A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem o prazer de anunciar a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), um evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. O tema deste ano, Ciências básicas para o desenvolvimento sustentável, promete agitar as mais de cem atividades da programação da Fiocruz no território nacional entre os dias 17 e 20 de outubro. O intuito do evento é dialogar sobre a importância das bases científicas e tecnológicas para o futuro e celebrar os 20 anos de realização da Semana na Fiocruz.
“O tema deste ano chama a atenção para alguns aspectos relativos à produção da ciência que, para nós, são muitos caros. Um deles é a transversalidade da ciência e o outro é a questão que todas as áreas das ciências são relevantes para responder problemas da população, problemas sociais que são complexos”, ressalta Cristiani Vieira Machado, Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Ciências básicas para o desenvolvimento sustentável é uma referência ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e está relacionado ao cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os ODS são um apelo global a uma série de ações: erradicação da pobreza, proteção do meio ambiente e do clima e uma forma de garantir que as pessoas possam desfrutar de paz e de prosperidade.
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
A programação completa pode ser consultada no site da SNCT.
A Fiocruz promove, nesta sexta-feira (22), a palestra Pessoas com deficiência em suas interseccionalidades: o avanço das lutas e os desafios das resistências. O evento será realizado das 9h às 12h, no Salão de Conferência do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS/COC), no campus da Fundação em Manguinhos, na zona norte do Rio. Também será possível acompanhar o debate pelo canal da Fiocruz no YouTube. A palestra contará com tradução para a Língua brasileira de sinais (Libras).
O encontro terá a presença da coordenadora-geral do Núcleo RJ de Vidas Negras com Deficiência Importam, Flávia Diniz; do jornalista e escritor Ednilson Sacramento; da diretora fundadora do Instituto Kevyn Johnson – Projeto Marias, Norma Souza; do assistente administrativo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Alexandre Clecius; e da fonoaudióloga da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, Carla Sampaio Borges.
A iniciativa é organizada pela Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas da Fiocruz (Cedipa), com apoio do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e o Fórum Acessibilidade da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
Luta por direitos
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é comemorado no dia 21 de setembro e foi instituído pela Lei nº 11.133/2005. O objetivo é conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade e alertar para a necessidade de políticas públicas que promovam igualdade.
De acordo com estimativa do IBGE, 18,6 milhões de pessoas com mais de dois anos têm algum tipo de deficiência no Brasil, o que corresponde a 8,9% da população; 47,2% das pessoas com deficiência têm mais de 60 anos. Os dados do IBGE mostram as desigualdades: a taxa de analfabetismo é maior entre pessoas com deficiência (19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência é de 4,1%); com uma menor participação no mercado de trabalho (29,2%, frente a 66,4% das pessoas sem deficiência); e com rendimento médio de R$1.860 - o rendimento das pessoas ocupadas sem deficiência é de R$ 2.690.
Acompanhe:
Uma conversa sobre o legado civilizatório afro-brasileiro na Saúde. Uma discussão sobre o lugar das plantas medicinais nos terreiros tradicionais. Um debate sobre as possibilidades de contribuição do saber tradicional afro-brasileiro na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). E como os saberes tradicionais se dão na prática em diferentes territórios cariocas, podendo ajudar com a construção de políticas públicas de saúde. As proposições estarão na centralidade do 1º Encontro Saberes Tradicionais, Plantas Medicinais e Saúde: o legado dos territórios tradicionais afro-brasileiros, a ser realizado no dia 15 de setembro, das 9h às 16h, na Tenda da Ciência, na Fiocruz, campus Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). O evento contará com transmissão simultânea pelo YouTube, no canal da VídeoSaude Fiocruz. Para fazer sua inscrição gratuitamente, basta preencher o formulário.
Organizado pela Comunidade de Práticas de Saberes Tradicionais da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, o encontro reúne profissionais de saúde, integrantes dos territórios tradicionais, pesquisadores e lideranças das religiões de matrizes africanas. O propósito é contribuir com a disseminação e a multiplicação das ações de preservação do patrimônio histórico imaterial, existentes nos territórios tradicionais afro-brasileiros, no que tange à utilização das plantas medicinais.
Ao propor uma roda de práticas dos saberes tradicionais nos territórios cariocas, esta Comunidade de Práticas da IdeiaSUS Fiocruz busca contribuir com a construção de políticas públicas que integrem os saberes que estes territórios têm a ofertar ao SUS, em especial à Atenção Primária à Saúde. Bem como ajuda com o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao pleno uso das plantas medicinais utilizadas nos territórios tradicionais afro-brasileiros.
Assista ao encontro:
Estão abertas até 25 de setembro as inscrições para os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Especialização Técnica em Radioterapia e Habilitação em Citopatologia. Os cursos fazem parte de um acordo de cooperação técnica entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que acaba de ser renovado até o ano de 2028.
Confira o edital do Processo Seletivo
De acordo com o assessor da Vice-direção de Ensino da EPSJV/Fiocruz, Rafael Bilio, que coordena a cooperação técnica, o acordo foi firmado considerando a carência desse campo formativo em instituições públicas. A oferta, segundo Rafael, está em consonância com os princípios e diretrizes relacionados à Educação no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis, com objetivo de mitigar e reduzir os casos da doença pelo país. “Nossa cooperação tem sido estratégica, visto que, nos últimos anos, tivemos o crescimento dessa demanda e a procura por esses cursos, dada a diminuição progressiva da Educação Profissional em Saúde nessa área oncológica”, ressalta.
Inscrições abertas
O processo seletivo é de abrangência nacional e oferece 15 vagas para Citopatologia, que serão destinadas a candidatos com ensino médio completo, realizado em Instituição de Ensino autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), distribuídas igualmente pelas regiões do país. Já para Radioterapia serão ofertadas 10 vagas, prioritariamente, aos candidatos procedentes de Instituições de Saúde prestadoras de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional, também distribuídas pelo país.
Ambos os cursos são presenciais, com aulas realizadas nas instalações do Inca ou da Escola Politécnica, na cidade do Rio de Janeiro, e contam com carga horária de 2.080 horas, o que, segundo Rafael, é muito mais do que a mínima prevista para essa formação, que seria 1.200 horas para Citopatologia e 300 horas para Radioterapia. “São cursos com uma carga horária extensa para dar profundidade e especialização para esses alunos”, explica.
As informações sobre critérios de seleção, cronograma e outros detalhes podem ser encontradas no edital do Processo Seletivo.
Citopatologia
Com a cooperação técnica, a EPSJV/Fiocruz e o Inca promoveram, até 2023, dez turmas do Curso Técnico em Citopatologia. O primeiro Curso Técnico de Nível Médio em Citopatologia ocorreu na modalidade subsequente em 2011/2012. Em 2013, houve uma reestruturação do curso, que levou ao seu credenciamento junto ao Ministério da Educação e a adequada certificação dos técnicos em Citopatologia por ele formados, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, do Decreto 5.154/2004 e da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012.
Em 2010, a formação profissional do técnico em Citopatologia se tornou uma das áreas prioritárias para o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps) e, nesse âmbito, foram construídas as Diretrizes e Orientações para a Formação do Técnico em Citopatologia. Tanto a EPSJV/Fiocruz quanto o Inca participaram da elaboração desse documento e, nesse contexto, foi firmado o 5º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 225/2005 entre as instituições, visando o desenvolvimento do curso.
Segundo o professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Leandro Medrado, que coordena o curso juntamente com Daniela Santana e Thiago Cruz, do Inca, o câncer de colo de útero é um dos principais tipos de câncer que acomete mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. Uma das principais formas de reduzir a incidência dessa doença, na visão dele, é realizando rastreamento populacional com objetivo de realizar o diagnóstico precoce das lesões no colo do útero, antes que elas se tornem efetivamente um câncer. “O principal método utilizado para a realização desse rastreamento precoce é o Papanicolau, através do qual é possível identificar anomalias a nível citológico antes delas se a gravarem e se aprofundarem nos tecidos, ocasionando um câncer efetivamente”, explica Leandro.
O citotécnico é o profissional que realiza esse diagnóstico inicial, a primeira análise dessas lâminas pelo método de Papanicolau. “E, além de realizarem o preparo das amostras e todo o procedimento técnico que leva a sua observação ao microscópio, eles também são responsáveis por emitir um laudo técnico a partir de uma primeira análise dessas lâminas. E esse laudo técnico vai ser extremamente importante para orientar o diagnóstico pelos médicos ou demais categorias que atuam como responsáveis técnicos nesses laboratórios”, continua Leandro.
Radioterapia
Desde 2015, EPSJV/Fiocruz e Inca já promoveram oito turmas do Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Radioterapia, que é coordenado pelo professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Alexandre Moreno, junto com Ariana Braga, do Inca.
Segundo Alexandre, a formação foi criada para atender não apenas as necessidades legais da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer; e estar em consonância com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT); como também contemplar a redefinição dos critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.
Diante do cenário nacional que aponta para o envelhecimento populacional, ressalta Alexandre, o controle do câncer se tornou um dos problemas de saúde pública mais complexo para o SUS. “As estratégias desenvolvidas para o plano DCNT relacionam propostas de ampliar, fortalecer e qualificar a assistência oncológica do SUS, mais especificamente no campo da radioterapia, a partir da aquisição de novos equipamentos, reduzindo assim o déficit da oferta desse serviço”, aponta, finalizando: “Entretanto, para o funcionamento desta estrutura é fundamental a qualificação de profissionais para atuarem na radioterapia. Isso representa a implementação de processos de educação continuada para a especialização dos técnicos de radiologia já atuantes no SUS e a formação de novos profissionais”.
Está disponível no Portal Fiocruz a versão em linguagem simples do Guia de Acessibilidade para as Ações Educativas da Fiocruz. O documento foi produzido pelo Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e contou com o apoio do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC) e da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação à Distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp). A linguagem simples é uma técnica de comunicação que facilita a leitura e a compreensão das informações pelo leitor, de maneira objetiva e inclusiva, sem o uso de jargão ou termos desconhecidos pela maior parte da população, por exemplo.
+Acesse aqui para download do Guia
O guia é voltado para educadores, docentes, profissionais da área de educação e alunos, que podem ser atores importantes na promoção da acessibilidade. O objetivo é apoiar as unidades técnico-científicas da Fiocruz na implementação de uma política interna de promoção da acessibilidade em seus cursos e iniciativas de educação. O documento pode servir também de modelo para outras instituições educacionais, pois apresenta explicações sobre como enfrentar as barreiras vivenciadas por estudantes com deficiência.
“O documento traz informações importantes para promoção da acessibilidade na educação, seja com o uso de tecnologia assistiva, na adequação de materiais didáticos e de estratégias pedagógicas, abordadas para cada tipo de deficiência e considerando a diversidade existente”, ressalta uma das autoras do guia e integrante do Comitê de Acessibilidade, a servidora Tatiane Nunes, coordenadora da Equipe de Tecnologia Educacional da Ensp. Também participaram da elaboração: Hilda Gomes, coordenadora de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas da Fiocruz; Bianca Reis, da COC; e Walkiria Pontes, do Centro de Vida Independente (CVI).
Conteúdo
O guia tem orientações referentes à legislação e às normas vigentes sobre acessibilidade. A publicação conta com um glossário inclusivo, elaborado com base na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e em outros referenciais de acessibilidade. Também apresenta informações que precisam ser contempladas em editais, a fim de garantir a todos os estudantes o pleno acesso às ações educativas, com autonomia e segurança. O grupo espera agora disponibilizar o conteúdo em outras versões acessíveis, como na Língua Brasileira de Sinas (Libras).
Há 20 anos, em 2 de agosto de 2003, morria prematuramente, 18 dias antes de completar 62 anos, o médico sanitarista e ex-presidente da Fiocruz, Antonio Sergio da Silva Arouca. Considerado um dos maiores pensadores da Saúde Pública e um dos principais articuladores do movimento da reforma sanitária brasileira, Arouca se empenhou durante décadas na luta pela construção de um sistema que garantisse a todos amplo acesso à saúde. Velado nas escadarias do Castelo de Manguinhos, sede e símbolo da Fiocruz no Rio de Janeiro, Arouca, por sua produção científica e liderança conquistada na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), se tornou uma referência mundial. Acesse a edição especial da Revista de Manguinhos sobre a vida e o legado de Arouca, que traz ainda a última entrevista que ele concedeu, poucos dias antes de falecer.
Ao recordar os 20 anos do falecimento de Arouca, o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, falou sobre o movimento da reforma sanitária no contexto atual. “A criação do Sistema Único de Saúde foi um momento de muita luta que teve em Sergio Arouca a sua expressão mais candente. Com o recente desmonte de toda a saúde do país, é preciso resgatar a energia e paixão de Arouca para lutar novamente por um SUS universal e integral, na perspectiva de reconstrução e desenvolvimento do Brasil”.
O vídeo Democracia é Saúde apresenta o pronunciamento de Sergio Arouca na 8ª Conferência Nacional de Saúde, um marco na história do SUS, em 1986. Arouca, em um discurso que se tornou célebre, discorre sobre o conceito ampliado de saúde, formulado no evento e definido como completo bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença. Democracia é Saúde foi digitalizado e restaurado pela VideoSaúde da Fiocruz em 2013. Confira:
Presidente da histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), Arouca foi deputado federal por dois mandatos (1991 a 1998), candidato a vice-presidente da República na chapa de Roberto Freire (1989) e exerceu as funções de secretário de Saúde do estado (1987) e da cidade do Rio de Janeiro (2001). Foi na gestão de Arouca como presidente da Fiocruz (1985-1988) que a Fundação se fortaleceu e recuperou o prestígio no campo da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico, tornando-se uma instituição de ponta na formulação e discussão da política de saúde, depois dos anos sombrios da ditadura que sufocou a instituição.
Durante sua administração a Fiocruz passou por uma reestruturação que concebeu o modelo de gestão democrática que permanece vivo e se tornou uma marca da Fundação. Também foram inauguradas unidades científicas voltadas para a difusão do conhecimento, da história da saúde pública e da educação. E, em um ato de justiça e reparação histórica, como presidente Arouca esteve à frente da reintegração dos dez cientistas cassados pela ditadura em abril de 1970, no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos.
Arouca também fez parte da Comissão Nacional da Reforma Sanitária, que foi constituída por recomendação da 8ª Conferência Nacional de Saúde. A CNRS elaborou o texto-base do capítulo da Saúde da Constituição de 1988, que criou o SUS.
A tese de doutorado de Arouca, defendida em 1975, se transformou no livro O dilema preventivista – Contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva. Com uma crítica aguçada à concepção liberal e individualista que dava sustentação à medicina preventiva brasileira, a obra correu o mundo ao expor essas limitações e abriu caminho para uma nova construção teórica, invocando a abordagem histórica como caminho fundamental e inserindo a saúde pública nos conflitos sociais.
O último cargo público de Arouca foi o de secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, para o qual foi indicado em janeiro de 2003, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua homenagem, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) incorporou o nome de Sergio Arouca ao seu. Foi pela Escola que Arouca, nascido em Ribeirão Preto em 1941 e formado pela USP em 1966, entrou na Fiocruz, em 1976.
Confira página especial sobre Sergio Arouca no Portal Fiocruz.
#ParaTodosVerem foto da estátua de Sergio Arouca em frente ao Castelo da Fiocruz.
*foto: Marcelo Limada Silva
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou o resultado final do Programa de Apoio à Fixação de Jovens Doutores no Brasil. Foram aprovadas 174 bolsas para projetos de pós-doutorado júnior (PDJ) para recém-doutores, das quais 17 foram concedidas para pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As bolsas terão duração de dois anos.
Fruto da cooperação entre a Faperj e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o edital busca apoiar projetos de pesquisa de jovens doutores e criar condições favoráveis para o desenvolvimento científico e tecnológico no país. Os pesquisadores contemplados receberão também um auxílio à pesquisa na modalidade de custeio, no valor máximo de R$50 mil mensais para o desenvolvimento de seus projetos.
Confira os projetos da Fiocruz contemplados:
Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz)
Projeto: "Um arcabouço conceitual para a operacionalização da capacidade de sistemas públicos e universais de saúde para o desempenho resiliente"
Pesquisador: Alessandro Jatobá
Bolsista: Bárbara Bulhões Lopes de Andrade
Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)
Projeto: "Ciência para o Antropoceno: a cooperação internacional Brasil-França na Amazônia (1982-1990)"
Pesquisador: Dominichi Miranda de Sá
Bolsista: Vanessa Pereira da Silva e Mello
Projeto: "“Só o seu nome horroriza quem o vê”: medicina, corpo e doença no Tratado médico sobre o clima e as enfermidades de Moçambique (1821)"
Pesquisador: Lorelai Brilhante Kury
Bolsista: Ricardo Cabral de Freitas
Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz)
Projeto: "Aplicação de respirometria de alta resolução para avaliação de impactos de lixiviados de resíduos - uma abordagem de saúde única"
Pesquisador: Enrico Mendes Saggioro
Bolsista: Barbara Costa Pereira
Projeto: "Ambiente Alimentar e Segurança Alimentar e nutricional na Maré, maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro"
Pesquisador: Letícia de Oliveira Cardoso
Bolsista: Mariana de Oliveira Aleixo
Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
Projeto: "Eriptose de hemácias infectadas pelo Plasmodium como mecanismo determinante da gametocitogênese e ciclo da malária no hospedeiro vertebrado"
Pesquisador: Alexandre Morrot Lima
Bolsista: Aline Miranda Scovino
Projeto: "Estudo do perfil molecular por meio de polimorfismos de nucleotídeo único e metagenômica na identificação das aranhas marrom loxosceles spp. e no combate ao araneismo"
Pesquisador: Elba Regina Sampaio de Lemos
Bolsista: Breno Hamdan de Souza
Projeto: "Avaliação do Efeito Antiviral e Imunomodulador de Plantas Medicinais Brasileiras em Modelos de Infecção In Vitro e In Vivo por Alfavírus Artritogênicos"
Pesquisador: Elzinandes Leal de Azeredo
Bolsista: Fernanda Cunha Jácome
Projeto: "Revisão da subfamília Trepobatinae (Hemiptera, Heteroptera, Gerromorpha, Gerridae) ocorrente na região neotropical"
Pesquisador: Felipe Ferraz Figueiredo Moreira
Bolsista: Juliana Mourão dos Santos Rodrigues
Projeto: "Retornando à atenção para bionomia e ciclos de transmissão de arbovírus transmitido por mosquitos (Diptera: Culicidae) em áreas de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro após o impacto da pandemia de COVID-19"
Pesquisador: Jeronimo Augusto Fonseca Alencar
Bolsista: Shayenne Olsson Freitas Silva
Projeto: "Identificação de potenciais marcadores imunológicos, genéticos e moleculares preditores de COVID-Longa"
Pesquisador: Lilian Rose Pratt Riccio
Bolsista: Barbara de Oliveira Baptista
Projeto: "Estudo da ação fotodinâmica e sonodinâmica do azul de metileno e outros fotossensibilizadores para o tratamento de tumores de mau prognóstico"
Pesquisador: Luiz Anastácio Alves
Bolsista: Annielle Mendes Brito da Silva
Projeto: "Impacto de co-infecções e re-infecções no desfecho terapêutico sobre modelos experimentais de doença de Chagas"
Pesquisador: Maria de Nazaré Correia Soeiro
Bolsista: Ludmila Ferreira de Almeida Fiuza
Projeto: "Organoides e biomodelos translacionais como estratégia de otimização hit-to-lead de derivados azólicos contra Trypanosoma cruzi"
Pesquisador: Mirian Claudia de Souza Pereira
Bolsista: Leonardo da Silva Lara
Projeto: "Caracterização do papel do SREBP no remodelamento lipídico e na ativação do inflamassoma durante a infecção pelo SARSCoV-2 in vitro e in vivo"
Pesquisador: Patricia Torres Bozza Viola
Bolsista: Vinicius Cardoso Soares
Projeto: "O Papel da Ferroptose na Fisiopatologia da Malária Cerebral e o Efeito da Terapia com Células-Tronco Mesenquimais e seus Produtos"
Pesquisador: Tatiana Maron Gutierrez
Bolsista: Maiara Nascimento de Lima
Projeto: "Estudo de marcadores moleculares estágioespecíficos de Leishmania (Viannia) braziliensis ao longo de seu ciclo biológico no inseto vetor"
Pesquisador: Constança Felicia De Paoli de Carvalho Britto
Bolsista: Thais de Araujo Pereira
*Com informações da Ascom Faperj
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner na cor rosa com uma foto no topo de três jovens sentados estudando, o foco da foto está na menina que está sentada na frente, uma jovem negra com cabelos castanhos cacheados presos e uma blusa verde, atrás dela um rapaz negro com cabelo escuro vestindo uma blusa de manga comprida cinza claro e na última cadeira uma menina branca de cabelos claros vestindo uma blusa cinza. No centro do banner está escrito: Fixação de jovens doutores, confira o resultado final.
Estão abertas as inscrições para o HackGirls, maratona cívico-tecnológica parte do Programa Mulheres e Meninas na Ciência da Fiocruz. O hackaton é voltado para meninas estudantes do ensino médio público das comunidades do Rio de Janeiro e de outras cidades onde a Fiocruz possui sede. A Edição 2023 ocorrerá dos dias 15 a 17 de agosto no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até 10 de agosto ou até o limite máximo de equipes inscritas ser atingido.
Mais que apenas um hackaton, o HackGirls é um projeto de ensino em tecnologia e inovação para meninas. O objetivo da maratona é inspirar as jovens a seguirem na carreira profissional em Ciência e Tecnologia, proporcionando a experiência de elaboração de projetos de base tecnológico-científica sobre os desafios em saúde inerentes às suas comunidades. As equipes selecionadas terão a oportunidade de aprender a desenvolver softwares, ao nível básico, para soluções em saúde a partir de seus olhares.
Serão três dias de imersão realizados na Fiocruz, no auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Av. Brasil, 4365, e na Inovateca da UFRJ, rua Aloísio Teixeira, 278 - Prédio 3, sala 103 - Ilha da Cidade Universitária.
Ao final da maratona, serão premiadas as equipes com os melhores projetos apresentados para a Comissão Avaliadora. Confira mais informações no Campus Virtual Fiocruz.
Confira a programação da Edição 2023 do HackGirls - hackaton para meninas estudantes de escolas públicas:
1º dia - 15/8 (terça-feira)
• 8h às 9h - Recepção e credenciamento
• 9h – Mesa de abertura: diretorias das unidades da Fiocruz apoiadoras, com a coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz Cristina Araripe e as coordenadoras do HackGirl Angélica Baptista Silva e Klena Sarges
• 9:30h – Palestra sobre empoderamento feminino
• 10h – Apresentação do aplicativo EMPFO desenvolvido pelas alunas da equipe selecionada no HackGirls 2022
• 10:30h – Palestra “Como a tecnologia pode ajudar a melhorar as condições de saúde de meninas e mulheres no Brasil” com Angelica Baptista Silva (Ensp)
• 11h às 12h - Palestras sobre Ciência e sua aplicação para a saúde ministradas por mulheres cientistas da Fiocruz de outras unidades, que demonstrarão, por meio de suas experiências, como mulheres cientistas podem atuar no desenvolvimento da saúde pública (duração das palestras: 20 minutos)
• 12h – Almoço
• 13h às 15:30h – Palestras sobre Ciência e sua aplicação para a saúde ministradas por mulheres cientistas da Fiocruz de outras unidades, que demonstrarão, por meio de suas experiências, como mulheres cientistas podem atuar no desenvolvimento da saúde pública (duração das palestras: 20 minutos)
• 15:30h - Instruções sobre a dinâmica do HackGirl às participantes e Escolha dos desafios que servirão de base para elaboração dos projetos durante o hackaton
• 16:30h – Encerramento
2º dia - 16/8 (quarta-feira)
• 8:30h – Palestra sobre Design Thinking com Ana Paula Mendonça (Escola Corporativa Fiocruz - Cogepe)
• 9h – Palestra sobre Pitch com Klena Sarges (ICTB)
• 9:30h às 12h – Elaboração dos projetos pelas equipes com mentorias
• 12h - Almoço
• 13h às 16:30h - Elaboração dos projetos pelas equipes com mentorias
3º dia - 17/8 (quinta-feira)
• 8:30h – Palestra “De menina à cientista” com Ekarinny Medeiros (Facene - RN)
• 9:30h – Apresentação dos projetos pelas equipes (pitchs) para a Comissão Avaliadora
• 11h – Apresentação do vídeo “Mulheres e Meninas na Ciência” da Fiocruz
• 11:30h – Cerimônia de premiação e Encerramento
#ParaTodosVerem Banner com um desenho no centro de uma mulher com cabelo cacheado preto, ela veste uma blusa rosa e segura na mão uma estrutura de DNA. Abaixo dela está o morro do Pão-de-Açúcar. Ao centro está escrito "Hackgirls, Rio de Janeiro".
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, vai discutir na próxima quinta-feira, 11 de maio, às 11h, as Conferências Livres de Saúde, etapas preparatórias para a Conferência Nacional de Saúde, um dos principais espaços de diálogo entre a sociedade civil e o governo para a construção de políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a proximidade da 17º Conferência Nacional de Saúde, que nesta edição traz o tema "Amanhã vai ser outro dia!", a apresentadora Yasmine Saboya traz para debater o tema a médica e relatora da Conferência Livre Nacional de Saúde da Mulher Jaqueline Goes; a ex-secretária de Estado de Políticas para as Mulheres da Bahia Julieta Palmeira; a enfermeira, conselheira nacional de saúde e coordenadora adjunta da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho do CNS, Vitoria Davi Marzola; e o secretário geral da 1ª Conferencia Livre Nacional de Saúde com a População de Rua e integrante da Comissão Organizadora da 17ª Conferência Nacional de Saúde, Vanilson Torres.
Você pode participar enviando suas perguntas e opiniões antecipadamente ou durante o programa ao vivo, pelas redes sociais (Facebook ou Instagram) ou pelo WhatsApp (21) 99701-8122.
Para assistir ao vivo, acompanhe o programa na televisão pelos canais 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília, e 1.4 em São Paulo, ou por antena parabólica digital (frequência 4085); na WebTV pelo site do Canal Saúde; ou pelo aplicativo.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner com uma foto de vários jovens, homens e mulheres, sentados e em pé dentro de um espaço fechado, eles olham para longe do foco da câmera, na parede há uma bandeira escrito: Estudantes de pscicologia em defesa do SUS. No centro do banner os dizeres: Sala de convidados ao vivo, conferências livres de saúde, na quinta dia 11 de maio às 11 horas.
Estão abertas as inscrições para o III Simpósio de Toxinologia Básica e Aplicada - Do Envenenamento à Aplicação Biotecnológica e Medicinal (III Sim-Tox), evento gratuito e 100% remoto, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Rede de Pesquisa em Toxinologia Básica e Aplicada (RED-TOX), em parceria com 18 universidades nacionais e internacionais. O simpósio ocorrerá entre os dias 29 de maio e 2 de junho. Podem se inscrever estudantes do ensino médio, técnico e tecnólogo, graduandos, pós-graduandos, profissionais e/ou demais interessados na área de Toxinologia. As inscrições estão abertas até 25 de maio no Campus Virtual Fiocruz.
É através do intercâmbio de conhecimento e do aprimoramento técnico-científico que o III Sim-Tox visa formar recursos humanos altamente qualificados em Biotecnologia e áreas correlacionadas, vislumbrando o aprimoramento Científico, Tecnológico e Inovador na área de Toxinologia, tanto na pesquisa e extensão, quanto no ensino e na comunicação e divulgação em Saúde. Dessa maneira, o Simpósio busca contribuir com o desenvolvimento sustentável do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).
O curso é organizado pela Fiocruz Rondônia, em parceria com a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (FAPERO), e diversas instituições de pesquisa e ensino e universidades nacionais e internacionais, como da Argentina e Paraguai.
Será emitido Certificado de Participação para comprovação de horas complementares.
Confira a programação completa através do Campus Virtual Fiocruz.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol