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Publicado em 27/09/2017

Campus Virtual Fiocruz completa um ano e desenvolve novas soluções

Rede de conhecimento e aprendizagem oferece plataformas e serviços educacionais em ambiente integrado

Hoje, dia 27 de setembro, a Fiocruz celebra um ano deste importante espaço de compartilhamento do conhecimento: o Campus Virtual Fiocruz (CVF). Aqui, os visitantes encontram os cursos das várias unidades da Fundação, ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) e suas comunidades, videoaulas e recursos educacionais abertos.

A coordenadora da iniciativa, Ana Furniel, lembra que a criação do Campus foi motivada pelo grande interesse dos visitantes do Portal Fiocruz no portifólio de cursos e serviços institucionais na área de ensino. Ao mesmo tempo, a iniciativa se mostrava estratégica para o fortalecimento da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e das ações de integração institucional. “A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (C&T&I). Nosso desafio era não só disponibilizar toda a oferta na área educacional e contribuir para maior integração da comunidade acadêmico-científica, mas também ampliar a articulação e estreitar o relacionamento com as redes de conhecimento nas quais a Fundação se insere”, lembra. Trabalho este que vem sendo consolidado e ganhando magnitude, com a ampliação das parcerias.

Destaca-se a colaboração com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), iniciativa da Fiocruz que existe há sete anos. O coordenador da Gestão do Conhecimento da UNA-SUS, Vinícius de Oliveira, conta que as ações integradas com o Campus Virtual Fiocruz têm se mostrado uma estratégia acertada para capilarizar a oferta. “Só no último ano chegamos a 1 milhão de matrículas em cursos abertos que abrangem 98% do território nacional”. O CVF também é parceiro da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), integrando uma rede com 16 países para formar profissionais de saúde em toda a região das Américas através do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Opas). Ana comenta um dos frutos desta cooperação internacional: “Estamos adaptando cursos sobre zika e chikungunya para a região, que são oferecidos na plataforma em três idiomas: português, espanhol e inglês. Dessa forma, levamos um conhecimento fundamental para profissionais de saúde de países como Equador ou Haiti, por exemplo, que têm poucos recursos”.


Planos e desafios

Além de difundir conhecimentos, o Campus Virtual Fiocruz tem um grande potencial para estimular o desenvolvimento de serviços, produtos e aplicações. “Estamos num processo muito intenso e interessante de aprendizado, aproveitando os diversos desafios que surgem como oportunidades. Isso resulta não só em soluções para o Campus, como propostas para melhorar sistemas e processos de gestão. E nos coloca diante de novas frentes de trabalho, na concepção de outros projetos estruturantes no campo da educação, informação e comunicação, que incluem a prospecção de cooperações nacionais e internacionais”, analisa a coordenadora.

Entre as principais novidades, está o desenvolvimento do Educare ─ um ecossistema para recursos educacionais abertos (REAs). As discussões sobre esta nova solução têm sido feitas junto com a Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme), a Opas e a UNA-SUS e nas diversas instâncias internas, nas quais o projeto começa a ser apresentado. À frente da iniciativa está a analista de tecnologia da informação Rosane Mendes, que fala sobre a importância da oferta de ambientes integrados e colaborativos no contexto da educação aberta. “A oferta de recursos educacionais abertos (REAs) é cada vez mais importante e demanda a comunicação e a colaboração entre os criadores de conteúdo. O Educare, além de armazenar objetos digitais e torná-los acessíveis, oferece ferramentas que estimulam a revisão, edição e atualização do conteúdo por pares. Dessa forma, os recursos podem ser reutilizados em vários contextos educacionais, ampliando seu potencial”. E, por falar em REA, comemorando as diversas inciativas em curso sob sua gestão, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lançou ontem um edital para estimular a elaboração destes recursos, e outro voltado à criação de jogos e aplicativos móveis (saiba mais aqui).

Outra novidade será o sistema de gestão de cursos livres, que está sendo adaptado a partir do que foi desenvolvido pela equipe da Fiocruz Bahia, conta Ana. “Daremos um salto na organização das informações para tornar os cursos disponíveis e possibilitar a inscrição de alunos de forma integrada com o Campus Virtual Fiocruz. Entre os benefícios do sistema está a possibilidade de os coordenadores publicarem um hotsite para divulgar o curso”.

São muitos os planos para ampliar esta rede do conhecimento, fortalecendo também os vínculos com quem “carrega o DNA” da Fiocruz. É o caso do desenvolvimento de uma rede de egressos, que tem o objetivo de promover maior intercâmbio com alunos que desenvolveram sua trajetória acadêmico-científica e profissional na instituição, como conta Ana Paula Mendonça, que faz parte da equipe do projeto. “A ideia é termos uma grande rede social com diferentes serviços, para incentivar o contato e a troca de experiências entre estas pessoas, aproximá-las e permitir que continuem a contribuir com o desenvolvimento institucional”, afirma.

Novas frentes de trabalho que se somam a muitos desafios, pontua a coordenadora Ana Furniel. “Sempre pensamos no Campus de uma forma ampla, estruturante e estratégica. Assumimos grandes responsabilidades em ações estratégicas para a Fiocruz nas áreas de formação, informação e comunicação: da formulação de diretrizes comuns, passando pelo desenvolvimento tecnológico, até ações de integração e assessoramento das unidades”. Ela comenta, ainda, que o CVF passa por um momento de avaliação. “Estamos repensando as atribuições do Campus Virtual Fiocruz e nossas metas, para que possamos continuar a contribuir, da melhor forma possível, com a importante tarefa de fortalecer o SUS e o Sistema de C&T&I do país”, conclui.


Muitos benefícios e boas perspectivas

O Campus Virtual Fiocruz foi lançado em 27 de setembro de 2016, para facilitar o acesso a informações e serviços na área de educação. Desde então, o público pode, por exemplo, pesquisar o portifólio de cursos das diversas unidades da Fiocruz num único lugar.

A busca é organizada por filtros, permitindo que a pesquisa seja feita por diferentes categorias: nível de ensino (Stricto sensu, Lato sensu, qualificação profissional, educação básica e profissional e educação corporativa), modalidade (presencial e EAD), unidade, localização, programa e área temática. Assim, o público pode se informar sobre as disciplinas e ementas dos cursos, comparar ofertas para saber qual é a mais adequada ao seu perfil, acessar as informações sobre objetivos, coordenação, inscrições, prazos, documentação etc.

Também estão disponíveis no mesmo ambiente as aulas virtuais, materiais didáticos, bancos de imagens e vídeos, guias, entre outros recursos.


Conteúdo, comunicação e interação na rede

Para que os visitantes estejam sempre atualizados há também áreas de notícias, entrevistas e agenda (em que é possível ficar por dentro sobre defesas de teses e dissertações, seminários, palestras, sessões científicas e em centros de estudo). Todo este conteúdo é divulgado para quem curte a fanpage do Campus Virtual Fiocruz.

Quer mais? Já estão sendo desenvolvidas novas funcionalidades para que os usuários do Campus se cadastrem e tenham um espaço personalizado para chamar de seu, em que poderão montar sua lista de estudos, fazer anotações, comentar, compartilhar e organizar os conteúdos favoritos. “É uma área muito dinâmica e estamos trabalhando bastante para oferecer as melhores soluções para o público da Fiocruz”, diz Ana.


Siga o Campus no Facebook e compartilhe conhecimento com a sua rede: https://www.facebook.com/campusfiocruz/

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicação : 13/10/2022

Edital n° 01/2022 - Seleção de Professor-Pesquisador Visitante Sênior

A Presidência da Fiocruz faz saber, por via do presente edital, que estão abertas as inscrições para seleção de Pesquisador Visitante Sênior (PVS). A iniciativa deverá contribuir para a diminuição das desigualdades regionais e para a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fiocruz.

Edital de seleção - 13/10/2022

Resultado da seleção - 16/12/2022

Errata do resultado da seleção - 16/12/22

Resultado final da seleção - 17/01/2023

 

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Publicado em 05/03/2020

[Cancelado] Fiocruz Acolhe 2020: inscreva-se e participe!*

Autor(a): 
Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)

Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas a alunos estrangeiros e brasileiros de outras regiões do país que estudam nas unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro. O encontro será no dia 17 de março, a partir das 9h, na Estação Asfoc, no Campus Manguinhos. O objetivo é recepcionar e orientar os alunos, assim como incentivar a integração entre os estudantes que chegam com os mais antigos, por meio de um programa de apadrinhamento. 

Troca de experiências

Entre os destaques da programação da edição de 2020 estão a roda de conversa com alunos sobre as suas experiências na Fiocruz, com relatos sobre a chegada e as dificuldades e as surpresas do dia a dia, e um espaço para perguntas dos estudantes. Também haverá candidaturas de apadrinhamento. A programação cultural conta com um tour pela Fiocruz, com visita ao Castelo Mourisco. 

Estarão na mesa de abertura: a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; a coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam; o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss, e um representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz).


*O evento foi cancelado em razão das medidas de restrição relacionadas à pandemia do novo coronavírus.

Publicação : 17/05/2018

Fórum de Secretarias de Educação Fiocruz

O fórum de Secretarias de Educação Fiocruz visa oferecer apoio e integração entre as secretarias de educação, objetivando o debate e a cultura de compartilhamento de melhores práticas de gestão entre as Unidades.

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Publicado em 20/03/2018

Fiocruz Acolhe reúne estudantes de diversas partes do Brasil e do mundo

Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.

A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.

Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.

O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.

Vida acadêmica

Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.

Concurso de vídeos

Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.

No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 22/02/2018

Minha experiência na Fiocruz: alunos da pós devem enviar suas histórias em vídeo até 26 de fevereiro

Em 2018, a Fundação Oswaldo promove a 5ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. Os organizadores do encontro prepararam uma novidade nesta edição: o concurso “Minha experiência Fiocruz”, que tem o objetivo de estimular pós-graduandos a compartilharem suas experiências na Fundação, sob o formato de um vídeo curto. 

Podem participar alunos dos programas de pós-graduação das unidades do Rio de Janeiro, vindos de outros países e de outras cidades do Brasil. As inscrições ficam abertas até o dia 26 de fevereiro.

Como participar do concurso

  • Basta gravar um vídeo no seu celular contando sua experiência como aluno da Fiocruz.
  • Lembre-se: a gravação deve ser feita com o celular na posição horizontal e num local com boa iluminação.
  • O vídeo deve ter no máximo 2 minutos de duração e o tamanho limite de 50 MB.
  • ​Envie a gravação para o e-mail fiocruzacolhe@gmail.com, com nome completo, curso, e-mail e telefone para contato até 26 de fevereiro.

Os vídeos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, que levará em consideração sua originalidade e criatividade, e elegerá os três melhores. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de março, durante o evento Fiocruz Acolhe 2018, no qual os estudantes são recebidos com um café da manhã. Eles receberão os seguintes prêmios:

1º lugar: um livro da Editora Fiocruz e um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
2º lugar: um livro da Editora Fiocruz
3º lugar: um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)

Sobre o Fiocruz Acolhe

O Fiocruz Acolhe é um evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. A iniciativa é conduzida pelo Grupo de Acolhimento e organizada pela Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), com apoio do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

A assessora da CGE, Adélia Araújo, lembra que o Fiocruz Acolhe faz parte da estratégia de internacionalização da Fiocruz. "Temos trabalhado juntos para ampliar o acolhimento de alunos, professores e pesquisadores e sua integração. Também estudamos novos formatos para os próximos anos, dada a necessidade de otimizar recursos, sem prejuízo das ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de fortalecer a educação internacional na Fiocruz".

Para participar do evento, basta fazer uma inscrição prévia aqui.

Data: 14/3
Horário: 9h às 12h
Local: Bandejão anexo ao Restaurante Artur Brandão (prédio da Asfoc-SN, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro)

Foto: Peter Ilicciev (CCS)

 

Publicado em 20/09/2017

Debate sobre a Escola de Governo da Fiocruz motiva uma série de encontros nas unidades

Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.

Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.

Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.

Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.

Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).

Temas em destaque nos encontros

As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.

Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.

Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.

No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.

Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz

  • Dia 1/9: Farmanguinhos, ICTB, INCQS, IOC
  • Dia 11/9: COC, Ensp, EPSJV, Icict, IFF, INI
  • 19/9: Fiocruz Amazonas, Fiocruz Bahia, Fiocruz Brasília, Fiocruz Mato Grosso do Sul e Fiocruz Pernambuco (por webconferência)

Por Flávia Lobato e Alex Bicca

 

Publicação : 29/05/2017

Ata - Câmara Técnica de Educação (CTE) - 2017

Ata da reunião da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), realizada nos dias 24/4/2017 e 25/4/2017, no campus sede da instituição no Rio de Janeiro. O encontro mobilizou mais de 70 participantes de 25 áreas da instituição, entre vice-diretores de Educação, coordenadores de programas e cursos, docentes, técnicos e outros convidados. A primeira reunião da CTE em 2017 aconteceu pouco depois do início da nova gestão da Presidência da Fiocruz – tendo sido uma oportunidade para debater as linhas de atuação institucional, discutir diretrizes e estratégias de ação no campo educacional.

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Publicado em 25/05/2017

Unidade na diversidade: Fiocruz Piauí avança consolidando experiências educacionais com apoio do Instituto Oswaldo Cruz

Educação como eixo estratégico para articular as unidades da Fiocruz. A proposta da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) de fortalecer a integração dentro da instituição vem rendendo ótimos frutos. Um bom exemplo é a colaboração entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz Piauí.

O processo de estruturação da unidade regional foi fortalecido pela implantação do Programa de Medicina Tropical do IOC. Até o momento, duas turmas do mestrado acadêmico (Stricto sensu) foram formadas: 2013-2015 e 2015-2017, com 23 titulações. Uma terceira turma (2016-2018) está em curso.

O coordenador de Ensino da Fiocruz Piauí, Filipe Aníbal Carvalho Costa, comenta que os projetos desenvolvidos são fortemente inseridos na vivência de serviço dos estudantes, que são profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Piauí. “As dissertações foram elaboradas por alunos que se dividem entre a formação acadêmica e a atuação no mercado de trabalho, ou seja, profissionais que conhecem de perto a realidade enfrentada por moradores do estado, principalmente de cidades do interior e de zonas rurais”.

De acordo com ele, os projetos também são bastante representativos do perfil epidemiológico local das doenças infecciosas e parasitárias, que é peculiar, visto que o Piauí representa uma transição de biomas. “Os trabalhos produzidos exploraram temas importantes como parasitismo intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, animais peçonhentos e microcefalia. Foram também feitos diagnósticos relacionados à cobertura vacinal no estado, à reemergência da coqueluche, às dermatoses em pessoas vivendo com HIV, entre outros”. Alguns estudos já foram publicados em periódicos importantes na área das doenças infecciosas.

Dessa forma, o escritório regional da unidade se consolida, atuando em diferentes frentes: contribui para a geração de dados epidemiológicos e clínicos importantes para o Estado e, ao mesmo tempo, possibilita o credenciamento de novos pesquisadores do escritório como orientadores do programa.
 

Pesquisas feitas pela segunda turma: problemas locais em foco

A pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz oferecida no Piauí formou, no fim de abril, oito novos mestres, entre médicos, enfermeiros e professores que atuam na região. Doença de Chagas, leishmanioses, imunização, entre outros temas de grande impacto para a saúde pública do estado foram alvos de estudos desenvolvidos no âmbito do Programa. As pesquisas contaram com o apoio da Universidade Federal do Piauí, do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, e da Universidade Estadual do Piauí.

Um dos estudos desenvolvidos pela segunda turma do Mestrado Profissional em Medicina Tropical apontou para o risco da reemergência da doença de Chagas na região sudeste do Piauí, que já foi considerada de alta endemicidade para o agravo. Um dos resultados da pesquisa mostrou alta taxa de infestação intradomiciliar por barbeiros, insetos vetores da doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Outro estudo revelou a ocorrência de atrasos na aplicação de vacinas em crianças menores de um ano em municípios do interior do estado. A análise, que sugere melhorias na estrutura logística e de recursos humanos, considerou a aplicação das vacinas pentavalente, tríplice viral e as que previnem a poliomielite (injetável) e o rotavírus.

A ancilostomíase, conhecida popularmente como “amarelão”, permanece endêmica em regiões rurais do Piauí, de acordo com um dos estudos apresentados. A parasitose intestinal causada por helmintos é frequentemente associada a condições de vulnerabilidade social e econômica. O dado amplia o conhecimento epidemiológico do agravo e pode contribuir para a melhoria das estratégias de controle das geo-helmintíases na região.

A leishmaniose tegumentar americana foi alvo de um estudo pioneiro, que identificou a presença do inseto Lutzomyia whitmani, vetor da doença, numa região onde houve surto da doença. Em geral, o agravo é transmitido em florestas, regiões rurais ou áreas periurbanas, nas quais habitações são construídas na proximidade de matas. Os parasitos do gênero Leishmania são transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos.

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