Medeiros Rodrigues Dias
22 - Alto fluxo de pessoas na fronteira com a Venezuela contribuiu para ocorrência de Covid-19 em Roraima - Carmem Cenira Gomes Muniz
23 - Capacidade de vigilância e enfrentamento do sarampo no Amapá está abaixo do recomendado pela OMS - Diuliana dos Santos Mendes
24 - Borrachudos são vetores da filariose em Puero Nariño, na Colômbia - Lizeth Suárez
25 - Estudo identifica centro de Jaén como principal área de transmissão da dengue no Peru - Mario Vásquez
26 - Pesquisa demonstra que a visão de saúde indígena não é contemplada no sistema de vigilância comunitária em comunidade na região de fronteira brasileira - Yuri Consuelo Rodriguez Rodriguez
27 - Parteiras indígenas, suas práticas e saberes, devem se incluídas nas equipes de atenção à saúde materno-infantil no Alto Rio Solimões - Cristiane Ferreira da Silva
28 - Queda nas coberturas vacinais de pré-escolares é preocupante em Tabatinga, no Amazonas - Gonçalo Ferreira
29 - Estudo revela desafios e estratégias no combate à Covid-19 entre comunidades indígenas do Alto Rio Solimões - Raynara de Araújo Evangelista
30 - Chegada de viajantes internacionais impactou propagação do SARS-CoV-2, em Santiago do Chile, durante a pandemia do vírus - Léster Rifo López
31 - Barreira linguística e cultural impacta qualidade do atendimento pré-natal na Atenção Primária à Saúde em Boa Vista - Nadja Salgueiro da Silva
32 - Estudo revela vulnerabilidade em Cidades Gêmeas nas fronteiras do Brasil em relação ao saneamento e higiene em unidades de saúde - Mariely Helena Barbosa Daniel
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz 2024 (Obsma) acaba de divulgar chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. A iniciativa, que está em sua 13ª edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos matriculados em programas da Fiocruz. Candidaturas podem ser enviadas até 20 de setembro.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2024:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atuam em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 13ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2024.2, inscrições até 20/9. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.
O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz constatou um aumento das hospitalizações por Covid-19 entre a população idosa nas últimas semanas, sobretudo em alguns estados do Nordeste, no Amazonas e em São Paulo. O estudo notou também o aumento das internações por Influenza A em alguns estados das regiões Sul e Sudeste, apesar da diminuição do crescimento em outros estados da região Centro-Sul. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 30, a análise utilizou dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o final de julho.
Diante desse cenário, os pesquisadores orientam que os hospitais e as unidades sentinelas de síndrome gripal dessas regiões reforcem a atenção para qualquer sinal de aumento expressivo na disseminação dos vírus.
Campus Virtual oferece cursos sobre Covid-19 e população idosa
O Campus Virtual Fiocruz reforça a importância de cuidados específicos com a saúde dos idosos e lembra de dois cursos sobre a temática: "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19", ambos online, gratuitos e com inscrições abertas!
A formação foi desenvolvida em parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
A formação também foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
Campus Virtual oferece cursos sobre Covid-19 e vacinação
O Campus Virtual Fiocruz ressalta, também, a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças. Nesse sentido, oferecemos diversas formações online, gratuitas e autoinstrucionais sobre Covid-19 e vacinação. As formações estão com inscrições abertas!
Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição
A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h.
Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2ª Edição
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Treinamento de Profissionais de Saúde para aplicação de teste rápido de Covid-19
Com o objetivo de treinar profissionais de saúde para o uso dos kits de teste rápido para Covid-19, o curso apresenta as principais informações para o uso dos kits testes rápidos qualitativos para detecção de antígenos do vírus SARS-CoV-2 produzidos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). O curso foi organizado em um único módulo, on-line e autoinstrucional, com carga horária de 15h.
Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
Resultado da união de esforços do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) com a Fiocruz, o curso busca qualificar profissionais e gestores de saúde dedicados a povos e comunidades tradicionais visando a promoção e melhoria nas ações de prevenção e atenção com foco nas gestantes, parturientes e puérperas. Aqui, será possibilitado o aprimoramento dos protocolos específicos para esses grupos, com detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna. O curso foi organizado em 3 módulos, on-line e autoinstrucionais, com uma carga horária de 15h
*Com informações da Agência Fiocruz de Notícias
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou a relação dos aprovados após a submissão de propostas na segunda janela anual do programa de Bolsa Nota 10. Serão concedidas 60 bolsas na modalidade "Mestrado Nota 10" e 44 bolsas na modalidade "Doutorado Nota 10".
O programa Bolsa Nota 10 tem como seu principal objetivo incentivar os programas de pós-graduação do estado do Rio de Janeiro de significativa excelência, mediante a concessão de bolsas com valores diferenciados a alunos de mestrado e doutorado com desempenho acadêmico em destaque.
As bolsas do programa Bolsa Nota 10 contemplam apenas os últimos 12 meses de curso para os alunos de mestrado (13º ao 24º mês) e os últimos 24 meses de curso para os alunos de doutorado (25º ao 48º mês). Entre as exigências do edital, está a necessidade de que os proponentes sejam alunos de programas de pós-graduação stricto sensu, e que estes programas tenham conceitos 5, 6 ou 7, na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Nesta segunda chamada, na modalidade "Mestrado Nota 10", as instituições contempladas com o maior número de bolsas, em ordem decrescente, foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – (22); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Universidade Federal Fluminense (UFF) – (9); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – 8. Outras seis instituições de ensino e pesquisa do nosso estado receberam o restante das bolsas. O quantitativo das grandes áreas do conhecimento com maior destaque para esta chamada foram, em ordem decrescente, as Ciências Biológicas – 17; Ciências Humanas – 13; Ciências Exatas e da Terra – 11; Engenharias – 8; Ciências da Saúde – 7; Ciências Sociais Aplicadas – 3, e Ciências Agrárias – 2.
Já na modalidade "Doutorado Nota 10" as instituições contempladas com o maior número de bolsas, em ordem decrescente, foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – (19); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – (7); Universidade Federal Fluminense (UFF) – (5); Fiocruz e Uerj, que obtiveram o mesmo número de aprovados – (4). Nesta modalidade, as grandes áreas do conhecimento que receberam o maior número de bolsas foram, em ordem decrescente, as Ciências Biológicas – 16; Ciências Humanas – 7; Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Ciências Sociais Aplicadas com o mesmo quantitativo – 5.
Os contemplados da Fiocruz são:
- Bolsista: Alice Dos Santos Rosa; Orientadora: Milene Dias Miranda; Coordenadora: Patricia Cuervo Escobar; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular;
- Bolsista: Carolina Moreira Dos Santos; Orientador: Daniel Pedra Adesse; Coordenador: André Luiz Rodrigues Roque; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária;
- Bolsita: Luca Milério Andrade; Orientador: João Hermínio Martins da Silva; Coordenadora: Ana Carolina Ramos Guimarães; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Computacional e Sistemas;
- Bolsista: Rudson Santos da Silva; Orientador: Mauro Felippe Felix Mediano; Coordenadora; Claudia Maria Valete; Curso: Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.
Confira a lista dos contemplados no Programa Bolsa Nota 10 – 2024.2:
Resultado: Edital FAPERJ Nº 03/2024 – Programa Bolsa Nota 10 / Doutorado
Resultado: Edital FAPERJ Nº 03/2024 – Programa Bolsa Nota 10 / Mestrado
Com o objetivo de analisar e discutir teórica e empiricamente o colecionismo em instituições de memória e pesquisa, usando como estudos de caso os museus e os jardins botânicos, entendendo estes últimos como espaços museais, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferece o curso livre 'Colecionismo em instituições de memória e pesquisa: experiências em museus e jardins botânicos'. O curso tem carga horária total de 28h, será realizado no formato online de 3 de setembro a 22 de outubro de 2024. São 30 vagas disponíveis. Os interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz até 28 de agosto.
Durante as aulas, pretende-se enfatizar como o colecionismo pode representar, nesses espaços, expressões de poder, autoridade científica, trajetórias biográficas de cientistas e espaço de institucionalização de disciplinas acadêmicas. Nesse sentido, vai ser evidenciado como os objetos em coleção estão associados às práticas de campo, aos agentes sociais e à especificidade de suas experiências locais.
O curso será composto por aulas expositivas, baseadas na bibliografia indicada e por palestras de pesquisadores e professores externos ao Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (PPGCPAT).
Serão realizadas oito aulas online com duração de 3h30 cada, nos dias 3, 10, 17 e 24 de setembro e 7, 8, 15 e 22 de outubro de 2024, das 9h às 12h30.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), está com inscrições abertas até 6 de setembro para os cursos de Mestrado e Doutorado 2025. Os cursos têm por objetivo a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino, relacionadas à informação e comunicação no campo da saúde pública. Estão disponíveis 16 vagas para doutorado e 20 para mestrado. Confira abaixo os links para inscrição.
Leia atentamente as chamadas públicas do Doutorado e Mestrado.
Sobre o PPGICS
Com nota 6 (seis), dada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes (as notas variam de 3 a 7), o PPGICS integra o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Governo Federal. O seu nível de excelência é demonstrado também pelas teses e dissertações premiadas.
O Programa de Pós-Graduação do Icict é dividido em três linhas de pesquisa:
Linha 1: Informação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
Dedica-se à investigação de políticas, processos e produtos relacionados à produção, à organização, ao acesso, à disseminação, à difusão e ao uso da informação e do conhecimento no campo da saúde coletiva.
Linha 2: Comunicação, Poder e Processos Sociais em Saúde
Com a premissa de que o direito à comunicação é indissociável do direito à saúde, esta linha de pesquisa estuda as relações entre grupos sociais, instituições e profissionais de saúde e de comunicação em suas diversas formas de organização. Dedica-se à discussão conceitual, ao desenvolvimento e à aplicação de metodologias voltadas para a compreensão das mediações culturais e das relações de poder envolvidas em processos sociais de produção, circulação e apropriação dos sentidos relacionados à saúde.
Linha 3: Informação para Análise, Vigilância, Monitoramento e Avaliação em Saúde
Dedica-se à análise de políticas, produção, organização e uso da informação para análise, vigilância, monitoramento e avaliação de sistemas de saúde, da situação de saúde da população brasileira e de seus determinantes sociais e ambientais.
Para outras informações, consulte o site do PPGICS.
A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), divulga o resultado da classifição do processo seletivo de estudantes de Mestrado e Doutorado acadêmicos para o recebimento do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2024.2. Foram classificados 72 candidatos. O estudante que desejar interpor recurso deverá enviar e-mail para cad@fiocruz.br até o dia 6 de agosto. Confira aqui o resultado da classificação.
+Acesse aqui a chamada interna APE-PG 2024.2
A Chamada dispõe de todas as normas, rotinas e procedimentos necessários à realização do processo seletivo. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz em situação de vulnerabilidade social ligados aos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos Programas de Pós-Graduação, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país.
Nesta chamada, poderão ser atendidos até 80 estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu (Mestrado e Doutorado) da Fiocruz e que atendam aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada: baixa renda, sem atividade remunerada e em dedicação exclusiva ao curso.
APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda se forem membros de família de baixa renda, nos termos do Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.