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Publicado em 03/10/2019

Fiocruz concede títulos de Professor Emérito e de Doutor Honoris Causa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Reconhecimento! A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concederá dois importantes títulos para pesquisadores da instituição: Professor Emérito e Doutor Honoris Causa. A cerimônia de entrega acontece no próximo dia 7 de outubro, às 9h, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, que fica no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Nas palavras da Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado: "Vamos homenagear dois grandes professores e pesquisadores que tanto contribuem para a nossa instituição". Conheça os homenageados:

Professor Emérito - Dr. Paulo Marchiori Buss: é medico especialista em Pediatria e em Saúde Pública. Ingressou na Fundação em 1977, como pesquisador e professor titular da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Foi presidente da Fiocruz no período de 22 de dezembro de 2000 a 17 de janeiro de 2009. Atualmente, Buss é diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS/fiocruz), além de representar o Brasil no Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Por sua atuação ímpar na saúde no país, já recebeu da Presidência da República a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Médico e a Ordem de Rio Branco. Saiba mais.

Doutor Honoris Causa - Dr. Paulo de Lys Girou Martins Ferrinho: nascido em Moçambique, Martins Ferrinho iniciou a carreira como médico no continente africano. Em 1992, ingressou na Universidade Nova de Lisboa (UNL). Desde o início, o seu trabalho – clínico, acadêmico ou de saúde pública – está voltado à saúde materno-infantil e reprodutiva e os sistemas de saúde africanos. Por grandes colaborações à saúde no Brasil, em parceria com a Fiocruz e na área internacional, recebe o título concedido pela instituição. Saiba mais.

Compareça ao evento e prestigie os homenageados!

Publicado em 06/09/2019

Inscrições abertas até 13/9 para mestrado e doutorado em vigilância sanitária

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) torna público o processo seletivo para os cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária (PPGVS). As inscrições estão abertas até 13 de setembro.

O objetivo dos cursos é formar mestres e doutores com competências para atuar no ensino e pesquisa nos diversos campos de atuação da Vigilância Sanitária. São dez vagas para o mestrado acadêmico, cinco para o mestrado profissional e cinco para o doutorado.

A área de concentração do programa abrange duas linhas de pesquisa interligadas: Desenvolvimento e Avaliação Interdisciplinares dos Produtos, Serviços e Ambientes Vinculados à Vigilância Sanitária; e Avaliação de Contaminantes, Poluentes e Resíduos, e seus Impactos Sobre a Saúde da População.

Para mais informações, escreva para o e-mail: selecao.ppgvs@incqs.fiocruz.br.

Inscreva-se já, aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 03/09/2019

Doutorado Profissional em Saúde Pública é destaque em evento comemorativo da Fiocruz Pernambuco

Autor(a): 
IAM/Fiocruz

O novo Doutorado Profissional em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi destaque durante o evento comemorativo dos 69 anos do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco). A celebração contou com a presença da Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

Realizado em parceria com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o doutorado – cujo o edital sairá no próximo dia 8 de setembro de 2019 – foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). É o primeiro doutorado profissional público, no campo da Saúde Coletiva, aprovado no país. O curso tem caráter interdisciplinar, multiprofissional e seu objetivo é a formação de doutores na área de concentração da Gestão em Saúde. Para esta primeira turma serão disponibilizadas 10 vagas, destinadas aos servidores da saúde estadual.

Falando sobre esta parceria, o secretário André Longo destacou a alegria de participar das comemorações dos 69 anos do IAM e da importância do trabalho conjunto desenvolvido pelas duas instituições. “Falar do Aggeu é falar de parceria e construção da Saúde Pública e do Sistema Único de Saúde em Pernambuco e no Brasil. A gente tem a perfeita clareza da importância do IAM nos momentos de dificuldades pelos quais passou a saúde pública em Pernambuco nos anos de 2015 e 2016, foram dias difíceis. E foi nessa casa, que a SES encontrou acolhida para construir uma grande parceria, que resultou num trabalho reconhecido pelo mundo inteiro. Vir aqui hoje é uma forma de reconhecimento e de agradecimento”, ressaltou André Longo. O secretário ainda elogiou capacidade do Aggeu, no atual cenário político-econômico brasileiro adverso, conseguir investir em melhorias de equipamentos e na formação de recursos humanos, como é o caso do doutorado profissional em Saúde Pública.

Para Sônia Brito, representante da SVS/MS o lançamento de um doutorado profissional, no momento no qual, segundo ela, está tão difícil encontrar estímulos para os servidores públicos, no campo da saúde, se motivarem, se engajarem, se comprometerem e principalmente, trabalharem com alegria, é motivo para festejar bastante. “A gente está com dificuldade inclusive de expressar o que está dando certo, expressar essas entregas, o que está dando certo no SUS. Aí a Fiocruz se mostra como instituição fundamental para que isso aconteça”, disse Sônia.

Essa mesma linha de pensamento foi expressa pelo presidente da Asfoc, Paulo Garrido, que colocou a importância de celebrar os 69 anos do IAM e de narrar as experiências exitosas do serviço público, das ciências e tecnologias, das pesquisas, numa conjuntura bastante adversa, e trabalhar a partir delas, afirmou. 

Publicado em 27/08/2019

Ensp abre processo seletivo para mestrado e doutorado

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações do Informe Ensp

Pós-graduação em saúde pública é aqui, gente! A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para cursos de mestrado e de doutorado. O período para se candidatar vai até o dia 19 de setembro.

Neste processo seletivo, é possível se inscrever em três programas: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública. Cada um deles tem um edital para mestrado e um para doutorado — totalizando, assim, seis editais com inscrições abertas.

A Vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Dupret, recomenda a leitura atenta ao edital. “Alertamos aos candidatos para lerem atentamente o edital e conferirem a documentação cuidadosamente de acordo com o checklist, bem como os prazos e número de vagas para cada área de concentração”, diz.

Para acessar os editais aqui pelo Campus Virtual Fiocruz, clique nos nomes dos programas abaixo:

1. Saúde Pública

Mestrado: o curso tem o objetivo de preparar profissionais para a docência, a pesquisa e a gestão, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.

Doutorado: desenvolve o conhecimento científico, a capacidade de pesquisa e a habilidade docente. É de natureza multiprofissional e exige a obtenção de créditos em disciplinas comuns.

2. Saúde Pública e Meio Ambiente

Mestrado: visa capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e meio ambiente com formação, em nível de graduação.

Doutorado: com objetivos similares ao curso de mestrado, está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com formação, em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.

3. Epidemiologia em Saúde Pública

Mestrado: aprofunda o conhecimento técnico-científico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior, bem como o para desenvolvimento de competência para realizar pesquisas e desenvolver processos, produtos e metodologias em diferentes áreas, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional.

Doutorado: este curso é desenhado para capacitar profissionais no planejamento e análise de dados na pesquisa epidemiológica, bem como na análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos social e ambiental.

Publicado em 26/08/2019

Fiocruz lança curso EAD sobre metodologia da pesquisa científica

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Observar, questionar, criar hipóteses e experimentar. Estas são algumas das etapas utilizadas pelo método científico – um conjunto de regras, procedimentos e linguagens que definem o que é ou não é ciência. Para ampliar os conhecimentos sobre o tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o curso Metodologia da Pesquisa Científica

E, claro, sempre trazendo o que há de mais atual em educação. O curso é gratuito, aberto a todos os interessados (cientistas ou não) e oferecido à distância (EAD), com aulas online. A oferta contempla aplicações em diferentes áreas do conhecimento, em especial no campo da saúde pública.

Inscrições abertas: vem aprender a fazer ciência!

Os alunos serão apresentados aos fundamentos do método científico aplicados à pesquisa e serão instrumentalizados para elaborar projetos que atendam a demandas sociais, organizacionais e profissionais. 

Dentre os objetivos da aprendizagem, estão: entender as bases da filosofia da ciência; conhecer e usar fundamentos, métodos e técnicas de elaboração da pesquisa científica; compreender e empregar as diretrizes do trabalho científico para formatação, indicação de citações, uso de fontes de informação e organização de referências; identificar diferentes métodos e tipos de pesquisa; e desenvolver sua tese com autonomia e segurança. 

Trata-se de um Massive Open Online Course (MOOC, na sigla em inglês), o que significa que é um curso para um público amplo (massivo), aberto e online. Cada participante determina como vai se dedicar ao curso para cumprir a carga horária total, que é de 30 horas. Serão concedidos certificados de participação para os alunos que obtiverem nota igual ou superior a 70 no questionário de avaliação final.

Vem aprender a fazer ciência! Inscreva-se já, aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 23/08/2019

Fiocruz terá representante no Parlamento Jovem Brasileiro

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Elaborar projetos de leis e debater na Câmara Federal temas de grande importância para a sociedade brasileira. Essas são algumas das atribuições de um deputado federal. Daqui a um mês, essas mesmas funções também serão exercidas durante sete dias por estudantes de ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o país, por meio do Programa Parlamento Jovem Brasileiro. Dos 78 selecionados, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) vai ter um representante – Thiago Lopes Marques, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio, da habilitação de Gerência em Saúde, foi aprovado no programa e irá vivenciar na prática o trabalho dos deputados federais, de 23 a 27 de setembro, em Brasília. “Para um jovem da área da gestão em saúde será uma experiência transformadora. Eu vou saber como é, de fato, ser um deputado, fazendo negociações por cargos, por votos em projetos... Minha maior expectativa é ser presidente da Comissão de Saúde e Segurança Pública”, afirma o jovem.

Para participar, os estudantes tiveram que apresentar um projeto de lei. Thiago desenvolveu uma proposta que diz respeito aos requisitos necessários para ocupar cargos de gestão de serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A motivação do estudante se justifica na falta de profissionais qualificados na gestão do SUS: “Li artigos sobre os desafios da implementação do SUS e da Atenção Básica. E eles sempre apontam a inexistência de demanda da formação de gerência em saúde no sistema de saúde”.

Segundo o projeto do jovem, o ministro da Saúde, os secretários estaduais de Saúde, os secretários municipais de Saúde e os gestores de serviços de saúde teriam que comprovar aptidão técnica e se submeterem à aprovação dos respectivos conselhos de Saúde para exercerem a função. “Essa lei beneficiará os usuários do SUS em âmbito nacional, visando à garantia de que os ocupantes possuam a qualificação necessária para a gestão em saúde. Promove-se, assim, a operacionalização do sistema de saúde pública, assegurado como direito fundamental na Constituição Federal”, garante.

Quando estiver na Câmara, Thiago irá discutir com outros jovens os projetos que foram submetidos ao programa. “Primeiro os projetos irão para as comissões e depois a gente vai escolher dois deles para serem encaminhados e aprovados no Congresso”, conta o jovem, que ressalta o apoio da família e da Escola. “Sem o Politécnico eu não teria conseguido. Eu não tinha a mínima noção do que era elaborar um projeto desses. Foi fundamental o apoio não só dos meus professores, mas também da minha família. Minha irmã, por exemplo, que é advogada, me ajudou na parte da linguagem, de como faria a disposição dos artigos”.

Publicado em 19/08/2019

Fiocruz publica carta em apoio ao CNPq**

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*

Mais de 80 mil pesquisadores em todo o Brasil vão ficar sem bolsa a partir do mês de setembro, caso o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) não consiga sanar, de imediato, um déficit de R$ 330 milhões no seu orçamento. O Conselho divulgou uma nota sobre a suspensão da indicação de bolsistas no dia 15 de agosto.

Diante da gravidade da situação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) manifestou apoio ao órgão, dado seu papel primoridial no apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. Em carta, a Fiocruz destaca que os recursos são destinados a diversos projetos e ao financiamento de bolsas para estudantes e pesquisadores, que contribuem para o SUS e para a promoção de melhorias nas condições de vida e saúde da população brasileira.

Nesta quarta-feira (21/8), o presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo, estaria na Fiocruz**. No entanto, o evento foi cancelado: a coordenação do Núcleo de Estudos Avançados do IOC informou que, por motivo de agenda, a edição com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo foi cancelada. Filgueiras ministraria a palestra CNPq, ciência e inovação para o futuro do país.


No dia 16 de agosto, a Fiocruz publicou uma carta em apoio ao CNPq. Confira o texto completo, na íntegra:

"O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vem manifestar seu apoio ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) diante da grave crise orçamentária e financeira vivida pelo órgão. A Fiocruz defende a necessidade de dotação de recursos e infraestrutura adequados ao cumprimento da missão do CNPq de fomentar a ciência, tecnologia e inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.

Conforme deliberação da 16ª Conferência Nacional de Saúde, a política nacional de saúde deve priorizar a ciência, tecnologia e inovação como base essencial para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e de um projeto nacional de desenvolvimento comprometido com a soberania nacional, autonomia tecnológica, com direitos sociais e sustentabilidade ambiental.

Como instituição científica e tecnológica voltada para a produção de conhecimentos e soluções em saúde pública, a Fiocruz é testemunha do papel primordial exercido pelo CNPq no apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. São inúmeros os projetos desenvolvidos pela Fundação com suporte do CNPq, seja por meio de transferência de recursos diretos ou pelo financiamento de bolsas para estudantes e pesquisadores, que contribuem para o SUS e para a promoção de melhorias nas condições de vida e saúde da população brasileira.

Dentre os exemplos estão as pesquisas realizadas no enfrentamento da emergência sanitária representada pela síndrome congênita associada ao vírus zika, o desenvolvimento tecnológico de kits para diagnóstico diferencial pra Zika, Dengue e Chikungunya, e estudos realizados no campo da biodiversidade e saúde que permitem o rastreamento de casos de febre amarela e outras arboviroses. Todos esses representam avanços recentes obtidos pela Fiocruz com alto impacto para a sociedade e que contaram com central apoio do Conselho, prova contundente de sua relevância para o país.

A Fundação conta também com diversos programas responsáveis pela formação de jovens talentos na ciência e pelo desenvolvimento de conhecimento e tecnologias em favor da saúde do povo brasileiro, garantidos por meio parcerias com o CNPq: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit) e o Programa de Pesquisador Visitante. Ainda no campo do ensino, 40 programas de pós-graduação stricto sensu desta instituição, voltados para a formação de mestres e doutores nas diversas áreas das ciências biomédicas, pesquisa clínica, saúde coletiva e desenvolvimento tecnológico, dependem, em boa medida, dos recursos transferidos pelo CNPq. Centenas de estudantes poderão, portanto, não ter mais condições de estudar, caso esta grave crise financeira do CNPq não for revertida.

Diante dos riscos decorrentes para os projetos de pesquisa e ensino da Fiocruz, e entendendo que ciência, tecnologia e inovação devem ser considerados componentes estruturantes e estratégicos para a retomada de crescimento de um país justo, soberano, sustentável e voltado para as necessidades da sociedade, o Conselho Deliberativo se soma às diversas entidades científicas pela defesa da manutenção do CNPq e pela reversão de sua atual crise financeira."


*Com informações de Jornal da USP e Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)
**Atualizado em 20/8/2019.

Publicado em 15/08/2019

Fiocruz se une ao Fundo de População das Nações Unidas por uma agenda de saúde universal

Autor(a): 
Daniela Rangel (Agência Fiocruz de Notícias)

Intensificar a cooperação Sul-Sul por meio de promoção da saúde para crianças e jovens, assim como saúde materna, direito reprodutivo e combate à violência de gênero. Essas foram as prioridades identificadas para o início do trabalho em parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). As instituições assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) em julho, paralelo ao Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, na sede da UNFPA em Nova York.

Profissionais da Fundação e do UNFPA se reuniram na Fiocruz entre os dias 7 e 9 de agosto para definir as ações iniciais a serem tomadas e preparar um documento que será apresentado em novembro, em Nairóbi, no Quênia, na Cúpula sobre a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. “Estamos aqui para traduzir o MdE em projetos. A ideia é que o acordo não beneficie somente as duas instituições, mas o mundo todo”, explicou Jaime Nadal, representante do Fundo no Brasil. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destacou que a cooperação se justifica pelas agendas que as instituições têm em comum. “Precisamos reforçar três pontos: educação, pesquisa, e, principalmente, advocacy, uma tradição na Fundação e no UNFPA”. A presidente lembrou, ainda, a preocupação em realizar pesquisas quantitativas e qualitativas, a fim de gerar dados que permitam analisar desigualdades entre as regiões que serão beneficiadas pelo MdE.

Centro de Referência para atender a países da África, América Latina e Caribe

Na ocasião, foram apresentados dados de países da África, América Latina e Caribe para que os participantes da reunião pudessem avaliar onde os esforços devem ser priorizados. Profissionais da Fundação também apresentaram a experiência institucional em algumas áreas, como saúde materna, e no desenvolvimento da plataforma de educação Campus Virtual Fiocruz. “Trata-se de um acordo técnico, mas também de desenvolvimento, pois será voltado aos locais mais pobres, considerando que o que justifica a cooperação Sul-Sul é a interseção entre esses países”, afirmou Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.

Estas convergências entre as nações envolvidas foram destacadas por todos os participantes, principalmente alguns pontos de origem mais recente, como a transição demográfica dos países e o ressurgimento e fortalecimento das posições mais conservadoras, que acabam por refletir na promoção da saúde de jovens e mulheres, especialmente. “O trabalho relacionado aos países envolvidos na cooperação Sul-Sul é realizado há 40 anos, mas precisamos acelerar e pensar em soluções inovadoras”, disse Bobby Olarte, assessor sênior para cooperação entre países do UNFPA.

A principal solução encontrada pelos participantes da reunião foi a criação de um Centro de Referência, que atenda a países da África, América Latina e Caribe, no qual seriam desenvolvidas ações voltadas às prioridades definidas. Os próximos passos desta primeira fase da cooperação são: identificar como o Centro será financiado e que projetos específicos serão desenvolvidos. “A Fiocruz e o UNFPA trabalham pelos mais vulneráveis e compartilham uma visão de mundo, a parceria vai levar uma agenda de saúde universal onde é mais necessária”, finalizou Jaime Nadal.

Publicado em 14/08/2019

SuperSUS: jogo gratuito convida o usuário a um passeio pela rede de saúde

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Saúde na ponta dos dedos: que tal aprender sobre a rede de saúde pública de um jeito divertido? Acaba de ser lançado o jogo eletrônico SuperSUS, uma iniciativa da Fiocruz Pernambuco para toda a população brasileira. O projeto recebeu financiamento do edital para recursos educacionais abertos (REA) da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

 O game está disponível para download online, gratuitamente. Com várias fases, propõe aos participantes descobrirem mais sobre o direito à saúde e o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS). As fases envolvem atividades, programas e serviços que são ofertados pelo SUS, além de acontecimentos sobre a história do Sistema. A cada desafio superado, o jogador acumula pontos e é levado a cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O objetivo do SuperSUS é estimular o cidadão a reconhecer seus direitos, "vestir a camisa" do Sistema e compreender sua importância. Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas decorrentes disso.

Topa o desafio? Bora jogar! Clique aqui e acesse o site do SuperSUS.

Publicado em 09/08/2019

Comunicação, informação e saúde: Jornada debate potenciais e desafios da interdisciplinaridade em pesquisa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações da Ascom Icict/Fiocruz

Entre os dias 12 e 14 de agosto, pesquisadores, estudantes e representantes de agências de fomento debatem os potenciais e desafios da interdisciplinaridade em pesquisa. O encontro será durante a 3ª Jornada do  Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), que celebra 10 anos neste segundo semestre de 2019.

Este é o único programa de pós-graduação do país construído na interseção entre o campo da comunicação, o da informação e o da saúde pública. Um espaço que pensa o ensino e a pesquisa tendo como norte os princípios do Sistema Único de Saúde, o SUS: equidade, universalidade e integralidade. Um pólo que já formou mais de 100 mestres e 50 doutores, profissionais e pesquisadores que elaboraram investigações com ao menos um aspecto em comum: a premissa de que o direito à comunicação e à informação é inerente ao direito à saúde. O programa é oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e avaliado com nota 5 pela Capes.

O coordenador Wilson Borges comenta que a interdisciplinaridade permite lançar um olhar multidimensional sobre vários fenômenos de nossos tempos: "As pesquisas desenvolvidas pelo PPGICS aliam objetos e conceitos de diferentes áreas para investigar, de forma mais complexa, temas tão desafiadores quanto as fake news, a cobertura jornalística de epidemias atuais ou sistemas de informação em prol da ciência aberta, apenas para citar alguns exemplos”.

Ao mesmo tempo em que a interdisciplinaridade confere vigor às investigações, também traz desafios, na prática. Por isso, o Icict convidou pesquisadores, ex-alunos e representantes de agências de fomento para apresentarem suas experiências para debater estas questões na 3ª Jornada do PPGICS.  O evento tem, ainda, o papel de chamar atenção para o quanto ainda há inúmeros desafios nas áreas que abarca. Afinal, o próprio campo da comunicação e da informação é, hoje, um grande desafio para toda a sociedade. É o que afirma Christovam Barcellos, vice-diretor de Pesquisa do Icict. "Houve uma profunda mudança na maneira com que as pessoas se informam e transmitem informação. As redes de comunicação interpessoal e social dominam hoje grande parte dos fluxos de informação no mundo. Perdeu-se uma certa centralidade que tinham os veículos de comunicação de massa no passado". 

O pesquisador aponta como são contundentes as consequências disso para a saúde coletiva. "Nestas redes circulam mensagens que esclarecem sobre riscos à saúde, que apoiam pessoas com problemas de saúde, que indicam encaminhamentos no sistema de saúde, mas também que espalham mentiras ou exageram situações reais. Nosso trabalho como pesquisadores e professores ganhou novas perguntas. O ciclo de produção-circulação-consumo de informação foi alterado, com a incorporação de novos atores e novos instrumentos de difusão e interação".

3ª Jornada do PPGICS: confira a programação, inscreva-se e participe!

Data: 12/8 a 14/8
Locais: Prédio da Expansão e Salão de Conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus central da Fiocruz.
Acesse a programação completa
Inscrições: eventos.icict.fiocruz.br
Saiba mais sobre o seminário “Acolhimento à mesa: comensalidade e produção social de saúde entre refugiados”

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