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Publicado em 31/10/2024

‘Quinhentos anos de Camões’ é o tema da sessão desta sexta-feira, 1º/11

Autor(a): 
Kadu Cayres (IOC/Fiocruz)

A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 1º de novembro, abordará o tema ‘Quinhentos anos de Camões’, com o poeta, crítico, ensaísta e tradutor, Alexei Bueno. Na ocasião, a tecnologista do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Anunciata Cristina Sawada, atuará como mediadora.

A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.

 

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 25/10/2024

Sextas de Poesia homenageia o poeta Antonio Cicero

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao escritor, crítico literário e poeta Antonio Cicero, que morreu na manhã desta quarta-feira, 23/10, na Suíça.

Autor de várias canções da MPB que se tornaram sucessos e que levaram o poeta a ser cantado, dançado, além de embalar sonhos e noites de toda uma geração.
Cicero fazia da poesia uma letra, ou ao contrário, não importa.
"Meu mundo você é quem faz. Música, letra e dança.
Tudo em você é fulgás..."

Viva Antônio Cícero!

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Fotografia vista de cima de uma paisagem, com campos e lagos, o sol está no horizonte, no céu há diversas nuvens, através das nuvens passam raios solares. No canto inferior direito da foto, o poema de Antonio Cicero:

Vida, valeu.
Não te repetirei jamais.

Publicado em 18/10/2024

Sextas traz a brincadeira de palavras de Manuel António Pina

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana traz o jornalista e escritor Manuel António Pina com trecho do poema Regresso. "Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída. Manuel nasceu em 1943, na Beira Alta, Portugal, e exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete criatividade, exigindo do leitor um profundo sentido crítico e descodificador. Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética para a investigação do processo de conhecimento e para a investigação do processo de existência literária.

Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro. Sua obra frequentemente se destaca, já tendo sido homenageado com diversos prêmios, como, por exemplo, o Prêmio Literário da Casa da Imprensa, em 1978; o Grande Prêmio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, em 1988; o Prêmio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988; o Prêmio Nacional de Crônica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993; o Prêmio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prêmio de Poesia da APE/CTT, em 2005; além do Prêmio Camões, em 2011. Depois de sua morte, a título póstumo, recebeu o Prêmio de Poesia Teixeira de Pascoaes; e o Prêmio Especial da Crítica dos Prêmios de Edição Ler/Booktailors, em 2012. 


*com informações de Porto Editora
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma pessoa sentada em uma banco de madeira, ela está de costas usando um casaco escuro, seus cabelos são castanhos, na sua frente há diversas plantas e árvores, os tons de cores em verde estão bem presentes.
No canto superior da foto um trecho do poema "Regresso", de Manuel António Pina:

... Distraído percorro
o caminho familiar da saudade...
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.

Publicado em 11/10/2024

Sextas homenageia o poeta Murilo Mendes

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana, o Sextas traz o poeta Murilo Mendes, nascido em Minas Gerais, em 1901, carrega em si a marca do poeta do século XX. Sua sensibilidade às divergências fizeram dele um autor ímpar no século dos extremos: o século das vanguardas, das guerras, das ciências, da busca pela compreensão do lugar do homem na vida e no Universo.

No poema escolhido, "Mapa", o autor fala das dores e angústias de ser várias possibilidades e estar preso em um só tempo, um só lugar. "Me colaram no tempo, me puseram uma alma viva e um corpo desconjuntado".

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo claro com o desenho de um mapa, na parte superior e inferior do banner o desenho de uma bússola, no centro, uma rosa dos ventos. No centro do banner um trecho do poema “Mapa” de Murilo Mendes:

Me colaram no tempo, me puseram 

uma alma viva e um corpo desconjuntado. Estou 

limitado ao norte pelos sentidos, ao sul pelo medo…

Andarei no ar.

Estarei em todos os nascimentos 
e em todas as agonias …

Estou no ar …

nem triste nem alegre, chama com 
dois olhos andando,

sempre em transformação.

Publicado em 04/10/2024

Sextas apresenta o "visível invisível" de Bobby Baq

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia apresenta esta semana a poesia de Bobby Baq, poeta e dramaturgo. Autor dos livros Nódoa, Nébula, Suspensivos e outros, ele trabalha com o silêncio na palavra escrita e a performatividade na palavra oralizada. Desenvolveu experimentos cênicos com artistas de outras áreas misturando música, poesia oral e dança, além de spoken words, vídeo poemas, colagens e algumas oficinas. 
No poema escolhido para esta edição do Sextas, o poeta nos lembra que mesmo aquilo que não vemos, ainda assim lá estão, ainda são.

*Com informações do site de Bobby Baq

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo claro, no canto direito inferior a figura ilustrativa de duas mãos juntas, elas seguram três pequenas estrelas, uma na cor laranja, outra amarela e a terceira na cor verde. No centro do banner o poema de Bobby Baq:

Três ruas sem saída 
na mesma encruzilhada.

Três estrelas mortas 
na mesma constelação.

Três nadas
Três nãos.

Ainda assim
ainda são.

Publicado em 27/09/2024

Esperançar é a reflexão do Sextas de Poesia, em homenagem a Paulo Freire

Autor(a): 
Ana Furniel

Paulo Freire, que completaria 103 anos em 19 de setembro de 2024, é o autor homenageado esta semana no Sextas de Poesia. O trecho escolhido foi da obra “Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido”, de 1992, onde o autor faz uma reflexão sobre a Pedagogia do oprimido, um reencontro com ela, com suas vivências em décadas nos mais diferentes cantos do mundo: “esperançar é não desistir... esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”.

Educador e filósofo brasileiro, é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da educação, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira e um dos autores mais lidos no mundo. A Pedagogia do Oprimido é até hoje um livro obrigatório e referência, um livro radical, sobre solidariedade, possibilidades infinitas de diálogo e mudança.

No abraço às possibilidades de Paulo Freire, o Sextas de Poesia celebra mais de 200 edições publicadas. Criado durante a pandemia, o projeto busca compartilhar afetos e acolhimento e nos lembra que educação, cultura e arte andam juntas. Na data de hoje, 27 de setembro, celebramos também 8 anos de lançamento do Campus Virtual Fiocruz na luta pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), através da formação de profissionais de saúde.

+Saiba mais: Campus Virtual Fiocruz: 8 anos apoiando a formação para o SUS

 

Viva Paulo Freire e seu esperançar!

 

Publicado em 20/09/2024

Sextas homenageia a força dos povos indígenas com poema "Silêncio Guerreiro"

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana o Sextas de Poesia traz o poema "Silêncio Guerreiro", de autoria de Márcia Wayna Kambeba, da etnia Omágua Kambeba, do Amazonas. Geógrafa por formação, ela também é poeta, cantora e compositora. Em sua luta na literatura e na música, aborda, sobretudo, a identidade dos povos indígenas, territorialidade e a questão da mulher nas aldeias. Em 2013, lançou o livro Ay Kakyri Tama, que reúne textos poéticos e fotografias das vivências do seu povo.

No poema, a autora é transparente e adota uma linguagem referencial, direta, com tom testemunhal e de denúncia sobre as agressões à terra, a floresta e aos povos indígenas: "É preciso silenciar
Para pensar na solução
De frear o homem branco
E defender o nosso lar". 

Mais atual, impossível! Assistimos à destruição das florestas, queimada a perplexidade com olhos de fumaça!

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um indígena com cocar e um arco na mão, ele está de costas e na sua frente uma flecha está no ar, o céu está em tons avermelhados com um pôr do sol. Na foto está um trecho do poema "Silêncio Guerreiro", de Márcia Kambeba:

No silêncio da minha flecha
Resisti, não fui vencido
Fiz do silêncio a minha arma
Pra lutar contra o inimigo.

Silêncio é preciso,
Para ouvir o coração,
A voz da natureza
o choro do nosso chão.

Publicado em 13/09/2024

Sextas de Poesia homenageia Ferreira Gular com poema sobre a dualidade do ser

Autor(a): 
Ana Furniel*

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, que nasceu em 1930 e faleceu em 2016, celebraria seu aniversário no dia 10 de setembro. Gullar, que foi um dos fundadores do neoconcretismo, procurou sempre apontar em sua obra a problemática da vida política e social do homem brasileiro.

O Sextas de Poesia faz sua homenagem com o poema 'Traduzir-se' do poeta, onde enxergar o outro como dualidade é nos vermos também como seres duais que somos: “uma parte de mim pesa e pondera/outra delira”, num processo de construção contínua de aperfeiçoamento, até o retorno ao nosso centro: “uma parte de mim é multidão/outra parte estranheza e solidão”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações do portal Domingo com Poesia

#ParaTodosVerem Duas fotos, na primeira foto uma mulher preta com cabelo black power, ela está de costas e veste uma blusa colorida, na sua frente há um muro, o mar e o outro lado da cidade. Na segunda foto há apenas o recorte da silhueta do corpo da mulher, preenchida pela paisagem que estava de fundo na primeira imagem. Embaixo das duas fotos, um trecho do poema "Traduzir-se" de Ferreira Gullar:
Uma parte de mim 
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
-que é uma questão 
de vida ou morte-
será arte?

Publicado em 30/08/2024

Sextas referencia o mar e sua relação com a vida

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. O poema Inscrição é o escolhido da semana e mostra, mais uma vez, a referência ao mar, tão presente na obra de Sophia, assim como a natureza, marcando, como a própria autora dizia, sua relação com a vida, "pois a poesia é a minha explicação com o universo".

Ela foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, em 1999. Em 1998, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Aveiro e também o Prêmio Rainha Sofia, em 2003. Mais cedo, em 1964, recebeu o Grande Prêmio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo livro 'Livro sexto'. Sophia distinguiu-se também como contista e autora de livros infantis, e ocupou uma cadeira na Academia das Ciências de Lisboa.

Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, aos 84 anos, em 2004. Desde 2005, por sua forte ligação com o mar, teve seus poemas colocados para leitura permanente no Oceanário de Lisboa, nas áreas de descanso da exposição.

 

 

 

#ParaTodosVerem, foto do mar dentro da água, o ângulo da foto está virado em direção ao céu, raios de luz solar atravessam a água. No centro da foto, o poema Inscrição de Sophia de Mello Breyner Andresen:

Quando eu morrer

voltarei para buscar 

Os instantes que não vivo

junto do mar

Publicado em 23/08/2024

Sextas traz a jovem poeta Viviane Lucas refletindo a liberdade de viver

Autor(a): 
Ana Furniel

"Às vezes sou casa, às vezes estrada. Nasci com pés, mas criei asas". 

O Sextas de hoje traz a jovem poeta Viviane Lucas, psicóloga, professora e escritora. Autora de Andarilha, de 2022, e Um lugar pra guardar imensidões, de 2023, Viviane também é colunista da revista literária Letra Miúda. A carioca publica ainda suas poesias no perfil do Instagram @contosdaluanova.

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto em primeiro plano de um papel colado em um poste, ao fundo muros baixos pintados com grafites, no papel está o poema de Viviane Lucas:
Às vezes sou 
Casa, às vezes estrada.
Nasci com pés
Mas criei asas.

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