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Publicado em 03/05/2024

Seminário 'ConversAções para TransFormar' debate campo museal

Autor(a): 
Teresa Santos (Museu da Vida Fiocruz)

No mês de seu aniversário, o Museu da Vida Fiocruz inicia as atividades do seminário comemorativo ‘Conversações para Transformar: 25 anos do Museu da Vida Fiocruz’. A partir de 6 de maio, profissionais do Museu, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), de toda a comunidade Fiocruz e demais interessados poderão discutir sobre temas de grande relevância no campo museal, refletindo sobre o que desejamos para o futuro dos nossos museus. O seminário acontecerá durante as manhãs de segundas-feiras no Auditório do Museu da Vida Fiocruz. Os encontros, que contarão com intérpretes de Libras, serão transmitidos ao vivo pelo canal do Museu da Vida no YouTube. Confira as datas e os temas abaixo!

Ao todo, serão seis palestras, sendo quatro realizadas em maio e duas no mês de agosto. A programação conta com uma lista variada de assuntos, entre eles, direitos humanos, ciência e saúde, racismo em espaços culturais, museologia LGBTQIAPN+ e muito mais. No dia 6, o deputado federal Pr. Henrique Vieira abre os trabalhos com a palestra 'Direitos humanos, ciência e saúde', logo após uma mesa institucional que celebra o início das comemorações pelos 25 anos do Museu da Vida Fiocruz.

Nas semanas seguintes, será a vez de outros nomes importantes, tais como o historiador e educador museal David Alfredo, a escritora, influenciadora e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Barbara Carine, a enfermeira e atual responsável pela Coordenação do Núcleo de Saúde do Trabalhador referência do Centro Hospitalar COVID-19 INI/Fiocruz Marisa Augusta Oliveira, a pesquisadora e assistente de museologia no Memorial da Inclusão Leila Antero e a curadora, educadora e pesquisadora Guarani-Nhande Sandra Benites.

Para Ana Carolina Gonzalez, chefe do Museu da Vida Fiocruz, a ideia é que o seminário 'ConversAções para TransFormar' seja também um momento de formação não só para os profissionais e bolsistas do MVF, mas também para profissionais de toda a Fiocruz e de instituições parceiras que queiram se juntar a esses debates. “Foi criado um grupo de trabalho para escolher os temas, para convidar os palestrantes, para que a gente tenha debates potentes que gerem reflexões sobre o museu que queremos para os próximos 25 anos”, destaca.

A comemoração dos 25 anos do MVF é uma iniciativa do Museu da Vida Fiocruz, da Fiocruz, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, com gestão cultural da Associação Amigos do Museu da Vida Fiocruz e SPCOC. Conta ainda com patrocínio das empresas Abbott, White Martins, XP Investimentos, IBMR, Dataprev, Icatu Seguros, Transegur, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS e Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Programação completa - Seminário ‘Conversações para Transformar: 25 anos do Museu da Vida Fiocruz’

06 de maio

Mesa Institucional (das 9h às 9h50)

Com Ana Carolina Gonzalez (chefe do Museu da Vida Fiocruz), Andrea Fernandes Costa (presidenta da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência - ABCMC), Diego Bevilaqua (vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC-Fiocruz e presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM Brasil), Juana Nunes (diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI), Fernanda Santana Rabello de Castro (presidenta do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM), Marcos José de Araújo Pinheiro (diretor da COC-Fiocruz), Cristiani Vieira Machado (vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Presidência da Fiocruz).

Abertura do auditório a partir das 8h30.

Direitos Humanos, Ciência e Saúde (das 10h às 12h30)

Com Pr. Henrique Vieira (deputado federal)

13 de maio

Território, Museus e Educação Popular (das 9h às 12h30)

Com David Alfredo (historiador e educador museal)

20 de maio

Racismo em Espaços Culturais (das 9h às 12h30)

Com Barbara Carine (escritora, influenciadora e professora da Universidade Federal da Bahia - UFBA)

27 de maio

Saúde mental no ambiente de trabalho (das 9h às 12h30)

Com Marisa Augusta Oliveira (enfermeira e atual responsável pela Coordenação do Núcleo de Saúde do Trabalhador referência do Centro Hospitalar COVID-19 INI/Fiocruz)

12 de agosto

Museologia LGBTQIAPN+ (das 9h às 12h30)

Com Leila Antero (pesquisadora e assistente de museologia no Memorial da Inclusão

19 de agosto

Saberes Ancestrais e Ciência (das 9h às 12h30)

Com Sandra Benites (curadora, educadora e pesquisadora Guarani-Nhande)

Serviço:
Seminário ‘Conversações para Transformar: 25 anos do Museu da Vida Fiocruz’
Quando: 06, 13, 20 e 27 de maio; 12 e 19 de agosto de 2024 - manhã
Onde: Auditório do Museu da Vida Fiocruz (Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ)
Transmissão ao vivo de todas as palestras em youtube.com/museudavida
Não é necessário inscrição prévia para participar.

Publicado em 01/03/2024

Sextas homenageia a Cidade Maravilhosa em seus 459 anos

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz o compositor Moraes Moreira com "Um baiano no Rio" pra homenagear nossa cidade, esse Rio que, de janeiro a janeiro, encanta, seduz, aguenta, resiste e se reinventa. Um Rio que atravessa com suas curvas, morros, montanhas, do Leme ao Pontal, e nao há nada igual. A cidade que se mostra suburbana e do samba pelos trilhos do trem. O Rio que os cariocas não gostam nublado, e que sempre desagua no mar.

Parabéns Rio! 

Uma homenagem do Sextas de Poesia pelo aniversário de 459 anos do Rio de Janeiro.

Publicado em 15/12/2023

Sextas homenageia aniversário de Clarice Lispector

Autor(a): 
Ana Furniel

Com um trecho do livro "A descoberta do mundo", o Sextas de Poesia homenageia a grande escritora Clarice Lispector, que faria 103 anos no ultimo dia 10 de dezembro. O poema nos apresenta um cotidiano transfigurado pelo olhar de Clarice, que redescobre nas Macabéas de todo dia a luminosidade de uma presença estelar. Entre flanelas e vassouras, mulheres simples e humildes se transformam em personagens que se eternizam.

A escritora brasileira marcou a literatura do século XX com seu estilo intimista e complexo, linguagem poética e perturbadora. Clarice Lispector (1920-1977) é um marco em nosso Modernismo e suas obras continuam entre as mais lidas no país. 

A autora, vale lembrar, figura como uma das primeiras autoras a ganhar notoriedade nacional, ao lado de grandes nomes, como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, tendo, portanto, também um papel fundamental para desconstruir preconceitos e ampliar o horizonte para tantas outras mulheres na literatura.

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com uma pintura ao fundo, a cor cinza predomina mas também há verde, laranja e amarelo, na pintura há o desenho de vários corpos em pé e sentados em um tom de cinza mais claro, não é possível ver as suas feições. No centro da pintura, um trecho de Clarice Lispector em A descoberta do mundo: "...que prazer de os outros existirem e de a gente se encontrar nos outros".

Publicado em 05/12/2023

Cidacs comemora aniversário de sete anos com evento "Clima, Desigualdades e Saúde"

Autor(a): 
Cidacs/Fiocruz Bahia

O Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) comemora, no mês de dezembro, sete anos de atuação. Neste ano, uma série de atividades em celebração ao aniversário do Centro estão programadas.

Na quarta-feira, 6 de dezembro, data oficial de inauguração do Centro, acontece o principal evento de comemoração, aberto ao público. Dessa vez, o aniversário do Cidacs será celebrado no auditório do Instituto Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia, das 9h às 12h30, com transmissão ao vivo pelo canal do Cidacs no Youtube.

Inscreva-se para participar!

Com o tema “Clima, Desigualdades e Saúde”, a programação inclui a mesa de abertura, com convidados especiais, entre pesquisadores e autoridades. Logo em seguida, o coordenador do Cidacs, Mauricio Barreto, fará a conferência inicial, abordando a trajetória da instituição, os projetos atuais e as suas principais contribuições.  

Às 10h30, começa o painel “Quais os desafios da questão climática global no Brasil?”. A discussão será conduzida pelos palestrantes Augusto Galvão (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz), Agnes Soares (Ministério da Saúde) e Danilo Tupinikim (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – Apib – e Comitê de Engajamento da Unidade de Pesquisa Sedhi). 

Às 12h será iniciada a palestra “Perspectivas Globais sobre Mudanças Climáticas e Saúde”, apresentada por Andy Haines, professor da London School of Hygiene &Tropical Medicine (LSHTM). 

Science Slam 

No dia seguinte, 7 de dezembro, ainda como parte das celebrações de aniversário, acontece o Festival de Divulgação Científica do Cidacs – Science Slam 2023. Os integrantes do Centro, entre pesquisadores e nucleados, participam apresentando seus trabalhos e pesquisas. Este ano, a ideia é elaborar uma exposição de divulgação científica, que pode ser feita em diversos formatos (vídeo, podcast, slide, etc), a partir da técnica de contação de histórias storytelling. As melhores apresentações serão premiadas.

Publicado em 29/11/2023

Centro de Apoio ao Discente comemora aniversário com debate sobre previdência social para pós-graduandos

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Na quinta-feira, 30/11, às 14h, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) vai realizar o debate online 'Previdência social para pós-graduandos'. O encontro, transmitido ao vivo em seu canal no Youtube, acontece no âmbito das comemorações pelo aniversário de seis anos do CAD. O debate é voltado aos estudantes de pós-graduação e também aos que trabalham com esse público ou se interessam pela temática. Participe! 

Para o encontro, o CAD conta com a participação do presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), mestre em biologia celular e molecular aplicada pela Universidade de Pernambuco (UPE) e doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vinícius Soares e a advogada previdencialista, graduada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e pós-graduada em Direito Previdenciário, Jéssica Ribeiro como debatedores. 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no topo o tema do evento: previdência social para pós-graduandos, debate online comemorativo dos 6 anos do CAD. Os debatedores serão: Vinícius Soares, presidente da ANPG, a sua foto está ao lado do seu nome, um homem branco com barba escura e blusa branca sorri para a foto e Jéssica Ribeiro, advogada previdencialista, sua foto também está ao lado do nome, uma mulher branca de cabelos curtos castanhos. Abaixo informações sobre o evento como dia e horário.

Publicado em 13/11/2023

Editora Fiocruz abre chamada de publicação para coletâneas

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação/Editora Fiocruz

Para encerrar as comemorações de seus 30 anos, a Editora Fiocruz lança mais uma chamada especial. Desta vez, o objetivo é estimular a publicação de coletâneas em português nas quais se abordem e analisem temas novos e emergentes e/ou metodologias inovadoras no campo das ciências da saúde e da saúde coletiva ainda pouco contemplados nos catálogos das editoras universitárias brasileiras. E, também, fomentar o debate acadêmico e público sobre os desafios contemporâneos da sociedade brasileira e da saúde global. 

Temas sugeridos, mas não exclusivos: saúde na infância e juventude; saúde das pessoas com deficiências; interseccionalidade e saúde; equidade e saúde; desinformação, redes sociais e saúde; doenças crônicas e saúde; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS); acesso aos serviços de saúde; recursos humanos e trabalhadores do SUS; precarização do trabalho e saúde; saúde digital; relações internacionais, migrações, segurança e saúde; crise climática e impacto sobre a saúde das populações.

Nesta chamada, diferentemente do balcão da Editora, os originais serão avaliados por um comitê científico ad hoc que selecionará aqueles que combinem inovação, originalidade e qualidade acadêmica. Os escolhidos serão publicados no decorrer de 2025, com um selo que indique serem os livros aprovados no âmbito desta chamada. É importante frisar, contudo, que a Editora Fiocruz seguirá recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e/ou coletâneas que não se enquadrem no escopo aqui estabelecido.

Para os efeitos aqui propostos, os originais a serem submetidos a esta chamada especial deverão estar estritamente de acordo com o teor do documento Como Publicar da Editora Fiocruz, notadamente o Termo de Referência para Coletâneas e as Orientações Gerais. Deverão conter no mínimo oito e no máximo 12 capítulos e ser acompanhados de carta de apresentação dos originais na qual esteja descrita inclusive sua dimensão inovadora.

Para questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz.

Calendário
Lançamento da chamada: 1º de novembro de 2023
Data limite para submissão de originais: 30 de agosto de 2024
Resultado da avaliação: 30 de setembro de 2024
Publicação: no decorrer de 2025, preferencialmente ainda no 1º semestre

 

 

#ParaTodosVerem banner azul com o texto "Chamada especial para coletâneas - Publique pela Editora Fiocruz".

Publicado em 04/10/2023

Poli lança número especial sobre educação

Autor(a): 
Juliana Passos (EPSJV/Fiocruz)

Como acontece a cada cinco anos, na edição de setembro e outubro, a equipe da revista Poli produz um número temático para comemorar o aniversário não apenas da revista, mas da Constituição Cidadã, promulgada em 1988. E em 2023 o tema é Educação. Reforma do Ensino Médio, relações entre o público e o privado, programas e políticas públicas, financiamento, participação social, Educação de Jovens e Adultos, Educação Popular, cotas, 100 anos de Paulo Freire... esta edição especial lembra que tudo isso passou pelas páginas da Poli ao longo dos últimos 15 anos. A matéria de capa oferece um guia sobre as principais políticas e lutas da educação brasileira ocorridos nesse período.

Confira a edição especial de 15 anos da revista Poli

A edição também resgata a legislação sobre Educação na Constituição brasileira, destacando que, há 35 anos, a Carta Magna colocou como responsabilidade do Estado brasileiro o dever de garantir o “ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria”, o que permitiu, inclusive, a criação de programas e políticas para a Educação de Jovens e Adultos. Entre os destaques das transformações mais recentes está a Emenda Constitucional 59, aprovada em 2009 e responsável por determinar a universalização do Ensino Médio e torná-lo obrigatório para jovens entre 15 a 17 anos.

Outra mudança importante foi a trazida pela Emenda 108, responsável por tornar o principal fundo de financiamento da educação permanente. Os detalhes sobre a mudança no Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, estão em outra matéria que organiza, no formato de perguntas e respostas, quais as fontes e como é feita a distribuição de recursos na área.

Duas entrevistas expõem os debates mais recentes e anunciam perspectivas sobre os rumos da Educação Profissional no Brasil: uma com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Getúlio Marques, e outra com o professor Gaudêncio Frigotto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os dois fazem um balanço de programas como o Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, falam sobre o papel dos Institutos Federais e apontam quais devem ser as prioridades do governo na área.

A Educação Profissional também é tema de uma linha do tempo que descreve os principais programas e políticas públicas desse segmento lançados desde a década de 1990. Se a virada do século 20 para o 21 foi marcada pela proibição do Ensino Médio integrado à Educação Profissional por conta do Decreto 2.208/1997, a partir de 2005 o Brasil ganha um impulso com a revogação da norma e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – que é tema também de reportagem da seção ‘O que é, O que faz’, apresentando sua história e dilemas atuais.

Além do conteúdo especial, o Editorial faz um convite a refletir sobre o papel da comunicação pública e alternativa na defesa dos direitos sociais e no combate à desinformação.

Boa leitura!

Publicado em 15/09/2023

Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça formações do CVF ligados à vacinação

Autor(a): 
Fabiano Gama e Lucas Leal*

Em 18 de setembro, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde completa 50 anos. Inspirado na obra do sanitarista Oswaldo Cruz no combate a doenças como a varíola, o PNI surgiu em 1973, mas somente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988 que o Programa se consolidou como ação de governo para a garantia da saúde e da inclusão social da população brasileira, sem distinção de origem, raça, gênero ou classe.

História do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi inspirado na primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil e idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no País, que tinha como objetivo controlar a disseminação da varíola, doença que dizimava boa parte da população no Rio de Janeiro no início do século 20. O sucesso das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na Somália.

Em 1973 foi formulado o PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (Ceme - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.

Em 1975 o PNI foi institucionalizado, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa.

O PNI tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os cantos do país, sem distinção de qualquer natureza. Hoje, 50 anos após a sua criação, o PNI é referência mundial em imunização.

Ampliação da cobertura vacinal ainda é desafio

Em evento realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Vacina na última terça-feira, 12 de setembro, na Câmara dos Deputados, para celebrar os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou que o aumento da cobertura vacinal tem que ser um esforço conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo e toda a sociedade.

“O movimento nacional pela vacinação não tem dona, não tem dono. Não é do Ministério da Saúde, é da sociedade! Entre as resoluções da 17ª Conferência Nacional de Saúde está o aumento da cobertura vacinal no Brasil e a importância dessa atuação conjunta de governo federal, estados e de municípios para que atinjamos esse objetivo”, disse a ministra.

De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Mas a ministra da Saúde já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano. Ela informou que os primeiros dados coletados pela secretaria de Saúde Digital mostram que a cobertura de vacinação contra HPV aumentou em 80% do ano passado para cá e a de meningite teve um aumento de 100%.

Em contrapartida, novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância - Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Campus Virtual oferece cursos voltados à vacinação

O Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças. Assim, o CVF lembra de seus cursos, online, gratuitos e autoinstrucionais, voltados à vacinação: Vacinação contra Febre AmarelaVacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos. As formações estão com inscrições abertas!

Curso de Vacinação contra Febre Amarela

Inscreva-se já!

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

Curso de Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição

Inscreva-se já!

A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. 

Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.

 

*Com informações do Ministério da Saúde e Agência Câmara de Notícias.

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Foto de uma criança negra com a boca aberta recebendo uma vacina de gotinha na boca, no topo da foto os dizeres: Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz voltados à vacinação.

Publicado em 13/09/2023

Em seu aniversário, CVF promove oficinas sobre produção de cursos e educação inclusiva. Inscreva-se já!

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Campus Virtual Fiocruz tem grande expertise na produção de cursos online com oferta em larga escala (Mooc, sigla em inglês para curso online, aberto e massivo), mas trabalha, estuda e busca se desenvolver para oferecer também uma educação mais inclusiva e acessível a todos. No momento em que celebra seus sete anos de atuação, o CVF convida a comunidade educacional da Fiocruz a participar das oficinas Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc e Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico. As atividades serão presenciais e acontecem em 28 de setembro, a partir das 14h, nas salas 406 e 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). As oficinas contam com 30 vagas cada, exigem inscrição prévia e emitirão certificado aos participantes. As inscrições estão abertas!

+Leia mais: Campus Virtual comemora 7 anos debatendo avanços e desafios das tecnologias digitais na educação

Ambas as oficinas são voltadas aos interessados nas temáticas abordadas. Ressaltamos ainda que é necessário ter login no Acesso Único Fiocruz para realizar a inscrição.  

Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc

A oficina Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc abordará conceitos, ferramentas e modelos autoinstrucionais de experiências de aprendizagem online, reiterando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar no desenvolvimento de cursos para EAD, com ênfase no formato Mooc. Serão evidenciadas metodologias para a produção e organização de conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem a serem aplicadas em um curso online autoinstrucional.

Para participar, é necessário ter um dispositivo digital com acesso à internet. O objetivo da oficna é apresentar o processo, equipe e perfis de trabalho necessários, bem como a infraestrutura e a experiência do Campus Virtual Fiocruz nos fluxos de trabalho, produção e desenvolvimento de recursos educacionais e cursos online autoinstrucionais.

Equipe de trabalho responsável pela atividade: Adelia Araujo, Alessandra Siqueira, Ana Furniel, Renata David e Rosane Mendes.

Inscreva-se aqui - 30 vagas

Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico

A oficina Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico tratará da legislação vigente sobre inclusão em educação, propostas de educação inclusiva com ênfase na pós-graduação, assim como recursos, estratégias e metodologias de Tecnologia Assistiva (TA). 

Seu objetivo é discutir criticamente o processo de inclusão de estudantes com as mais variadas necessidades específicas, nas modalidades presencial e EAD, desde a publicação da Declaração de Salamanca até o período pandêmico causado pela Covid-19, assim como vivenciar a aplicabilidade de alguns recursos educacionais.

A oficina oferecerá apoio técnico para acesso aos equipamentos, e tradutor de libras em caso de cursista surdo. A atividade está sob aresponsabilidade de Cláudia Reis, pedagoga do CVF.

Inscreva-se aqui - 30 vagas

As oficinas serão gravadas e, posteriormente, divulgadas em nossos canais. 

Publicado em 04/09/2023

Escola Nacional de Saúde Pública celebra 69 anos debatendo temas centrais da 17ª Conferência Nacional de Saúde

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

Comemorar é preciso! O mês de setembro chegou e com ele o aniversário de 69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). "O mês de setembro está repleto de atividades organizadas por um coletivo que foi deliberado pelo nosso Conselho Deliberativo e terá em destaque temas centrais no nosso país hoje, como a discussão dos direitos humanos, passando também por debates fundamentais como comunicação pública, a comunicação em saúde, algo também muito discutido na 17ª Conferência Nacional de Saúde. É, então, um mês de intensa mobilização na nossa Escola. Esperamos fazer um diálogo amplo com a sociedade em torno dos temas que estamos apresentando na programação. Teremos também atividades culturais, para as quais também estão todos convidados. Vamos todas, todos e todes, juntos, construir um novo momento nesse país, que seja mais justo e democrático", afirmou o diretor da Ensp, Marco Menezes, ao fazer o convite oficial para as celebrações.

O seminário Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade, realizado pelo Observatório do SUS da Ensp e pela Abrasco, abriu as celebrações na sexta-feira, 1º de setembro. Na segunda-feira, 4 de setembro, a programação terá a mesa Percepção indígena das mudanças climáticas e Saúde, às 14h. Com a coordenação da pesquisadora da Ensp Sandra Hacon, a abertura terá a participação de Sandra Padilha Fraga, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Hermano Albuquerque de Castro, Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Marco Menezes, Diretor da Ensp, e de Akari Waura, historiador, cacique de Topepeweke – TIX. Toda a programação será realizada no Auditório Térreo da Ensp, com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e transmissão pelo Canal da Ensp no Youtube.

Ainda na tarde de segunda-feira, às 14h30, será realizado o painel Saúde indígena e clima. A pesquisadora biomédica da Universidade Federal do Pará Putira Sacuema falará sobre A saúde a partir dos Territórios Indígenas no Brasil. Na sequência, a mesa Lágrimas do Xingu terá o historiador Akari Waura, o cientista tradicional da Aldeia Topepeweke-TIX, Ayakanukala Waura, e o cineasta e professor Aldeia Topepeweke-TIX, Pirata Waura. O dia será encerrado com música e dança Wanja. 

Na terça-feira, 5 de setembro, às 8h30, também no auditório, será realizada a abertura oficial dos 69 anos da Ensp, com a presença do Presidente da Fiocruz, Mário Moreira, do Diretor da Ensp/Fiocruz, Marco Menezes, da Presidente da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz – Sindicato Nacional (Asfoc-SN), Mychelle Alves, da representante dos Trabalhadores e Trabalhadoras no CD Ensp/Fiocruz, Janete Romeiro, e do representante dos Discentes no CD Ensp/Fiocruz, Bruno Dias. A seguir, a mesa ‘Direitos Humanos, Participação Social e Diversidade’ terá como palestrantes: Lúcia Souto, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MS, Andréa Pachá, desembargadora TJ/RJ e escritora, André Brito, juiz do Projeto Justiça Itinerante RJ e presidente do Fórum Permanente Antidiscriminação da Diversidade Social. A coordenação será de Marcos Besserman, Coordenador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz). 

Para fechar a primeira semana de atividades alusivas ao aniversário de 69 anos da Ensp, na quarta-feira, 6 de setembro, serão realizadas as formaturas da Pós-Graduação Stricto Sensu, pela manhã, e Lato Sensu, à tarde, da Escola. Paralelamente, nos três dias, também haverá atividades culturais e sociais, concentradas no pátio da escola, como oficinas de arte, artesanato e pintura indígena, aula de yoga na cadeira, meditação e atendimento de auriculoterapia, oficina de chás e de medicina matrimilenar natural. Além disso, o projeto Livro em Movimento também estará presente com mais uma ação de doação de livros. E ainda: o hall dos elevadores da Ensp vai receber a exposição Percepção indígena das mudanças climáticas e saúde

Baixe aqui a programação dos dias 4, 5 e 6 de setembro
Confira as atividades culturais previstas
Saiba mais sobre as formaturas do dia 6/9

Ao longo de quase sete décadas, formou mais de 21 mil profissionais nos cursos presenciais e mais de 70 mil nos cursos à distância, voltados para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde do país. Orgulhosa da trajetória e ávida por mais realizações, neste mês a Ensp vai realizar uma série de atividades alusivas ao seu aniversário cujo o tema é “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático”. 

Os vice-diretores da Escola, Enirtes Caetano, Fátima Rocha, Luciana Dias de Lima, Eduardo Melo e Alex Molinaro, compartilharam com o Informe Ensp suas reflexões sobre essa temática, tão potente e simbólica no contexto brasileiro atual. “Estamos comprometidos com a construção de um país mais justo e democrático e com um projeto de formação conectado às necessidades da sociedade e do SUS. A Ensp também pauta seriamente sua gestão e desenvolvimento institucional na perspectiva da inclusão social e do enfrentamento das desigualdades, de maneira transversal, em todos os níveis e em todas as suas atividades e ações, buscando parcerias internas e com a sociedade, para continuidade dos seus projetos e programas de maneira sustentável, criativa e inovadora”, afirmou a vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.

À frente da Vice-direção de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima destacou que a temática do aniversário também direciona a olhar para os dias atuais de forma posicionada e crítica. “O caminho é longo, e ainda há muitos obstáculos a superar e muito por fazer para alcançarmos o ideal de uma sociedade mais justa e menos desigual”, disse. Ela sublinha ainda o fato de o tema destes 69 anos da Escola fazer “lembrar da esperança e da luta por um futuro melhor que nos permitiu atravessar um período de muita turbulência e dificuldades em nosso país, e nos guiou até aqui”. A superação de crises também foi destacada por Enirtes, que acredita que o momento é propício não apenas para reconstruir projetos e políticas, mas também para dar passos mais além. “Ao longo últimos três anos, fomos atravessados por grandes desafios. Tempo pandêmico; tempo de retrocessos; tempo que nos exigiu grande sabedoria; um tempo, que não deve ser esquecido. Assim, para nós o amanhã é hoje! Tempo de tecer novas histórias coletivas, tempo de retirar compromissos do papel, tempo de avançar.” 

Vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Alex Molinaro cultiva “as melhores expectativas possíveis” para as comemorações. “Depois de atravessarmos um período sombrio da nossa história, com um governo negacionista e ao mesmo tempo uma pandemia que levou a vida de quase 700 mil pessoas no nosso país, estamos num novo momento que é de esperança, mas também de muita luta e trabalho, para consolidar o SUS, defender a democracia e a vida. Então, estamos diante de grandes e bons desafios e por isso, ‘o amanhã é hoje’, não temos tempo a perder”, sintetizou.

Para a vice-diretora de Ambulatórios e Laboratórios, Fátima Rocha, discussões sobre gestão participativa e sobre a presença dos movimentos sociais nos espaços como os de organização das conferências de saúde, por exemplo, serão destaque nas atividades de setembro. “Há espaços vitais para a construção de um país mais justo, mais equânime. Por isso, é fundamental essa conexão com a sociedade. A construção da ciência tem que ser articulada em diálogos amplos, com a divulgação científica e translação de conhecimento nessa dinâmica”, resumiu Fátima. 

O avanço em direção a uma relação mais estreita com a realidade brasileira é o que guia a Ensp, que tem sido responsável pela formação de profissionais para atuar na pesquisa, no ensino e em serviços de saúde pública. Por isso, entre as prioridades para a educação na Escola estão as seguintes diretrizes, conforme listado pela vice-diretora Enirtes Caetano: a ampliação de ofertas educacionais de maneira mais integrada e sinérgica; a articulação interdisciplinar e multidisciplinar entre cursos e programas; o fortalecimento e ampliação as experiências e práticas de educação a distância; o fortalecimento dos direitos humanos nas ações educacionais respeitando princípios de igualdade, não discriminação, transparência e participação social, dentre outros; a atuação na formação dos trabalhadores do SUS, ministério público e movimento sociais em todos os níveis educacionais.

“O momento é de comemoração e de responsabilidade com o presente e futuro. Comemoração pelo momento de reconstrução democrática do Brasil e pela importância e atuação histórica da Ensp. Mas essa comemoração é feita junto com reflexões e debates sobre elementos que buscam incidir sobre as desigualdades que fazem da injustiça uma marca infeliz do nosso país. Nesse sentido, a defesa da vida, do SUS e de outras políticas públicas, da formação cidadã, da democracia e da sustentabilidade do próprio planeta são mais que urgentes e necessárias, para hoje e para as gerações futuras. Esse mês de aniversário será importante para nos fortalecer e renovar  sonhos e compromissos históricos", reforçou Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde.

A vice-diretora Fátima Rocha sente que o aniversário da Escola é um momento revigorante para toda a comunidade escolar. Inspirada pela data e pelo tema escolhido, ela lembrou da canção ‘Gente’, do cantor e compositor Caetano Veloso. “Tanta coisa importante é simbolizada nesse lema da construção do país, com todos os desafios que temos nesse percurso no qual precisamos contar com muita gente”, refletiu ao citar o seguinte trecho da música:

Gente lavando roupa, amassando pão
Gente pobre arrancando a vida com a mão
No coração da mata, gente quer prosseguir
Quer durar, quer crescer, gente quer luzir

“Uma referência importante na história brasileira, seja nas lutas sociais e por justiça nesse país, Betinho dizia uma coisa muito importante que tem a ver com a construção que está na agenda desse aniversário: ‘solidariedade a gente não agradece, a gente celebra’. É isso que a gente precisa. Viva a vida, viva a Ensp, e seus trabalhadores, e seus trabalhadoras!”, celebrou Fátima.

#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo e azul escuro, no topo o mapa do Brasil com diversos ícones, entre eles uma vacina, a palavra SUS e o cocar de um índio. Na parte esquerda do banner o tema do evento, “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático.”

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