Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Tuberculose, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado, inclusive no tratamento às pessoas com tuberculose, uma doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. A formação, totalmente online e gratuita, segue com inscrições abertas!
A tuberculose é uma doença com ocorrência ainda muito elevada na população brasileira e traz repercussões para a vida das pessoas afetadas, para os serviços de saúde e os sistemas de assistência social. Embora existam recursos biomédicos de prevenção e tratamentos eficazes, as causas dessa doença, suas formas de transmissão, identificação e tratamento envolvem situações sociais complexas. O estigma é um dos problemas sociais que prejudica o enfrentamento desse agravo, uma vez que as pessoas que não possuem tal condição discriminam pessoas que vivem com ela, gerando medo de serem julgadas e sofrerem preconceitos ao revelar o diagnóstico e, até mesmo, de perder a afeição das pessoas de seu círculo social. Há casos em que esses temores são tão intensos que impedem a busca de ajuda e a luta por direitos. O estigma vinculado à tuberculose decorre de ideias e imagens associadas a essa doença e às expectativas criadas em torno das suas formas de disseminação e tratamento. O curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde apresenta aos participantes um tópico que aborda exclusivamente o tratamento a pessoas acometidas por tuberculose e busca qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória.
Nesta aula, abordam-se as causas e formas de tratamentos da tuberculose. O participante verá um panorama dos processos sociais, políticos e históricos em que se produzem a discriminação e o estigma das pessoas com esta doença, além de exemplos de ações governamentais e comunitárias recentes para lidar com ela.
Ao final desta aula você será capaz de:
O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática, e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.
A formação é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Livro em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose
A Editora Fiocruz reforça a importância da informação e do acesso ao conhecimento para enfrentar a doença e recomenda três obras em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose – da história às políticas públicas e aos desafios do cuidado e do enfrentamento da doença.
Os livros podem ser acessados pelo Repositório Institucional da Fiocruz (Arca). Confira:
Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço
As pestes do Século XX: tuberculose e aids no Brasil, uma história comparada
De 17 de novembro a 10 de dezembro, estão abertas as inscrições para o Programa de Auxílio para Finalização de Teses e Dissertações de Estudantes Indígenas. Essa iniciativa é fruto da parceria entre a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) com recursos do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 60/2023, firmado entre Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a Fiocruz.
O pograma é voltado exclusivamente para estudantes indígenas de mestrado e doutorado que ingressaram em programas de pós-graduação por meio de cotas e tem por objetivo fortalecer a produção científica indígena e apoiar a conclusão de pesquisas nas áreas de saúde coletiva e/ou saúde dos povos indígenas. Também visa apoiar o trabalho de campo, com ênfase em metodologias indígenas e de base comunitária, além da escrita e sistematização da produção de conhecimento indígena.
A bolsa de mestrado é de R$ 2.500 e de doutorado R$ 3.100. O período de concessão das bolsas é de 3 a 12 meses, respeitando o calendário dos programas de pós-graduação e o prazo de vigência do TED 60/2023, até janeiro de 2027.
As inscrições serão realizadas por meio de formulário e os documentos solicitados deverão ser enviados para o e-mail: saude.indigena@fiocurz.br.
A lista de documentos, bem como orientações estão disponíveis no edital.
A Vice-presidência de Saúde Global e Relações Internacionais da Fiocruz está com inscrições abertas para o 3º Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2026, destinado a profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como lideranças da sociedade civil que trabalhem ou almejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde. O objetivo é discutir os principais problemas e desafios políticos, sociais, econômicos e de saúde em nível global e as áreas da governança global que afetam a saúde, assim como oferecer oportunidades de intervenção por meio da diplomacia e da cooperação em saúde. As inscrições são ofertadas em três idiomas, assim como as aulas, que contarão com tradução simultânea: português, inglês e espanhol. Interessados podem se inscrever até 16 de janeiro de 2026.
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária, porque são inequívocos determinantes da saúde. As causas e consequências destes temas serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde.
A pesquisadora sênior da Vice-presidência de Saúde Global e Relações Internacionais, coordenadora adjunta do Centro Colaborador da OMS em Diplomacia da Saúde Global e Cooperação Sul-Sul e coordenadora adjunta do Curso, Regina Ungerer, destaca que a procura pelo curso tem aumentado exponencialmente, totalizando mais de 2.300 inscrições nas duas primeiras ofertas do curso. "Este é o terceiro ano consecutivo que estamos oferecendo o Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. No ano passado, ficamos muito empolgados com a receptividade do curso que atraiu mais de 1.500 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa e mesmo participações de outros países. No ano anterior foram 800 inscritos". Segundo Regina, o interesse dos participantes pelo tema Saúde Global faz com que o curso seja cada vez mais aperfeiçoado: "Essa demanda nos faz melhorar a oferta a cada ano. As leituras obrigatórias dos Cadernos Fiocruz em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que introduzimos em 2025, tem sido uma oportunidade para os participantes se familiarizarem com os temas mais atuais do cenário Global político e da Saúde antes de cada Seminário. Desta forma, eles assistem aos Seminários mais capacitados a compreenderem toda a conjuntura global, como a Assembleia Mundial da Saúde, órgão decisório máximo da OMS, Assembleia Geral da ONU, Agenda 2030, G-20 e a COP30 que está sendo realizada em Belém do Pará, pela primeira vez".
O curso será realizado de forma remota (online) e consiste de 23 Seminários Avançados (aulas painel), quinzenais com debates online entre professores e participantes, por meio de plataforma virtual, onde os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde e leituras selecionadas dos Cadernos Fiocruz de Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se expor os participantes à observação sistemática do cenário global da saúde, com observação e análise dos principais espaços políticos da governança global e regional e da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como a Assembleia Mundial da Saúde, High-level Political Forum on Sustainable Development (HLPF), Assembleia Geral da ONU, Comitês Regionais da OMS, entre outros.
O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, que permite a interação síncrona entre os participantes, e está organizado em três módulos com carga horária de 136 horas, quinzenalmente às 4ª feiras, das 10h às 13h (horário de Brasília), com início previsto para 4 de fevereiro de 2026 e término em 16 de dezembro de 2026.
Inscreva-se pelos links abaixo:
Dúvidas, entrar em contato com suporte.campus@fiocruz.br com o título: Curso de Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2026
O Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro em homenagem ao nascimento de Sir Frederick Banting, um dos descobridores da insulina, é o principal dia de mobilização no mês de combate à doença, e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes alertam que cerca de 10% da população brasileira convive com Diabetes Mellitus (DM). O DM, principalmente o tipo 2, representa um problema de saúde pública, sendo cada vez mais necessárias a identificação precoce e a oferta de assistência, além do acompanhamento adequado para as pessoas que vivem com diabetes. Para promover a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com esse agravo, o Campus Virtual Fiocruz reforça a disponibilidade do curso, online, gratuito e autoinstrucional, Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado, que segue com inscrições abertas aos interessados no assunto.
+Conheça a formação e inscreva-se já!
O curso tem foco não apenas nos profissionais de saúde, mas também em pessoas com diabetes, familiares e outros que lidam com pessoas que vivem com a comorbidade. Oferece estratégias preventivas e de promoção da saúde para auxiliar esse público a explorar temas essenciais nessa relação, desde a identificação precoce do Diabetes Mellitus (DM) até o estabelecimento de vínculos sólidos com as Unidades Básicas de Saúde, que são, atualmente, elementos imprescindíveis para o sucesso no controle desse agravo.
Segundo o Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus é uma doença crônica não transmissível (DCNT) causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Esse agravo pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins, nos nervos e, em casos mais graves, à morte. A doença pode se apresentar de diversas formas e possui tipos diferentes: tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e pré-diabetes. Independente do tipo, com o aparecimento de qualquer sintoma, é fundamental que o paciente procure atendimento médico especializado para iniciar o tratamento.
Conheça a estrutura do curso Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado e inscreva-se:
Módulo 1 - Panorama epidemiológico do diabetes
Módulo 2 - Tratamento do diabetes
Módulo 3 - Organização da rede de atenção à saúde e prevenção das complicações do diabetes mellitus
A Fiocruz Bahia, em parceria com o Ministério da Saúde, vai realizar um estudo que busca avaliar o uso de um inibidor da enzima integrase, amplamente utilizado no tratamento e na profilaxia do HIV, na prevenção da transmissão vertical do HTLV-1. A confirmação da eficácia da intervenção poderá transformar protocolos de cuidado materno-infantil e influenciar diretamente as políticas públicas de saúde no Brasil e no mundo. A pesquisa, coordenada pela pesquisadora da Fiocruz Bahia, Fernanda Grassi, conta com o apoio da Plataforma de Pesquisa Clínica da Vice-Presidência de Pesquisa Clínica e Coleções Biológicas da Fiocruz, do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) do Ministério da Saúde, e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Entre as instituições parceiras estão o Imperial College London, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e a associação de pacientes HTLVida.
No âmbito do Dia Mundial de Combate ao HTLV, o Campus Virtual Fiocruz lançou, há exatamente um ano, o curso Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil, que visa ampliar o conhecimento sobre esse vírus, destacando a importância das estratégias de prevenção, do diagnóstico precoce e da testagem. A formação, online, gratuita e autoinstrucional, busca romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. As inscrições seguem abertas!
O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado, através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno, e ainda o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Com foco na eliminação da transmissão vertical, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública.
A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o grupo de pesquisa HTLV Brasil, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e o Campus Virtual Fiocruz, com o financiamento da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.
Conheça a estrutura da formação de 45h, dividida em 3 módulos e 11 aulas: Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil
Módulo 1: Introdução ao HTLV: Dos aspectos biológicos e epidemiológicos às doenças
associadas e diagnóstico
Módulo 2: Políticas Públicas para o Enfrentamento do HTLV
Módulo 3: Ações de prevenção a transmissão vertical do HTLV: o que se pode fazer?
A Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) publicou o edital do processo seletivo discente para o período letivo de 2026 do curso de Mestrado Profissional em Ciência em Animais de Laboratório (MPCAL). Serão oferecidas 15 vagas, distribuídas entre as áreas Ciência em Animais de Laboratório e Gestão de Biotérios. As inscrições vão até 20 de janeiro de 2026 pelo Campus Virtual Fiocruz.
Podem participar do processo seletivo candidatos com ensino superior completo, que possuam disponibilidade de 20 horas semanais para dedicação ao curso. Nesta edição, as aulas voltarão a ser realizadas presencialmente nas instalações do ICTB/Fiocruz, no período da tarde, com dias e horários a serem definidos.
O MPCAL é um programa de pós-graduação stricto sensu em Ciência em Animais de Laboratório, reconhecido e avaliado com nota 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). O curso destina-se a formar profissionais com entendimento do papel ético e de bem-estar no conhecimento científico e tecnológico em Ciência em Animais de Laboratório.
Os interessados devem ler atentamente o conteúdo do edital disponível na plataforma Siga. Para outras informações, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB/Fiocruz pelo e-mail mestrado.ictb@gmail.com.
Calendário do processo seletivo
10/11/2025 a 20/1/2026 - Inscrições
21 a 23/1/2026 - Análise de documentos
27/1/2026 - Divulgação das inscrições homologadas e das instruções para prova de inglês
2/2/2026 - Prova de inglês
6/2/2026 - Resultado da prova de inglês e divulgação do calendário de entrevistas/defesa pré-projeto
9 a 12/2/2026 - Entrevistas/defesa pré-projeto
25/2/2026 - Resultado final
2 a 3/3/2026 - Matrícula
9 a 13/3/2026 - Inscrição em disciplinas
16/3/2026 - Início das aulas
No último domingo, 9 de novembro, mais de três milhões de pessoas realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja redação deste ano abordou as perspectivas do envelhecimento na sociedade brasileira. A temática da prova trouxe ao debate uma das maiores e mais relevantes pautas sociais do país: o envelhecimento da população. A escolha do tema também colocou luz sobre o idadismo, que é o preconceito por idade, um grave obstáculo à promoção do envelhecimento saudável e de uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto em que vivemos, é urgente pensarmos estratégias que enfrentem essas dinâmicas. Para tanto, o Campus Virtual Fiocruz oferece o curso Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade. A formação, gratuita e online, é uma oportunidade concreta de aprofundar esses temas, conhecê-los e discutir conceitos básicos, os impacto do envelhecimento nos serviços de saúde, além de estratégias práticas de combate ao idadismo.
O país vive um processo acelerado de envelhecimento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050, um em cada três brasileiros terá mais de 60 anos. Esse cenário exige não apenas novas políticas públicas, mas também uma profunda mudança cultural e profissional na forma como a sociedade percebe e trata a velhice. A abordagem desse tema em uma prova nacional, voltada especialmente para jovens, também reafirma a necessidade premente de pensarmos formas sociais de convívio intergeracional, respeito, e promoção da cidadania plena e igualitária, mas, sobretudo, da capacitação de profissionais — especialmente gestores e profissionais de saúde, como ferramenta de transformação social nas mais diversas vertentes que tratam do envelhecimento.
O curso do Campus Virtual tem carga horária de 30h e certifica os participantes!
A formação tem como objetivo disseminar conhecimentos que contribuam para o enfrentamento do idadismo, expressa por estereótipos, preconceitos e atitudes discriminatórias baseadas na idade. A formação propõe reflexões sobre as bases estruturais dessa forma de discriminação e apresenta estratégias para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto, são discutidas ações concretas para combater práticas e comportamentos que perpetuam o idadismo.
O curso foi desenvolvido pelo Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento da Fiocruz, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Gise/Icict/Fiocruz), sob a coordenação de Dalia Romero e Natalia Souza.
Conheça a estrutura da nova formação, composta por 15 aulas organizadas em 5 módulos, e inscreva-se:
Módulo 1 : Idadismo e envelhecimento: tipos, prevenção e combate
Módulo 2 : Idadismo na assistência e comunicação em saúde: o papel do Sistema únco de Saúde (SUS)
Módulo 3 : Juventude e idadismo
Módulo 4 : Desigualdade, interseccionalidade e idadismo
Módulo 5 : Identificando e mudando atitudes idadistas
Estudantes de graduação, está chegando a hora de conhecer as oportunidades disponíveis para os ‘Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz – Temporada Verão 2026’. As inscrições ficarão abertas de 24 a 28 de novembro de 2025 no Campus Virtual Fiocruz.
Serão oferecidas 102 vagas para cinco cursos presenciais no campus da Fiocruz e um curso online (remoto síncrono). As aulas serão realizadas entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro de 2026 (dependendo do curso escolhido).
A taxa de inscrição é de R$20. Os cursos são voltados exclusivamente para estudantes de graduação e cada candidato pode se inscrever em apenas um curso.
Para mais informações, acesse as chamadas de seleção e programações dos cursos nos links abaixo:
Cursos Ofertados:
Clonagem e expressão de proteínas recombinantes em sistemas procarióticos
Do campo ao laboratório: Explorando os tripanossomatídeos, seus hospedeiros e vetores
Do DNA à Dinâmica Molecular: Fundamentos de Bioinformática
Fisiologia dos Insetos Vetores
Inclusão, Saúde e Práticas de Ensino: Educação para a Diversidade
Técnicas Diagnósticas de Doenças Parasitárias: práticas e aplicações
Comissão organizadora:
Luciana Ordunha Araripe (Coordenadora)
Ana Carolina Ramos Guimarães
Elzinandes Leal de Azeredo
Luzia Maria de Oliveira Pinto Nogueira
Victor do Valle Pereira Midlej
Viviane Zahner
Contatos:
E-mail: cursosdeferiasioc@ioc.fiocruz.br
Endereço: Secretaria Acadêmica - Pav. Arthur Neiva – Térreo
Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro–RJ, CEP 21040-900
O Processo Seletivo do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras – VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz encerrou o período de recebimento de inscrições no último dia 24 de outubro, recebendo 593 candidaturas, sendo 236 no doutorado e 357 no mestrado. Destas, 274 foram homologadas e 83 não homologadas, no mestrado; e 195 foram homologadas e 41 não homologadas, no doutorado. Assim como na primeira, turma, estão sendo ofertadas 40 vagas para mestrado (nas modalidades acadêmico e profissional) e 35 para doutorado (também acadêmico e profissional), com reserva de 55% das vagas para ações afirmativas. As demais vagas (45%) serão para ampla concorrência (AC). O resultado das inscrições homologadas e não homologadas pós-recurso foi divulgado hoje (4/11) e pode ser acessado na seção Editais.
Em relação as inscrições no doutorado, distribuídas por nacionalidade, a maioria é brasileira, com 214 inscrições, e 22 estrangeiras. Já as inscrições do mestrado tiveram 326 inscrições de brasileiros e 31 inscrições de estrangeiros. Segundo Andréa Sobral, coordenadora acadêmica do Programa, os números refletem a atratividade e o reconhecimento da nossa Fiocruz no cenário da pós-graduação. “Nós analisamos o perfil dos candidatos e encontramos algumas tendências consistentes em ambos os níveis acadêmicos. Do ponto de vista da nacionalidade, houve uma predominância de candidatos brasileiros, cerca de 90% do total. No entanto, com muita alegria, registramos a participação de candidatos internacionais, 22 no doutorado e 31 no mestrado, um dado que evidencia a nossa crescente projeção para além das fronteiras nacionais”, analisa.
No que diz respeito ao gênero, houve uma significativa predominância de candidatas do sexo feminino. Foram 164 mulheres no doutorado e 263 no mestrado. “Esse dado merece ser celebrado por estar em linha com a importante e crescente liderança feminina na ciência e na saúde pública”, comentou.
Sobre a distribuição por tipo de cota, a modalidade de ampla concorrência concentrou a maioria das inscrições, com destaque para a expressiva participação na modalidade de ações afirmativas. “Somadas, as cotas para pessoas autodeclaradas negras, indígenas, transexuais, travestis e com deficiência, totalizaram 60 inscrições no doutorado e 83 no mestrado. Esses números mostram não apenas uma estatística, mas sim a materialização do nosso compromisso com a diversidade e inclusão no ambiente acadêmico”, complementou.
A próxima etapa é a realização da prova de inglês, que acontece, remotamente, no dia 11 de novembro. O envio da convocatória acontece no dia 4/11 e os candidatos podem tirar dúvidas sobre a aplicação da prova de inglês de 5 a 7/11/2025 apenas por e-mail: selecao.vigifronteiras@fiocruz.br.
Resumo geral mestrado
Por nacionalidade
Por gênero
Por tipo de cota
Por Programa de Pós-Graduação sugerido
Resumo geral doutorado
Por nacionalidade
Por gênero
Por tipo de cota
Por Programa de Pós-Graduação sugerido
O Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem como objetivo formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento, aprimoramento e qualificação dos profissionais e das ações e serviços de vigilância em saúde para atuarem nas respostas às emergências de saúde pública de importância nacional e internacional nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Saúde e a Opas.
Estão abertas as inscrições para a terceira turma do curso Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). Com abordagem técnica e interdisciplinar, a formação tem como objetivo qualificar profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente no controle da tuberculose, promovendo o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da infecção latente, etapa essencial para a eliminação da Tuberculose (TB) como problema de saúde pública até 2030. Esta formação integra os esforços da Fiocruz no enfrentamento da tuberculose, alinhando-se às diretrizes mais atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos compromissos firmados pelo Brasil no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao todo, estão disponíveis 90 vagas. Interessados podem se inscrever até o dia 14 de novembro pelo Campus Virtual Fiocruz!
Ao longo de três módulos presenciais, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o papel estratégico do manejo da ILTB, com foco especial nas populações mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/Aids, contatos domiciliares de casos confirmados, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. A programação inclui desde o panorama epidemiológico da ILTB no Brasil e no mundo, até o estudo de casos clínicos e o uso de ferramentas como o sistema de informação IL-TB, sempre articulando teoria, prática e diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde.
Voltado a profissionais da saúde que atuam no controle da TB e HIV em unidades básicas e/ou de referência, a formação possui carga horária total de 30 horas presenciais, e será realizado de 17 a 19 de novembro de 2025, das 9h às 17h, no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Estrada de Curicica, 2.000, Rio de Janeiro/RJ. Certificados de conclusão serão enviados aos aprovados, por e-mail, em até 20 dias úteis após o término do curso.
O curso é promovido pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CRPHF/Ensp/Fiocruz), unidade técnico-científica de referência nacional no enfrentamento da tuberculose. A coordenação geral está sob responsabilidade do pesquisador e enfermeiro Paulo Victor de Sousa Viana, com participação de especialistas convidados de instituições parceiras, como o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). A proposta integra-se às estratégias institucionais da Fiocruz para o fortalecimento da formação profissional voltada ao SUS, com foco na qualificação da assistência em contextos de alta vulnerabilidade social.