Com o tema “Resistência, luta e sonhos juntos na construção de uma sociedade sem manicômios”, a Fiocruz Brasília realizará seminário online no próximo dia 18 de maio, das 8h30 às 21h. Promovido pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, o evento tem o objetivo de debater experiências e afetos para fortalecer o movimento por uma sociedade sem manicômios, além de discutir uma conexão entre as narrativas dos diferentes atores sociais, seus sonhos, lutas, identidades e sofrimentos. A data do evento, 18 de maio, foi escolhida em alusão ao Dia da Luta Antimanicomial. Com iniciativas no país inteiro, esse dia é protagonizado pelos movimentos sociais e usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em atos para chamar a atenção, sensibilizar e informar a comunidade de tal mudança de paradigma do cuidado, para o cuidado em liberdade.
Para o coordenador e pesquisador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Nusmad), da Fiocruz Brasília, André Guerrero, a prática antimanicomial coloca a liberdade e a pessoa em destaque, um ser protagonista através do exercício da sua cidadania. Assim, o dia da luta antimanicomial essencialmente traz à tona elementos para a (re)construção de uma sociedade mais democrática, inclusiva e menos desigual. “A luta Antimanicomial é a luta por uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual os Direitos Humanos sejam garantidos”, ressaltou.
A programação do evento contará com atividades artístico-culturais, painel de debate e rodas de conversa que abordarão desde a questão indígena e sua produção de conhecimento; passando pela descolonialidade como o caminho para resistir e desconstruir padrões; até o racismo e as expressões sociais e culturais dos povos quilombolas e sua relação com a saúde mental e a construção da subjetividade e repercussões psíquicas a partir de um outro lugar social e o racismo estrutural.
O seminário online será transmitido pela Plataforma Zoom. Para participar, acesse bit.ly/seminarioantimanicolonial.
Confira a programação do Seminário Antimanicolonial: resistência, luta e sonhos juntos na construção de uma Sociedade sem manicômios
Data: 18/5 - terça-feira - 8h30 às 21h
8h30 – Apresentação Cultural
Babalorixá Adam de Odé – Ilê Axé Odé Inié: Cantos para os Orixás
Álvaro Tukano – Cantos do povo Yepá Mahsã
9h – Mesa de Abertura
Denise Oliveira e Silva, vice-diretora da Fiocruz Brasília;
André Guerrero, coordenador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Fiocruz Brasília;
kleidson Oliveira, conselheiro de saúde do CAPS de Sobradinho/DF.
9h30 – Painel: Racionalidades ancestrais e saberes não colonizados
Os Povos originários e a Epistemologia Científica – Daiara Tukano;
O conhecimento científico em movimento: a África em foco – Tiago Rodrigues.
14h – Roda de Conversa: Povos originários cravam nossos pés aqui: sobre possibilidades de construir esperança, sonho e bem viver – Edinaldo Xukuru, Nita Tuxu e Geni Guarani.
16h – Roda de Conversa: É tempo de se aquilombar: sobre as necessidades de reconexão com ancestralidade para construir saúde – Marlete Oliveira e Bárbara Gomes.
19h – Evento de Fechamento “Gira descolonial”
Entre os dias 25 e 27 de maio, a Fiocruz vai realizar, de forma totalmente online, o Seminário Internacional Regulação de Medicamentos e Farmacovigilância. O encontro debaterá questões sobre novos medicamentos, desafios quanto ao estabelecimento de evidências de eficácia e segurança, além de temáticas que envolvem a Covid-19. As inscrições estão abertas e são gratuitas. O Seminário será transmitido ao vivo pelo canal da pós-graduação da Ensp/Fiocruz no Youtube. Ele é aberto ao público em geral, no entanto emitirá certificado apenas aos participantes inscritos.
Segundo a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Vera Pepe, que é uma das organizadoras do evento, a ideia do Seminário é discutir a regulação dos medicamentos, sobretudo dos novos medicamentos, considerando a dificuldade em se estabelecer evidências de eficácia e segurança, além das estratégias que as agências reguladoras têm desenvolvido para obter informações sobre os novos medicamentos, e ainda questões sobre estudos de pós-comercialização em farmacovigilância.
O encontro é promovido pela Ensp em parceria com o Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de contar com o financiamento da Faperj.
Vera lembrou que a proposta do seminário nasceu antes da chegada da pandemia, mas levando em conta o atual cenário, "buscamos inserir algumas temáticas importantes que vem surgindo no âmbito da Covid-19, como a discussão das vacinas, dos instrumentos regulatórias durante emergências sanitárias e outros.
A IX edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras (CCCP) acontecerá nos dias 8 e 9 de julho. A iniciativa é uma oportunidade para quem deseja conhecer achados contemporâneos sobre a doença de Chagas e discutir os desafios futuros acerca do agravo. Devido à pandemia de Covid-19, o evento será realizado inteiramente online pelo segundo ano consecutivo, com transmissão ao vivo pelo canal do IOC no Youtube. A submissão de resumos vai até 31 de maio e as inscrições vão até 7 de julho.
Organizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Associação RioChagas, esta edição tem como tema “100+12 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para: ‘Saúde Mental e Doença de Chagas: muito a desvendar para enfrentar’”. Participam pesquisadores e representantes da Fiocruz; da Associação RioChagas; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE); e da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Além das sessões de palestras, será realizada também a oficina “Eu danço: os gestos dos meus dias de quarentena”, na linha de Ciência e Arte. O encerramento do evento será integrado ao Centro de Estudos do IOC. Confira a programação completa.
Submissão de trabalhos
Com o objetivo de aumentar oportunidades de interações e cooperações, o CCCP abrirá espaço para três jovens cientistas apresentarem oralmente suas pesquisas no segundo dia de evento. A submissão de trabalhos poderá ser feita até o dia 31 de maio, após a inscrição no evento por meio do Campus Virtual Fiocruz. Serão aceitos resumos em qualquer área de pesquisa ligada à doença de Chagas. Para mais informações, clique aqui.
Com o objetivo de melhorar o ambiente alimentar e o comportamento na escola, moldando as escolhas alimentares atuais em direção a uma dieta saudável e sustentável, o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) vai realizar o workshop Reino Unido-Brasil Alimentaçãao saudável e sustentável para crianças: o potencial da merenda escolar. O encontro será realizado de forma virtual, entre 7 e 18 de julho, em dias não consecutivos, com sessões de 2h30 de duração. As inscrições vão até 17 de maio. A ideia é estimular a cocriação de pesquisas inovadoras e encorajar colaborações sustentáveis entre investigadores e profissionais em início de carreira, permitindo e inspirando o desenvolvimento de trabalho em rede, dinâmicas em grupo e tutoria, além de apoio financeiro aos melhores projetos surgidos durante o workshop.
A iniciativa é financiada pelo British Council Climate Change Research Links. Segundo a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Nelzair Araujo Vianna - líder do projeto no Brasil em coparceria com Ximena Schmidt Rivera, Brunel University, Londres - também são foco encontro promover o intercâmbio de conhecimento e capacitação; desenvolver uma rede interdisciplinar de pesquisadores em início de carreira e profissionais que trabalham na área no Reino Unido e no Brasil para realizar, implementar e avaliar intervenções conduzidas por pesquisas eficazes e inovadoras; e ainda gerar evidências para atualizar a política vigente.
“Mudar o padrão alimentar das escolas brasileiras poderá ter um grande impacto na saúde da população e na economia”, aponta pesquisadora
O projeto tem como prerrogativa o fato de que o Brasil é o terceiro maior produtor agrícola do mundo. Porém, 16% das crianças de 5 a 10 anos do país estão com sobrepeso e outros 14% são obesos, fazendo com que os custos com saúde para obesidade aumentem para 330 bilhões de dólares nos próximos 40 anos. Portanto, Nelzair explicoun que “mudar o padrão alimentar das escolas brasileiras poderá ter um grande impacto na saúde da população e na economia”.
Ela lembrou que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é a mais antiga Política Nacional de Alimentação e beneficia cerca de 40 milhões de alunos. “O Pnae foi criado em uma época em que a fome e a subnutrição eram o principal problema. No entanto, com a transição nutricional e a sindemia global de subnutrição, obesidade e mudanças climáticas, o papel do programa deve ser discutido para enfrentar esses novos desafios. Tendo isso, realizaremos esse workshop para fomentar o desenvolvimento de projetos-piloto visando a melhoria do ambiente alimentar e o comportamento na escola, com foco em abordagens interdisciplinares que abranjam desafios e impactos”, detalhou Nelzair.
“Desafio de Prêmio”
O workshop terá um “Desafio de Prêmio”, que consiste em um fundo de até 35 mil libras esterlinas (moeda do Reino Unido) para o desenvolvimento de cinco projetos (ou mais, dependendo dos custos) criados durante o workshop entre os participantes do Reino Unido e do Brasil. Cada projeto pode solicitar até 7 mil libras esterlinas.
Vale destacar que será dada especial atenção a pesquisadores em início de carreira, participantes que voltam de interrupções de carreira ou licença maternidade, bem como para participantes de grupos minoritários, que trabalham com ou em escolas e Organizações Não Governamentais (ONGs), além de participantes que desejam colaborar e estão interessados em implementar novas ou melhorar as atuais intervenções em ambientes alimentares para crianças. “Será uma importante oportunidade para a participação de iniciativas da sociedade civil”, ressaltou Nelzair. Para se inscrever, clique aqui.
Veja mais detalhes sobre o evento aqui: https://www.eventbrite.co.uk/e/sustainable-and-healthy-school-meals-workshop-tickets-152225080313
Para saber mais sobre o projeto, acesse: https://www.brunel.ac.uk/research/Projects/Project?id=c29414ad-f1e5-4ba9-bffe-13e6ff8c1d51&language=en-GB
Caso o interessado ou participante tenha alguma dúvida, escreva para workshop.braziluk@gmail.com ou Ximena.Schmidt@brunel.ac.uk
A próxima edição do Programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, vai debater a saúde nas fronteiras, suas políticas e como elas afetam o SUS. Para tanto, vai receber, entre outros convidados, a coordenadora do novo Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), Eduarda Cesse, que é também coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz. É importante ressaltar que o VigiFronteiras-Brasil, segue com inscrições abertas até 16 de junho. O Sala de Convidados será exibido na quinta-feira, 13 de maio, às 11h, ao vivo, no site do Canal Saúde, na televisão e no aplicativo. Interessados podem mandar perguntas e comentários sobre o tema na hora ou antecipadamente. Acompanhe!
O Sala de Convidados desta semana vai discutir também as ações de Vigilância em Saúde nas fronteiras com a pandemia de Covid-19 e apresentar a primeira seleção pública para o VigiFronteiras – Brasil. Além de Eduarda Cesse, participam do debate, ao vivo e a distância, a coordenadora de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Maria Almiron; e o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde (DEIDT/SVS), Lauricio Cruz.
Perguntas e comentários podem ser enviados pelas redes sociais (site: www.canalsaude.fiocruz.br / Facebook / Instagram / Youtube / Twitter / e-mail: canal@fiocruz.br) e pelo whatsapp do Canal Saúde: (21) 99701-8122. As participações já podem ser enviadas, até o horários do programa, das 11h às 12h, nesta quinta-feira (13/5).
O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Acesse os editais de seleção e inscreva-se!
Dica importante sobre como assistir o programa:
Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal.
Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia:
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085).
Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis).
Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
* com informações do Canal Saúde
Estão abertas as inscrições para o curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, cujo objetivo é qualificar os trabalhadores atuantes no sistema prisional, assim como profissionais e estudantes interessados na área, com vistas ao desenvolvimento de competências para a prevenção de doenças e agravos, promoção e assistência à saúde da população privada de liberdade. A formação, autoinstrucional, gratuita e online, foi desenvolvida pela Fiocruz Mato Grosso do Sul e as inscrições podem ser feitas no Campus Virtual Fiocruz.
A formação, de 110h, é dividida em cinco módulos que abordam temas como a gestão no Sistema Prisional; a equidade, igualdade e justiça social; o acolhimento e promoção da saúde no Sistema Prisional; o cuidado em saúde no Sistema Prisional; e a saúde do trabalhador do Sistema Prisional. O público-alvo do curso são trabalhadores e profissionais do sistema prisional e demais interessados na área.
A fim de contribuir com a redução das iniquidades nesse cenário, a Fiocruz Mato Grosso do Sul desenvolveu esse curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, o qual aborda aspectos importantes para a atenção à saúde dessa população: da estrutura e organização do sistema prisional, perpassando por questões do direito à saúde, violência e abordagem familiar, até o cuidado da população privada de liberdade e dos trabalhadores do sistema prisional.
Segundo a integrante da coordenação de educação e especialista em educação na saúde, Silvia de Moraes, sabe-se que o sistema penitenciário no Brasil é marcado por carências estruturais e processuais, o que resulta em diversos problemas de saúde, tanto para os trabalhadores, como para a população privada de liberdade (PPL), além da baixa taxa de sucesso na ressocialização da mesma. “Considero esse curso uma estratégia educativa estruturada a partir de um compromisso ético-político para não apenas qualificar o cuidado à saúde, mas, sobretudo, garantir a cidadania da população privada de liberdade”, explicou Silvia.
Durante a trajetória do curso os alunos terão momentos de reflexão e análise crítica acerca dos problemas assistenciais, éticos e de gestão vivenciados no sistema prisional; e sobre a organização dos sistemas locais de saúde no contexto do sistema prisional, com ênfase ao direito a saúde. Além disso, os participantes terão acesso a subsídios teórico-práticos para promover a qualificação da atenção à saúde voltada aos principais doenças e agravos nos estabelecimentos prisionais.
Confira a estrutura curricular do curso:
O Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) - realizado em associação ampla entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) - acaba de lançar os editais para os cursos de mestrado e doutorado. Ao todo, serão oferecidas 54 vagas, sendo 27 destinadas ao doutorado e 27 ao mestrado. As inscrições terão início em 31 de maio e vão até 1° de julho de 2021. O PPGBIOS teve início em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos.
De acordo com o pesquisador Pablo Dias Fortes, professor e coordenador do PPGBIOS, o programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais. "Trata-se, portanto, de um programa ideal para aqueles que desejam desenvolver competências específicas para um exercício crítico e reflexivo da ética bem como para a própria qualificação do debate público", afirmou o coordenador.
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio do site oficial do programa. O início das aulas está previsto para outubro de 2021, nas duas modalidades. Duvidas e outras informações podem ser sanadas pelo endereço eletrônico: selecaoppgbios@gmail.com
Acesse os editais em:
*Com informações de Informe Ensp/Fiocruz / crédito imagem koo_mikko
Em 14 de maio, começam as inscrições para os cursos técnicos integrados ao ensino médio oferecidos pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz): Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência de Saúde. Neste ano de pandemia, o processo seletivo será realizado exclusivamente por meio de sorteio público. A unidade já lançou o edital para o processo seletivo (disponível aqui), com um total de 96 vagas nas três habilitações. As inscrições vão de 14 de maio a 4 de junho 2021.
O Sorteio Público será transmitido pelo canal da EPSJV/Fiocruz no YouTube, no dia 1º de julho de 2021. A lista oficial dos sorteados será disponibilizada no dia 2 de julho, no site do Processo Seletivo e na Secretaria Escolar da EPSJV/Fiocruz.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,10. Candidatos interessados podem solicitam isenção do pagamento até o dia 12 de maio, preenchendo o 'Requerimento de Isenção online', disponível no site do processo seletivo.
Esse processo seletivo acontece anualmente e os cursos têm duração de quatro anos. Vale ressaltar que o processo seletivo da EPSJV pratica a política de cotas tal como prevista pelas leis nº 12.711/2012 e nº 13.409/2016. Com isso, a Escola busca não naturalizar e não reproduzir, no seu interior, as desigualdades (de condições e oportunidades) que marcam a sociedade como um todo.
Gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul ganharam mais tempo para se candidatarem a uma vaga do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil) promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O novo prazo é 18 de junho. A alteração no cronograma foi uma resposta da coordenação acadêmica do programa a dificuldades que vinham sendo relatadas por candidatos em reunir os documentos necessários para inscrição por conta da pandemia. A atual versão do edital traz o novo cronograma das etapas de seleção e está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Acesse os editais de seleção e inscreva-se!
O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (cotas) e 80% para ampla concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas. Candidatos de países onde a língua oficial não seja o português ou o espanhol devem dominar um desses dois idiomas para participar dos cursos.
Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados, agora previstas para começar em outubro deste ano, serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). As aulas do mestrado acontecerão em Campo Grande (MS) e em Tabatinga (AM). As do doutorado em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM).
O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. No edital estão listados todos os requisitos para participar, os documentos necessários para inscrição, o novo cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas do processo seletivo: prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo na mesma página em que se inscreveu.
Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Com isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para o selecao.vigifronteiras@fiocruz.br.
Na próxima semana conheceremos o ganhador do BIG Festival, que tem o jogo SuperSUS como um de seus finalistas. O SuperSUS foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas Saberes e Práticas em Saúde (GPS) da Fiocruz Pernambuco e tem como princípio estimular o cidadão a reconhecer seus direitos em saúde. O Brazil's Independent Games Festival (BIG Festival) acontece desde 2012 e é o mais importante festival de jogos independentes da América Latina. O SuperSUS participa na categoria “BIG Impact: Melhor jogo educacional”.
Atualmente, o Grupo de Pesquisa pernambucano trabalha em uma nova versão: o SuperSUS contra a Covid-19, que, assim como o primeiro jogo, teve o apoio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A previsão de lançamento da nova versão é o início do segundo semestre de 2021.
O BIG Festival acontece virtualmente de 3 a 9 de maio. Interessados na temática podem assistir as palestras e conhecer os jogos participantes gratuitamente durante o evento. Basta acessar o link e se inscrever em https://www.bigfestival.com.br/inscreva-se.html
Além de expor ao público os mais inovadores jogos do mundo inteiro, o BIG Festival é também o principal ponto de encontro de quem quer entender a fundo o universo dos games, com palestras, workshops, keynotes e o maior fórum de negócios de games da América Latina.
O SuperSUS está disponível, gratuitamente, no site https://supersus.fiocruz.br/. São 12 minis jogos, nos quais o desafio é conquistar os princípios e diretrizes do SUS, atingindo assim os objetivos de desenvolvimento sustentável preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas que isso acarreta.
Plataforma moderna e atual para ampliar alcance
Segundo a coordenadora da iniciativa na Fiocruz Pernambuco Islândia Carvalho, com o jogo, o participante fará um passeio pela rede de saúde. Cada uma das fases envolve atividades como serviços e/ou programas ofertados pelo SUS. O objetivo do SuperSUS é “estimular o cidadão a reconhecer seus direitos em saúde e fazê-lo vestir a camisa do SUS”. Ela comentou que o projeto nasceu da necessidade de mudar a percepção das pessoas sobre o SUS, de fazê-las conhecer suas ações e o que ele representa para a nossa sociedade, pois, segundo Islândia, “durante os anos de pesquisa percebemos o quanto as pessoas desconhecem o SUS”.
Islândia destacou que o que motivou o grupo a participar do BIG Festival foi buscar um maior espaço na mídia, além de lançar mão dessa importante plataforma para testar a qualidade do jogo entre especialistas da área.
SuperSUS contra a Covid-19
A pesquisadora adiantou que o SuperSUS Covid-19 vai tratar das medidas implantadas pelo SUS durante a pandemia, ao mesmo tempo em que visa promover ações de promoção da saúde, estimulando os cidadãos a se prevenirem contra o coronavírus, valendo-se de ações individuas e coletivas. “Trataremos também de outras questões, como, por exemplo, a vacinação, bordando aspectos sobre a sua importância e desenvolvimento.