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Publicado em 19/11/2021

Sextas faz homenagem ao Dia da Consciência Negra

Autor(a): 
Ana Furniel

Em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no Brasil em 20 de novembro, o Sextas de Poesia traz a canção/poema Sorriso Negro, de autoria de Adilson Barbado e Jorge Portela. A letra canta a liberdade, motivo de luta, agonia e desejo. Ela foi imortalizada na voz de Dona Ivone Lara, primeira mulher a assinar um samba enredo. Ela também era negra, sambista e desde cedo em sua vida lutou pela tal liberdade.

O Dia da Consciência Negra foi escolhido em homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu nessa data, no ano de 1665. Zumbi comandou o Quilombo dos Palmares por quase 15 anos e liderou a resistência de milhares de negros contra a escravidão.

A nossa história é marcada pela escravidão e o dia de Zumbi é um dia de luta, de reconhecimento e também uma data para exaltar a enorme participação da população negra na cultura popular. 

Que o sorriso negro traga felicidade! Negro é a raiz da liberdade!

Publicado em 29/10/2021

Sextas homenageia Carlos Drummond de Andrade

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, celebrado em 31 de outubro, com o poema "Confidência do Itabirano". Drummond é considerado um dos poetas brasileiros mais influentes do século XX, e um dos principais artistas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.

Carlos Drummond de Andrade, que também foi contista e cronista, nasceu em Itabira do Mato Dentro - hoje apenas Itabira -, em Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. E vem de suas memórias de Itabira o poema em sua homenagem: "Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!"

Drummond merece todas as homenagens! É o poeta que traduz o “ferro nas calçadas" e a dor do "ferro nas almas”. O homem que viu o mundo tão grande que cabia na janela sob o mar, e que fazia da poesia seus braços pra alcançar. "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo". 

Viva Drummond, o poeta do mundo!

Publicado em 08/10/2021

Sextas de Poesia traz Mário de Andrade falando sobre a inconstância do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

A edição desta semana do Sextas de Poesia traz Mário de Andrade com o soneto "Aceitarás o amor como eu o encaro?". Nele, o escritor e poeta, fala sobre a inconstância do amor em um poema de hesitação. Reticências...

Mário de Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, em São Paulo, cidade que tornou-se o centro de sua poesia modernista. 

Ele publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da fase inicial do modernismo. Mário também foi romancista, contista, crítico literário, professor e pesquisador de manifestações musicais e excelente folclorista. Ele interessava-se por tudo aquilo que dissesse respeito ao seu país e teve relevante papel na implantação do Modernismo no Brasil, tornado-se a figura mais importante da geração de 1922. Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima. 

Publicado em 17/09/2021

Sextas de Poesia fala sobre renovação e renascimento com Cecília Meireles

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana é ilustrado pelo poema Cântico XIII, de Cecília Meireles. Nele, a poeta nos convida para um autoencontro, para olhar pra dentro e renovar para transformar e renascer. "Ser sempre o mesmo, mas outro".

O livro Cânticos, de 2003, reúne poemas inéditos de Cecília Meireles, os quais foram transcritos dos manuscritos deixados pela autora. Além de contar com duas ilustrações da própria escritora, os poemas transcritos são reproduzidos em fac-símile e compostos de vinte e seis poemas de extrema beleza e sensibilidade.

Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista ,
destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30". Ela ganhou vários prêmios, entre eles o Machado de Assis e o Jabuti. 

Publicado em 03/09/2021

Sextas traz a poesia concreta e desconstruída de Arnaldo Antunes

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o poeta, compositor, músico e artista visual Arnaldo Antunes com o poema "Estamos sob o mesmo teto". A sua poesia concreta, na qual a atitude se faz pela linguagem, não só verbal, transgredindo as questões sintáticas e criando combinações raras, tem como influência o concretismo paulista dos anos de 1950. No poema escolhido, o autor brinca com a forma da escrita, desconstruindo a lógica de versos, que podem ser lidos de cima pra baixo, de baixo pra cima ou ainda pulando linhas. São vários poemas dentro do poema, escolha o seu. Viva Arnaldo Antunes!

O poeta nasceu em 2 de setembro de1960 em São Paulo. Ele também foi um dos criadores e membros da banda Titãs, recebeu o Grammy com o grupo Tribalistas, além de outros prêmios durante toda sua carreira. É autor de "Agora aqui ninguém precisa de si", de 2015, e "Como é que chama o nome disso", de 2006, entre outros livros de poesias.

Publicado em 20/08/2021

Com "Aninha e suas pedras", Cora Coralina ilustra o Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

Ana Lins dos Guimarães Peixoto era o nome de batismo da poeta Cora Coralina, uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.

Um dos poemas mais conhecidos de Cora é "Aninha e suas pedras", que foi escolhido pelo Sextas de Poesia para homenagear Cora no dia de seu aniversário. Ela nasceu em 20 de agosto de 1889.

O poema aborda a  resiliência e a urgência de tentar outra vez quando tudo parece ter dado errado...e outra vez sempre....

 

 

Publicado em 25/06/2021

Adélia Prado encerra mês dedicado ao amor falando sobre a construção da relação no cotidiano

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana encerra o especial do mês de junho com o poema Casamento de Adelia Prado. O amor foi mostrado aqui em diferentes formas... amantes, namorados, a dor da espera, o amor não revelado, a perda do ente amado, encontros e juras de sentimento eterno. Em Casamento, Adelia Prado traz a calmaria do amor na cumplicidade, no silêncio dos olhos que entendem o que não veem, as mãos que seguem juntas lembrando o passado, coisas prateadas que espocam no ar, sendo, enfim, noivo e noiva.

Publicado em 18/06/2021

Sextas traz Tom e Vinicius em homenagem ao amor

Autor(a): 
Ana Furniel

"Eu sei que vou te amar", poema canção do nosso grande poetinha Vinicius de Moraes e do maestro Tom Jobim, ilustra mais um Sextas de Poesia do mês dedicado ao amor. Os versos eternizam o amor, indestrutível e que sofre a ausência, mas que supera a dor e sonha sempre o retorno do ser amado. 

O amor é filme... nos arrebata e, como nos lembra o poetinha, que "eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".

Publicado em 11/06/2021

Presságio: Sextas de Poesia traz Fernando Pessoa

Dando continuidade ao mês em homenagem ao amor, nesta semana, o Sexta de Poesias traz Fernando Pessoa, com o poema Presságio, um clássico do autor, escrito em 1928. Com linguagem simples, Pessoa se debruçou sobre as dificuldade de viver um amor não correspondido: "O amor, quando se revela, não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela, mas não lhe sabe falar... Ah, mas se ela adivinhasse, se pudesse ouvir o olhar, e se um olhar lhe bastasse p'ra saber que a estão a amar!"

Nesta semana em que se comemora o Dia dos Namorados (12/6), também é lembrado o aniversário desse, que é um dos mais importantes poetas da língua portuguesa. Nascido em 13 de junho de 1888, Fernando Pessoa escreveu poesia, prosa, teatro, ensaios críticos e filosóficos. Ele ficou conhecido ainda por ser vários poetas ao mesmo tempo, não se tratando de pseudônimos, mas de heterônimos, ou seja, entidades individuais que revelavam seus próprios gostos, estilos, influências, valores e crenças. 

Publicado em 02/06/2021

Carlos Drummond de Andrade ilustra o "Sextas" com versos de amor

Autor(a): 
Ana Furniel

Durante o mês de junho, o projeto Sextas de Poesia trará poemas de amor em homenagem ao Dia dos Namorados. A poesia talvez seja a representação mais pura e forte do amor na arte. O que seria do amor sem as cartas ridículas? Sem declamação ou serenatas nas janelas? Aos poetas coube traduzir o amor...

E falando de amor torna-se impossível não lembrar de Carlos Drummond de Andrade, o poeta que dedicou muitas palavras para o sentimento amoroso, seu sentimento do mundo. 

Em "As Sem Razões do Amor" - poema publicado na obra Corpo, de 1984, e escrito na fase final da vida do autor, que veio a falecer em 1987 -, Drummond diz em seus versos que o "amor foge a dicionários e a regulamentos vários". E toda maneira de amor vale a pena!!!

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