cooperação

Home cooperação
Voltar
Publicado em 03/10/2019

Fiocruz concede títulos de Professor Emérito e de Doutor Honoris Causa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Reconhecimento! A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concederá dois importantes títulos para pesquisadores da instituição: Professor Emérito e Doutor Honoris Causa. A cerimônia de entrega acontece no próximo dia 7 de outubro, às 9h, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, que fica no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Nas palavras da Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado: "Vamos homenagear dois grandes professores e pesquisadores que tanto contribuem para a nossa instituição". Conheça os homenageados:

Professor Emérito - Dr. Paulo Marchiori Buss: é medico especialista em Pediatria e em Saúde Pública. Ingressou na Fundação em 1977, como pesquisador e professor titular da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Foi presidente da Fiocruz no período de 22 de dezembro de 2000 a 17 de janeiro de 2009. Atualmente, Buss é diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS/fiocruz), além de representar o Brasil no Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Por sua atuação ímpar na saúde no país, já recebeu da Presidência da República a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Médico e a Ordem de Rio Branco. Saiba mais.

Doutor Honoris Causa - Dr. Paulo de Lys Girou Martins Ferrinho: nascido em Moçambique, Martins Ferrinho iniciou a carreira como médico no continente africano. Em 1992, ingressou na Universidade Nova de Lisboa (UNL). Desde o início, o seu trabalho – clínico, acadêmico ou de saúde pública – está voltado à saúde materno-infantil e reprodutiva e os sistemas de saúde africanos. Por grandes colaborações à saúde no Brasil, em parceria com a Fiocruz e na área internacional, recebe o título concedido pela instituição. Saiba mais.

Compareça ao evento e prestigie os homenageados!

Publicado em 27/09/2019

Campus Virtual Fiocruz completa 3 anos, expande serviços e apresenta novidades

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Da integração do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) às perspectivas da educação aberta: ao completar 3 anos, o Campus Virtual Fiocruz (CVF) confirma seu potencial para ampliar e fortalecer redes de educação em saúde.

Um dia depois do seu lançamento em 27 setembro de 2016, o Portal tinha 320 visitantes. Em um ano, eram mais de 154 mil. Só no último ano, registra mais de 375 mil pessoas e mais de 3,5 milhões de visitas em suas páginas. Ao longo destes três anos, recebeu 8,3 milhões de visitas. Sua página no Facebook, passou de 3.138 seguidores (no fim de setembro de 2018) para atuais 6.380, o que revela a grande adesão dos públicos nas redes sociais no último ano.

Números que expressam o interesse pelos diversos serviços oferecidos pelo CVF, como informações, inscrições e acesso a cursos em diferentes níveis e modalidades, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA), oportunidades profissionais e de financiamento, como bolsas e editais de incentivo nacionais e internacionais.

O Campus Virtual desenvolveu um ambiente de aprendizagem para uso compartilhado pelas unidades, a Plataforma Moodle, e reúne cerca de 1.600 cursos da Fiocruz. Conta também com um acervo de 328 vídeos em sua página no Youtube  e acaba de lançar Educare, uma plataforma totalmente dedicada a REA.

Cursos para todos

Em 2018, foi lançado o sistema de cursos Latíssimo. Desenvolvido originariamente pela Fiocruz Bahia, o sistema foi customizado e ganhou novas funcionalidades agregadas pela equipe do Portal. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, comenta os benefícios desta iniciativa. “Conseguimos organizar a gestão dos cursos livres e de qualificação profissional. Observamos que havia uma demanda reprimida neste sentido”. E completa com dados do último ano: “Hoje, são mais de 600 desses cursos e 74 mil alunos inscritos no Campus”.

Além das ofertas de unidades da Fiocruz em todo o Brasil, o CVF atua no desenvolvimento de iniciativas próprias da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ou em articulação com parceiros. Assim, tem disponibilizado Massive Open Online Courses (MOOC) — ou seja, cursos online, autoinstrucionais, abertos e com amplo número de vagas. No último ano, uma série de cursos foram lançados, tais como: os microcursos sobre febre amarela, a formação modular em Ciência Aberta, os cursos de Divulgação Científica, Bases da vigilância e controle de mosquitos, Acessibilidade e os Princípios do SUS e Metodologia da Pesquisa Científica. Estão disponíveis na Plataforma de MOOC, mesmo os que estão fora de oferta no momento. “Dessa forma, qualquer usuário pode acessar o conteúdo, utilizar em outros materiais e avaliar o interesse para uma próxima oferta”, explica Ana.

Mais colaboração e novidades na agenda 2020

Toda essa expertise da equipe do Portal também tem sido importante para as ações de internacionalização do ensino na Fiocruz. Destacam-se o apoio ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e a participação em cooperações estratégicas. Os profissionais do Campus Virtual atuarão junto a Universidade de Oxford (Reino Unido) no acordo que prevê o desenvolvimento de uma plataforma conjunta de ensino e pesquisa e irão participar da cooperação com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que visa a promoção da saúde de crianças e jovens, a saúde materna, o direito reprodutivo e o combate à violência de gênero.

Além disso, está prevista uma reformulação do Portal. “Já estamos preparando uma pesquisa com nossos públicos para avaliar o Campus Virtual e saber os pontos que podemos melhorar. A previsão é lançarmos uma nova versão em 2020, quando a Fiocruz comemora 120 anos”, finaliza a coordenadora Ana Furniel.

Publicado em 06/09/2019

Profsaúde: primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família forma 180 alunos

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Vilma Reis (Abrasco) | Fotos: Peter Ilicciev

Para além da medicina como profissão, a saúde como missão social. Foi o que se celebrou na formatura da primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde), na sexta-feira (30/8). O que se viu e ouviu no Museu da Vida/Fiocruz foi uma afirmação da diversidade: 180 mestres, oriundos de mais de 20 instituições de todas as regiões do Brasil, acompanhados por suas próprias famílias, e trazendo suas bagagens cheias de experiências e aprendizados compartilhados.

Nada mais natural, considerando que o programa de pós-graduação Sricto sensu foi concebido coletivamente, junto a diversas instituições dos campos da saúde e da educação. Lançado em 2015 para ampliar a formação de médicos para a Atenção Primária em Saúde, o Profsaúde é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). A coordenação nacional é composta por Luiz Augusto Facchini, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e por Maria Cristina Guilam e Carla Pacheco Teixeira, ambas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

Planos ousados e uma turma realizada

Os gestores e participantes da rede Profsaúde comemoraram muito os frutos dos planos que ousaram realizar. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou que a iniciativa teve origem no programa Mais Médicos, com o objetivo de aproximar a medicina da família e da comunidade ao campo da saúde coletiva. Ela ressaltou que é preciso ousar na formulação e implementação de políticas públicas. “Atualmente falamos muito em dificuldades. Mas eu quero falar em potência. Celebrar nossos mestres, instituições e a força das nossas ideias — que só podem se realizar plenamente nestes espaços de diálogo espaços que honram a continuidade do SUS [Sistema Único de Saúde] com toda sua complexidade e toda sua beleza que hoje vejo representadas aqui”, afirmou Nísia.

Junto dela, na mesa de abertura do evento, estavam mais cinco mulheres: a vice-presidente de Educação Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado e a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo. E também Adriana Fortaleza da Silva, Coordenadora-Geral Substituta de Ações Estratégicas, Inovação e Avaliação da Educação em Saúde/Ministério da Saúde (MS); Aldira Samantha Teixeira, Diretora Substituta de Desenvolvimento da Educação em Saúde/MEC; e Maria Célia Vasconcellos, representando o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Em falas que precederam a de Nísia, todas celebraram a formação de uma rede que visa, em primeiro lugar, o fortalecimento do SUS, seus princípios e a missão de fazer com que a saúde seja um direito assegurado a toda a população brasileira.

Uma rede de educação, prática e saberes para fortalecer o SUS

A vice-presidente da Fiocruz e médica sanitarista, Cristiani Machado, falou sobre o processo de debates entre os diversos atores envolvidos (governos, universidades, entidades médicas, entre outros) para a formulação do mestrado profissional. “É preciso lembrar que esta foi uma proposta inovadora”. Ela também destacou a ousadia de formar uma rede voltada à atenção básica e de forma integral. “Não se trata apenas do cuidado individual oferecido pelos médicos de saúde da família. Estamos falando da visão de determinação social da saúde, de seu caráter multidisciplinar, tudo isso é fundamental para a atenção integral”. O desafio, segundo a vice-presidente, é dar continuidade à iniciativa com base nesses princípios. As inscrições para uma nova turma estão previstas para serem abertas no dia 2 de outubro.

A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo e Silva, afirmou que é papel da Abrasco facilitar as cooperações para melhorar a saúde da população. Tratando do caráter multiprofissional da formação, ela comentou a importância de valorizar o trabalho do agente comunitário de saúde, do professor nas escolas da rede pública, de enfermeiros, psicólogos, dentistas, nutricionistas. “Não podemos trocar esse modelo pelo que está sendo imposto hoje: que só fala no médico e de uma carteira de cuidados médicos. Cada um que sair daqui voltará para sua cidade entendendo e mostrando aos colegas que é possível se formar valorizando a saúde coletiva”.

Coordenação integrada

A cerimônia continuou com uma mesa de agradecimentos formada por Maria Cristina Rodrigues Guilam, Coordenadora Acadêmica Nacional; por Carla Pacheco Teixeira, Coordenadora Executiva Nacional, e pelo professor Luiz Augusto Facchini, presidente Abrasco na gestão 2009-2012, e atualmente Pró-Reitor do Profsaúde.

Carla fez agradecimentos a cada envolvido no programa: alunos, professores, autores, coordenação, gestão, Presidência. Ela destacou a integração no processo. “Como amadurecemos! As oficinas eram quentes, e nós construímos e desconstruímos ideias”, disse. A coordenadora executiva parabenizou os mestres que não desistiram “mesmo diante de uma conjuntura tão desfavorável para o militante da atenção primária e do SUS”.

Facchini comentou a importância do programa no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, e da Estratégia de Saúde da Família neste contexto. “Mesmo com dificuldades de subfinanciamento conseguimos estender nossa ESF para mais de 40 mil equipes para mais de 130 milhões de pessoas no Brasil. Tivemos a capacidade de propor um projeto pedagógico inovador em rede com mais de 20 instituições. Estamos em pleno andamento da segunda turma e já a caminho de uma terceira que será multiprofissional numa verdadeira integração da academia e do serviço”. O professor fechou sua fala com uma novidade: “Temos condições de sonhar para breve, muito breve, propor um doutorado profissional em saúde da família”.

A coordenadora acadêmica, Cristina Guilam, comemorou a diversidade e a força do grupo, mencionando o vídeo em homenagem a todos os participantes da rede Profsaúde. Cristina deu seu recado cantando:

'"Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz...
É também um pouco de uma raça

Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não”

Durante a formatura, foi lançado o novo site do Profsaúde, desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz. O espaço valoriza a integração dos membros da rede e conta com funcionalidades para acesso a editais, notícias, biblioteca, documentos e ambientes virtuais de aprendizagem, entre outras. Acesse!

Leia mais na matéria publicada no site da Abrasco.

Publicado em 15/08/2019

Fiocruz se une ao Fundo de População das Nações Unidas por uma agenda de saúde universal

Autor(a): 
Daniela Rangel (Agência Fiocruz de Notícias)

Intensificar a cooperação Sul-Sul por meio de promoção da saúde para crianças e jovens, assim como saúde materna, direito reprodutivo e combate à violência de gênero. Essas foram as prioridades identificadas para o início do trabalho em parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). As instituições assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) em julho, paralelo ao Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, na sede da UNFPA em Nova York.

Profissionais da Fundação e do UNFPA se reuniram na Fiocruz entre os dias 7 e 9 de agosto para definir as ações iniciais a serem tomadas e preparar um documento que será apresentado em novembro, em Nairóbi, no Quênia, na Cúpula sobre a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. “Estamos aqui para traduzir o MdE em projetos. A ideia é que o acordo não beneficie somente as duas instituições, mas o mundo todo”, explicou Jaime Nadal, representante do Fundo no Brasil. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destacou que a cooperação se justifica pelas agendas que as instituições têm em comum. “Precisamos reforçar três pontos: educação, pesquisa, e, principalmente, advocacy, uma tradição na Fundação e no UNFPA”. A presidente lembrou, ainda, a preocupação em realizar pesquisas quantitativas e qualitativas, a fim de gerar dados que permitam analisar desigualdades entre as regiões que serão beneficiadas pelo MdE.

Centro de Referência para atender a países da África, América Latina e Caribe

Na ocasião, foram apresentados dados de países da África, América Latina e Caribe para que os participantes da reunião pudessem avaliar onde os esforços devem ser priorizados. Profissionais da Fundação também apresentaram a experiência institucional em algumas áreas, como saúde materna, e no desenvolvimento da plataforma de educação Campus Virtual Fiocruz. “Trata-se de um acordo técnico, mas também de desenvolvimento, pois será voltado aos locais mais pobres, considerando que o que justifica a cooperação Sul-Sul é a interseção entre esses países”, afirmou Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.

Estas convergências entre as nações envolvidas foram destacadas por todos os participantes, principalmente alguns pontos de origem mais recente, como a transição demográfica dos países e o ressurgimento e fortalecimento das posições mais conservadoras, que acabam por refletir na promoção da saúde de jovens e mulheres, especialmente. “O trabalho relacionado aos países envolvidos na cooperação Sul-Sul é realizado há 40 anos, mas precisamos acelerar e pensar em soluções inovadoras”, disse Bobby Olarte, assessor sênior para cooperação entre países do UNFPA.

A principal solução encontrada pelos participantes da reunião foi a criação de um Centro de Referência, que atenda a países da África, América Latina e Caribe, no qual seriam desenvolvidas ações voltadas às prioridades definidas. Os próximos passos desta primeira fase da cooperação são: identificar como o Centro será financiado e que projetos específicos serão desenvolvidos. “A Fiocruz e o UNFPA trabalham pelos mais vulneráveis e compartilham uma visão de mundo, a parceria vai levar uma agenda de saúde universal onde é mais necessária”, finalizou Jaime Nadal.

Publicado em 01/08/2019

Fiocruz assina acordo com a Universidade de Oxford para desenvolver plataforma conjunta em ensino e pesquisa

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)*

Ponto do Brasil em ensino e pesquisa. Uma nova parceria estratégica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a The Global Health Network (Rede de Saúde Global, TGHN na sigla em inglês), vinculada à Universidade de Oxford, ampliará o impacto de iniciativas de formação e de pesquisa no contexto internacional, a começar por descobertas relacionadas ao Zika vírus. O acordo foi assinado no dia 31/7, na sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

"Estou muito contente. Esta assinatura é uma celebração de um trabalho que começou há um ano e será uma importante janela para os nossos projetos de ensino, com muito potencial para contribuir com a pesquisa e a saúde pública no mundo”. Nísia destacou que a colaboração é possível graças aos objetivos em comum partilhados pelas duas instituições, entre eles uma forte crença de que a saúde pública pode ser melhorada por meio de pesquisa.

A parceria, que começou a ser traçada em 2018, busca responder à necessidade de melhorar a capacidade de pesquisa em todo o mundo. O objetivo é gerar evidências sobre doenças, em lugares e comunidades onde esses dados estão faltando, como explica a professora Trudie Lang, diretoa da TGHN. “Atualmente, 90% das pesquisas do mundo beneficiam cerca de 10% da população, o nosso esforço é para tentar incluir os outros 90%”.

Plataforma global para ampliar o desenvolvimento de profissionais de saúde

Um dos principais objetivos da cooperação é promover as ações da Fiocruz de forma global, ampliando sua abrangência internacional. Para isso, a Fiocruz contará com um novo ambiente de compartilhamento de conhecimentos (hub) através da TGHN, que permitirá acesso a cursos online, comunidades de prática, divulgação das ações estratégicas e um maior intercâmbio com parceiros.  A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) participa da criação deste espaço com a equipe do Campus Virtual Fiocruz (CVF). 

As duas instituições vão colaborar com organizações de pesquisa locais para promover o acesso a treinamento, apoio, ferramentas e recursos para trabalhos de saúde em países de língua portuguesa. O objetivo é superar a barreira da linguagem para a realização de pesquisas, oferecendo a profissionais de saúde habilidades e treinamento, em português, para que construam sua carreiras.

A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica que o CVF fará a curadoria dos cursos para e-learning, selecionando os cursos que serão disponibilizados na nova plataforma conjunta. "Na prática, a Fundação está participando da criação da rede global de cursos compartilhados, seja incluindo conteúdos ou disponibilizando material dos parceiros. Além de incorporar novos formatos utilizados internacionalmente, potencializaremos a oferta de cursos na modalidade à distância (EAD), atingindo um novo público e ampliando nosso alcance". O primeiro curso será sobre febre amarela.

Descobertas sobre zika: da Fiocruz para o mundo

A nova parceria também visa ampliar o acesso a resultados de pesquisas sobre zika. Sabendo do protagonismo da Fiocruz na área, o acordo prevê um ambiente dedicado à temática. Na Fiocruz, a responsável pelo ambiente será a Rede Zika Ciências Socias, que está vinculada à Presidência da instituição, e é coordenada por Gustavo Matta. "Esse novo espaço será fundamental para  ampliar a disseminação de informações, a discussão de resultados científicos relevantes e o engajamento com famílias afetadas pelo Zika vírus”, diz ele. Gustavo celebra a iniciativa: "A assinatura é de grande valia para a nossa instituição: é a Fiocruz engajada com a internacionalização e preservando o que faz de melhor, que é defender a saúde como direito universal e responder as necessidades sociais de saúde das populações".

 

*Com informações de Julia Dias (AFN/Fiocruz) | Colaborou Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 25/06/2019

Gestores debatem desafios e perspectivas do Programa Institucional de Internacionalização

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

As iniciativas de internacionalização do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram discutidas no dia 6 de junho, em duas reuniões entre os membros do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Os coordenadores do Programa, o Comitê Nacional e o Comitê Internacional se reuniram para conversar sobre o andamento das ações, desafios e perspectivas.

O primeiro encontro foi apenas entre os coordenadores. A Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, abriu a reunião discutindo o contingenciamento de recursos na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "A Fiocruz perdeu, por exemplo, 21 cotas de bolsas do Programa Demanda Social", disse. Ela lembrou também como a medida afeta negativamente o PrInt. "Já está havendo demora na abertura do sistema para implementação de bolsas de doutorado sanduíche". Além disso, foram debatidas as chamadas do Programa.

A segunda reunião, além de contar com os coordenadores, teve a participação de membros do Comitê Gestor Nacional e do Comitê Gestor Internacional. Eles lembraram a trajetória de submissão e aprovação do PrInt junto à Capes e apresentaram a estrutura de gestão, das redes e dos projetos.

A coordenadora-geral do Programa, Cristina Guilam (CGEd/Fiocruz), mediou a conversa e falou sobre a tradição da Fiocruz no ensino internacional. “Desde o princípio, a Fundação atua na internacionalização do ensino, já que o próprio Oswaldo Cruz teve uma formação internacional”.

Papel dos Comitês

No processo de construção do PrInt, foram estruturados dois comitês, um nacional e um internacional. A importância de ambos foi apontada durante a reunião. A pesquisadora Dóra Chór, membro do comitê nacional, e a pesquisadora Isabel Santos, membro do internacional, questionaram sobre o papel dos mesmos. 

Foi informado, então, que o Programa foi concebido de forma muito interativa e complexa. Os comitês funcionam como pilares da internacionalização e, por isso, foram constituídos por pesquisadores de grande expertise que oferecem apoio à coordenação. Como previsto no edital de concepção do PrInt, através do intercâmbio de experiências, auxiliam na manutenção e expansão da iniciativa na Fiocruz.

Dentre os membros do comitê nacional, estiveram presentes Cristóvam Barcellos (Icict/Fiocruz), Dora Chór (Ensp/Fiocruz), Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz) e Wilson Savino (IOC/Fiocruz). Já do comitê internacional, estiveram conectados, via web, Isabel Santos (University of London), Steven Reed (Infectious Disease Research Institute) e Guillian Browne (Sorbonne Université).

Confira as chamadas em aberto para doutores e professores com experiência no exterior: clique aqui.

Publicado em 19/06/2019

Qualifica SUS: Fiocruz Amazônia e Secretarias Municipais de Saúde do Amazonas celebram acordos de cooperação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Eduardo Gomes (Fiocruz Amazônia)

Saúde em todas as regiões do país e com fortalecimento da rede pública nos  municípios. Um bom exemplo destas iniciativas vem da Fiocruz Amazônia: durante o VII Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems-AM), no dia 28 de maio, foram selados acordos de cooperação para o desenvolvimento do Projeto Qualifica SUS. O programa visa qualificar mais de cinco mil trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

"Nós pretendemos contribuir para o aprimoramento do desempenho profissional dos trabalhadores, para que atuem em conformidade com as políticas e diretrizes de saúde, de forma integrada, articulando o ensino com a aplicação prática do conhecimento em suas funções”, explicou o diretor da Fiocruz Amazônia Sérgio Luz.

Serão oferecidos cursos de atualização, especialização e mestrado em todos os 61 municípios, além da capital Manaus (AM).

Todos os cursos estarão disponíveis para trabalhadores do SUS, que serão capacitados sob um modelo pedagógico pautado na integração ensino-serviço, diante da realidade de cada localidade e respeitando o conhecimento e a experiência dos alunos.

O presidente do Cosems-AM, Januário da Cunha Neto, comentou os benefícios da cooperação. “Esse é um sonho que temos há mais de 10 anos, em que os municípios possam ter maior acesso aos programas de capacitação. Esse projeto foi construído com base nas necessidades do sistema e, sobretudo com o apoio da Fiocruz Amazônia que é sempre muito sensível às nossas dificuldades”.

Para Lizandra Farias, secretária municipal de saúde do município de Boa Vista do Ramos (AM), o programa possibilitará a qualificação dos profissionais e a melhoria na qualidade dos serviços de saúde prestados. “Essa iniciativa vai ser muito importante para o município, pois os nossos profissionais poderão se qualificar, sem ter que ir até a capital. Assim, poderemos oferecer mais qualidade em saúde para a população".

Saiba mais sobre os cursos oferecidos pela Fiocruz Amazônia aqui.

Publicado em 18/06/2019

Publicada a lista dos aprovados na terceira chamada para cursos internacionais de curta duração

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Já está disponível no Campus Virtual Fiocruz a lista dos aprovados na terceira chamada para cursos de curta duração com abrangência internacional. A iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) faz parte do Programa de Excelência no Ensino. O objetivo é estimular a cooperação e o intercâmbio entre os Programas de Pós-Graduação da instituição e também com instituições estrangeiras.

O prazo para a realização dos cursos é até 31 de dezembro. Acesse o edital para mais informações.

Confira aqui a lista completa dos aprovados. Parabéns aos selecionados!

Publicação : 18/06/2019

Resultado final - Chamada - Apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional (2018-2019)

No âmbito do Programa de Excelência no Ensino, visando incentivar e consolidar a cooperação e intercâmbio dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da Fiocruz entre si e com instituições estrangeiras, a Presidência da Fiocruz concederá recursos para apoiar a realização de cursos de curta duração com abrangência internacional promovidos por seus PPGs. Confira a lista dos aprovados.

Publicado em 15/05/2019

PrInt Fiocruz-Capes está com duas chamadas abertas para seleção interna

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está com duas chamadas abertas para a seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) para alunos e pesquisadores que participam dos programas e referentes ao ano de 2019.

A Chamada nº2/2019 diz respeito à concessão de auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico, atendendo a ações específicas das linhas de financiamento.

Já a Chamada n º3/2019* é voltada à seleção de professor visitante no exterior júnior/sênior dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Fiocruz.

Acesse as chamadas aqui no Campus Virtual Fiocruz ou através do site do PrInt, que reúne os conteúdos sobre o Programa.

 

* Atualizada em 5/6/2019.

Páginas

Subscrever RSS - cooperação