Até o dia 30 de julho, profissionais do direito, da saúde e demais interessados podem se inscrever no curso de atualização A Saúde Como Direito e o Direito à Saúde, do Programa de Direito Sanitário da Fiocruz Brasília (Prodisa), que será realizado na Escola Fiocruz de Governo (EFG) entre julho e dezembro deste ano.
A atualização tem como objetivo promover o debate sobre temas contemporâneos do direito sanitário. Além de possibilitar aos profissionais do direito e da saúde a atualização sobre os temas, o curso busca relacionar outras temáticasda área com as práticas profissionais e desenvolver expertises para o Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso é gratuito e possui 30 horas/aula. Foi organizado em um módulo único, composto de 20 encontros presenciais (com 1h30 de duração cada). As aulas serão realizadas entre os dias 30 de julho e 5 de dezembro de 2019, das 18h30 às 20h, no campus da Fiocruz Brasília.
Os interessados poderão se inscrever em cada uma das atividades separadamente, nos links abaixo disponíveis no Campus Virtual Fiocruz. Para a primeira semana do curso, estão confirmados os seguintes temas:
• Dia 30/7 – O limitado impacto internacional da ciência do Brasil - inscreva-se aqui.
• Dia 1/8 – Política e Saúde: a produção legislativa brasileira - inscreva-se aqui.
Vem aí o segundo Hackathon em Saúde, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) para criar inovações tecnológicas em prol do Sistema Único de Saúde. O evento acontece nos dias 19 e 20 de outubro e traz novidades nessa edição. A primeira delas é uma chamada aberta à comunidade Fiocruz para selecionar os temas dos desafios que guiarão a maratona de desenvolvimento tecnológico, com inscrições até 7 de junho.
“Nessa edição, visamos dar continuidade aos esforços do Icict em contribuir para o desenvolvimento tecnológico em informação e comunicação no âmbito do SUS”, explica Ricardo Dantas, coordenador do Centro de Estudos do Icict e do Comitê Executivo do Hackathon 2019. “A chamada envolve mapear as necessidades por soluções tecnológicas para problemas identificados e abordados pelas diversas unidades da Fiocruz no campo da saúde, possibilitando depois o desenvolvimento de protótipos de aplicativos”, complementa.
Após a finalização da chamada, os problemas serão desafiados durante uma maratona de dois dias, aberta à participação de estudantes ou profissionais de áreas como a de desenvolvimento, design, comunicação, informação, dentre outras, em busca de soluções que possam aperfeiçoar ou solucionar questões vividas no cotidiano do Sistema Único de Saúde e suas políticas públicas. Por isso, nessa edição, após a finalização do evento, o Icict oferecerá suporte ao desdobramento dos protótipos, para que se tornem aplicativos à disposição da sociedade.
“O evento prevê o suporte ao desenvolvimento dos protótipos em aplicativos que possam ser disponibilizados, por meio de espaço físico, bolsas e apoio de secretaria. Também haverá oficinas sobre o uso de diversas tecnologias para jovens das comunidades do entorno da Fiocruz”, detalha Dantas.
Para Paulo Abílio Varella Lisboa, vice-coordenador do Centro de Estudos e membro do comitê organizador do Hackathon em Saúde desde sua primeira edição, isso torna o evento mais inovador. “É um incentivo ao desenvolvimento dos projetos vencedores. As soluções abrangem não somente apps, mas também sistemas web de forma geral”, acrescenta.
Chamada aberta à Fiocruz
Para a primeira etapa do Hackathon em Saúde, a comunidade Fiocruz está sendo chamada a participar através da proposição de desafios, assim como para participar das atividades que farão parte do evento. “A chamada foi pensada no sentido de democratizar a seleção dos desafios a serem considerados, visando valorizar a diversidade temática, assim como a distribuição da instituição em todo o território nacional”, aponta o coordenador do Comitê Executivo.
As propostas podem ser destinadas tanto a soluções baseadas em computadores quanto para dispositivos móveis e devem atender aos três princípios fundamentais do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade, considerando inovações socioculturais e relacionando-os à informação e comunicação no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, que constitui uma das missões do Icict.
A chamada é aberta a todas as unidades e escritórios da Fundação Oswaldo Cruz, da qual podem participar servidores, terceirizados e bolsistas, desde que haja anuência da chefia do seu setor sobre a participação e o acompanhamento do desenvolvimento do aplicativo, caso este seja selecionado para o desafio e premiado no Hackathon.
Os interessados em apresentar propostas de desafios devem se cadastrar no site do Hackathon e preencher um formulário descrevendo o principal problema a ser solucionado e aspectos relevantes para sua resolução. O prazo para envio é até 7 de junho pelo site do Hackathon.
Concebido como uma maratona de programação para soluções no campo da saúde pública, o Hackathon em Saúde foi realizado pela primeira vez na Fiocruz em 2016, reunindo programadores, designers, além de estudantes e profissionais de outras áreas como comunicação e informação.
O evento gerou protótipos de aplicativos móveis para seis iniciativas institucionais: Rede Global de Bancos de Leite Humano; Monitoramento e controle de vetores; Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e primeira infância; Circuito Saudável; Acesso Aberto e Museu da Vida, reunindo sessenta participantes, divididos em 13 equipes.
“O Hackathon tem uma grande importância para nós, para a Fiocruz, e para todo o SUS, pois tem a magia de conseguir vislumbrar soluções a problemas que às vezes fazem parte do dia a dia do SUS, das políticas públicas da área da saúde”, destaca Rodrigo Murtinho, diretor do Icict. Ele ressalta que a participação do público jovem contribui com novos olhares para essas questões. “Eles estão sempre aliando inovação e criatividade, trazendo elementos novos e uma capacidade de pensar a tecnologia aliada ao cotidiano”, completa.
Inscrições: 8/5 a 7/6.
Regulamento e envio de propostas: hackathon.icict.fiocruz.br.
Na última semana (4/4), o Instituto Nacional de Saúde de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu o evento Construir a intersetorialidade para promover a saúde: o que existe e o que podemos fazer para melhor atender às crianças e famílias afetadas pelo zika. A proposta foi trocar conhecimentos sobre o tema, a fim de promover ações intersetoriais de atenção das crianças com condições crônicas de saúde, com ênfase na Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ).
Três anos após a epidemia, os usuários e suas famílias continuam a lutar por acesso à saúde numa concepção integral. Entre suas diversas necessidades, destacam-se: serviços de reabilitação, medicamentos anticonvulsivantes, cadeira de rodas, suplementos nutricionais, entre outros, assim como o acesso aos direitos sociais de modo geral.
Segundo a organizadora do evento e assistente social do IFF/Fiocruz, Alessandra Gomes Mendes, o adoecimento crônico na infância incide de forma dramática no orçamento das famílias. Assim, um dos familiares — quase sempre a mãe — tem que deixar o mercado de trabalho para prover os cuidados necessários, o que também inclui peregrinar em busca de serviços e direitos. “Essa mulher acaba por perder direitos trabalhistas e previdenciários e muitas dessas famílias não conseguem sequer se inserir no Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, dados os critérios restritivos de renda previstos pelo benefício”, afirma. Neste sentido, Alessandra ressalta também a urgência de discutir as relações entre gênero e cuidado, uma vez que é a mulher, na maioria dos casos, a responsável pela criança com condição crônica.
O objetivo do evento foi aproximar pessoas e promover o diálogo, visando construir a atenção a essas crianças no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a participação de representantes de Secretarias Estaduais de Saúde, Assistência Social e Educação, Ministério Público, associações de mães e pesquisadores.
Curso livre e gratuito
Entre as várias ações da Fiocruz para ampliar a atenção a crianças em condições crônicas, está disponível o curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch.
Gratuito, livre e à distância, o curso pode ser acessado até o dia 19 de setembro. A formação visa qualificar profissionais de saúde que atuam em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a apoiar crianças com alterações motoras relacionadas às infecções virais Zika e Storch.
Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o IFF/Fiocruz e o Campus Virtual Fiocruz.
Inscreva-se já através deste link.
Tem novidade para a educação em saúde! Já está disponível o curso gratuito Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch. A oferta é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.
Adriana Coser, assessora da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), explica a importância da iniciativa. “O curso surgiu de uma demanda social muito particular, para formar trabalhadores da saúde de uma forma moderna e eficaz”, conta Adriana. “Foi concebido a partir da experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, com as diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde”.
De acordo com a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o desenvolvimento do curso reforça não só a estratégia de criar ações em Educação à Distância (EAD), mas também as parcerias entre unidades. “A parceria com a equipe da Fiocruz Pernambuco foi fundamental para obtermos bons resultados, pela experiência que eles têm em projetos de EAD”, comenta.
Já para Miriam Ribeiro, do IFF/Fiocruz, a oferta é animadora pois permite a disseminação de um conhecimento tão importante em larga escala, para um grande público. “O envolvimento do IFF permite um maior alcance de profissionais de saúde em todo o Brasil, já que mobiliza uma equipe de especialistas na área do desenvolvimento infantil. Apoiamos ações integradas e articuladas para pesquisa, ensino e assistência, com um olhar voltado para a atenção integral à saúde”, opina Miriam.
Por dentro da atenção integral
Você sabia? O desenvolvimento integral de uma criança é decorrente da junção de vários elementos, como aspectos biológicos, estímulos do ambiente e outros fatores adversos – estes últimos podem influenciar negativamente no processo de desenvolvimento e, dessa forma, gerar deficiências motoras.
As infecções pelo vírus da Zika e Storch podem ser um desses determinantes. Aí está a importância de qualificar profissionais em atenção integral: são eles os responsáveis por cuidar da melhor forma de pacientes nessas condições. Médicos e enfermeiros são o principal público-alvo do curso.
O curso tem carga horária de 30 horas, todas na modalidade à distância. Estão divididas em quatro unidades didáticas, que abordam o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; Avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF.
Os participantes têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros, tudo em EAD.
A oferta fica disponível no site da UNA-SUS até o dia 19 de setembro de 2019.
Inscreva-se já, através do link!
Ficam abertas, até o dia 12 de julho, as inscrições para o curso de serviços farmacêuticos na atenção primária à saúde. Trata-se de uma oportunidade de qualificação profissional em nível de atualização, na modalidade presencial. O objetivo é capacitar farmacêuticos para realizar serviços na área, que sejam voltados ao uso seguro de medicamentos e à maximização dos resultados positivos por meio do atendimento humanizado. Além disso, o curso visa estimular o entendimento a respeito do papel do farmacêutico no contexto de atenção básica à saúde, considerando o ambiente político e social, bem como as bases da Estratégia de Saúde da Família. Ao todo, há 30 vagas disponíveis para profissionais com formação de nível superior em farmácia, vinculados e com atuação em unidade da atenção primária do município do Rio de Janeiro.
Coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (NAF/ENSP), Rondineli Mendes da Silva, Vera Lucia Luiza e Carla Patricia Figueiredo Antunes de Souza, o curso tem o intuito de preparar os profissionais para a realidade sanitária e socioeconômica da população alvo. Para isso, é importante que os alunos sejam capazes de conhecer e refletir criticamente tanto sobre os aspectos clínicos, como epidemiológicos e o conjunto de determinantes do processo saúde-doença.
A qualificação se fundamenta em metodologias ativas de aprendizagem, como o ensino baseado em problemas e discussão de casos. Os trabalhos práticos serão construídos com base na realidade dos alunos, de forma que seus resultados, enriquecidos nos debates em sala de aula, possam ter impacto imediato em seu cotidiano. O espaço de discussão em grupo será privilegiado como método de consolidação do conhecimento, buscando preparar o aluno para o processo de decisão e construção coletiva do saber.
Com total de 80 horas, o curso será ministrado uma vez por semana, das 9h às 17h. As aulas serão no período de 26 de setembro a 28 de novembro de 2018.
Podem participar da seleção profissionais com formação de nível superior em farmácia que tenham vínculos e atuação em unidade da atenção primária do município do Rio de Janeiro. Acesse o edital e inscreva-se!
Fonte: Informe Ensp
Ficam abertas até o dia 17/2 as inscrições para o Curso de Especialização de Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias, oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Coordenado por Adriana Silva Muniz, Suze Rosa Sant’Anna, Renato França da Silva e Martha Vieira Rodrigues, o curso busca qualificar os profissionais de enfermagem para atuarem no processo assistencial na área de doenças infecciosas e parasitárias (DIPs).
A especialização está de volta com um novo formato e conteúdos atualizados, explica Adriana: “No programa apresentamos aos alunos as políticas públicas de saúde no Brasil, o modelo de Atenção Primária à Saúde e da Estratégia de Saúde da Família no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), os princípios e práticas fundamentais para segurança do paciente, além promover a vivência, a discussão e a prática do cuidado em enfermagem na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Adotamos também os principais referenciais teórico-metodológicos para construção de estudos científicos relevantes para atenção à saúde”.
Há oito vagas, destinadas a graduados com nível superior em enfermagem.
As aulas acontecerão no período de 13/3/2017 a 14/12/2017, totalizando uma carga horária de 512 horas.
Acesse a chamada pública aqui.
Fonte: Juana Portugal (INI/Fiocruz)