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Publicado em 14/04/2022

Projeto Sextas de Poesia lança conta no Instagram

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Buscando a palavra como caminho, a poesia expressa criatividade e sensibilidade, tão necessárias na educação e na vida. O Sextas de Poesia, projeto do Campus Virtual Fiocruz, nasceu em meio à pandemia de Covid-19 com a proposta de compartilhar muito mais do que arte em belos versos e estrofes, mas sobretudo dividir afetos, acolhimento e esperança.

Publicado semanalmente desde dezembro de 2020 no Portal do Campus Virtual e no facebook institucional (www.facebook.com/campusfiocruz), inaugurou, em abril de 2022, mais um espaço de compartilhamento, sua página própria na rede social Instagram: @sextasdepoesia

Acompanhem-nos nas redes sociais e também confira o histórico de publicações do projeto em: Sextas de Poesia

Publicado em 08/04/2022

Sextas celebra a poesia de Lygia Fagundes Telles

Autor(a): 
Ana Furniel

A nossa homenagem esta semana só poderia ser para Lygia Fagundes Telles, escritora, que era membro da Academia Brasileira de Letras, conquistou muitos prêmios, entre eles, vários Jabutis e também o Camões de Literatura Portuguesa. Lygia morreu aos 103 anos no último dia 3 de abril.

Prosadora celebrada por grandes nomes da crítica literária brasileira, Lygia Fagundes Telles transitou à vontade entre o romance e o conto, mas foi, talvez, no último que exerceu seu talento com a mais perfeita expressão. 

Vivendo a realidade de uma escritora do terceiro mundo, Lygia considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano em um país de tão frágil educação e saúde. Participante desse tempo e dessa sociedade, a escritora procura apresentar através da palavra escrita a realidade envolta na sedução do imaginário e da fantasia. 

Engajada na luta pela democracia e contra a censura, em 1973, lançou "As Meninas", a história de três jovens estudantes durante a ditadura militar. Narrada de forma brilhante, é considerada uma obra-prima, portanto, escolhemos um trecho dessa obra para ilustrar esta edição do Sextas.

Lorena, Ana Clara e Lia, estudantes, em um pensionato, são de mundos distantes, vivendo impasses muito parecidos e ao mesmo tempo diferentes, mas dividem a mesma  rotina, dúvidas, inquietações e expectativas de três meninas, que de maneiras distintas, convivem com a solidão e a instabilidade da chegada da vida adulta, num país na ditadura. 

As protagonistas carregam sentimentos que todas nós vivenciamos na vida, o amor e a amizade, o medo e a cumplicidade de três meninas.

Publicado em 01/04/2022

Sextas traz jovem poeta Patrícia Pinheiro

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia dessa semana volta a dar espaço para jovens poetas, o poema "Ar" de Patricia Pinheiro, faz parte do seu livro Quadripartida. Nas palavras de outra poeta, Mar Becker, Patrícia Pinheiro é luz e sombra, é temor de que “faltem raízes para nutrir as asas”, mas também “inato desejo de voar”. É a certeza de que o essencial da palavra se acessa pelo interdito, pelo que se apaga na letra, cala-se na boca. Assim ela nasce e renasce centenas de vezes, feita de ar, água, fogo, terra. Quadripartida – e reunida.

Patrícia Pinheiro tem 28 anos e é natural de Santa Maria, Rio Grande do Sul, morando em Florianópolis, Santa Catarina. É formada em Psicologia e amante das palavras. Poeta e escritora, compartilha seu trabalho em suas redes sociais. É colunista do site CONTI outra. Seu livro Quadripartida foi lançado pela Editora Laranja Original.

Publicado em 18/03/2022

Sextas fala sobre o século dos extremos com Murilo Mendes

Autor(a): 
Ana Furniel

Murilo Mendes, nascido em Minas Gerais em 1901, carrega em si a marca do poeta do século XX. Sua sensibilidade às divergências fizeram dele um autor ímpar no século dos extremos: o século das vanguardas, das guerras, das ciências, da busca pela compreensão do lugar do homem na vida e no Universo.

No poema "Reflexões N° 1", escolhido para esta edição do Sextas de Poesia, Mendes lembra que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio, com dialética e incompreensão ou inconformismo com o que é dado, ou o destino das coisas e lugar no mundo. Tão atual quanto desconcertante.

Na esteira do Modernismo brasileiro, Murilo Mendes publicou seu livro inaugural, de título simples, "Poemas", em 1930, com influências do movimento surrealista francês, bem como a crítica ao ufanismo. 

Em 1934, Murilo Mendes converte-se ao Catolicismo, então sua veia surrealista, nutrida pela leitura dos franceses, ganha novos motivos. Assim, o poeta dos extremos recebe nova missão: comungar fé, o encanto científico e a crítica modernista em sua poesia.

Conheça mais em: A surreal poesia de Murilo Mendes

Publicado em 11/03/2022

Sextas homenageia Castro Alves, o poeta dos escravos

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana lembra o poeta baiano Castro Alves, nascido em 14 de março, Dia Nacional da Poesia, data criada em sua homenagem. 

Castro Alves ou Antônio Frederico Castro Alves, é um poeta romântico do século XIX. Nasceu em Muritiba, no estado da Bahia, em 1847, e morreu em Salvador, no ano de 1871, com apenas 24 anos, vítima da tuberculose. É conhecido como o “Poeta dos Escravos”, em função de suas poesias de cunho abolicionista. O escritor também escreveu poemas de amor, mas sua poesia de caráter social fez dele o principal nome da terceira geração romântica.

O poema escolhido "O navio negreiro" é o mais conhecido de Castro Alves, dada a sua importância histórica e política. A versão aqui publicada traz partes do poema musicado por Caetano Veloso. Em ritmo tenso e crescente, choram os homens do deserto, guerreiros solitários, homens arqueados, mulheres nuas, espantadas. 
Um de raiva delira, outro enlouquece... 
Outro, que de martírios embrutece, 
Cantando, geme e ri!

Publicado em 04/03/2022

Sextas homenageia mulheres com Conceição Evaristo

Autor(a): 
Ana Furniel*

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem às mulheres, que diariamente lutam por seu espaço, memória, escolhas e contra uma série de desigualdades, violências e submissões. 

Um dos nomes mais relevantes e necessários da literatura brasileira contemporânea, a escritora e educadora mineira, Conceição Evaristo, foi a escolhida para ilustrar o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. 

No poema "Eu-Mulher", lançando mão de uma complexa estratégia de resistência e reinscrição no mundo – “em baixa voz/violento os tímpanos do mundo” – e usando imagens como a do sangue e a da semente, a autora anuncia a magnitude do poder feminino de gerar a vida, além de denunciar a perversidade a qual, numa sociedade machista, as mulheres são submetidas.

 

*com informações de Projeto Ocupação - Conceição Evaristo

Publicado em 18/02/2022

Sextas fala sobre a dor e a fluidez do amor

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Sextas de Poesia desta semana traz Ana Cristina Cesar, poeta de privilegiada consciência crítica, para quem a literatura e a vida eram indissociáveis. Ana Cristina destacou-se na década de 1970 com uma poesia intimista marcada pela coloquialidade e com seu talento para vertentes diversas da atividade intelectual. 

O poema escolhido para esta edição é "Esvoaça", que foi musicado por Paulo Baiano, e nos leva, como bruma, numa ilusão a perguntar: "Pra que tanta dor? Se o amor que vai sumindo, adelgaça, esvoaça, esvoaça..."

Todo seu acervo pode ser consultado no Instituto Moreira Salles.

Publicado em 28/01/2022

Sextas fala sobre a longevidade do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O poema escolhido para esta semana no Sextas é de Mar Becker, e nos lembra que a vida é breve e "O amor é longo".

Mar Becker, pseudônimo de Marceli Andresa Becker, nasceu em Passo Fundo (RS) e tem formação em filosofia. Ela já publicou poemas pelo Centro Cultural São Paulo, Coleção Poesia Viva (2013), e pela Editora Quelônio, Coleção Vozes Versos (2017). A mulher submersa (Urutau, 2020, edições no Brasil e em Portugal) é seu livro de estreia. Nele, a poeta trata de temas e imagens ligadas ao feminino, ao espaço doméstico e à história das mulheres na literatura e no mundo.
Mar Becker faz parte de um geração de poetas que usa as redes sociais como caixa de ressonância do seu trabalho.

Publicado em 14/01/2022

Sextas de Poesia homenageia Rubem Braga

Autor(a): 
Ana Furniel

Em homenagem ao aniversário de Rubem Braga, o Sextas de Poesia traz um trecho de "O verão e as mulheres", no qual ele aborda os sentimentos dessa estação. 

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913. Aos 15 anos de idade já escrevia crônicas para o jornal Correio do Sul, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), sua terra natal. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão, pois decidiu se dedicar ao jornalismo. 

Com forte influência do Modernismo, considerado um dos maiores cronistas brasileiros, Rubem Braga publicou diversos livros, entre eles "Crônicas do Espírito Santo" e "Coisas simples do cotidiano".
 
No poema, Braga fala do sentimento trazido pelo verão, e, com sua ironia, reflete que talvez tenha chegado o outono mais cedo, pois "sucederam muitas coisas; é tempo de buscar um pouco de recolhimento e pensar em fazer um poema". E quem sabe ele não trouxe nosso sol? Tempos de fazer poema.

Publicado em 31/12/2021

Sextas de Poesia encerra 2021 com Manoel de Barros

Autor(a): 
Ana Furniel

A última edição de 2021 do Sextas de Poesia, publicada no último dia do ano, traz Manoel de Barros com o poema "Olhos parados".

Após um ano difícil, de distanciamentos, perdas e superação, esperamos um novo ano de recomeços, pequenos gestos, reencontros e boas vindas... Como nos fala o poeta, como é bom "saber que a gente tem amigos de fato... sentir os ventos pelo rosto...".

Desejamos que todos possam sentir o sol e gostem de ver as coisas todas.

Feliz 2022!!!
 

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