Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.
Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.
Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.
Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.
Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).
Temas em destaque nos encontros
As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.
Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.
Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.
No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.
Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz
Por Flávia Lobato e Alex Bicca
Em julho, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abre as portas para receber estudantes de graduação de todo o país. A 19ª edição dos Cursos de Férias oferece três modalidades: Principais arboviroses de importância médica no Brasil: perfil e diagnóstico (12 vagas), Rastreamento de mutações humanas e diagnóstico de doenças genéticas (10 vagas) e Tópicos em Bioinformática (10 vagas). As atividades acontecem entre os dias 17/7 e 21/7, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos).
As inscrições serão realizadas apenas no dia 8/6, das 9h às 17h. Para se candidatar, basta preencher o formulário eletrônico nesse link, que estará disponível no dia, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse e o currículo (não serão recebidos anexos). Para os selecionados, há uma taxa de R$ 50 para a inscrição, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.
Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
Principais arboviroses de importância médica no Brasil: perfil e diagnóstico
Aborda as principais arboviroses de importância médica no Brasil, envolvidas no cenário epidemiológico atual (dengue, zika, febre amarela e chikungunya) – das características gerais e epidemiológicas às técnicas diagnósticas preconizadas pelo Ministério da Saúde.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde.
Confira a ementa.
Rastreamento de mutações humanas e diagnóstico de doenças genéticas
Reúne temas de genética aplicados à saúde humana, como a estrutura e o funcionamento dos ácidos nucleicos, classificação e a nomenclatura de mutações humanas. Apresenta as doenças gênicas (doenças monogênicas e doenças complexas) e os conceitos de epigenética, além de noções básicas dos métodos de diagnóstico molecular, como PCR convencional, PCR RFLP, PCR em tempo real (quantitativo), sequenciamento de Sanger e de nova geração.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde.
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Tópicos em bioinformática
Discute conceitos importantes utilizados em bioinformática e biologia computacional, tais como: Linux; Banco de dados biológicos, Alinhamento de sequências, Busca por similaridade e Comparação de genomas; Biologia molecular básica, Estrutura de proteínas, Modelagem Comparativa e Docking Molecular; Teoria de redes, Dinâmica Molecular e Análise de Modos Normais; Linguagem R e Bio 3D.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde e tecnologia da informação.
Confira a ementa.
Fonte: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)
Doutores, mestres, técnicos e profissionais que se formaram na Fundação Oswaldo Cruz estiveram reunidos para celebrar os 117 anos da instituição. Convidados pela Presidência, participaram do “Encontro de Egressos dos Cursos da Fiocruz” no dia 31/5, às 10h, na Tenda Ciência, a convite da Presidência da instituição.
O papel do ensino na história da Fiocruz foi destacado pela presidente Nísia Trindade Lima. Ela iniciou sua apresentação exibindo duas fotos com pesquisadores renomados, que representam a qualidade da formação acadêmica na instituição. As imagens fazem parte da exposição “Manguinhos Revelado”, aberta no último dia 30, na Cavalariça da Fundação, no campus Manguinhos.
Nísia também comentou que é fundamental valorizar o relacionamento “de mão dupla” entre os egressos e a Fiocruz, fortalecendo sua atuação em rede. O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral Netto, também enfatizou este aspecto: “Desejamos manter uma relação permanente com quem passou por aqui”.
No evento, os egressos compartilharam suas experiências, relatando como a Fiocruz foi importante em sua formação acadêmica e pessoal, como o diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Paulo César de Castro Ribeiro: “A gente acredita na instituição como vetor de transformação social. Isso foi o que mais me marcou aqui dentro”, disse.
Além de promover o encontro entre os ex-alunos, o evento contou com a participação de atuais estudantes, que foram saudados pelo representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz-RJ (APG- Fiocruz), Lucas Nishida. Prova de que esta grande e centenária "escola" está sempre renovando seu compromisso com a educação.
Por Camila Martins | Fotos: Peter Ilicciev
Antonio Fuchs
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) inaugura hoje (3/11) seu núcleo da Rede Universitária de Telemedicina (Rute). O ambiente, localizado no prédio da Direção do INI, é composto por uma sala de videoconferência com equipamentos para conexão em banda larga, que permitem assistência remota a pacientes e atividades de educação a distância, além de pesquisa colaborativa. A iniciativa é fruto de uma parceria da unidade com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), responsável pela coordenação da Rute. A Rede Universitária de Telemedicina estimula a integração e a colaboração entre profissionais de saúde por meio de Grupos de Interesse Especial (do inglês Special Interest Groups - SIGs). O primeiro SIG do INI será o de Pesquisa Clínica, conforme informou o médico responsável pelo projeto no Instituto, Manoel Paes de Oliveira Neto.
Nesta manhã, o vice-diretor de Pesquisa Clínica, André Curi, proferiu a palestra Uveítes infecciosas. Comparaceram ao evento o diretor Alejandro Hasslocher e o coordenador nacional da Rede Rute, Luiz Ary Messina. Hoje também está sendo lançado o núcleo do Hospital Geral do Grajaú (HGG), que faz parte do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês, em São Paulo, com a participação, através de videoconferência, da Diretora do Hospital, Jocelene Pereira.
Da telemedicina à Rede Rute
A ideia de criar um núcleo de telemedicina no INI para oferecer cursos, palestras e atividades online ocorreu na gestão de Valdilea Veloso à frente da Direção do Instituto. O médico Manoel Paes, que já havia feito um primeiro contato com a Rede Rute, lembra que a iniciativa não foi concretizada devido a questões orçamentárias e falta de infraestrutura necessária em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro interessados na disseminação de informação e atenção médica à pacientes e outros profissionais de saúde que seriam ofertados pelo INI. “Nosso plano era fazer um Ambulatório de Teledermatologia nos moldes da teleassistência que existe no Canadá. Devido à existência de áreas remotas, principalmente para atender a população de esquimós, os canadenses desenvolveram serviços de saúde de atenção primária que pudessem ser feitos através de telemedicina. Desta forma, grupos de médicos passaram a utilizar equipamentos portáteis de raio-X e, ao viajar para localidades distantes, faziam os exames na população. Pelo computador, os profissionais de radiologia lotados em grandes centros analisavam e faziam os laudos. Queríamos fazer algo do gênero em 2004, com a ideia do ambulatório virtual, mas não conseguimos”.
Já na gestão de Alejandro Hasslocher pensou-se na criação de um Centro de Estudos independente, mas ligado ao INI, para ofertar cursos, com um aspecto mais jurídico, em um ambiente virtual dentro do Instittuto. Esse projeto também não foi viabilizado por diversos fatores. Por fim, Paes explicou que voltou a fazer contato com a Rede Rute para implantar a infraestrutura de suporte necessária às atividades de Telemedicina no INI. Esse processo compreende oito etapas: diagnóstico local; apresentação de propostas; assinatura de contrato; licitação dos equipamentos e serviços; implantação da infraestrutura; teste dos equipamentos e serviços; ativação dos hospitais na RNP e homologação e operação na RNP. “Com a homologação final, o INI começará suas atividades com o SIG de Pesquisa Clínica, agendando todas as atividades que queremos transmitir pela rede. Além disso, pretendo ampliar os contatos com médicos e pesquisadores aqui do INI para criar novos SIGs. Julgo interessante um SIG de Oftalmologia Infecciosa com dr. André Curi. Esse é um tema inédito aqui no Brasil e seria muito importante para nós”.
O Diretor do INI, Alejandro Hasslocher, diz que o objetivo é levar, com essa iniciativa, toda a expertise acumulada pelos pesquisadores para todo o Brasil. "Adotamos uma linguagem moderna e dinâmica, oferecendo cursos, aulas e promovendo a troca de conhecimentos de forma a melhorar, cada vez mais, nossos Sistema de Saúde”.
Rede Rute
Com 10 anos de atuação e 124 núcleos em operação em todo o país, a Rede Rute é formada por mais de uma centena de instituições a partir de uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sendo uma importante iniciativa para qualificar recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Público terá acesso a plataformas de cursos, recursos educacionais abertos, videoaulas, informações sobre ensino e serviços num novo ambiente integrado
No dia 27 de setembro, a Fundação Oswaldo Cruz lança o Campus Virtual Fiocruz (CVF) – uma grande rede de conhecimento que integra todas informações sobre ensino e serviços educacionais oferecidos pela instituição. Dessa forma, alunos, professores, profissionais de saúde, parceiros e público em geral podem ter acesso a cursos, recursos educacionais abertos, videoaulas e ferramentas que potencializam a comunicação e a interação.O CVF é uma rede de ensino e aprendizagem que facilita a integração das diversas unidades da Fundação, ao mesmo tempo em que fortalece a colaboração com e entre as redes parceiras, a exemplo da Universidade Aberta do SUS, estimulando também novas cooperações institucionais.
Segundo a Vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Trindade Lima, a iniciativa contribui de forma significativa para consolidar e expandir as ações da Fiocruz no campo da educação: “Como principal instituição não universitária de formação de recursos humanos para o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I) e o Sistema Único de Saúde (SUS), a Fiocruz necessitava de uma plataforma única para disponibilizar toda a sua oferta a serviço da sociedade. O Campus Virtual Fiocruz cumpre este papel, à medida que responde ao anseio da nossa comunidade acadêmica por maior articulação, ao mesmo tempo em que nos permite estreitar o relacionamento com nossos parceiros, além de podermos gerar e difundir esses e novos conhecimentos de uma forma mais ampla”.
Para a coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel, o "Campus virtual é um projeto ousado, uma vez que procura integrar informações de várias fontes, além das novas plataformas, mas a Fiocruz dá um passo importante para o trabalho em rede". Mas o Campus entra em sua versão beta, que estará recebendo sugestões, críticas e com isso ajudar a fazer ajustes necessários para uma nova versão em breve.
Plataformas integradas: acesso ao conhecimento e colaboração em rede
Integração e organização são palavras-chave para os visitantes, que contam com acesso fácil, rápido às informações e serviços na área de ensino, estruturados em três plataformas principais: cursos, recursos educacionais abertos (REA) e videoaulas.
No Campus, é possível participar de aulas virtuais e ter acesso aos conteúdos das disciplinas e ementas, assim como a materiais didáticos, bancos de imagens e vídeos, processos seletivos e editais, guias, entre outros. No mesmo ambiente, os usuários podem buscar informações de todas as unidades da Fiocruz e das redes parceiras. A busca foi organizada por filtros, permitindo a pesquisa por nível de ensino, modalidade (presencial, EAD), unidade, localização, programa e área temática.
Comunicação, interatividade e uso de novas tecnologias são destaques do CVF, que conta com áreas de notícias, entrevistas e agenda de eventos, para que os visitantes estejam sempre atualizados. E ainda: fazendo jus à tradição democrática e do diálogo na Fiocruz, estão disponíveis ferramentas para a promoção de debates e encontros, como video e webconferências, palestras online e comunidades virtuais.
Quer mais? Quem se cadastrar no Campus terá um espaço personalizado para chamar de seu, podendo montar sua lista de estudos e fazer anotações. Também será possível comentar, compartilhar e guardar os conteúdos favoritos. E, claro, falando em informação e comunicação integrada, o Campus conta com perfis nas redes sociais.
O Campus Virtual é uma iniciativa estruturante no contexto das políticas da Fiocruz, como a de Acesso Aberto ao Conhecimento e de Informação e Comunicação. Integra, ainda, o Plano de Desenvolvimento Institucional, que apresenta as propostas estratégicas da Fundação e se caracteriza como importante instrumento no seu processo de credenciamento como escola de governo.
Até o dia 24/10 estão abertas as inscrições para o Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE), que tem o objetivo de formar profissionais de saúde para atuar como preceptores na graduação e residência médica em Saúde da Família. Financiado pelos ministérios da Saúde e da Educação, o mestrado é uma proposta da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sua implantação em rede nacional, foi aprovada pela Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em dezembro de 2015. A vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Trindade Lima, comenta os desafios do PROFSAÚDE. "Precisamos conjugar as necessidades de formação impostas por um país da dimensão do Brasil, e, ao mesmo tempo, atender aos critérios determinados pela Capes para a pós-graduação Stricto sensu. É uma construção coletiva que permitirá oferecer formação de alta qualidade a profissionais da rede básica".
Com este objetivo, 19 instituições de ensino e pesquisa se associaram para oferecer 200 vagas. O curso é semipresencial, com aulas na modalidade de educação à distância e oito encontros presenciais.
À frente da Coordenação Acadêmica Nacional estão Luiz Augusto Facchini (Abrasco), Maria Cristina Rodrigues Guilam e Carla Pacheco Teixeira (ambas da Fiocruz). O coordenador lembra que o programa visa favorecer a superação de obstáculos estruturais, para consolidar a Estratégia de Saúde da Família como política pública efetiva e que também está alinhado aos objetivos do Programa Mais Médicos. “Há 40 mil equipes da Estratégia Saúde da Família em atividade no país, mas não temos docentes e preceptores com formação na área em número suficiente para os cursos de graduação, residência, especialização, mestrado e doutorado”, diz Facchini.
Segundo ele, o PROFSAÚDE é um marco na formação dos futuros médicos, enfermeiros, odontólogos e demais profissionais de saúde. “Com uma formação conduzida por docentes qualificados e titulados na área, será possível potencializar as atividades de ensino, pesquisa e extensão em Saúde da Família, tanto na academia, quanto nos serviços de saúde”.
Conheça todas as instituições que integram a Rede Nacional do PROFSAÚDE:
Foto: Araquém Alcântara