Da integração do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) às perspectivas da educação aberta: ao completar 3 anos, o Campus Virtual Fiocruz (CVF) confirma seu potencial para ampliar e fortalecer redes de educação em saúde.
Um dia depois do seu lançamento em 27 setembro de 2016, o Portal tinha 320 visitantes. Em um ano, eram mais de 154 mil. Só no último ano, registra mais de 375 mil pessoas e mais de 3,5 milhões de visitas em suas páginas. Ao longo destes três anos, recebeu 8,3 milhões de visitas. Sua página no Facebook, passou de 3.138 seguidores (no fim de setembro de 2018) para atuais 6.380, o que revela a grande adesão dos públicos nas redes sociais no último ano.
Números que expressam o interesse pelos diversos serviços oferecidos pelo CVF, como informações, inscrições e acesso a cursos em diferentes níveis e modalidades, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA), oportunidades profissionais e de financiamento, como bolsas e editais de incentivo nacionais e internacionais.
O Campus Virtual desenvolveu um ambiente de aprendizagem para uso compartilhado pelas unidades, a Plataforma Moodle, e reúne cerca de 1.600 cursos da Fiocruz. Conta também com um acervo de 328 vídeos em sua página no Youtube e acaba de lançar Educare, uma plataforma totalmente dedicada a REA.
Em 2018, foi lançado o sistema de cursos Latíssimo. Desenvolvido originariamente pela Fiocruz Bahia, o sistema foi customizado e ganhou novas funcionalidades agregadas pela equipe do Portal. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, comenta os benefícios desta iniciativa. “Conseguimos organizar a gestão dos cursos livres e de qualificação profissional. Observamos que havia uma demanda reprimida neste sentido”. E completa com dados do último ano: “Hoje, são mais de 600 desses cursos e 74 mil alunos inscritos no Campus”.
Além das ofertas de unidades da Fiocruz em todo o Brasil, o CVF atua no desenvolvimento de iniciativas próprias da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ou em articulação com parceiros. Assim, tem disponibilizado Massive Open Online Courses (MOOC) — ou seja, cursos online, autoinstrucionais, abertos e com amplo número de vagas. No último ano, uma série de cursos foram lançados, tais como: os microcursos sobre febre amarela, a formação modular em Ciência Aberta, os cursos de Divulgação Científica, Bases da vigilância e controle de mosquitos, Acessibilidade e os Princípios do SUS e Metodologia da Pesquisa Científica. Estão disponíveis na Plataforma de MOOC, mesmo os que estão fora de oferta no momento. “Dessa forma, qualquer usuário pode acessar o conteúdo, utilizar em outros materiais e avaliar o interesse para uma próxima oferta”, explica Ana.
Toda essa expertise da equipe do Portal também tem sido importante para as ações de internacionalização do ensino na Fiocruz. Destacam-se o apoio ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e a participação em cooperações estratégicas. Os profissionais do Campus Virtual atuarão junto a Universidade de Oxford (Reino Unido) no acordo que prevê o desenvolvimento de uma plataforma conjunta de ensino e pesquisa e irão participar da cooperação com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que visa a promoção da saúde de crianças e jovens, a saúde materna, o direito reprodutivo e o combate à violência de gênero.
Além disso, está prevista uma reformulação do Portal. “Já estamos preparando uma pesquisa com nossos públicos para avaliar o Campus Virtual e saber os pontos que podemos melhorar. A previsão é lançarmos uma nova versão em 2020, quando a Fiocruz comemora 120 anos”, finaliza a coordenadora Ana Furniel.
Observar, questionar, criar hipóteses e experimentar. Estas são algumas das etapas utilizadas pelo método científico – um conjunto de regras, procedimentos e linguagens que definem o que é ou não é ciência. Para ampliar os conhecimentos sobre o tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o curso Metodologia da Pesquisa Científica.
E, claro, sempre trazendo o que há de mais atual em educação. O curso é gratuito, aberto a todos os interessados (cientistas ou não) e oferecido à distância (EAD), com aulas online. A oferta contempla aplicações em diferentes áreas do conhecimento, em especial no campo da saúde pública.
Os alunos serão apresentados aos fundamentos do método científico aplicados à pesquisa e serão instrumentalizados para elaborar projetos que atendam a demandas sociais, organizacionais e profissionais.
Dentre os objetivos da aprendizagem, estão: entender as bases da filosofia da ciência; conhecer e usar fundamentos, métodos e técnicas de elaboração da pesquisa científica; compreender e empregar as diretrizes do trabalho científico para formatação, indicação de citações, uso de fontes de informação e organização de referências; identificar diferentes métodos e tipos de pesquisa; e desenvolver sua tese com autonomia e segurança.
Trata-se de um Massive Open Online Course (MOOC, na sigla em inglês), o que significa que é um curso para um público amplo (massivo), aberto e online. Cada participante determina como vai se dedicar ao curso para cumprir a carga horária total, que é de 30 horas. Serão concedidos certificados de participação para os alunos que obtiverem nota igual ou superior a 70 no questionário de avaliação final.
Vem aprender a fazer ciência! Inscreva-se já, aqui no Campus Virtual Fiocruz.
A-ces-si-bi-li-da-de... Como diminuir barreiras que separam cidadãos do direito à saúde? Conectando profissionais de diferentes instituições, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o curso Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde. Disponível através do Campus Virtual Fiocruz, é oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e foi organizado pelo seu Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade.
O curso é voltado, prioritariamente, a profissionais da área de saúde, para que ofereçam um atendimento mais inclusivo e acessível a pessoas com deficiência (PCD) — em especial a pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Apesar do foco nos profissionais da área, o curso é aberto a qualquer interessado em conhecer mais sobre práticas inclusivas. As inscrições já estão abertas aqui e podem ser feitas até o dia 31 de outubro.
A coordenadora do curso é Valéria Machado, integrante do Grupo de Trabalho e responsável pelo relacionamento com o cidadão no Icict/Fiocruz. Ela destaca o processo de construção coletiva. “Envolvemos professores de diferentes trajetórias, campos do conhecimento da Fiocruz e de outras instituições parceiras neste trabalho, sempre pensando na importância de uma formação interdisciplinar”. Segundo Valéria, essas experiências foram fundamentais para produzir uma série de conteúdos e recursos educacionais abertos que abrangem diversos aspectos relacionados aos direitos das pessoas com deficiência no Sistema Único de Saúde (SUS).
Este é mais um projeto financiado pelo Edital de Recursos Educacionais Abertos (REA), iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O curso Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde é fruto de uma parceria do Icict/Fiocruz com a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a Cooperação Social/Fiocruz e o Centro de Vida Independente (CVI), o Núcleo de Acessibilidade e Usabilidade da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Núcleo de Estudos em Diversidade Inclusão de Surdos da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A colaboração resulta em sete módulos sobre temas como: tipos de deficiência e diversidade, surdez e Língua Brasileira de Sinais (Libras), acessibilidade, direitos de pessoas com deficiência, tecnologia assistiva e produção de materiais acessíveis. O conteúdo inclui também estudos de caso. E, claro, está tudo disponível respeitando os padrões que garantem a ampliação do conhecimento para todos.
O curso é aberto, gratuito e autoinstrucional, oferecido na modalidade a distância (EAD), online. Assim, apesar de ter foco nos trabalhadores de saúde, qualquer pessoa interessada em saber mais sobre acessibilidade e práticas inclusivas pode participar. Com carga horária total de 72 horas/aula, os módulos estão organizados em sequência para facilitar a compreensão dos assuntos, mas são independentes entre si. Dessa forma, os participantes podem conduzir seu processo de aprendizagem com autonomia, da forma que julgarem mais conveniente. Terminando cada módulo, há exercícios para o aluno consolidar o aprendizado. E uma avaliação final para que o aluno receba o certificado de conclusão, emitido em até cinco dias úteis.
“Nós incentivamos os interessados a fazerem a formação completa. Ao mesmo tempo, essa estrutura foi desenvolvida de modo que o curso possa ser reutilizado por outras iniciativas ou mesmo de forma isolada para o ensino de algum conteúdo específico”, explica Valéria, que é doutora em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS).
Ponto do Brasil em ensino e pesquisa. Uma nova parceria estratégica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a The Global Health Network (Rede de Saúde Global, TGHN na sigla em inglês), vinculada à Universidade de Oxford, ampliará o impacto de iniciativas de formação e de pesquisa no contexto internacional, a começar por descobertas relacionadas ao Zika vírus. O acordo foi assinado no dia 31/7, na sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
"Estou muito contente. Esta assinatura é uma celebração de um trabalho que começou há um ano e será uma importante janela para os nossos projetos de ensino, com muito potencial para contribuir com a pesquisa e a saúde pública no mundo”. Nísia destacou que a colaboração é possível graças aos objetivos em comum partilhados pelas duas instituições, entre eles uma forte crença de que a saúde pública pode ser melhorada por meio de pesquisa.
A parceria, que começou a ser traçada em 2018, busca responder à necessidade de melhorar a capacidade de pesquisa em todo o mundo. O objetivo é gerar evidências sobre doenças, em lugares e comunidades onde esses dados estão faltando, como explica a professora Trudie Lang, diretoa da TGHN. “Atualmente, 90% das pesquisas do mundo beneficiam cerca de 10% da população, o nosso esforço é para tentar incluir os outros 90%”.
Um dos principais objetivos da cooperação é promover as ações da Fiocruz de forma global, ampliando sua abrangência internacional. Para isso, a Fiocruz contará com um novo ambiente de compartilhamento de conhecimentos (hub) através da TGHN, que permitirá acesso a cursos online, comunidades de prática, divulgação das ações estratégicas e um maior intercâmbio com parceiros. A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) participa da criação deste espaço com a equipe do Campus Virtual Fiocruz (CVF).
As duas instituições vão colaborar com organizações de pesquisa locais para promover o acesso a treinamento, apoio, ferramentas e recursos para trabalhos de saúde em países de língua portuguesa. O objetivo é superar a barreira da linguagem para a realização de pesquisas, oferecendo a profissionais de saúde habilidades e treinamento, em português, para que construam sua carreiras.
A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica que o CVF fará a curadoria dos cursos para e-learning, selecionando os cursos que serão disponibilizados na nova plataforma conjunta. "Na prática, a Fundação está participando da criação da rede global de cursos compartilhados, seja incluindo conteúdos ou disponibilizando material dos parceiros. Além de incorporar novos formatos utilizados internacionalmente, potencializaremos a oferta de cursos na modalidade à distância (EAD), atingindo um novo público e ampliando nosso alcance". O primeiro curso será sobre febre amarela.
A nova parceria também visa ampliar o acesso a resultados de pesquisas sobre zika. Sabendo do protagonismo da Fiocruz na área, o acordo prevê um ambiente dedicado à temática. Na Fiocruz, a responsável pelo ambiente será a Rede Zika Ciências Socias, que está vinculada à Presidência da instituição, e é coordenada por Gustavo Matta. "Esse novo espaço será fundamental para ampliar a disseminação de informações, a discussão de resultados científicos relevantes e o engajamento com famílias afetadas pelo Zika vírus”, diz ele. Gustavo celebra a iniciativa: "A assinatura é de grande valia para a nossa instituição: é a Fiocruz engajada com a internacionalização e preservando o que faz de melhor, que é defender a saúde como direito universal e responder as necessidades sociais de saúde das populações".
*Com informações de Julia Dias (AFN/Fiocruz) | Colaborou Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
Ciência aberta e para todos. Mas até que ponto a lei permite que cidadãos tenham acesso a informações sobre dados da administração pública quando se trata da pesquisa? Para esclarecer o assunto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) oferece o segundo curso da série Marcos Legais – Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais – que integra a Formação Modular em Ciência Aberta.
Neste novo curso, já disponível no Campus Virtual Fiocruz, os participantes vão estudar sobre a abrangência do direito de acesso à informação. É o que explica o professor Francisco José Tavares do Nascimento, autor de cinco das seis aulas. “Nosso o bjetivo é fazer com que os alunos saibam reconhecer as informações que podem ser concedidas ou negadas, em função da publicidade ou do sigilo dos dados, com mais segurança jurídica”, afirma. “Esperamos que, ao final, eles compreendam também como esses conceitos se aplicam à gestão de dados de pesquisa”.
O curso Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais apresenta noções e conceitos para que os participantes avaliem se podem ou não publicar, em formato aberto, dados de pesquisas realizadas pela administração pública. São seis aulas, elaboradas pelos professores Francisco José Tavares do Nascimento (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e Danilo Doneda (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Com carga horária de 10h/aula, no total, o curso é oferecido online, na modalidade de educação à distância (EAD) e está organizado da seguinte forma:
Aula 1: Acesso à informação pública como Direito Fundamental do cidadão | Aula 2: Princípios que regem o direito de acesso à informação | Aula 3: Dados públicos administrativos no contexto da pesquisa | Aula 4: As restrições ao acesso às informações sigilosas | Aula 5: Segurança da informação | Aula 6: Proteção de dados pessoais e a pesquisa científica.
Os alunos devem concluir o curso e fazer a avaliação final online até o dia 18 de julho de 2020.
As inscrições já estão abertas aqui!
A série Marcos Legais apresenta aspectos do ordenamento jurídico nacional que incidem sobre temas vinculados à abertura de dados para pesquisa, como: propriedade intelectual, especialmente direitos autorais e propriedade industrial, acesso e segurança da informação e proteção de dados pessoais, sensíveis ou sigilosos. É composta por dois cursos, elaborados com base em um estudo dos pesquisadores do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta da Fiocruz.
Até o final de 2019, a Fiocruz oferecerá quatro séries desta formação. No total, são oito cursos. Até agora, já foram lançados os cursos O que é ciência aberta? e Panorama histórico da ciência aberta (ambos da Série 1) e Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta (primeiro curso da Série 2, Marcos Legais).
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.
A cada curso, é feita uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado(a) e receber o certificado de conclusão — emitido em até cinco dias úteis.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz. Os microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o Campus Virtual Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
Para saber mais sobre a Formação Modular em Ciência Aberta e ter acesso aos outros cursos, clique aqui.
Quem faz ciência tem o compromisso de comunicar suas ações e resultados para toda a sociedade, principalmente se pensarmos no trabalho de organizações públicas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reconhecida pela sua atuação na área, acaba de abrir as inscrições para o curso online de Introdução à Divulgação Científica. A oferta é em formato MOOC e aberta a todos os públicos.
Oferecido através do Campus Virtual Fiocruz, com carga horária de 30h/aula, o curso é livre, autoinstrucional, na modalidade de educação à distância (EAD) e no formato MOOC. Isso significa que qualquer pessoa interessada pode se inscrever e participar das aulas. É possível seguir seu próprio ritmo e acessar os materiais nos lugares e horários mais convenientes.
Divulgar ciência, questão de sobrevivência
Mas por que a sociedade deve estar engajada nas discussões sobre ciência? É o que explica Luisa Massarani, divulgadora científica e pesquisadora responsável pelo curso. “Cientistas e instituições são financiados, em grande parte, por recursos públicos. Então, é necessário dar retorno sobre estes investimentos e resultados. Diz respeito à responsabilidade social", afirma. Ela também comenta o contexto atual que afeta a área. "São tempos de fake news, em que se propagam mensagens de descrença nas evidências e no pensamento científico, além de enfrentarmos cortes de recursos públicos destinados à pesquisa em vários países. Com isso, a ciência se depara com o desafio de dar maior visibilidade ao público geral e aos tomadores de decisão e financiadores, mostrando a sua importância para o desenvolvimento econômico e social. É uma questão de sobrevivência”.
Para isso, o curso apresenta conceitos e também oferece ferramentas e orientações práticas sobre como realizar a divulgação científica. Ao final, os participantes serão capazes de:
- compreender o percurso histórico da divulgação científica no Brasil e no mundo,
- reconhecer a importância de manter um diálogo com a sociedade,
- utilizar ferramentas para realizar ações de divulgação científica.
Para ampliar os conhecimentos, os participantes têm acesso a materiais complementares em diferentes formatos.
O curso Introdução à Divulgação Científica é uma iniciativa da Vice-Presidência Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT), com apoio do Campus Virtual Fiocruz.
O que é MOOC
O curso está disponível em formato MOOC. A sigla vem do inglês Massive Open Online Course, que significa curso online aberto e massivo. É um curso à distância, aberto a todos, e autoinstrucional – ou seja, que não precisa do acompanhamento de um professor, sendo o próprio aluno quem determina como se dedicará ao curso. A aprovação depende do cumprimento das atividades propostas e horas de num determinado prazo.
Geralmente, os MOOC são constituídos de palestras ou aulas gravadas em vídeo e transmitidas pela internet, através de ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas da web 2.0 e de redes sociais. Os cursos também podem incluir outros formatos multimídia, como: jogos, quiz, áudios, infográficos sobre conteúdos de diversas áreas do conhecimento.
No Brasil, um país de grandes dimensões, a educação à distância (EAD) tem sido bastante difundida, já que as tecnologias digitais facilitam e ampliam o acesso ao ensino de qualidade, ao mesmo tempo que reduzem os custos do aprendizado.
Muitas universidades, empresas e outras organizações públicas e privadas têm se utilizado destas soluções para compartilhar conhecimentos de uma forma mais simples e aberta.
Faça sua inscrição aqui para acessar o curso e conheça o MOOC!
Precisamos mobilizar e reforçar o direito à educação. A Semana de Ação Mundial (SAM) é uma iniciativa realizada em mais de 100 países, desde 2003, com o objetivo de informar e engajar a população pelo direito à educação. Este ano, o tema será Educação: já tenho um Plano! Precisamos falar do PNE.
Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e secretarias, envolvendo todas e todos os que se interessam pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil.
Coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação há 16 anos, a SAM 2019 precede o 5º aniversário da Lei nº 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE), dia 25 de junho. Assim, a SAM brasileira está dedicada ao monitoramento da implementação do PNE, que é nosso principal caminho para que toda a população brasileira possa ter acesso à uma educação de qualidade da creche à universidade.
Para participar, acesse o site aqui e inscreva-se até o dia 9 de junho.
Para receber um certificado de participação, faça sua inscrição neste formulário, indicando as atividades que pretende realizar entre os dias 2 e 9 de junho com auxílio dos materiais de apoio. Logo após a Semana de Ação Mundial, escreva um breve relatório das atividades realizadas, informando também o número de pessoas mobilizadas - anexe fotos e vídeos, autorizando ou negando sua divulgação.
Envie o relatório para o e-mail sam@campanhaeducacao.org.br e aguarde o seu certificado.
Participe, veja os materiais, é tudo #REA. Inscreva a sua atividade! Saiba mais aqui.
Em nome da lei, você tem o direito de... adquirir conhecimentos! Já está disponível a série Marcos Legais, que integra a Formação Modular em Ciência Aberta, oferecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desta vez, o público da série vai poder refletir sobre temas como: propriedade intelectual, direitos autorais, direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais.
E o que esperar da nova temporada? Quem conta um pouco sobre o que vem por aí é a coordenadora desta série de cursos, Bethânia Almeida, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/ Fiocruz Bahia). “A Fiocruz está debatendo junto à comunidade acadêmico-científica a formulação de sua política de ciência aberta. É nosso papel estimular a reflexão crítica, oferecendo informações sobre este contexto tão atual. O objetivo central é debater as relações entre os marcos legais nacionais, a abertura e o compartilhamento de dados para pesquisa na perspectiva da ciência aberta”, diz.
É muito importante respeitar e cumprir o que está ordenado no arcabouço jurídico nacional, lembra a coordenadora. "Como há muitas informações sobre ciência aberta, é mais fácil assegurar os direitos de pesquisadores, instituições e cidadãos, se as práticas forem fundamentadas em padrões éticos, legais e regulatórios", afirma.
A série Marcos Legais é formada por dois cursos, que tratam da relação entre abertura de dados e marcos legais nacionais. O primeiro curso da série 2, Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta, já está com inscrições abertas aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Conheça o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Você sabe como expressões da criatividade humana podem ser protegidas e reutilizadas seguindo normas jurídicas e tratados internacionais? É disso que trata o curso Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta. Em 15 aulas, serão abordados conceitos de direitos autorais, propriedade intelectual e propriedade industrial. Ao final do curso, os alunos saberão tanto sobre direito autoral quanto sobre aspectos relacionados à autoria e à propriedade industrial e características de patentes, quando se trata da abertura de dados. E como é bom contar com quem entende destes casos, não é? Com nossos especialistas, você só tem a ganhar em seu processo de aprendizado!
Unidade 1 (Allan Rocha de Souza - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Aula 1: Propriedade Intelectual: Direitos Autorais | Aula 2: História | Aula 3: Direitos Autorais - Autoria | Aula 4: Direitos Morais | Aula 5: A obra protegida e não protegida | Aula 6: Direitos Patrimoniais | Aula 7: Domínio público | Aula 8: Limitações aos direitos autorais e usos livres | Aula 9: Transferência de Direitos Autorais
Unidade 2 (Roberto Silveira Reis - Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Aula 1: Os desafios da inovação | Aula 2: Propriedade Intelectual: Propriedade Industrial | Aula 3: As patentes e a criação do sistema internacional de proteção da Propriedade Industrial | Aula 4: Para que servem e quais informações encontramos nas patentes? | Aula 5: O modelo vigente da proteção das inovações | Aula 6: Ciência Aberta - possibilidade de um novo modelo
Acesse toda a Formação Modular em Ciência Aberta
Até o final de 2019, a Fiocruz oferecerá quatro séries desta formação, num total de oito cursos. Até agora, já foram lançados os cursos O que é ciência aberta? e Panorama histórico da ciência aberta, ambos da série 1.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro, mas quanto mais completa a formação, melhor, né?
O curso 1 da série Marcos legais será ofertado durante um ano (o prazo termina em 6 de maio de 2020). Até esta data, os alunos devem fazer a avaliação final online. A cada curso, é feita uma avaliação. É necessário obter nota igual ou maior que 70 para ser aprovado(a) e receber o certificado de conclusão — que é emitido em até cinco dias úteis.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz. Os microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), o Campus Virtual Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
Entre os dias 8 e 11 de abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo no debate da ciência aberta e dos dados gerados pela pesquisa. Pesquisadores e diretores de unidades se reuniram para refletir e aprimorar a gestão e o compartilhamento de dados na pesquisa, em duas oficinas promovidas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
Os participantes trocaram experiências – por meio de apresentações, rodas de conversa e atividades em grupo – e puderam opiniar sobre temas como: dados FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Re-usable), os desafios da abertura de dados, a política institucional de gestão, e a abertura e o compartilhamento de dados. Estas questões de ciência aberta foram discutidas na perspectiva de pesquisadores, editores, financiadores e das instituições de pesquisa e ensino.
Visão global na base da formação de multiplicadores
As duas oficinas foram conduzidas por um dos pioneiros no assunto, Eloy Rodrigues (Universidade de Minho, Portugal), e pelo pesquisador Pedro Príncipe, da mesma instituição.
Na primeira, intitulada Visão estratégica sobre gestão de dados, os participantes foram apresentados ao cenário global e etapas que diferentes atores (financiadores, instituições de pesquisa e ensino, entre outros) estão seguindo para implantar a gestão de dados na pesquisa. O conceito — que tem sido bastante discutido pela comunidade acadêmico-científica — refere-se, essencialmente, a planejar a melhor forma de se organizar e usar os dados gerados pela ciência. Eloy comentou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Fundação neste sentido: “A Fiocruz já está avançada na preparação da sua estratégia de gestão de dados, e, agora começa a implementá-la. O estamos fazendo aqui é ajudando a estruturar os próximos passos".
Já a segunda oficina, Formação de formadores, teve como foco capacitar um grupo inicial em métodos, técnicas e ferramentas para que atuem como multiplicadores de conhecimento, participando da elaboração de novas oficinas. O objetivo é criar condições para organizar ações de formação cada mais eficazes, participativas e interativas na Fiocruz. A coordenadora de Comunicação e Informação da VPEIC/Fiocruz, Paula Xavier, destacou este momento de capacitação. "Para implantar a gestão e a abertura de dados, é fundamental que todos os envolvidos compreendam as questões estratégicas, relacionadas à nova forma de organização da pesquisa. Ao mesmo tempo, lidam com aspectos instrumentais, como o desenvolvimento de competências para elaborar planos de gestão de dados e depósitos em repositórios de dados”.
Uma abordagem muito assertiva, na visão do diretor do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fábio Russomano, que participou das oficinas: “Isto aqui é uma revolução. Sou diretor de um Instituto que abriga centenas de pesquisadores, que agora podem trabalhar com outros paradigmas. São novas formas de fazer pesquisa. Creio que em alguns anos não haverá outra forma”, disse.
Fiocruz oferece cursos livres sobre ciência aberta
Um dos materiais de apoio utilizados na oficina foram os microcursos de Formação em Ciência Aberta, oferecidos através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa, que integra as estratégias da Fiocruz de apresentar à comunidade o movimento da ciência aberta, foi criada para abordar as diversas práticas, expectativas e controvérsias sobre o assunto. Que tal se capacitar também? Acesse!
A Universidade Aberta (UAb), de Portugal, lançou um livro para assinalar o 10º aniversário de seu Repositório Aberto. Com o título Acesso Aberto: da Visão à Ação: contextos, cenários e práticas, a obra reúne reflexões de responsáveis institucionais de diferentes áreas, como educação à distância, internacionalização, locais de aprendizagem, repositórios, rede, tecnologias e ensino. Um dos capítulos do livro trata da experiência da criação do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Brasil).
Assinado por Ana Furniel, coordenadora geral do CVSP/Brasil, e Ana Paula Mendonça e Rosane Mendes, coordenadoras adjuntas do CVSP/Brasil, o capítulo explica como o espaço serve de exemplo de uma iniciativa bem sucedida em acesso aberto. De acordo com as autoras, o espaço foi desenvolvido para expandir a cooperação interdisciplinar no campo de formação em saúde pública.
Criado em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), elas explicam que o CVSP/Brasil é uma rede de instituições que compartilham cursos, recursos educacionais e aulas virtuais de forma aberta – e, por isso, integra a discussão sobre rede de conhecimento e formação, trazida pelo livro da Universidade Aberta.
Em trecho do capítulo, elas destacam: "Podemos afirmar que a utilização das redes e das tecnologias educacionais e comunicacionais podem colaborar para um ambiente de compartilhamento de ideias, podendo gerar processos de formação e educação permanente baseados em aprendizados específicos (...)".
Para saber mais, acesse o capítulo completo.