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Publicado em 26/03/2018

Inscrições abertas para o Seminário "Ciência e tecnologia, universidade pública e saúde", que faz parte das atividades preparatórias do 12º Abrascão

Nos dias 5 e 6 de abril, a Fiocruz sediará o Seminário Preparatório do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2018). O seminário, cujo tema é Ciência e tecnologia, universidade pública e saúde, está sendo organizado pelo Comitê de C&T da Abrasco, sob a coordenação de Luis Eugenio Souza. A abertura do seminário contará com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e do presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner.

O Seminário Preparatório acontecerá no Salão Internacional da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Enp/Fiocruz), na Rua Leopoldo Bulhões, 1480 – Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ. O evento, que é aberto ao público.

Confira a programação completa aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 20/03/2018

Fiocruz Acolhe reúne estudantes de diversas partes do Brasil e do mundo

Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.

A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.

Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.

O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.

Vida acadêmica

Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.

Concurso de vídeos

Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.

No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 07/03/2018

Fiocruz forma dez alunos pelo Programa de Doutorado Internacional em cotutela com a Universidade de Coimbra

Na última sexta-feira, (2/3), dez alunos do Programa de Doutorado Internacional da Universidade de Coimbra em cotutela com a Fiocruz participaram de uma “formatura simbólica”, como disse a Coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, na ocasião. O convênio permite que os docentes sejam titulados pelas duas instituições.

Além de representantes da Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz) e do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz), estiveram pressentes: Christovam Barcellos (vice-diretor de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto de Comunicação, Informação em Ciência e Tecnologia - Icict/Fiocruz); o professor João Arriscado (representando a Universidade de Coimbra) e Maria Helena Barros (responsável pela coordenação geral do convênio).

O doutorado, que teve início em maio de 2013, valoriza estudos em perspectiva comparada entre Brasil e Portugal e está estruturado em temas centrais sobre desafios à saúde no mundo contemporâneo: Direitos humanos e saúde; Conhecimento e justiça cognitiva; Globalização e políticas da vida.

Gestores e alunos destacam a superação de desafios

A cerimônia foi marcada por relatos de superação de desafios, tanto dos gestores quanto dos alunos. João Arriscado e Maria Helena fizeram uma série de agradecimentos e definiram a experiência como enriquecedora, apesar das dificuldades que passaram na concepção e realização do programa. Arriscado lembrou dos percalços enfrentados para solucionar entraves financeiros, administrativos e burocráticos, como a certificação, entre outros. Mas também expressou o desejo de continuar com projetos semelhantes no futuro. Em seguida, a coordenadora afirmou: “Começaria tudo outra vez”. Para ela o mais importante foi possibilitar uma experiência similar aos alunos do Brasil e de Portugal e ter construído um espaço de trabalho comum. “Futuramente, poderemos avançar, evitando problemas e experimentando novas soluções, como o fortalecer a integração com a pesquisa. Por isso, este não é só um momento de chegada, mas de novas partidas”, disse.

Já os alunos que deixaram seus países de origem para se dedicar à formação, comentaram sobre a distância da família, os laços de amizade que criaram no doutorado e a oportunidade de fazer parte desta experiência pioneira. Coube à brasileira Flaviany Barros, a primeira aluna a defender a tese de doutorado, representar os alunos. Remetendo a cultura portuguesa, ela fez um paralelo da experiência com as navegações, buscando mostrar as dificuldades ao perseguir o sonho, traçando paralelos com uma travessia em “barquinhos de papel”.

Outros alunos pediram a palavra, como José Marcos da Silva, da Fiocruz Pernambuco: “Para mim, que sou nordestino, essa experiência internacional ampliou meu olhar quanto aos estudos sociológicos. Pude aprender com mestres como o Boaventura! (o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos, que coordena a iniciativa em Portugal). É incrível poder multiplicar e transformar a realidade no SUS e ser um representante da Fiocruz no cumprimento de sua missão institucional”, celebrou.

Sobre a cotutela

O Programa de Doutorado Internacional foi criado por um convênio entre Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O acordo foi assinado em 2010, na abertura do 5° Seminário Internacional Direito e Saúde e do 9° Seminário Nacional Direito e Saúde. Na ocasião, o professor catedrático Boaventura de Sousa Santos — licenciado em direito e conhecido por ser um dos impulsionadores do Fórum Social Mundial —, atual diretor do CES, manifestou o desejo de elaborar um programa de doutorado com dupla titulação entre as instituições.

Em Portugal, o vínculo é a partir do Programa de Doutorado Governança, Conhecimento, Inovação e do Programa Pós-colonialismos e Cidadania Global. No Brasil, seis Programas de Pós-graduação da Fiocruz participaram da cotutela:

  • Ensino em Biociências e Saúde - Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
  • História das Ciências e da Saúde - Casa Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)
  • Informação e Comunicação em Saúde - Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica (Icict/Fiocruz)
  • Saúde da Criança e da Mulher - Instituto Fernandes Figueiras (IFF/Fiocruz)
  • Saúde Pública – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – Ensp/Fiocruz
  • Saúde Pública – Fiocruz Minas
  • Saúde Pública – Fiocruz Pernambuco

Por Raphaela Fernandes e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 01/03/2018

IOC abre inscrições para curso internacional sobre sinalização bacteriana

Bactérias estão constantemente detectando e respondendo a estímulos provenientes de seu ambiente. Os sinais detectados são os mais diversos, incluindo nutrientes, compostos tóxicos, moléculas mensageiras produzidas por células vizinhas, sejam da mesma espécie ou não, antibióticos, entre outros. Os vários mecanismos envolvidos na resposta a estes estímulos, considerados fundamentais para a adaptação e sobrevivência das células, norteiam o curso internacional microbial signaling, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A iniciativa tem o apoio da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio do edital de cursos internacionais de curta duração.

Estudantes de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições de pesquisa e ensino podem se inscrever até o dia 11 de março. Os interessados devem enviar email para microbialsignaling@ioc.fiocruz.br, expressando em um documento em Word, de no máximo 2 mil caracteres, como o curso poderá contribuir para sua formação acadêmica. No assunto, colocar "Microbial Signaling". Serão oferecidas 20 vagas.

A atividade contará com aulas da pesquisadora Josephine Chandler, professora da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos. A especialista tem atuado com destaque em estudos sobre quorum sensing em Pseudomonas e bactérias correlatas, desenvolvendo estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos no fenômeno da comunicação bacteriana, assim como suas consequências para a biologia dos organismos estudados.

O coordenador do curso, Caetano Antunes, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) destaca que: “as aulas ministradas por Chandler representarão uma excelente oportunidade para o fortalecimento de uma área de pesquisa ainda pouco explorada na instituição e no país, assim como oportunidades concretas de desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto”. A iniciativa também é organizada junto com as pesquisadoras Rosana Ferreira, do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Josephine Chandler, da Universidade do Kansas (EUA).

O curso tem como base um capítulo de livro recentemente publicado por Antunes, Chandler e outros renomados pesquisadores da área (Pursley, Hinshaw, Waters, Chandler e Antunes. 2016. Microbial Signaling. In: Thiago Rodrigues, Amaro Silva. (Org.). Molecular Diversity of Environmental Prokaryotes. Boca Raton: CRC Press, p.147-175.).

As aulas serão ministradas em inglês, entre os dias 19 a 23 de março, das 9h às 16h, na sala 6 do Pavilhão Cardoso Fontes, no campus da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365 - Manguinhos - RJ).

Fonte: Portal Fiocruz

Publicado em 22/02/2018

Minha experiência na Fiocruz: alunos da pós devem enviar suas histórias em vídeo até 26 de fevereiro

Em 2018, a Fundação Oswaldo promove a 5ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. Os organizadores do encontro prepararam uma novidade nesta edição: o concurso “Minha experiência Fiocruz”, que tem o objetivo de estimular pós-graduandos a compartilharem suas experiências na Fundação, sob o formato de um vídeo curto. 

Podem participar alunos dos programas de pós-graduação das unidades do Rio de Janeiro, vindos de outros países e de outras cidades do Brasil. As inscrições ficam abertas até o dia 26 de fevereiro.

Como participar do concurso

  • Basta gravar um vídeo no seu celular contando sua experiência como aluno da Fiocruz.
  • Lembre-se: a gravação deve ser feita com o celular na posição horizontal e num local com boa iluminação.
  • O vídeo deve ter no máximo 2 minutos de duração e o tamanho limite de 50 MB.
  • ​Envie a gravação para o e-mail fiocruzacolhe@gmail.com, com nome completo, curso, e-mail e telefone para contato até 26 de fevereiro.

Os vídeos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, que levará em consideração sua originalidade e criatividade, e elegerá os três melhores. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de março, durante o evento Fiocruz Acolhe 2018, no qual os estudantes são recebidos com um café da manhã. Eles receberão os seguintes prêmios:

1º lugar: um livro da Editora Fiocruz e um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
2º lugar: um livro da Editora Fiocruz
3º lugar: um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)

Sobre o Fiocruz Acolhe

O Fiocruz Acolhe é um evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. A iniciativa é conduzida pelo Grupo de Acolhimento e organizada pela Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), com apoio do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

A assessora da CGE, Adélia Araújo, lembra que o Fiocruz Acolhe faz parte da estratégia de internacionalização da Fiocruz. "Temos trabalhado juntos para ampliar o acolhimento de alunos, professores e pesquisadores e sua integração. Também estudamos novos formatos para os próximos anos, dada a necessidade de otimizar recursos, sem prejuízo das ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de fortalecer a educação internacional na Fiocruz".

Para participar do evento, basta fazer uma inscrição prévia aqui.

Data: 14/3
Horário: 9h às 12h
Local: Bandejão anexo ao Restaurante Artur Brandão (prédio da Asfoc-SN, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro)

Foto: Peter Ilicciev (CCS)

 

Publicado em 21/02/2018

Últimos dias para se inscrever no curso básico de boas práticas clínicas 2018

Ficam abertas até 23 de fevereiro as inscrições para o curso básico de boas práticas clínicas 2018. A capacitação é voltada à atualização de profissionais de nível médio ou superior e aborda questões como o relacionamento com instâncias regulatórias e a responsabilidades do investigador responsável. São oferecidas 16 vagas destinadas a candidatos que estejam envolvidos em pesquisa clínica. Acesse aqui a chamada pública.

Mais informações
Secretaria Acadêmica do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
E-mail ensino@ini.fiocruz.br
Tel.: (21) 3865-9581

Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas 

Publicado em 16/02/2018

Prorrogadas as inscrições para curso sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis

Foram prorrogadas as inscrições para o curso de atualização Prevenindo Doenças Crônicas Não Transmissíveis: tabaco, álcool, alimentação inadequada e inatividade física 2018. Os interessados devem realizar as inscrições até o dia 27/2. Há 20 vagas disponíveis. A qualificação profissional pretende apresentar a importância de se conhecer os fatores de risco envolvidos nas doenças crônicas não-transmissíveis, com particular ênfase nos fatores passíveis de prevenção através de políticas públicas; além de trazer o marco teórico da prevenção e promoção da saúde, suas principais estratégias e impacto de programas multidisciplinares em diversos contextos com ênfase no tabaco, álcool, atividade física e hábitos alimentares saudáveis. As inscrições devem ser feitas pela internet por meio da Plataforma Siga. 

Coordenado pelas professoras Valeska Carvalho Figueiredo e Ana Paula Natividade de Oliveira, o curso é voltado para profissionais de saúde de nível superior: vinculados ao SUS (município, estado, federal), profissionais de saúde em geral e profissionais de áreas relacionadas ao tema (economistas, advogados, pedagogos, professores de educação física, dentre outros).

Confira o edital e faça sua inscrição aqui.

Acesse aqui o aditivo de prorrogação das inscrições para o curso.

Fonte: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz)

Publicado em 16/02/2018

INI oferece curso de especialização de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias

O curso de especialização de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias do INI está com inscrições abertas até 22 de fevereiro. Coordenado por Renato França da Silva e Suze Rosa Sant’Anna, o curso busca qualificar profissionais de enfermagem críticos e reflexivos para atuar na Atenção à Saúde, dando subsídios para uma assistência ampliada e integrada à gestão, ao ensino e à pesquisa, de acordo com as políticas do SUS e com enfoque nos pressupostos fundamentais do campo das doenças infecciosas e parasitárias.

Com uma carga horária de 512 horas, a especialização é destinada a portadores do diploma de graduação em Enfermagem inscritos no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). As aulas serão ministradas de 12 de março e 21 de dezembro de 2018.

Nesta oportunidade são oferecidas 10 (dez) vagas: 05 (cinco) destinadas aos enfermeiros que atuam direta ou indiretamente na atenção à saúde com ênfase na área das doenças infecciosas e parasitárias e/ou saúde pública que tenham vínculo com a rede de saúde pública ou privada (Grupo 1) e 05 (cinco) vagas para enfermeiros com interesse na área das doenças infecciosas e parasitárias (Grupo 2). Havendo sobras de vagas em uma das categorias, as mesmas serão preenchidas por candidatos da outra categoria (Grupo 1 ou 2), obedecendo a ordem decrescente das notas e assegurando que todas as vagas sejam preenchidas.

Confira o edital e faça sua inscrição aqui.

Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)

Publicado em 16/02/2018

Cursos de férias recebem mais de 100 alunos de todo o país

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abriu as portas de seus Laboratórios, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, para receber mais de 100 estudantes de graduação de todas as regiões do Brasil. Realizada entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro, a 19ª edição dos Cursos de Férias do IOC contou com uma maratona de atividades teóricas e práticas distribuídas em oito disciplinas. A concorrência foi grande: a temporada verão 2018 recebeu mais de 700 inscrições. “A cada edição, buscamos oferecer cursos novos, sobre temas atuais e de importância para a saúde pública e cada vez mais abrangentes em relação aos Programas de Pós-graduação do Instituto. A iniciativa é uma oportunidade para que esses alunos conheçam de perto uma instituição de pesquisa como a Fiocruz e um incentivo para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica”, destacou a coordenadora da iniciativa Ana Carolina Ramos Guimarães, pesquisadora do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do IOC. 

Diferentes temas de importância para a saúde foram alvo dos encontros preparados e ministrados por alunos de mestrado e doutorado dos Programas de Pós do IOC e coordenados por pesquisadores do Instituto. Avanços da tecnologia aplicada à pesquisa científica nortearam os cursos que abordaram o cultivo de células de mamíferos, modelos in vitro para o estudo da regeneração muscular e o biomonitoramento em ambientes aquáticos. Também foram destaques temas atuais como a genética das doenças que afetam os seres humanos e o uso de redes sociais como estratégia para a mobilização em prol do controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus dengue, zika e chikungunya. A diversidade de zoonoses associadas aos morcegos e o estudo de helmintos parasitos de pequenos mamíferos também foram assuntos abordados nesta edição.

Pela primeira vez no Rio de Janeiro, a estudante Victória Brandalise, do curso de Ciências Biológicas da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, participou da disciplina Genética das Doenças Humanas: da pesquisa ao diagnóstico. “Aprendemos conceitos importantes de bioinformática, que na minha faculdade é uma disciplina optativa, além de técnicas de sequenciamento, uma área que eu não trabalho no laboratório onde estudo. Pro verão, além de tirar férias, poder aprender foi uma experiência muito legal”, ressaltou Victória, que pretende seguir carreira acadêmica na área de pesquisa em genética e doenças infecciosas.

Já o aluno do curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Matheus Ribeiro da Silva Assis participou do curso Métodos de Divulgação Científica. “O curso me deu a base para repassar para a sociedade os conteúdos aprendidos ao longo da faculdade – é fundamental que as pessoas entendam a forma como os medicamentos funcionam, seus benefícios e o modo correto de utilização, por exemplo. Tivemos a oportunidade de fazer trabalhos manuais e produzir materiais didáticos experimentais”, ressaltou.

Ao longo de 11 anos, os Cursos de Férias do IOC já capacitaram mais de 1.800 alunos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil. 

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Publicado em 07/02/2018

Saúde Indígena é tema de curso da UNA-SUS

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para a nova oferta do curso online “O fazer da saúde indígena”, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede UNA-SUS. Profissionais de saúde e demais interessados do tema podem se inscrever até 15 de dezembro de 2018, pelo site da instituição. O início é imediato e a carga horária é de 60 horas. Como em todas as capacitações da UNA-SUS, o curso é inteiramente gratuito.

A qualificação propõe uma reflexão sobre o impacto dos modos de vida dos povos indígenas na saúde dessa população. “O principal objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a saúde indígena, uma área ainda pouco explorada nos cursos de saúde”, afirma a coordenadora do curso, Lavinia Oliveira.

Os conteúdos foram baseados na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, publicada em 2002. A diretriz contém recomendações sobre a formação de profissionais atuantes no subsistema de saúde indígena (SASISUS), constituído em 1999.

O curso foi elaborado por professores e técnicos do Projeto Xingu da Unifesp com grande experiência prática, de modo a aproximar e dialogar com a realidade vivenciada pelos participantes. De acordo com Lavinia, a capacitação pretende possibilitar a compreensão das relações entre o contexto histórico, político e social e as bases legais que devem orientar a prática e o atendimento à saúde indígena. “O curso ajuda a situar o profissional de saúde nesses contextos e traz componentes práticos da realidade que devem colaborar para qualificar e oferecer elementos para um pensamento mais abrangente e crítico da saúde indígena”, explica.

De acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a população indígena brasileira é de 818 mil, sendo 758 mil indígenas distribuídos em 5.366 aldeias e 305 povos diferentes, que falam 274 línguas distintas. A enfermeira conteudista do curso, Fernanda Martinez, destaca que cada uma das etnias ou povos indígenas no Brasil tem peculiaridades psicossociais que devem ser do conhecimento dos profissionais envolvidos na atenção à saúde. “A necessidade de formação dos profissionais para atuar na Atenção à Saúde Indígena vai além do conhecimento biomédico, exigindo dos profissionais capacidade clínica, competências políticas, antropológicas, epidemiológicas e de educação e promoção da saúde para qualificação do trabalho em contextos interculturais” afirma.

O conteúdo foi estruturado de forma dinâmica, com diversos recursos educacionais, como vídeos, entrevistas e leituras complementares aos conteúdos principais. Há também um caso complexo proposto em um Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) fictício, bastante semelhante à realidade dos povos indígenas amazônicos.

Para a diretora de Atenção à Saúde da SESAI, Regina Celia Rezende, o curso é importante por fortalecer a perspectiva da interculturalidade na formação profissional. “A maioria dos trabalhadores que atuam na saúde indígena não tem esse componente na sua formação original. Ademais, os temas trabalhados aproximam os profissionais das diretrizes programáticas da SESAI”, diz. “Com a qualificação da força de trabalho espera-se uma melhoria na qualidade da assistência, promoção e prevenção à saúde, e consequentemente melhoria nos indicadores de saúde”, conclui.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva da UNA-SUS

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