Já estão abertas as matrículas para o curso online Esquistossomose: manejo clínico e epidemiológico na Atenção Básica, oferecido pela Fiocruz Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães – IAM), em parceria com a UNA-SUS e o Ministério da Saúde.
Profissionais de saúde e demais interessados no tema podem se matricular até 1 de abril de 2019, pelo link. O início do curso é imediato e, como em todas as ofertas da UNA-SUS, a capacitação é totalmente gratuita.
Com carga horária de 45 horas, o objetivo é otimizar o manejo clínico e epidemiológico da doença, qualificando os profissionais que trabalham nas unidades de saúde da família. “Assim, o paciente poderá ser captado pela Atenção Básica, tratado e encaminhado para serviços de referência quando necessário, até o restabelecimento de sua saúde, evitando o agravamento das formas clínicas e a evolução para estágios crônicos e graves da esquistossomose”, explica a coordenadora acadêmica do curso, Drª Elainne Gomes, pesquisadora e vice-coordenadora do Laboratório e Serviço de Referência em Esquistossomose (IAM/Fiocruz/MS).
A esquistossomose mansônica é uma das doenças parasitárias mais graves no Brasil, ficando atrás apenas da malária pois, se não tratada, pode evoluir para formas graves e pode levar à óbito. Ela representa um importante problema de Saúde Pública no Brasil, acometendo milhares de pessoas, principalmente as mais pobres. Estudos demonstram que a doença apresenta um número elevado de casos da forma grave, o que mantém elevados os indicadores de mortalidade. O agravamento da doença se dá em muitos casos pelas falhas no acolhimento dos serviços de saúde, sendo a estratégia de saúde da família um dos pontos basilares nesse processo.
O curso possui seis unidades, sendo a primeira uma introdução sobre educação a distância e o funcionamento do curso. As demais tratam dos aspectos epidemiológicos e ciclo de transmissão, manifestações clínicas da esquistossomose, diagnóstico e terapêutica da doença, diagnóstico e manejo as formas ectópicas e o papel da unidade de saúde da família na vigilância em saúde.
Para dinamizar o estudo, a capacitação conta com casos clínicos baseados em estórias reais, apresentados no formato de história em quadrinhos, livro especialmente elaborado para abordar os conteúdos do curso, indicação de artigos científicos e sites e manuais do Ministério da Saúde. Também são expostos infográficos que detalham o ciclo da esquistossomose e vídeos com os maiores especialistas no Brasil abordando aspectos específicos da doença.
Para Gomes, por meio do sistema hierárquico e descentralizado do SUS, esses profissionais poderão atuar de forma sistemática e padronizada, proporcionando um atendimento qualificado às mais diversas populações, principalmente àquelas mais vulneráveis e que residentes em áreas remotas e de difícil acesso. “Além disso, espera-se que tais profissionais estejam aptos para trabalhar nos mais diversos cenários de disseminação da doença, ou seja, atendendo a populações em áreas endêmicas, visando sempre ao diagnóstico e tratamento precoce, à prevenção de complicações, à promoção a saúde e por fim ao controle da enfermidade”.
Fonte: SE/UNA-SUS, com informações do IAM/Fiocruz
Até 19/11*, a Fiocruz Ceará recebe inscrições para os cursos de especialização e de aperfeiçoamento em educação popular e promoção de territórios saudáveis na convivência com o semiárido.
Há 35 vagas para cada um dos cursos, que visam contribuir com a qualificação e fomento à educação permanente e organização político-social de trabalhadores da Rede SUS e de militantes dos movimentos, coletivos e práticas nesta área, nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Para conhecer a proposta completa dos cursos e se inscrever acesse:
Mais informações:
E-mail: secadce@fiocruz.br
Tel.: (85) 3215-6464 (sede da Fiocruz Ceará)
*Atualizado em 13/11/2018.
Campus Virtual Fiocruz | Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)
Estão abertas as inscrições para o curso de qualificação Oficinas Clínicas sobre o Cuidado: Narrando casos e (Re)construindo sentidos para o trabalho em saúde 2018. A formação, direcionada a profissionais de saúde do SUS que atuam em funções assistenciais, tem como objetivo contribuir com a compreensão e reconstrução de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão intersubjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. As inscrições vão até o dia 8 de março. Leia o edital e saiba mais sobre o curso aqui.
Organizado em duas unidades, que articulam 24 sessões de trabalho, 12 pela manhã e 12 à tarde - num total de 72 horas presenciais -, o curso se estrutura a partir de uma dinâmica pedagógica que prevê a combinação de atividades e recursos diversos. Ao todo 30 vagas estão disponíveis, sendo 20 destinadas à demanda livre de profissionais de saúde e 10 aos profissionais da área assistencial do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O curso é coordenado pelas pesquisadoras do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Marilene de Castilho Sá e Lilian Miranda.
Fonte: Ensp/Fiocruz
Reconhecido por acompanhar a trajetória da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o curso de Especialização em Saúde Pública está com inscrições abertas para 2018. Sob coordenação das pesquisadoras Tatiana Wargas de Faria Baptista, Lenice Gnocchi da Costa Reis e Delaine Martins Costa, a especialização dispõe de nova estrutura curricular visando maior inserção no contexto atual das práticas e da organização do sistema de saúde. São oferecidas 33 vagas, sendo 30 para candidatos do Brasil e três para candidatos estrangeiros, e há reserva de 10% das vagas para ações afirmativas. As inscrições para o processo seletivo vão até o dia 11 de janeiro de 2018. Para se inscrever, clique aqui.
O objetivo do curso é formar profissionais com habilidades que potencializem o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, a fim de desenvolver os sistemas públicos de saúde. Em 2018, a expectativa é aprofundar a discussão sobre as desigualdades extremas que afetam a vida da população e impactam o Sistema Único de Saúde (SUS). Esta ênfase na programação é uma novidade e foi definida a partir da revisão da estrutura curricular, fruto de um debate de quase dois anos do Colegiado de Docentes que acompanha o curso.
A proposta para 2018 traz quatro Unidades de Aprendizagem: Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil; Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde; Práticas e cuidados em saúde; e Pesquisa e produção de conhecimento em saúde.
A pesquisadora Tatiana Wargas, do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, ressalta: “Além disso, estamos trabalhando para incorporar em 2018 novas metodologias que possibilitem uma maior participação de nossos alunos, com o intuito de ouvirmos as demandas e experiências de nossos alunos e revisarmos os conteúdos em conjunto. É uma proposta ousada, desafiadora, mas a formação em saúde pública também é um espaço de experimentação e inovação para os professores. O diálogo possibilita a incorporação de novos olhares para os serviços de saúde e para as desigualdades de gênero, raça, renda, acesso e muitas outras que desejamos trabalhar”.
O curso de Especialização em Saúde Pública é destinado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins. Para o ano que vem, o Colegiado do Curso deseja divulgar e estimular a participação de trabalhadores das Secretarias de Saúde estaduais e municipais e profissionais que atuam na “ponta” do serviço.
Fonte: Ensp/Fiocruz | Foto: Peter Ilicciev (Fiocruz Imagens)
São cinco décadas pensando, criando e fazendo a saúde pública brasileira. Na próxima semana, a partir de quarta-feira (29/11), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai celebrar o aniversário de 50 anos de seu Programa de Pós-graduação Stricto sensu em saúde pública, além de promover uma série de debates sobre temas relativos a educação, qualificação e saúde no contexto do Seminário de Ensino 2017. Uma trajetória de luta. Da repressão dos militares às ameaças atuais de falta de financiamento, são muitos os desafios que professores, coordenadores, funcionários e alunos enfrentaram para fazer da Ensp/Fiocruz uma referência internacional quando o tema é a produção acadêmica no campo da saúde coletiva. Além de homenagens e uma mesa de debates, será lançado um livreto comemorativo e um vídeo.
Escola realiza uma série de eventos com programação especial para celebrar a data
Formando ao longo desse período centenas de mestres e doutores e produzindo milhares de teses, dissertações, artigos, além de qualificar profissionais para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS), a pós-graduação da Ensp/Fiocruz tem uma trajetória que se confunde com a de muitos dos que passaram por suas salas de aula. Alguns começaram como alunos para depois se tornarem também professores e referências na área. Os ex-coordenadores do programa estarão presentes para os debates e homenagens do dia 20 de novembro. Já no dia 29, na parte da tarde, haverá o debate Integridade em pesquisa: problemas e desafios na condução e relato de estudos científicos, em sessão do Centro de Estudos da Ensp (na sala 410 da unidade da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro).
No dia 30, às 9h, no Salão Internacional, será realizada a mesa Perspectivas para a formação humana na atualidade: desafios para o mestrado profissional, que contará com a palestra de Liliam do Valle, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e com as debatedoras Virgínia Hortale, pesquisadora da Ensp/Fiocruz; Maria de Souza Gomes, coordenadora do Mestrado Profissional Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), do Lato sensu e da qualidade profissional, e será coordenada por Simone Oliveira, da Ensp/Fiocruz.
Às 14h, também no Salão Internacional, haverá a mesa Perspectivas da formação humana na atualidade: desafios para o Lato sensu e a qualificação profissional, com a palestra de Nara Maria Pimentel, do MEC. As debatedoras serão Milta Neide Torrez, do CDEAD, Inês Nascimento Reis, da Ensp/Fiocruz, e a mesa será coordenada por Rafael Arouca, também da Escola.
Para fechar a semana de eventos, na sexta-feira (1/12), no Salão Internacional, haverá a palestra de António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, que falará sobre Desafios da gestão do ensino superior em contextos de crise.
Fonte: Ensp/Fiocruz
Rede de conhecimento e aprendizagem oferece plataformas e serviços educacionais em ambiente integrado
Hoje, dia 27 de setembro, a Fiocruz celebra um ano deste importante espaço de compartilhamento do conhecimento: o Campus Virtual Fiocruz (CVF). Aqui, os visitantes encontram os cursos das várias unidades da Fundação, ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) e suas comunidades, videoaulas e recursos educacionais abertos.
A coordenadora da iniciativa, Ana Furniel, lembra que a criação do Campus foi motivada pelo grande interesse dos visitantes do Portal Fiocruz no portifólio de cursos e serviços institucionais na área de ensino. Ao mesmo tempo, a iniciativa se mostrava estratégica para o fortalecimento da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento e das ações de integração institucional. “A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (C&T&I). Nosso desafio era não só disponibilizar toda a oferta na área educacional e contribuir para maior integração da comunidade acadêmico-científica, mas também ampliar a articulação e estreitar o relacionamento com as redes de conhecimento nas quais a Fundação se insere”, lembra. Trabalho este que vem sendo consolidado e ganhando magnitude, com a ampliação das parcerias.
Destaca-se a colaboração com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), iniciativa da Fiocruz que existe há sete anos. O coordenador da Gestão do Conhecimento da UNA-SUS, Vinícius de Oliveira, conta que as ações integradas com o Campus Virtual Fiocruz têm se mostrado uma estratégia acertada para capilarizar a oferta. “Só no último ano chegamos a 1 milhão de matrículas em cursos abertos que abrangem 98% do território nacional”. O CVF também é parceiro da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), integrando uma rede com 16 países para formar profissionais de saúde em toda a região das Américas através do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Opas). Ana comenta um dos frutos desta cooperação internacional: “Estamos adaptando cursos sobre zika e chikungunya para a região, que são oferecidos na plataforma em três idiomas: português, espanhol e inglês. Dessa forma, levamos um conhecimento fundamental para profissionais de saúde de países como Equador ou Haiti, por exemplo, que têm poucos recursos”.
Planos e desafios
Além de difundir conhecimentos, o Campus Virtual Fiocruz tem um grande potencial para estimular o desenvolvimento de serviços, produtos e aplicações. “Estamos num processo muito intenso e interessante de aprendizado, aproveitando os diversos desafios que surgem como oportunidades. Isso resulta não só em soluções para o Campus, como propostas para melhorar sistemas e processos de gestão. E nos coloca diante de novas frentes de trabalho, na concepção de outros projetos estruturantes no campo da educação, informação e comunicação, que incluem a prospecção de cooperações nacionais e internacionais”, analisa a coordenadora.
Entre as principais novidades, está o desenvolvimento do Educare ─ um ecossistema para recursos educacionais abertos (REAs). As discussões sobre esta nova solução têm sido feitas junto com a Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme), a Opas e a UNA-SUS e nas diversas instâncias internas, nas quais o projeto começa a ser apresentado. À frente da iniciativa está a analista de tecnologia da informação Rosane Mendes, que fala sobre a importância da oferta de ambientes integrados e colaborativos no contexto da educação aberta. “A oferta de recursos educacionais abertos (REAs) é cada vez mais importante e demanda a comunicação e a colaboração entre os criadores de conteúdo. O Educare, além de armazenar objetos digitais e torná-los acessíveis, oferece ferramentas que estimulam a revisão, edição e atualização do conteúdo por pares. Dessa forma, os recursos podem ser reutilizados em vários contextos educacionais, ampliando seu potencial”. E, por falar em REA, comemorando as diversas inciativas em curso sob sua gestão, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lançou ontem um edital para estimular a elaboração destes recursos, e outro voltado à criação de jogos e aplicativos móveis (saiba mais aqui).
Outra novidade será o sistema de gestão de cursos livres, que está sendo adaptado a partir do que foi desenvolvido pela equipe da Fiocruz Bahia, conta Ana. “Daremos um salto na organização das informações para tornar os cursos disponíveis e possibilitar a inscrição de alunos de forma integrada com o Campus Virtual Fiocruz. Entre os benefícios do sistema está a possibilidade de os coordenadores publicarem um hotsite para divulgar o curso”.
São muitos os planos para ampliar esta rede do conhecimento, fortalecendo também os vínculos com quem “carrega o DNA” da Fiocruz. É o caso do desenvolvimento de uma rede de egressos, que tem o objetivo de promover maior intercâmbio com alunos que desenvolveram sua trajetória acadêmico-científica e profissional na instituição, como conta Ana Paula Mendonça, que faz parte da equipe do projeto. “A ideia é termos uma grande rede social com diferentes serviços, para incentivar o contato e a troca de experiências entre estas pessoas, aproximá-las e permitir que continuem a contribuir com o desenvolvimento institucional”, afirma.
Novas frentes de trabalho que se somam a muitos desafios, pontua a coordenadora Ana Furniel. “Sempre pensamos no Campus de uma forma ampla, estruturante e estratégica. Assumimos grandes responsabilidades em ações estratégicas para a Fiocruz nas áreas de formação, informação e comunicação: da formulação de diretrizes comuns, passando pelo desenvolvimento tecnológico, até ações de integração e assessoramento das unidades”. Ela comenta, ainda, que o CVF passa por um momento de avaliação. “Estamos repensando as atribuições do Campus Virtual Fiocruz e nossas metas, para que possamos continuar a contribuir, da melhor forma possível, com a importante tarefa de fortalecer o SUS e o Sistema de C&T&I do país”, conclui.
Muitos benefícios e boas perspectivas
O Campus Virtual Fiocruz foi lançado em 27 de setembro de 2016, para facilitar o acesso a informações e serviços na área de educação. Desde então, o público pode, por exemplo, pesquisar o portifólio de cursos das diversas unidades da Fiocruz num único lugar.
A busca é organizada por filtros, permitindo que a pesquisa seja feita por diferentes categorias: nível de ensino (Stricto sensu, Lato sensu, qualificação profissional, educação básica e profissional e educação corporativa), modalidade (presencial e EAD), unidade, localização, programa e área temática. Assim, o público pode se informar sobre as disciplinas e ementas dos cursos, comparar ofertas para saber qual é a mais adequada ao seu perfil, acessar as informações sobre objetivos, coordenação, inscrições, prazos, documentação etc.
Também estão disponíveis no mesmo ambiente as aulas virtuais, materiais didáticos, bancos de imagens e vídeos, guias, entre outros recursos.
Conteúdo, comunicação e interação na rede
Para que os visitantes estejam sempre atualizados há também áreas de notícias, entrevistas e agenda (em que é possível ficar por dentro sobre defesas de teses e dissertações, seminários, palestras, sessões científicas e em centros de estudo). Todo este conteúdo é divulgado para quem curte a fanpage do Campus Virtual Fiocruz.
Quer mais? Já estão sendo desenvolvidas novas funcionalidades para que os usuários do Campus se cadastrem e tenham um espaço personalizado para chamar de seu, em que poderão montar sua lista de estudos, fazer anotações, comentar, compartilhar e organizar os conteúdos favoritos. “É uma área muito dinâmica e estamos trabalhando bastante para oferecer as melhores soluções para o público da Fiocruz”, diz Ana.
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Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/Fiocruz/MS) está com matrículas abertas para a nova turma do curso online sobre Saúde da População Negra. Profissionais de saúde e demais interessados no tema podem se inscrever até o dia 8 de novembro, pelo link. A capacitação é uma ação do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). Produzido pela Secretaria Executiva da UNA-SUS, o curso é pautado na Política Nacional da Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e aborda temas que impactam no atendimento da população no SUS, como o racismo institucional.
O objetivo é fornecer subsídios aos profissionais de saúde para que possam atuar considerando o cuidado centrado na pessoa e na família, com base nas instruções da diretriz. Assim, o curso possibilita a ampliação dos conhecimentos para promover um atendimento integral e adequado às especificidades de saúde da população negra. De maneira mais abrangente, pretende-se alertar os profissionais de saúde para que, em sua rotina de trabalho, identifiquem as iniquidades étnico-raciais que impactam sobre a saúde da população negra, monitorem e avaliem os resultados das ações para prevenção e combate dessas iniquidades.
A secretária da SGEP, Gerlane Baccarin, conta que a iniciativa de criar do curso surgiu da necessidade de implementar ações de educação permanente específicas para atender às populações socialmente mais vulneráveis e em situação de iniquidade no acesso à saúde. “Este curso é uma possibilidade de democratizar o saber e o fazer para profissionais da área de saúde na formação. É uma estratégia que auxilia na tomada de consciência dos avanços promovidos na área de conhecimento, gerando processos continuados de acesso a informação”, afirma. Para a secretária, a educação a distância com essa temática impulsiona o crescimento, nos sentidos político-sociais, econômicos, pedagógicos e tecnológicos dos profissionais de saúde.
Aprendizado
A identificação com o tema foi a maior motivação da estudante de psicologia Alice Santos, que é negra e faz estágio em uma equipe de saúde da família no Rio Grande do Sul, para fazer o curso. Ela avalia que todos os conteúdos abordados são extremamente pertinentes e pouco divulgados, tanto para estudantes e profissionais, quanto para a população em geral. Alice destaca a agregação de conhecimento sobre a Política Nacional de Saúde da População Negra como um dos principais aprendizados. “Pude perceber como nossas matrizes podem ser preservadas no meio de saúde pública, respeitando nossa ancestralidade e religiosidade, especificidades que são muitas. Inclusive, causas de questões históricas que envolvem, muitas vezes, uma tríade de raça, classe, gênero e até outras questões, além de pensar em manejo e instrumentalização para lidar com racismo institucional”, comenta.
Para a ex-aluna do curso e articuladora de rede intersetorial de/sobre álcool e outras drogas no Projeto Redes (Fiocruz/Senad), Edna Mendonça, a discussão sobre os determinantes sociais como fatores de exclusão e dificultadores do acesso à saúde da população negra favoreceu o seu entendimento sobre como o racismo se apresenta no campo da saúde e os prejuízos causados por ele aos usuários do SUS. “Esse aprendizado favoreceu a reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde e a importância da participação social para a implementação das políticas públicas locais, regionais e/ou nacionais”, conta. “A possibilidade de ampliar o olhar sobre o racismo e as condições de vida da população negra no Brasil nos faz trabalhar para que a implementação dessa política pública se efetive e o acesso à saúde seja de fato igualitário. Os conteúdos vão muito além das questões técnicas e biomédicas, pois norteiam todo o cuidado em saúde”, afirma.
A nutricionista Deborah Albuquerque destaca a qualidade do material, que considera excelente. "O assunto foi abordado de maneira extremamente didática, o que facilitou a compreensão e contribuiu para aquisição de conhecimento permanente, com questões práticas e cotidianas”.
O curso em números
O curso Saúde da População Negra é uma das capacitações mais populares da UNA-SUS. Lançada em 2014, teve 31.630 matrículas e 3.099 profissionais certificados nas suas quatro turmas anteriores. Os estados com maior número de inscrições foram São Paulo (2.509), Bahia (2.265) e Minas Gerais (1.720).
Para saber mais sobre esse e outros cursos da UNA-SUS acesse: www.unasus.gov.br/cursos.
Fonte: UNA-SUS
Até 14 de julho, pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação podem inscrever trabalhos científicos para participação na Feira de Soluções para a Saúde – Zika — Nordeste. O evento acontece de 8 a 10 de agosto, em Salvador. O objetivo é reunir interessados pelas chamadas arboviroses, como dengue, febre amarela, chikungunya e zika.
Após o encerramento das inscrições, haverá um processo de seleção para definir quais produções serão levadas à Feira e o resultado do processo seletivo será divulgado em 24 de julho. Os trabalhos escolhidos serão incluídos na programação do evento e contarão com um espaço para apresentações orais de até 15 minutos no primeiro dia da Feira. Em 9 de agosto, os autores que tiverem se destacado nessa primeira rodada terão os pôsteres de seus trabalhos exibidos na 1ª Maratona de Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas para Enfrentamento da Dengue, Chikungunya, Zika e Síndrome Congênita – Hackathon Zika, uma das atividades da Feira.
Os eixos temáticos para envio dos trabalhos são: Comunicação e Informação sobre Zika (Arboviroses); Políticas Públicas para Zika (Arboviroses); Desenvolvimento e Sociedade: prevenção, soluções e práticas; Promoção da Saúde: tratamento e discussão.
Para se inscrever, é necessário enviar um resumo do trabalho. Faça a inscrição no site http://conferencias.brasilia.fiocruz.br/index.php/feirazika/feirabahia. Dúvidas podem ser encaminhadas para: colaboratorio@fiocruz.br.
A Feira faz parte da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika Vírus e Microcefalia no âmbito do SUS, um projeto financiado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa tem apoio da ONU Mulheres, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O evento em Salvador conta ainda com financiamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Fonte: ONU BR
Profissionais de nível médio têm a oportunidade de se atualizar no uso da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Classificação Internacional em Atenção Primária (CIAP2) e da Tabela Unificada de Procedimentos do SUS. A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está com inscrições abertas, até o dia 28 de julho, para o curso de Atualização Profissional no Uso de Classificações Utilizadas nos Sistemas de Informação do SUS.
Há 20 vagas para profissionais de saúde, que estejam desenvolvendo atividades relacionadas aos registros e informações em saúde.
As aulas acontecem entre os dias 17 de agosto e 23 de novembro, às quintas-feiras, das 8h às 17h.
Saiba mais sobre o processo seletivo, documentos e prazos, aqui.
Estão abertas até 15/5 as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde, na modalidade à distância. Há 600 vagas para profissionais de nível superior que atuem como gestores ou técnicos, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de profissionais e professores das áreas de planejamento e gestão em saúde de todo o Brasil. A especialização é oferecida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenada pela pesquisadora Rosana Kuschnir.
Em sua última edição, o curso recebeu 25 mil inscrições online. Rosana diz que a procura mostra a importância da área: “Este curso é fruto de parceria da Ensp/Fiocruz com o Ministério da Saúde. O objetivo é dar suporte à constituição de redes de atenção, estratégia central para o alcance dos objetivos do SUS, buscando garantir atenção integral e de qualidade, além de maior eficiência na produção do cuidado. O foco é em planejamento e gestão, especialmente nas dimensões de diagnóstico e desenho de estratégias de intervenção, organização da atenção e sua gestão, com ênfase na utilização de mecanismos de coordenação".
O curso visa apoiar a política de constituição de redes e de (re)instituição do espaço regional, por meio de formação de concepção sistêmica, propiciando a compreensão do processo de construção das redes em suas diferentes dimensões, e da provisão de base conceitual e instrumental que habilite ao planejamento e gestão de redes de atenção à saúde.
De acordo com a coordenadora, a avaliação dos ex-alunos e a qualidade dos trabalhos de conclusão de curso apresentados têm demonstrado o alcance dos objetivos. "Estamos imensamente orgulhosos de nossos alunos e da nossa equipe de tutores e orientadores de aprendizagem", diz.
Confira o edital e o link de inscrição.
Fonte: Ensp/Fiocruz