Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas a alunos estrangeiros e brasileiros de outras regiões do país que estudam nas unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro. O encontro será no dia 17 de março, a partir das 9h, na Estação Asfoc, no Campus Manguinhos. O objetivo é recepcionar e orientar os alunos, assim como incentivar a integração entre os estudantes que chegam com os mais antigos, por meio de um programa de apadrinhamento.
Entre os destaques da programação da edição de 2020 estão a roda de conversa com alunos sobre as suas experiências na Fiocruz, com relatos sobre a chegada e as dificuldades e as surpresas do dia a dia, e um espaço para perguntas dos estudantes. Também haverá candidaturas de apadrinhamento. A programação cultural conta com um tour pela Fiocruz, com visita ao Castelo Mourisco.
Estarão na mesa de abertura: a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; a coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam; o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss, e um representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz).
*O evento foi cancelado em razão das medidas de restrição relacionadas à pandemia do novo coronavírus.
Publicação : 17/05/2018
O fórum de Secretarias de Educação Fiocruz visa oferecer apoio e integração entre as secretarias de educação, objetivando o debate e a cultura de compartilhamento de melhores práticas de gestão entre as Unidades.
Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.
A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.
Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.
O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.
Vida acadêmica
Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.
Concurso de vídeos
Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.
No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.
Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev
Em 2018, a Fundação Oswaldo promove a 5ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. Os organizadores do encontro prepararam uma novidade nesta edição: o concurso “Minha experiência Fiocruz”, que tem o objetivo de estimular pós-graduandos a compartilharem suas experiências na Fundação, sob o formato de um vídeo curto.
Podem participar alunos dos programas de pós-graduação das unidades do Rio de Janeiro, vindos de outros países e de outras cidades do Brasil. As inscrições ficam abertas até o dia 26 de fevereiro.
Como participar do concurso
Os vídeos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, que levará em consideração sua originalidade e criatividade, e elegerá os três melhores. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de março, durante o evento Fiocruz Acolhe 2018, no qual os estudantes são recebidos com um café da manhã. Eles receberão os seguintes prêmios:
1º lugar: um livro da Editora Fiocruz e um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
2º lugar: um livro da Editora Fiocruz
3º lugar: um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
Sobre o Fiocruz Acolhe
O Fiocruz Acolhe é um evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. A iniciativa é conduzida pelo Grupo de Acolhimento e organizada pela Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), com apoio do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A assessora da CGE, Adélia Araújo, lembra que o Fiocruz Acolhe faz parte da estratégia de internacionalização da Fiocruz. "Temos trabalhado juntos para ampliar o acolhimento de alunos, professores e pesquisadores e sua integração. Também estudamos novos formatos para os próximos anos, dada a necessidade de otimizar recursos, sem prejuízo das ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de fortalecer a educação internacional na Fiocruz".
Para participar do evento, basta fazer uma inscrição prévia aqui.
Data: 14/3
Horário: 9h às 12h
Local: Bandejão anexo ao Restaurante Artur Brandão (prédio da Asfoc-SN, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro)
Foto: Peter Ilicciev (CCS)
Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.
Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.
Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.
Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.
Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).
Temas em destaque nos encontros
As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.
Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.
Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.
No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.
Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz
Por Flávia Lobato e Alex Bicca
Publicação : 29/05/2017
Ata da reunião da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), realizada nos dias 24/4/2017 e 25/4/2017, no campus sede da instituição no Rio de Janeiro. O encontro mobilizou mais de 70 participantes de 25 áreas da instituição, entre vice-diretores de Educação, coordenadores de programas e cursos, docentes, técnicos e outros convidados. A primeira reunião da CTE em 2017 aconteceu pouco depois do início da nova gestão da Presidência da Fiocruz – tendo sido uma oportunidade para debater as linhas de atuação institucional, discutir diretrizes e estratégias de ação no campo educacional.
Educação como eixo estratégico para articular as unidades da Fiocruz. A proposta da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) de fortalecer a integração dentro da instituição vem rendendo ótimos frutos. Um bom exemplo é a colaboração entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz Piauí.
O processo de estruturação da unidade regional foi fortalecido pela implantação do Programa de Medicina Tropical do IOC. Até o momento, duas turmas do mestrado acadêmico (Stricto sensu) foram formadas: 2013-2015 e 2015-2017, com 23 titulações. Uma terceira turma (2016-2018) está em curso.
O coordenador de Ensino da Fiocruz Piauí, Filipe Aníbal Carvalho Costa, comenta que os projetos desenvolvidos são fortemente inseridos na vivência de serviço dos estudantes, que são profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Piauí. “As dissertações foram elaboradas por alunos que se dividem entre a formação acadêmica e a atuação no mercado de trabalho, ou seja, profissionais que conhecem de perto a realidade enfrentada por moradores do estado, principalmente de cidades do interior e de zonas rurais”.
De acordo com ele, os projetos também são bastante representativos do perfil epidemiológico local das doenças infecciosas e parasitárias, que é peculiar, visto que o Piauí representa uma transição de biomas. “Os trabalhos produzidos exploraram temas importantes como parasitismo intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, animais peçonhentos e microcefalia. Foram também feitos diagnósticos relacionados à cobertura vacinal no estado, à reemergência da coqueluche, às dermatoses em pessoas vivendo com HIV, entre outros”. Alguns estudos já foram publicados em periódicos importantes na área das doenças infecciosas.
Dessa forma, o escritório regional da unidade se consolida, atuando em diferentes frentes: contribui para a geração de dados epidemiológicos e clínicos importantes para o Estado e, ao mesmo tempo, possibilita o credenciamento de novos pesquisadores do escritório como orientadores do programa.
A pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz oferecida no Piauí formou, no fim de abril, oito novos mestres, entre médicos, enfermeiros e professores que atuam na região. Doença de Chagas, leishmanioses, imunização, entre outros temas de grande impacto para a saúde pública do estado foram alvos de estudos desenvolvidos no âmbito do Programa. As pesquisas contaram com o apoio da Universidade Federal do Piauí, do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, e da Universidade Estadual do Piauí.
Um dos estudos desenvolvidos pela segunda turma do Mestrado Profissional em Medicina Tropical apontou para o risco da reemergência da doença de Chagas na região sudeste do Piauí, que já foi considerada de alta endemicidade para o agravo. Um dos resultados da pesquisa mostrou alta taxa de infestação intradomiciliar por barbeiros, insetos vetores da doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
Outro estudo revelou a ocorrência de atrasos na aplicação de vacinas em crianças menores de um ano em municípios do interior do estado. A análise, que sugere melhorias na estrutura logística e de recursos humanos, considerou a aplicação das vacinas pentavalente, tríplice viral e as que previnem a poliomielite (injetável) e o rotavírus.
A ancilostomíase, conhecida popularmente como “amarelão”, permanece endêmica em regiões rurais do Piauí, de acordo com um dos estudos apresentados. A parasitose intestinal causada por helmintos é frequentemente associada a condições de vulnerabilidade social e econômica. O dado amplia o conhecimento epidemiológico do agravo e pode contribuir para a melhoria das estratégias de controle das geo-helmintíases na região.
A leishmaniose tegumentar americana foi alvo de um estudo pioneiro, que identificou a presença do inseto Lutzomyia whitmani, vetor da doença, numa região onde houve surto da doença. Em geral, o agravo é transmitido em florestas, regiões rurais ou áreas periurbanas, nas quais habitações são construídas na proximidade de matas. Os parasitos do gênero Leishmania são transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos.