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Publicado em 17/09/2021

Sextas de Poesia fala sobre renovação e renascimento com Cecília Meireles

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana é ilustrado pelo poema Cântico XIII, de Cecília Meireles. Nele, a poeta nos convida para um autoencontro, para olhar pra dentro e renovar para transformar e renascer. "Ser sempre o mesmo, mas outro".

O livro Cânticos, de 2003, reúne poemas inéditos de Cecília Meireles, os quais foram transcritos dos manuscritos deixados pela autora. Além de contar com duas ilustrações da própria escritora, os poemas transcritos são reproduzidos em fac-símile e compostos de vinte e seis poemas de extrema beleza e sensibilidade.

Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista ,
destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30". Ela ganhou vários prêmios, entre eles o Machado de Assis e o Jabuti. 

Publicado em 10/09/2021

Sextas de Poesia traz Ferreira Gular

Autor(a): 
Ana Furniel

No poema escolhido para o Sextas de Poesia desta semana, o escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro Ferreira Gullar, reflete a certeza quase matemática de que " dois e dois são quatro", afirmando que a vida vale pena. O poema se faz com expressões cotidianas, exaltando a liberdade e a vida apesar do terror: O dia adentra a noite e o oceano é azul.

Hoje, 10 de setembro, seria aniversário de Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, que nasceu em 1930 e faleceu em 2016. Gullar, que foi um dos fundadores do neoconcretismo, procurou sempre apontar em sua obra a problemática da vida política e social do homem brasileiro.

Um viva para o poeta Ferreira Gullar! 

Publicado em 20/08/2021

Com "Aninha e suas pedras", Cora Coralina ilustra o Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

Ana Lins dos Guimarães Peixoto era o nome de batismo da poeta Cora Coralina, uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.

Um dos poemas mais conhecidos de Cora é "Aninha e suas pedras", que foi escolhido pelo Sextas de Poesia para homenagear Cora no dia de seu aniversário. Ela nasceu em 20 de agosto de 1889.

O poema aborda a  resiliência e a urgência de tentar outra vez quando tudo parece ter dado errado...e outra vez sempre....

 

 

Publicado em 06/08/2021

Em homenagem aos pais, Sextas traz Vinicius de Moraes

Para celebrar o dia dos Dia dos Pais, que em 2021 acontecerá em 8 de agosto, o Sextas de Poesia traz Vinícius de Moraes com o poema "Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra", que é permeado de lembranças, nostalgia e saudades. 

Publicado em 30/07/2021

Quintana traz a sutileza e a efemeridade do hoje ao 'Sextas'

Autor(a): 
Ana Furniel

Mario Quintana é o poeta desta edição do 'Sextas', homenageado no dia de seu aniversário. Em "Canção do dia de sempre", Quintana fala sobre a dimensão e a sutileza do hoje, sem esquecer de sua efemeridade. O poeta nos convida a viver um dia de cada vez, extraindo a beleza de cada instante e vivendo-o como se fosse único. "Nada continua, tudo é um novo recomeço..."

Para Quintana, sua melhor definição foi feita por ele mesmo, em 1984: “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão". Sorte a nossa!

Quintana nasceu em 1906 no Rio Grande do Sul. Com quase 30 anos passou a viver do jornalismo, mas nas décadas seguintes consagrou-se entre os grandes nomes da poesia brasileira. Em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. Ele faleceu em 1994, aos 88 anos.

Publicado em 23/07/2021

Sextas de Poesia traz Juan Gelman

Autor(a): 
Ana Furniel

No Sextas desta semana, o poeta argentino Juan Gelman - que tão bem falava do amor, apesar da vida com enormes perdas e o exílio imposto pelo regime da ditadura, contra o qual sempre lutou -, na poesia "A mão", fala sobre os limites e o infinito de possibilidades da vida.


Gelman, que também foi jornalista e tradutor, tornou-se um dos mais importantes poetas da Argentina das últimas décadas. Sendo, em 2007, vencedor do Prêmio Cervantes, o mais importante das letras espanholas, além dos Prêmios Ibero-americanos de Poesia Pablo Neruda e Rainha Sofia. 

Publicado em 16/07/2021

Eugénio de Andrade traz a urgência do amor ao Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

Eugénio de Andrade foi um dos maiores poetas portugueses contemporâneos. Além de obras publicadas em várias línguas, recebeu o Prêmio Camões, em 2001. Eugénio de Andrade era pseudônimo de José Frontinhas Neto, poeta que nasceu em Póvoa de Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, Portugal, em 1923, e  faleceu em 2005, após anos convivendo com uma doença neurológica prolongada.

No poema escolhido para esta semana no Sextas de Poesia, o artista nos clama a viver, reescrever caminhos, palavras, navegar a calmaria e permanecer.

Publicado em 09/07/2021

Pablo Neruda ilustra o Sextas desta semana

Autor(a): 
Ana Furniel

Hoje, o Sextas de Poesia faz uma homenagem a Pablo Neruda, um dos maiores poetas contemporâneos, que emprestou sua sensibilidade e amor à América Latina.

No poema desta semana, Neruda abraça o vento e recorre à sua ligação com as forças da natureza para, mais uma vez, expressar seu sentimento de fuga e pertencimento no mundo, que leva em seus braços.

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, nascido na pequena cidade de Parral, em 12 de julho de 1904, no Chile, ficou conhecido pelo seu pseudônimo: Pablo Neruda. O poeta ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1971. Além disso, foi diplomata, representando seu país como cônsul na Espanha e no México, e abandonou a carreira para se tornar senador em 1945. Neruda morreu em Santiago, no dia 23 de setembro de 1973. Apoiador do presidente chileno Salvador Allende, o escritor faleceu poucos dias após o golpe militar comandando pelo general Augusto Pinochet, que colocaria o Chile em uma ditadura de 17 anos.

Publicado em 02/07/2021

Paulo Mendes Campos fala sobre o tempo e a eternidade no Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia Paulo Mendes Campos, um dos maiores cronistas do Brasil e um grande poeta. Em 1937, conheceu o adolescente de mesma idade Otto Lara Resende, em São João del-Rey, Minas Gerais, que seria seu amigo de toda a vida. No ano seguinte, em Belo Horizonte, onde passou a morar, os dois rapazes juntaram-se a Fernando Sabino e Hélio Pellegrino. Aí formava-se o lendário quarteto que Otto batizaria de “os quatro cavaleiros de um íntimo apocalipse”.

Dia 1° de julho fez 30 anos que o cronista da solidão se foi.

O poema escolhido para hoje nos fala do tempo e da eternidade, onde o instante é tudo. Como nos lembra Guimarães Rosa, "chega um momento na vida da gente em que o único dever é lutar ferozmente por introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de "eternidade".

Publicado em 25/06/2021

Adélia Prado encerra mês dedicado ao amor falando sobre a construção da relação no cotidiano

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana encerra o especial do mês de junho com o poema Casamento de Adelia Prado. O amor foi mostrado aqui em diferentes formas... amantes, namorados, a dor da espera, o amor não revelado, a perda do ente amado, encontros e juras de sentimento eterno. Em Casamento, Adelia Prado traz a calmaria do amor na cumplicidade, no silêncio dos olhos que entendem o que não veem, as mãos que seguem juntas lembrando o passado, coisas prateadas que espocam no ar, sendo, enfim, noivo e noiva.

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