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Publicado em 20/04/2022

Em aula inaugural sobre ‘questão indígena’, Fiocruz se filia à SBPC

Autor(a): 
Isabela Schincariol e Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)*

A Fiocruz promoveu, em 19/4, a aula inaugural do seu ano acadêmico. O evento teve como destaque a conferência Duzentos anos da “questão indígena”, proferida pela antropóloga luso-brasileira Maria Manuela Carneiro da Cunha, uma referência nos estudos sobre etnologia e antropologia histórica e há décadas militante do direito dos povos indígenas do Brasil. Antes da aula inaugural, ocorreu a cerimônia de filiação da Fiocruz à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

"A filiação à SBPC é institucional, porque participantes somos desde a origem, e com muita satisfação", salientou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ela disse que foi uma alegria promover o ato no dia da aula inaugural da Fiocruz, primeiro evento semipresencial desde o início da pandemia de Covid-19, destacando ainda o retorno, gradual e seguro, dos estudantes aos campi da Fiocruz para aulas presenciais. Nísia ressaltou que o pesquisador emérito Renato Cordeiro, da Fiocruz, foi fundamental nesse processo, como conselheiro da SBPC, assim como a secretária regional da SBPC, Lígia Bahia. A presidente também destacou a importância de pensar nos jovens, tanto os pesquisadores quanto os trabalhadores da saúde. “Pensar nos jovens e no seu lugar na ciência, uma vez que estamos enfrentando um problema de evasão, não apenas de cérebros, mas de compromissos, afetos fundamentais para a ciência brasileira”.

Nísia sublinhou que “nosso trabalho tem como objetivo uma ideia central: a ciência e a saúde em defesa da democracia e da soberania. Por essa razão, acolhemos de forma especial nossos estudantes e docentes no dia de hoje e deixamos esta mensagem nesta aula inaugural que enfoca os povos indígenas: é preciso considerar a diversidade como um valor central para a construção de um país democrático e soberano”.

O presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, que participou de forma virtual do encontro, elencou uma série de homenagens: ao incansável trabalho da Fiocruz em defesa da saúde e da ciência; à corajosa condução de Nísia à frente da instituição; ao professor Haity Moussatché, um dos pesquisadores da Fiocruz que sofreu com o rude golpe do Massacre de Manguinhos na década de 1970 e, especialmente, por ter sido um dos fundadores da SBPC e, portanto, representando a filiação celebrada entre as instituições; por fim, uma homenagem a Renato Balão Cordeiro, pesquisador da Fiocruz e conselheiro da SBPC, que se empenhou para o desenvolvimento da categoria "Sócios Institucionais da SBPC", resultando na filiação da Fundação.

O vice-presidente da SBPC, Paulo Artaxo Netto, lembrou que as trajetórias de ambas as instituições foram paralelas ao longo das décadas na luta pela ciência, saúde da população e pela redução das desigualdades sociais. No entanto, segundo ele, com foco em um prisma futuro, essa associação será extremamente importante para o país. "Não será uma tarefa fácil. Precisaremos muito mais do que estar associado. Todas as instituições que querem ver um Brasil mais justo, menos desigual, com mais saúde, mais ciência e mais educação precisarão trabalhar juntas, e devemos começar já! A SBPC está renovando suas forças para que, junto com a sociedade civil e a comunidade científica, possamos trabalhar na reconstrução de um Brasil melhor!", afirmou.

"Assinar essa filiação institucional significa que caminharemos juntos no sentido de enfrentarmos os desafios do presente e do futuro, entre os quais eu destaco a importância de pensarmos nos jovens", pontuou a presidente da Fiocruz. Assinaram o termo Renato Janine, Paulo Artaxo, Nísia Trindade e a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado. Segundo Nísia, "é simbólico termos a assinatura dessa vice na filiação, pois a educação, a informação e a comunicação são dimensões também do fazer científico da Fiocruz!".

Retorno presencial e permanência dos estudantes

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, deu boas-vindas aos estudantes e anunciou o Auxílio à Permanência do Estudante, voltado aos alunos de pós-graduação de cursos stricto sensu. Segundo ela, esse é mais um importante passo da instituição no sentido da inclusão e do apoio ao discente em situação de vulnerabilidade. A ação integra uma ampla política – e um compromisso democrático – da Fiocruz relacionada a ações afirmativas.

Além de Cristina Guilam e de Nísia Trindade, a mesa de abertura da aula inaugural contou com a participação da vice-presidente Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, da presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Fiocruz (Asfoc-SN), Michelly Alves, e do vice-coordenador da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-RJ) e doutorando do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Jacks Bezerra. Ele enalteceu os esforços dos alunos da casa que permaneceram estudando, pesquisando, exaltando a ciência brasileira e a Fiocruz e defendendo suas teses e dissertações em meio aos últimos dois anos de pandemia.

Cristiani Machado também saudou trabalhadores, docentes e especialmente os estudantes, afirmando que a Fiocruz está não somente de portas abertas, mas também de braços abertos para todos. E, de forma muito especial, para aqueles que passaram por todo seu curso de maneira virtual. "Vocês poderão estar conosco presencialmente para assistir às aulas de caráter eletivo, acompanhar as disciplinas... estaremos aqui para recebê-los", disse ela, entusiasmada.

Aula inaugural

Nísia introduziu a temática escolhida para a aula inaugural de 2022 da Fiocruz reforçando que povos e sociedades indígenas e tradicionais tiveram seus direitos garantidos pela Constituição brasileira de 1988, mas ainda precisam tê-los reconhecidos na prática: "A trajetória para a superação das desigualdades no Brasil considera a diversidade como um valor central a ser respeitado. Para que, de maneira efetivamente democrática, possamos trilhar o caminho de um outro futuro para o nosso país".

Autora de diversos livros e uma das grandes estudiosas da história e cultura dos povos indígenas no Brasil, Maria Manuela da Cunha é professora emérita da Universidade de Chicago, onde trabalhou, e dá aulas na Universidade de São Paulo. Ela fez um histórico da relação entre os europeus que chegaram às Américas e os povos indígenas, desde o período colonial aos dias de hoje. Segundo ela, a palavra “questão”, usada no título da aula inaugural, é no sentido de esse ser um tema que tem uma longa história, atravessando os últimos cinco séculos e tendo como ponto de partida os impactos da descoberta do continente.

“O achamento [descoberta] da América trouxe questões para a Igreja, o direito e a filosofia”, afirmou Maria Manuela. Ela citou o frei dominicano espanhol Francisco de Vitória como um dos primeiros defensores, ainda no século 16, logo depois da chegada dos navegadores europeus à América, dos direitos dos povos indígenas. O religioso teve uma pregação humanista, que questionou a legitimidade da conquista europeia das Américas, mesmo que fosse para combater o paganismo ou o canibalismo, e sustentava que os indígenas não eram seres irracionais. Para Vitória, os monarcas europeus e o Papa não tinham direito de controlar ou dividir as terras dos habitantes originais. Segundo o frei, como os espanhóis reagiriam se um grupo de indígenas chegasse ao seu país exigindo o controle do território e o dividindo?

A antropóloga ressaltou que uma das questões da época, a respeito da qual debatiam teólogos e filósofos, era sobre se os indígenas tinham alma e se eram seres humanos. A bula (documento) Sublimis Deus, emitida pelo Papa Paulo III em 1537, deixava claro que os índios são homens, capazes de compreender a fé cristã, e condenava a escravidão desses povos. A bula também abria caminho para a catequização dos povos das terras descobertas, a partir, no caso do Brasil, de 1549, quando começa de fato a colonização do território. Na época, outra questão discutida era como cotejar a existência dos povos indígenas com a Bíblia, já que não são mencionados nas Escrituras. Uma das possibilidades foi relacioná-los às tribos perdidas de Israel.

Do mesmo século 16, a conferencista citou o escritor, jurista e filósofo francês Michel de Montaigne, um humanista que usou a descoberta desses povos das terras ocidentais para criticar a França de sua época, que sofria em guerras religiosas fratricidas. Montaigne aproveitou o contato com três indígenas tupinambás levados à França para fazer um contraponto entre os seus compatriotas e suas instituições e os indígenas. “Montaigne chegou a conversar com eles, auxiliado por um empregado que havia estado no Brasil e serviu de intérprete no diálogo”. Curioso e sem um pingo de superioridade, o filósofo comentava que os indígenas permitiam enxergar o absurdo de certos hábitos e crenças da sociedade europeia.

Maria Manuela também descreveu as questões que surgiram após o início da colonização, quando três grupos de interesse distintos passaram a atuar nos territórios indígenas: a Coroa portuguesa, os missionários jesuítas e os novos moradores (os colonos). E essas relações se davam em constantes conflitos, que também eram agravados pela ação de outros europeus, como os franceses, que intencionavam fundar colônias no Brasil. Volta e meia algum povo indígena se aliava a algum grupo europeu para guerrear e conquistar territórios.

A professora discorreu ainda sobre a ação do marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal que em 1755 proclamou a libertação dos indígenas em todo o Brasil. Em uma só decisão ele agiu contra os proprietários de indígenas escravizados e os jesuítas, que dirigiam a vida das comunidades indígenas nos aldeamentos. Outras iniciativas de Pombal foram as de proibir a discriminação aos indígenas e elaborar uma lei favorecendo o casamento entre eles e portugueses. Ele também criou o Diretório dos Índios, para substituir os jesuítas na administração das missões.

José Bonifácio, o Patriarca da Independência, também foi lembrado por Maria Manuela. Bonifácio tinha um projeto de integração dos índios à sociedade, por meio de catequese e educação. Para ele, essa integração seria feita pela mestiçagem, que tonaria possível a criação de uma cultura comum, na qual, de acordo com suas palavras, prevaleceria o elemento branco e civilizador.

Maria Manuela recordou a atuação dos positivistas, que no final do século 19 tanto inspiraram os líderes do movimento republicano. “Eles tinham ideias bastante incomuns para a época e chegaram a propor, na Assembleia Constituinte de 1891, que elaborou a primeira Constituição da República, a instalação do que chamaram de ‘Estados Confederados Ocidentais’, que seriam ocupados pelos povos indígenas. O objetivo era  garantir a esses povos a proteção do Governo Federal contra qualquer violência, contra os povos indígenas e seus territórios. E os territórios não poderiam ser atravessados sem o prévio consentimento dos indígenas, pacificamente solicitado e pacificamente obtido”. Para os positivistas, as populações indígenas estavam no primeiro estágio mental da Humanidade e por isso precisavam de amparo e proteção para que pudessem alcançar a civilização. O projeto, no entanto, não prosperou. Não faltavam, na época, vozes que defendiam o extermínio dos índios que resistissem ao avanço da “civilização”.

Um pouco mais tarde, em 1910, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), vinculado inicialmente ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, e que depois passou pelo Ministério do Trabalho (1930-34), o Ministério da Guerra (1934-39), por meio da Inspetoria de Fronteiras, voltou ao Ministério da Agricultura (1940) e depois passou a integrar o Ministério do Interior até sua extinção, por corrupção, em 1967. Poucos anos depois da criação do Serviço, o Código Civil de 1916 estabeleceu a relativa incapacidade jurídica dos indígenas e o poder de tutela do SPI (da mesma forma que eram tutelados os adolescentes e as mulheres casadas). Era então corrente a ideia de que os indígenas eram seres em estado transitório, destinados a tornarem-se trabalhadores rurais ou proletários urbanos. Essa noção de tutela dos indígenas só foi abolida em 2002, com o novo Código Civil.

Maria Manuela encerrou sua conferência afirmando que os povos indígenas “não são o passado, e sim o futuro”. Segundo ela, todos os estudos recentes mostram que as áreas de florestas controladas por povos indígenas são as mais preservadas, no Brasil e no mundo, como também atestam os documentos dos painéis sobre mudanças climáticas da ONU. “A agricultura e o cultivo da terra feito pelos indígenas já eram modernos séculos atrás. E estima-se que cerca de 10% da Floresta Amazônica tenha origem antropogênica, ou seja, cerca de 700 mil quilômetros quadrados. É muita terra”. Ela citou ainda o arqueólogo Eduardo Neves, que ao rebater críticas de que os indígenas não construíram nenhuma obra de impacto disse que “a Floresta Amazônica é a nossa pirâmide”.

Ao final da aula inaugural, foram sorteados livros da coleção Saúde dos Povos Indígenas, da Editora Fiocruz. Confira a íntegra do evento: 

 

*Colaboração: Ciro Oiticica (Agência Fiocruz de Notícias)

*Imagem: Peter Ilicciev (Fiocruz)

Publicado em 12/04/2022

Internacionalização: PrInt abre chamada interna para auxílio à publicação ou revisão técnica de artigo em periódico científico

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação, acaba de abrir nova chamada para concessão de auxílio para pagamento de taxa de publicação ou serviço de revisão técnica de artigo em periódico científico - Chamada Interna nº 03/2022, cujo objetivo é aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação. Todos os documentos da chamada estão disponíveis no site do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (Capes/PrInt-Fiocruz).

Acesse a chamada!

A concessão de auxílio financeiro é para pagamento de revisão técnica ou publicação de artigos científicos de autoria conjunta de discentes e docentes dos Programas de Pós-graduação inseridos no Capes/PrIntFiocruz; e contemplará apenas publicações em periódicos científicos que atendam à política de acesso aberto ao conhecimento da Fiocruz.

A Chamada terá fluxo contínuo até 28 de outubro de 2022 ou até o término dos recursos financeiros disponibilizados para tal, que estão sujeitos a alterações ao longo do ano. O valor total destinado à chamada é de R$109.000,00 (cento e nove mil reais).

Vale destacar que:
O auxílio financeiro ocorrerá exclusivamente para artigos científicos (em fase de revisão ou de submissão) que sejam produtos diretos da mobilidade promovida por meio de bolsa do Programa Capes/PrInt-Fiocruz ou de uma parceria internacional (consolidada ou em desenvolvimento), senddo necessário que esses artigos tenha coautor afiliado à instituição estrangeira;
Somente serão financiados nesta chamada o pagamento de taxa de publicação de artigos científicos já aceitos; e serviços técnicos com empresa especializada, visando à revisão técnica/edição do manuscrito nas fases de versão em outro idioma.

São requisitos necessários para financiamento: que o artigos seja em coautoria de discentes e docentes de programa de pós-graduação vinculado ao Programa Capes/PrInt-Fiocruz. Além disso, o primeiro autor ou o autor correspondente do artigo deve ser docente e servidor da Fiocruz, podendo o
discente (ativo ou egresso há, no máximo 5 anos) ocupar qualquer posição de autoria. Atenção, pois, para o artigo cujo resultado é fruto da mobilidade de pesquisador visitante no exterior, não é exigido a coautoria discente.

Os resultados apresentados nos artigos aprovados para apoio à publicação deverão ser publicados em inglês em revistas internacionais ou nacionais, com avaliação igual ou superior a Qualis B1 na área da Capes em que o programa de pós-graduação estiver inserido. Outro ponto importante é que nesta chamada o docente poderá apresentar apenas uma proposta.

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 25/04/2022

Prorrogado prazo da chamada PrInt Fiocruz para professor visitante no Brasil - curta duração*

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), torna pública a chamada destinada à seleção de candidatos(as) a bolsas de Professor Visitante no Brasil para fins de atividades de curta duração junto a Programas de Pós-Graduação no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (Capes/PrInt-Fiocruz). O envio de propostas foi prorrogado até 1° de maio de 2022.  

Confira a chamada e inscreva-se: 
Chamada Interna nº 02/2022 - Seleção de Professor Visitante no Brasil para estadia de curta duração nos Programas de Pós-Graduação participantes do CAPES/PrInt-Fiocruz

O Programa Professor Visitante no Brasil tem o objetivo de atrair e selecionar professores de renome atuantes e residentes no exterior para participação em cursos, treinamentos, palestras ou seminários presenciais com duração mínima de 15 dias e máxima de 30 dias.

A Chamada Interna n°02/2022 busca incentivar a atração de lideranças internacionais no campo da saúde, que tenham destacada produção científica e tecnológica para contribuir com a inovação dos Programas de Pós-Graduação, intensificando o desenvolvimento da internacionalização e
excelência da educação na Fiocruz. 

Ela visa ainda contribuir para o processo de internacionalização da pós-graduação stricto sensu e da ciência, tecnologia e inovação; fortalecer os programas de cooperação e de intercâmbio entre instituições ou
consolidação de rede de pesquisas existentes; contribuir para o estabelecimento ou manutenção do intercâmbio científico na área do PrInt; bem como ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam na Fiocruz e seus parceiros no exterior.

São oferecidas nesta  chamada até quatro bolsas de Professor Visitante no Brasil com duração mínima de 15 dias e máxima de 30 dias. Não serão aceitos, no âmbito desta Chamada,
pedidos de permanência adicional ou a realização das atividades por períodos inferiores
aos solicitados.

Acesse a Chamada Interna n°02/2022; seus anexos ; e a errata 01, sobre prorrogação do prazo de inscrição

 

Imagem: montagem fundo Freepik

*matéria divulgada em 28/3 e atualizada em 25/4/2022

Publicado em 11/03/2022

PrInt abre chamada para doutorado sanduíche no exterior

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Está aberta a seleção de alunos de pós-graduação para bolsas de doutorado sanduíche no exterior (Chamada 01/2022). Podem participar alunos regularmente matriculados em curso de doutorado de programas de pós-graduação vinculados ao Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (CAPES/PrInt-Fiocruz), para a realização de estágio em Instituição de Ensino Superior estrangeira. As inscrições vão até 11 de abril de 2022.

A candidatura deverá ser realizada por meio de formulário eletrônico, que deve ser encaminhado pelo e-mail institucional do aluno, orientador ou secretaria dos programas de pós-graduação. 

Vale ressaltar que neste ano, 2022, não há a previsão para as seguintes chamadas: 
Seleção de Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento
Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior/Sênior 

Além disso, estão em reformulação, para divulgação em breve, as seguintes chamadas:
Concessão de Auxílio para Artigo em Periódico Científico;
Professor Visitante no Brasil; e
Capacitação no Exterior

A iniciativa é da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC/Fiocruz). O CAPES/PrInt-Fiocruz prevê ações que
proporcionem ou incrementem a internacionalização dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz de excelência, estimulando a formação de redes de pesquisas internacionais, visando aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, além de promover e fortaler cooperações internacionais e a mobilidade de docentes e discentes; e dentre as estratégias para a intensificação da internacionalização está o incentivo ao doutorado sanduíche.

Acesse aqui a chamada na íntegra: Chamada 01/2022

Publicado em 01/04/2022

Confira o resultado da chamada interna para bolsas de Doutorado Sanduíche*

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), torna público o resultado da chamada destinada a candidaturas para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche no âmbito do Edital nº 10/2022 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A Coordenação-Geral de Educação (CGE) é a responsável pela condução do processo de seleção e divulgação do resultado, segundo as regras do edital nº 10/2022. 

A teve como objetivo selecionar bolsistas no âmbito do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) com vistas à fomentar o intercâmbio científico e a qualificação acadêmica de discentes do Brasil, por meio da concessão de bolsas no exterior na modalidade Doutorado Sanduíche.

Tais bolsas têm, por finalidade, a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior (IES) estrangeira, por estudantes regularmente matriculados em cursos de doutorado de programas de pós-graduação não vinculados ao Programa PrInt-Fiocruz-Capes, em que o estudante, após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para conclusão e defesa da sua tese.

Propostas podem ser enviadas até 18 de março e a previsão é que o resultado final seja divulgado em 31 de março.

Confira o resultado da chamada interna, bem como todos os documentos que a contituem em:

Resultado da Chamada Interna vinculada ao Edital nº 10/2022 da CAPES para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE)

Chamada Interna vinculada ao Edital nº 10/2022 da CAPES para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE)

 

*Matéria de anúncio da chamada interna voltada a bolsistas no âmbito do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) publicada em 24/2/22 e atualizada  em 1°/4/22 com o resultado da chamada.

Publicado em 17/02/2022

CNPq abre inscrições para 42º Edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

Autor(a): 
CNPq

Estão abertas as inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2022, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em sua 42ª edição, o Prêmio contempla profissionais e instituições que contribuem de forma significativa para a formação de uma cultura científica no país e para aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação da sociedade. Nesta edição, a categoria é a de Pesquisador e Escritor.

Os interessados têm até o dia 6 de maio de 2022 para enviar sua inscrição, que deve ser feita por correspondência, com envio da documentação, portifólio e ficha de inscrição, disponível no site do Premio.

A premiação consiste em valor, em dinheiro, no total de R$ 20 mil e diploma, além de hospedagem e passagem aérea para o agraciado participar da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que deve ocorrer em julho de 2022, em Brasília. Durante a programação da SBPC, o premiado com o Prêmio José Reis ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos.

A divulgação do vencedor está prevista para 8 de junho deste ano.

Informações adicionais sobre o Prêmio e os documentos necessários à inscrição podem ser encontradas no Regulamento, no site do Prêmio.

O Prêmio

O Prêmio José Reis tem três categorias, que se alternam a cada edição. Além de Pesquisador e Escritor, o Prêmio contempla também as categorias Jornalista em Ciência e Tecnologia e Instituição ou Veículo de Comunicação. A última premiação para a categoria Pesquisador e Escritor ocorreu na 39ª edição do Prêmio, em 2019. O vencedor, Marcelo Knobel, é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e  professor titular do Departamento de Física da Matéria Condensada, do Instituto de Física, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Antes dele, a premiada na categoria foi a pesquisadora Luisa Massarani, também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia, sediado na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Ela foi a vencedora da 36ª edição do Prêmio, em 2016.

Publicado em 28/01/2022

Abertas inscrições para bolsas de doutorado nos EUA

Autor(a): 
CCS/Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Comissão Fulbright lançaram o edital nº 3/2022, do Programa Capes-Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA, com período de inscrições até as 17h de 31 de março. Serão concedidas até 10 bolsas de doutorado, com valores anuais de até US$55 mil e duração máxima de seis anos, nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.

Para concorrer a uma das vagas, é preciso acessar o sistema de inscrições da Capes. O resultado preliminar está previsto para 31 de maio e a realização de entrevistas de 4 a 15 de julho. O resultado de admissão nas universidades americanas está previsto para 15 de abril de 2023. O início das atividades deve se dar entre agosto e dezembro.

O Programa Capes-Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA tem como objetivo a maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira, além da formação de profissionais de alto nível nos Estados Unidos.

A presidente da Capes, Cláudia Queda de Toledo, destaca o novo edital como fruto do esforço para se manter os programas internacionais em meio à pandemia. “A internacionalização é chave para a ciência. Mesmo com as limitações das mobilidades acadêmicas internacionais, damos prosseguimento aos editais para que a pesquisa e a pós-graduação brasileiras não parem de evoluir”, afirmou.
 

Publicado em 19/01/2022

CNPq lança 19ª edição de Prêmio de Iniciação Científica e Tecnológica

Autor(a): 
CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriu as inscrições para a 19ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica. O objetivo é estimular bolsistas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT) cujos relatórios finais se destacam pela relevância e qualidade, e as instituições que contribuíram para alcançar os objetivos do programa.

Para submeter as propostas, as coordenações dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica -  Pibic e do Pibiti das universidades e das instituições de pesquisa, devem encaminhar ao CNPq, por e-mail, até o dia 18 de março de 2022, os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões ou seminários, realizados no  2º semestre de 2021.

Para cada uma das categorias - Bolsista de Iniciação Científica e Bolsista de Iniciação Tecnológica - serão premiados até três bolsistas, sendo um para cada grande área do conhecimento - Ciências da Vida; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.

As inscrições das instituições do Pibic para concorrer na categoria Mérito Institucional serão automáticas, desde que apresentem bolsistas do Pibic, Pibic AF ou oriundos de quota do pesquisador, inscritos na categoria Bolsista de Iniciação Científica.

Os bolsistas vencedores receberão R$7 mil em dinheiro (valor bruto), bolsas de mestrado ou de doutorado e diploma. A instituição agraciada na categoria Mérito institucional receberá cotas adicionais de bolsas Pibic/PIBITI e um troféu.

Todos os premiados e o representante da instituição agraciada com o Mérito Institucional recebem passagens aéreas e diárias para participar da próxima Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho de 2022, na Universidade de Brasília (UnB), em data a ser definida.

O resultado será divulgado pelo CNPq até 30 de junho de 2022.

Para mais informações, acesse a página do Prêmio.

Publicado em 14/01/2022

Capes anuncia prorrogação de prazos de projetos internacionais prejudicados pela pandemia

Autor(a): 
CCS/Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou o prazo para a execução dos projetos de pesquisa de cooperação internacional, com término de vigência originalmente previsto para 2021 e 2022. A decisão, apresentada na Portaria nº 223/2021, foi tomada considerando os impactos que a pandemia de Covid-19 causou nas políticas de fronteiras e nos calendários acadêmicos das universidades em diversos países.

A Fundação considera que a paralisação das atividades nas instituições de ensino superior brasileiras e estrangeiras demandam ajustes na execução de programas conjuntos. Assim, os projetos com término programado para 2021, poderão ser executados até 31/12/2022. Logo, os trabalhos que se encerrariam em 2022, têm até 31/12/2023 para concluírem suas atividades.

Os coordenadores poderão, ainda, solicitar remanejamento dos recursos não utilizados nos anos anteriores do projeto. Para isso, devem enviar o plano de trabalho com detalhamento das verbas remanescentes.

Pedido de prorrogação

A extensão do prazo poderá ser solicitada pelo coordenador do projeto, até 30 dias após a comunicação da equipe técnica, pelo Sistema Linha Direta. O pedido deve ser enviado junto com o relatório de atividades, conforme modelo anexo à comunicação, e plano de trabalho que demonstre a viabilidade e alcance dos objetivos programados.

Além disso, o coordenador deverá indicar o prazo final para a conclusão do trabalho. A prorrogação permitirá o uso dos valores remanescentes do Termo de Concessão de Apoio Financeiro a Projeto (Auxpe), bem como a implementação das cotas restantes de bolsas dentro do calendário de 2022 e 2023.

 

Imagem: iStock/KTSIMAGETI

Publicado em 05/01/2022

CNPq lança chamada de bolsas para doutorado, pós-doutorado e pesquisador visitante

Autor(a): 
CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), lançou chamada de concessão de bolsas no país em seis modalidades em cronograma único. A Chamada 25/2021 prevê R$ 40 milhões e beneficia, principalmente, jovens pesquisadores, com bolsas para recém-doutores, além de bolsas para atuação em empresas. Serão concedidas bolsas em todas as áreas do conhecimento nas modalidades Pós-Doutorado Junior (PDJ), Pós-Doutorado Sênior (PDS), Pós-Doutorado Empresarial (PDI), Pesquisador Visitante (PV), Doutorado Sanduíche Empresarial (SWI) e Doutorado Sanduíche no País (SWP). As bolsas devem ter início de junho de 2022 a maio de 2023.

O prazo de submissão vai até 7/02/22. Esse edital soma-se à chamada de bolsas no exterior que contempla as modalidades Doutorado-Sanduíche no Exterior (SWE) e Pós-Doutorado no Exterior (PDE).

As propostas serão avaliadas de acordo com os critérios de cada um dos 48 comitês assessores, descritos no anexo da Chamada, e devem ser submetidas pelo próprio candidato à bolsa, exceto para as modalidades a seguir:
Bolsa Pesquisador Visitante (PV): a proposta deverá ser submetida pelo supervisor vinculado à instituição executora;
Bolsa Doutorado-Sanduíche no País (SWP): a proposta deverá ser submetida pelo orientador da instituição de origem;
Bolsa Doutorado-Sanduíche Empresarial (SWI): a proposta deverá ser submetida pelo orientador da instituição de origem.

Leia as chamadas de cada uma das categorias: 

Chamada CNPq 25/2021 - Pesquisador Visitante - PV 2021
Chamada CNPq 25/2021 - Pós-Doutorado Júnior - PDJ 2021
Chamada CNPq 25/2021 - Doutorado-Sanduíche Empresarial - SWI 2021
Chamada CNPq 25/2021 - Doutorado-Sanduíche no País - SWP 2021
Chamada CNPq 25/2021 - Pós-Doutorado Empresarial - PDI 2021
Chamada CNPq 25/2021 - Pós-Doutorado Sênior - PDS 2021

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