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Publicado em 03/01/2023

Inscrições abertas para mestrado em Epidemiologia aplicada à saúde da mulher e da criança

Autor(a): 
Fabiano Gama

Oferecido por consórcio entre os Programas de Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o mestrado profissional em Epidemiologia Aplicada à Saúde da Mulher e da Criança está com inscrições abertas até 24 de fevereiro.

Inscreva-se já!

O curso tem como objetivo formar quadros estratégicos para atuação no âmbito da saúde da mulher e da criança no sistema de saúde brasileiro da região Amazônica, considerando a missão institucional da Fiocruz de “Promover a saúde de mulheres, crianças e o SUS”. Este objetivo se fundamenta em uma das funções essenciais da Saúde Pública, que é a garantia e melhoria da qualidade das ações de saúde individuais e coletivas na perspectiva de seus resultados e dos determinantes sociais em saúde.

O mestrado profissional é voltado para profissionais que atuam na saúde pública, inseridos nos diferentes níveis de serviços. O conteúdo programático é dirigido às necessidades do seu cotidiano, com a produção de conhecimento voltada para a sua realidade, visando contribuir para a consolidação do SUS. Seu caráter implica no desenvolvimento de métodos pedagógicos apropriados e na definição de produtos rapidamente aplicáveis à gestão e aos serviços.

O público-alvo do programa são técnicos de nível superior, que atuem na área da saúde da mulher e/ou da criança, incluindo a Vigilância em Saúde, das três esferas do SUS nos estados do Amazonas, Roraima e Rondônia.

O curso terá duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses. Serão oferecidas no mínimo 15 e máximo 22 vagas. São reservadas 30% de vagas para Ações Afirmativas, sendo divididas em quatro vagas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos, duas vagas para pessoas com deficiência (PcD) e duas vagas para candidatos indígenas.

Acesse aqui o edital!

Publicado em 29/10/2021

Vigifronteiras dá início a curso com aulas abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 8 e 12 de novembro, o Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) realizará sua semana de recepção ao novos alunos com aulas abertas a todos os interessados na temática do curso. A primeira atividade debaterá os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão, e será proferida pelo infectologista da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Julio Croda, no dia 8/11, às 10h. Já no dia 12, às 9h, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Sabroza falará sobre a vigilância em saúde num cenário de crise. A semana de recepção conta ainda com atividades de acolhimento e outros momentos voltados especificamente aos 75 novos alunos. As apresentações públicas serão transmitidas pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

A coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, falou sobre o entusiasmo do início da turma após quase dois anos de preparação, destacando que a formação de profissionais, mestres e doutores, é estratégica. "Particularmente neste momento de grave crise sanitária, a área de vigilância reveste-se de grande importância e essa formação dará suporte à gestão desse campo na região de fronteiras do Brasil com os países sul-americanos vizinhos”, ressaltou ela, que é também Coordenado-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz. 

Durante a recepção dos novos alunos, haverá o acolhimento acadêmico do corpo discente pela Coordenação do VigiFronteiras-Brasil e representantes das instituições que formam o consórcio: Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Os alunos serão brindados ainda com apresentações dos corais da Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco.

Programa VigiFronteiras-Brasil

O Programa VigiFronteiras-Brasil foi lançado em março de 2021 e teve seu processo seletivo realizado de forma remota. Mais de mil candidatos se inscreveram, a maioria gestores e profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. Desses, 75 foram selecionados, sendo 15 estrangeiros. Eles irão cursar mestrado ou doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Saúde Pública e Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia. Os cursos são presenciais, mas enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online) nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul, Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). 

O Brasil tem uma enorme fronteira territorial com os demais países da América do Sul que se caracteriza por um intenso fluxo de populações. Essa movimentação interfere no padrão de ocorrência das doenças, na circulação de patógenos e no funcionamento dos sistemas de saúde dos países que têm fronteiras uns com os outros. Por conta dessas características, é importante que os profissionais de saúde que atuam nessas localidades (na gestão do sistema de saúde ou na assistência), conheçam um pouco mais dessa dinâmica populacional e como ela interfere nos padrões epidemiológicos e no funcionamento dos serviços prestados. É estratégico estarem preparados para responder adequadamente as necessidades de saúde dessas populações. Nesse cenário, foi criado VigiFronteiras-Brasil. 

Seu objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já no mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. 

Confira a programação aberta detalhada:

8/11 -  segunda-feira 

9h – Mesa de abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Representante do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Representante da Opas/OMS
Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

9h50 – Boas-vindas da coordenação
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Andréa Sobral - Coordenadora Pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

10h – Vigilância em Saúde nas fronteiras: os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão
Palestrante: Júlio Croda - infectologista, Pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Professor da UFMS)

Transmissão: https://youtu.be/rhbXn3IVGO4a

12/11 - sexta-feira - 9h

9h – O papel da Vigilância em Saúde no cenário de emergências em Saúde Pública
Palestrante: Paulo Sabroza - professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Debatedores: 
Paulo Peiter - pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC/Fiocruz
Carlos Machado - pesquisador da Ensp/Fiocruz, coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde e (Cepedes) e do Observatório Covid-19, ambos da Fiocruz. 
Mediação: 
Andréa Sobral - pesquisadora da Ensp/Fiocruz e coordenadora pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

11h – Encerramento

Transmissão: https://youtu.be/OMmh_A8clC

Publicado em 20/09/2021

Inscrições abertas para mestrado e doutorado 2022 da Ensp

Autor(a): 
Comunicação da Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o processo seletivo 2022 dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública (mestrado e doutorado). Os candidatos interessados tem até o dia 8 de outubro para se inscrever. Todos os programas de pós-graduação possuem 29% de vagas reservadas para ações afirmativas (cotas) e 71% para ampla concorrência. Confira os editais e faça sua inscrição.

Para as turmas de mestrado acadêmico, serão oferecidas 87 vagas no total, sendo 59 para ampla concorrência; 17 destinadas a negros e pardos; 6 para pessoas com deficiência; e 5 para indígenas, distribuídas entre os Programas de Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública (confira a divisão das vagas no edital de cada programa). 

Para o doutorado, serão 66 vagas, sendo 45 para ampla concorrência; 13 destinadas a negros e pardos; 5 para pessoas com deficiência; e 3 para indígenas, distribuídas entre os três programas de pós-graduação (Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública – confira a divisão das vagas no edital de cada programa).

A pesquisadora Enirtes Caetano Prates Melo, vice-diretora de Ensino da Ensp, informa que, inicialmente, as atividades acadêmicas seguem na modalidade remota (on-line). Somente quando houver a determinação do fim do isolamento social na instituição, as aulas serão ministradas na modalidade presencial. O início do ano letivo está previsto para março de 2022.

Coordenador-Geral do Stricto Sensu na Ensp, o pesquisador Reinaldo Souza dos Santos afirmou que mesmo com a pandemia de Covid-19, a pós-graduação segue com um bom desempenho. Ele lembra que em 2020 foram mais de 600 inscritos e destaca o esforço de todo corpo docente e dos discentes para oferta de diferentes atividades remotas, além das aulas, para consolidar a formação. Em relação ao processo seletivo 2022, o cenário também é de otimismo. “Para as novas turmas que se iniciarão em 2022, a expectativa é que consigamos ofertar, dependendo do cenário epidemiológico, disciplinas presenciais, permitindo que os alunos tenham melhor acesso ao diversificado ambiente acadêmico da Ensp. A Escola é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, instituição voltada para a pesquisa e ensino. Nossas disciplinas são ministradas por pesquisadores envolvidos em diferentes áreas que compõe a saúde coletiva, conferindo grande proximidade com os conteúdos ministrados em sala de aula”, afirmou.

Programa de Pós-graduação em Saúde Pública

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, criado em 1977 e credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, tem por objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde, tendo em vista o desenvolvimento de compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde.

Coordenação: Rondineli Mendes da Silva e Vera Lucia Luiza 

Acesse o edital e faça sua inscrição

Programa de Pós-graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação em 2005, com início em 2006 dos seus cursos de mestrado e doutorado, tem por objetivo a capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.

Coordenação: Enrico Mendes Saggioro e Paulo Rubens Guimarães Barrocas

Acesse o edital e faça sua inscrição

Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

O Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP (PPGEPI/Ensp), credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, é ministrado em dois níveis – Mestrado e Doutorado e tem por objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública. Aprovado pela Capes em 2007, teve seus cursos de mestrado e doutorado iniciados em 2008.

Coordenação: Maria de Jesus Mendes da Fonseca e Daniel Antunes Maciel Villela

Acesse o edital e faça sua inscrição

Publicado em 26/08/2021

Escola Nacional de Saúde Pública celebrará seu aniversário debatendo o futuro do Brasil

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), que, há mais de seis décadas, dedica-se à formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, assistência à população e pesquisa para o SUS, celebrará seus 67 anos de história de 31 de agosto a 3 de setembro. A comemoração começa na próxima terça e debaterá o futuro brasileiro e alternativas de enfrentamento do atual cenário. "Que país será este? Reconstruindo e construindo agendas e trajetórias" é o tema escolhido para o ano de 2021. A primeira atividade será a já tradicional cerimônia de formatura dos alunos da Ensp, no dia 31, a partir das 9h. O evento virtual é aberto ao público (sem inscrição para participação) e será transmitido pelo canal da Escola no YouTube. Confira a programação e participe! 

Observatório Covid-19, os cenários do mundo do trabalho na pandemia, direito à comunicação, integridade na pesquisa e na publicação científica, mudança estrutural e saúde, desigualdades étnico-raciais e de gênero no contexto da crise estão entre os temas que serão debatidos durante a comemoração do 67º aniversário da Escola. Na tarde do dia 31, a partir das 14h, será realizada também uma homenagem ao ex-diretor da Ensp, Antônio Ivo de Carvalho, organizada pela direção da Escola em conjunto com o Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps) e o Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho.

+Leia aqui a matéria da Ensp/Fiocruz na íntegra: ENSP celebrará seus 67 anos debatendo o futuro do Brasil

 

 

 

Confira a programação: 

Publicado em 23/08/2021

Retorno às atividades escolares: Fiocruz atualiza documento de recomendações

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz acaba de lançar uma nova versão, atualizada e ampliada, do documento que publicou em março sobre um conjunto de orientações e recomendações a respeito das atividades escolares em um cenário que ainda é de pandemia. Com o título "Recomendações para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19", o material é baseado em evidências e informações científicas e sanitárias, nacionais e internacionais, sobre o retorno às atividades escolares. Esta nova edição traz como elementos questões como a vacinação de crianças e adolescentes, a transmissão aérea da Covid-19, os possíveis riscos em ambientes fechados e como enfrentá-los, entre outros temas.

Acesse aqui o documento: Recomendações para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19

O documento foi desenvolvido por um grupo de trabalho que é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz) e conta com a participação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSVJ), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF).

Vacinação para adolescentes está entre os novos apontamentos   

O documento da Fiocruz aponta que a vacinação de jovens de 12 a 18 anos pode significar um retorno mais rápido à prática de esportes e outras atividades e a uma socialização mais completa, incluindo o fortalecimento das relações intergeracionais na família e na comunidade. A implementação da vacinação para adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem. O documento, tendo como base estudos internacionais, lembra que a vacinação de adolescentes em situação de vulnerabilidade clínica ou necessidade educacional especial pode ajudar a garantir a segurança e a oportunidade de acesso à escola e à educação.

“O risco de afastamento dos menores de 18 anos de suas atividades normais como escola e eventos sociais pode se revelar um problema maior do que o da própria Sars-CoV-2 para eles. Não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a Covid-19 em adolescentes como são em adultos e, em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras, propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro”, comenta a coordenadora do grupo de trabalho (GT) da Fiocruz e assessora da Vpaaps, Patrícia Canto.

Prioridade para medidas protetivas

O GT Fiocruz ressalta que em um cenário de alta transmissão comunitária do Sars-CoV-2, ainda com uma cobertura vacinal completa (esquema de duas doses ou uma dose para vacina de dose única) inferior a 30% da população, no Brasil o funcionamento das escolas com atividades presenciais precisa estar associado à manutenção das medidas não farmacológicas de controle da transmissão. O documento informa que os protocolos para o retorno seguro passaram a considerar, sobretudo nos ambientes escolares, a seguinte composição de prioridade para as medidas protetivas: adaptação para ventilação e melhoria da qualidade do ar dos ambientes; uso de máscaras com comprovada eficácia; definição de estratégia para rastreamento e monitoramento de casos e contatos na escola, além de medidas para suspensão de atividades presenciais; manutenção do distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 metro; assim como orientações sobre higienização contínua das mãos.

Além disso, a publicação avalia que escolas podem fechar, na dependência de transmissão elevada ou aumento de casos, e devem atender a todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias que garantam a maior segurança nas atividades presenciais. A decisão sobre o melhor momento para a reabertura deve seguir as orientações dos indicadores epidemiológicos, sem que se esqueça dos grandes malefícios do afastamento prolongado das atividades presenciais na saúde de crianças, jovens e adultos, bem como dos prejuízos para a educação e a formação de toda uma geração. Para a maior segurança de toda comunidade escolar, as pessoas com sintomas respiratórios não devem sair de suas casas, exceto para procurar serviços de saúde, devem evitar utilizar transportes públicos e não devem frequentar aulas ou o local de trabalho.

Plano de retorno às atividades presenciais deve ser aprovado após ampla discussão com comunidade escolar e continuamente atualizado

O GT responsável pela publicação deixa claro, no entanto, que o plano de retorno às atividades presenciais de ensino deve ser aprovado após ampla discussão com a comunidade escolar e continuamente atualizado. E que é importante o envolvimento dos alunos, crianças, adolescentes ou adultos, na tomada de decisões. O documento traz ainda indicações para medidas de suspensão de atividades presenciais mediante o rastreamento de casos e contatos nas escolas. E aborda a ventilação e outros parâmetros que influenciam o risco de infecção aérea da Covid-19.

O Grupo valoriza a ampliação do acesso da vacinação dos educadores, aliada a estratégias de monitoramento e vigilância permanente, para a melhor gestão do plano a ser estabelecido pela comunidade escolar. “Temos como expectativa que as autoridades sanitárias consigam apoiar a produção de informações sobre esse monitoramento epidemiológico, com vistas a ampliar a análise dos dados das bases oficiais. É importante ressaltar que esta edição é a nossa terceira atualização do documento original e mais uma vez reforça a necessidade do uso de máscaras, da higiene das mãos e do distanciamento social como medidas indispensáveis ao controle da pandemia, associadas à progressão da vacinação”, ressalta Patrícia. Segundo ela, o aprendizado sobre a pandemia é diário e tem sido apresentado em grande velocidade, por isso o documento precisa ser entendido no contexto na data de elaboração e estará sujeito a revisões e atualizações sempre que necessárias.

O GT Fiocruz

O documento foi produzido pelo GT da Fiocruz que se dedica ao tema há mais de um ano, com o intuito de pesquisar, discutir e trocar experiências com outras iniciativas da sociedade. A publicação apresenta aspectos de análises epidemiológicas, informações clínicas sobre o adoecimento e transmissibilidade, testes, vacinação, ventilação entre outros. Para o GT, o objetivo central do documento é reafirmar a valorização da proteção da comunidade escolar, para evitar a disseminação do Sars-CoV-2 em um contexto de retomada das atividades presenciais nas escolas. Desde o primeiro documento (de setembro de 2020), o grupo vem destacando a importância da escola como promotora da saúde por meio de recomendações que contribuam para a segurança do retorno e a manutenção das atividades planejadas, com a máxima redução de riscos possível.

O grupo é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz) e conta com a participação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSVJ), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF).

Publicado em 23/08/2021

Relatório do Painel Científico para a Amazônia abre consulta pública

Autor(a): 
Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

A versão preliminar do ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia’ está aberta para consulta pública - disponíveil em inglês e em português. Elaborado por mais de 200 pesquisadores, o documento será o primeiro a apresentar uma avaliação científica abrangente para toda a Bacia Amazônica e seus biomas, abordando o estado atual, tendências e recomendações para o bem-estar a longo prazo do ecossistema e das populações da região. Pessoas e organizações de todos os setores, incluindo governo, empresas, academia e sociedade civil, podem apresentar contribuições ao documento. Os comentários devem ser enviados através de formulário disponível no site da publicação (menu > Consulta Pública). O prazo para envio de contribuições está indicado em cada capítulo, variando os dias até 31 de agosto.

O ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia' conta com autorias de pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), além de estudantes de pós-graduação do IOC. 

Os autores destacam que os capítulos passaram por um rigoroso processo de revisão por pares antes da publicação preliminar. A expectativa é que a consulta pública permita identificar questões não abordadas ou abordadas de forma insuficiente, erros em dados ou estatísticas, dados mais recentes disponíveis e perspectivas ausentes.

“Além da versão completa, com ampla revisão da literatura científica, o Relatório contém um resumo de cada capítulo, que apresenta as principais informações para subsidiar o trabalho de tomadores de decisão em relação ao futuro da Amazônia. A consulta pública é uma etapa importante para que tenhamos a publicação o mais abrangente possível”, ressalta Cecília Andreazzi. 

A primeira versão do ‘Relatório do Painel Científico da Amazônia’ deve ser apresentada na Conferência das Partes da Convenção Quadro para Mudança do Clima das Nações Unidas, a COP26, que será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro na Escócia.

Participação da Fiocruz no ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia

Cecília Andreazzi é uma das autoras do capítulo 3 do Relatório, intitulado ‘Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia’, que aborda a variedade de espécies do ecossistema e as relações entre plantas e animais que são fundamentais para a manutenção da diversidade. O texto conta ainda com a autoria da estudante do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde do IOC Gabriella Tabet, assim como de pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UFRO) e de instituições da Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos e França.

Já o capítulo 21 do documento, que tem como tema ‘Bem-estar humano e impactos na saúde da degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos’, conta novamente com a autoria de Cecília Andreazzi e da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Sandra Hacon, além de cientistas da Colômbia, Peru, Estados Unidos, França e Reino Unido. O capítulo discute os impactos da degradação ambiental na saúde das populações amazônicas. No anexo 3 do capítulo, que conta com a autoria da pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) Claudia Codeço e da aluna do doutorado em Medicina Tropical do IOC Tatiana Neves, são também apresentados os impactos da Covid-19 na região amazônica.

Publicado em 21/07/2021

Webinário discutirá potência terapêutica das histórias de vida

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) debaterá a potência terapêutica das histórias de vida. Durante o encontro, que acontecerá no âmbito do Centro de Estudos da Ensp, será realizado também o lançamento do e-book “Histórias de Vida, Vozes da Rua”, fruto da pesquisa 'O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde'. A sessão online é aberta ao público, e está marcada para o dia 29 de julho, às 14h, ao vivo no canal da Ensp no Youtube.

Além das apresentações e debates – que serão realizadas por Cláudia Brito, pesquisadora que apresentará a pesquisa que deu origem ao livro e mediará o debate; Valeska Antunes, médica que atuou no Consultório na Rua atendendo à população em situação de rua, Lilian Leonel, representando pessoas em situação de rua e liderança local; e Eliana Claudia Ribeiro, educadora que pesquisa e reflete sobre os processos de aprendizagem significativa –, o webinário terá leituras de breves trechos do livro, e permitirá que os participantes perguntem e proponham questões ao debate.

A pesquisa “O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde”

A pesquisa de Saúde Coletiva que deu origem às narrativas teve como objetivo principal analisar a dinâmica e os modos de vida das pessoas em situação de rua e sua relação com os cuidados em saúde. Ela foi coordenada por Cláudia Brito e contou com a médica Lenir Nascimento da Silva e o antropólogo Caco Xavier, todos vinculados à Ensp.

Histórias de Vida, Vozes da Rua

Segundo o site da pesquisa, a ideia do livro nasceu do impacto que a beleza e a delicadeza que os relatos da população em situação de rua trouxeram aos pesquisadores da Ensp, quando estes se reuniram para analisar os depoimentos coletados durante a pesquisa.

À medida em que a leitura coletiva das entrevistas avançava no desvelar da experiência dessas pessoas e nos procedimentos de descrição, síntese e análise dos fenômenos estudados, os pesquisadores percebiam como seria importante compartilhar esse material na íntegra, de modo a permitir que a população em situação de rua se mostrasse e se apresentasse por meio de sua própria linguagem.

O ebook reúne, de forma escrita e na íntegra, narrativas orais gravadas com a população em situação de rua, que abordam histórias de vida, atividades do cotidiano, sentimentos, desejos, sonhos e estratégias e cuidados de saúde das pessoas entrevistadas, todas vivendo em situação de rua naquela ocasião.Para a coordenadora da pesquisa e debatedora do webinário, Cláudia Brito, o livro traz histórias repletas de riqueza e pluralidade, por vezes surpreendentes, sobre suas percepções de vida e do mundo. “Pensando no atual contexto de intensificação da agenda neoliberal e de indivíduos autocentrados em favor de seus interesses ou intolerantes às diferenças, o compartilhamento dessas histórias reafirma a preocupação com o outro, com direitos e cidadania, em favor da construção de projetos de pesquisa, de cuidado de saúde e de educação solidários e afetivos”, defendeu Cláudia.

Publicado em 07/01/2021

Saúde Pública e Epidemiologia em Saúde Pública: inscrições abertas para mestrado e doutorado 2021

Autor(a): 
Informe Ensp

Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado dos programas de Pós-graduação em Saúde Pública e Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz). O processo seletivo 2021 seguirá até 22 de janeiro. Em virtude da prorrogação de prazos apoiada pela Capes, em consequência da pandemia de Covid-19, o Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente não abriu inscrições para esta chamada pública. 

Destacando o esforço institucional para a reestruturação das atividades e cursos da Escola diante dos desafios impostos pela pandemia, a vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Dupret, ressaltou o papel da formação em saúde para enfrentar o coronavírus e melhorar a qualidade de vida da população. "Tivemos que nos reinventar e repensar os processos de trabalho para que a Ensp pudesse dar continuidade às suas atividades enquanto Escola. Reestruturamos nossos cursos, apropriamos tecnologias em nossos processos acadêmicos, realizamos oficinas de apoio aos docentes e sistemas de gestão de ensino, enfim, posso dizer que, apesar de todas as adversidades, foi possível promover mudanças, produzir melhorias e evolução desses processos. É importante salientar para os candidatos que o lançamento do Edital 2021, com seleção totalmente remota, é fruto desse caminhar de muito trabalho, construção coletiva, compromisso e seriedade de coordenadores, docentes e trabalhadores envolvidos com o Ensino da Escola".

A vice-diretora comentou ainda sobre a perspectiva de formação para as próximas turmas: "Nossa expectativa é formar professores, pesquisadores e profissionais de saúde com compreensão crítica, construção de conhecimentos e para enfrentatar os graves problemas sociais e de saúde do país. A Ensp cumpre essa missão há mais de seis décadas e, agora, mais do que nunca, por tudo que estamos vivendo, é preciso formar profissionais em consonância com as lutas pela melhoria da qualidade de vida da população brasileira". 

A abertura do processo seletivo 2021 do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente está programada para o final do primeiro semestre do próximo ano, com inicio das aulas no segundo semestre. 

Saúde Pública

Mestrado Acadêmico em Saúde Pública - 2021

Doutorado em Saúde Pública - 2021

Epidemiologia em Saúde Pública 

Mestrado Acadêmico em Epidemiologia em Saúde Pública - 2021

Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública - 2021

Publicado em 26/11/2020

Nova formação online e gratuita sobre boas práticas clínicas é lançada na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Quais são os direitos dos participantes de uma pesquisa? Quais questões éticas devem ser consideradas em sua elaboração e realização? Quais são as responsabilidades de seus realizadores? Essas e outras questões são abordadas no curso Básico de Boas Práticas Clínicas. A formação, que é gratuita e oferecida na modalidade à distância, está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz. O curso visa atualizar profissionais que atuam em pesquisa clínica sobre as diretrizes das Boas Práticas Clínicas (BPC), cujo objetivo é garantir a condução ética e a base científica dos estudos clínicos desde sua concepção até a divulgação de resultados. Confira a oportunidade.

Inscreva-se já!

As diretrizes das Boas Práticas Clínicas foram definidas em 1996, na forma de um manual, pela Conferência Internacional de Harmonização dos Requerimentos Técnicos para Registro de Produtos Farmacêuticos para Uso em Humanos (International Conference on Harmonization of Technical Requirements of Registration of Pharmaceuticals for Human Use).

Essa formação já foi realizada de forma presencial, mas esta é a primeira vez em que ela é oferecida na modalidade à distância. Segundo a coordenadora do curso, Jennifer Braathen Salgueiro, “espera-se que a formação contribua para o treinamento e ingresso de mais profissionais qualificados na área, além de aprimorar a condução das pesquisas clínicas em um cenário global, principalmente neste momento em que a sociedade demanda uma resposta rápida, porém segura das instituições de pesquisa”, apontou ela, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e também coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CEP/Ensp/Fiocruz).

Segundo a diretora do INI/Fiocruz, Valdilea Veloso, "por meio deste curso, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, primeiro hospital do país construído com o objetivo de fazer pesquisa clínica em doenças infecciosas, vem compartilhar sua experiência exitosa e contribuir para a consolidação da pesquisa clínica no país". 

O curso é organizado pela Plataforma de Pesquisa Clínica do INI/Fiocruz, em parceria com o Campus Virtual Fiocruz, e seu público-alvo são profissionais com nível superior ou médio que estejam envolvidos em pesquisa clínica. A carga horária total da formação é de 40 horas e sua estrutura curricular é constituída pelas seguintes temáticas:

  • Introdução às BPC e legislação nacional e internacional;
  • Processo de Consentimento e relacionamento com instâncias regulatórias;
  • Responsabilidade do investigador responsável e relacionamento com patrocinadores.

Para a coordenadora do CVF, Ana Furniel, a formação trata de questões muito relevantes para a pesquisa. "No momento em que debatemos, por exemplo, a produção de vacinas para a Covid-19, tornam-se fundamentais as discussões acerca dos eventos adversos, da farmacovigilância e da aprovação sobre as diferentes fases de uma pesquisa clínica, todos temas abordados no curso", detalhou ela.

Publicado em 27/08/2020

Fiocruz lança mestrado profissional voltado para população LGBTQIA+

Autor(a): 
Comunicação Ensp/Fiocruz

"Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação". Com base na Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde e na vulnerabilidade da população LGBTQIA+ quanto ao atendimento de seus direitos, incluindo o acesso aos serviços de saúde, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocuz) lança o curso de Mestrado Profissional em Direitos Humanos, Justiça e Saúde: Gênero e Sexualidade (2020.2). Desenvolvido pelo Departamento de Direitos Humanos e Saúde, curso destina-se a formar servidores públicos do Estado e dos municípios do Rio de Janeiro visando combater as discriminações e violações cometidas contra a população LGBTQIA+, no âmbito da atenção à saúde. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 8/9 pelo Campus Virtual Fiocruz.

Acesse o edital e inscreva-se já!
 
O mestrado profissional é coordenado na Ensp pelos pesquisadores Maria Helena Barros, Marcos Besserman, Aldo Pacheco e Angélica Baptista. A iniciativa, que surgiu a partir da emenda parlamentar do deputado federal David Miranda, tem o objetivo de formar profissionais qualificados na área dos Direitos Humanos e Saúde para formulação e implementação de políticas públicas, seja na modelagem de projetos de intervenção, infraestrutura e atenção diferenciada à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais ou Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexual + (LGBTQIA+).
 
“A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde explicita o direito ao cuidado, ao tratamento e ao atendimento livre de discriminação de orientação sexual e identidade de gênero. Nessa perspectiva, o curso foi pensado para fazer uma discussão profunda sobre o campo dos direitos humanos e a questão de gênero e sexualidade. A população LGBTQIA+ sofre não só pela violência e discriminação, mas também pela falta de acesso ao sistema de saúde. É preciso que o SUS se capacite para atendê-los. E esse atendimento deve ser referenciado pelo respeito à dignidade da pessoa humana, pelo respeito à diversidade e pelos direitos humanos e saúde”, afirmou a pesquisadora Maria Helena Barros.
 
Acesse a chamada pública.

Violência contra a população LGBTQIA+
 
Relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia informa que 329 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia, em 2019. Foram 297 homicídios e 32 suicídios. Isso equivale a 1 morte a cada 26 horas. O grupo indica uma redução de 26%, se comparado com o ano anterior. Em 2017 foram 445 mortes e em 2018, 420.

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