A Fiocruz Brasília, por meio da Assessoria de Comunicação, lançou o primeiro livro da série As Relações da Saúde Pública com a Imprensa. A obra é homônima ao tradicional evento promovido desde 2008 na instituição, e que agrega jornalistas, profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes para debaterem e apresentarem propostas aos desafios que surgem do encontro da comunicação com a saúde, no cotidiano.
O primeiro livro da série conta com textos dos convidados que participaram do seminário mais recente, realizado em 2017, que trazia como tema Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas. Ao longo de 116 páginas, o leitor vai acessar fotos e textos produzidos pelos convidados nacionais e internacionais do evento, bem como poderá assistir aos vídeos de cada uma das palestras que compôs a programação do evento.
Ao longo das páginas, o leitor poderá compreender mais sobre o papel que a mídia pode exercer em suas coberturas sobre os impactos causados pelas arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti em nossas vidas, a saber dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Autores brasileiros e de outros países narram experiências e fazem reflexões sobre de que forma a população deve ser mobilizada a agir em prol de sua própria saúde sem abrir mão da responsabilidade e presença do Estado, que deve agir e garantir as condições adequadas para a saúde de todos.
A obra está organizada a partir dos relatos da abertura do evento, realizados pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o diretor da Fiocruz Brasília à época, Gerson Penna e o coordenador do evento e da Assessoria de Comunicação, Wagner Vasconcelos. Na sequência, a publicação traz um texto que contempla a conferência magna, que foi realizada com o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Luis Castiel, e os demais textos são organizados em duas seções: Panorama das Arboviroses transmitidas pelo Aedes e os Desafios da imprensa – Aedes em Pauta: relatos de experiências de jornalistas, pesquisadores e profissionais de saúde.
Clique aqui para ler o conteúdo completo do livro Aedes Aegypti: vetor de epidemias anunciadas.
O lançamento da publicação neste período é oportuno, já que de 18 a 21 de março será realizada a nova edição internacional do evento, com tema Fake news e saúde, cujo conteúdo também será transformado em livro. Clique aqui e saiba mais sobre esta atividade.
O curso de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, oferecido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj, a Casa da Ciência e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, recebe inscrições até o dia 1 de fevereiro de 2019. Os interessados podem se candidatar aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Com 390 horas presenciais, o objetivo é formar especialistas que possam atuar na presente e crescente demanda de mediação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, incorporando a reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação e popularização da ciência. O curso é gratuito e serão oferecidas 20 vagas.
Desenvolvido por uma equipe multiprofissional, o programa é destinado a museólogos e outros profissionais ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte; comunicadores; jornalistas; cientistas; educadores; sociólogos; cenógrafos; produtores culturais; professores de ciências licenciados (nível superior) e demais profissionais que atuam na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização da ciência.
As aulas terão início em 18 de março de 2019 e serão ministradas no Centro de Documentação e História da Saúde da COC, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, às segundas e quartas-feiras, das 9h às 17h. Algumas atividades externas, no entanto, poderão acontecer nas dependências das instituições parceiras.
Para mais informações, escreva para o e-mail secadcoc@fiocruz.br. Venha!
Sabia que agora você também pode acompanhar conteúdos do Portal EPSJV/Fiocruz em podcast? A Escola Politecnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou mais um canal de comunicação, o Policast. A partir de agora, também é possível acompanhar entrevistas, matérias e conteúdos exclusivos em formatos de áudio.
Na estreia, o Policast apresenta uma entrevista com Paulo Carrano, professor e coordenador do grupo de pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense (UFF), que avaliou como o AI-5 impactou e impacta até hoje o sistema educacional brasileiro.
Além disso, a Escola produziu um áudio especial de 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Eduardo Hage, especialista em vigilância em saúde do Isags, apresentou importantes indicadores que servem de comparação para entender os principais avanços do pós-SUS. Entre os destaques está o aumento da expectativa de vida ao nascer com a redução da mortalidade infantil.
Também está disponível, em formato de áudio, a entrevista feita com a professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Helena de Freitas, que tratou de uma proposta do Ministério da Educação. Feita no mês de dezembro, ela fala sobre a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica e destaca o projeto de uma formação voltada para a prática e orientada por competências.
Algumas perspectivas do programa Mais Médicos serviram de tema para outra entrevista, com Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Ele avalia o cenário de substituição dos médicos cubanos pelos brasileiros e fala sobre as velhas dificuldades de fixação de profissionais no SUS em certas regiões.
De 18 a 21 de março, a Fiocruz Brasília promoverá o II Seminário Internacional e VI Seminário Nacional As relações da saúde pública com a imprensa: fake news e saúde. Pela primeira vez, o evento contará com sessão científica sobre o tema. O prazo para envio de relatos de experiências e pesquisas sobre o tema Fake news e saúde foi prorrogado até 15 de janeiro. Serão aceitos estudos e relatos de experiências sobre o tema “Fake news e saúde” na modalidade de Comunicação oral.
Estudantes, trabalhadores, pesquisadores, professores e gestores das áreas de comunicação, saúde ou áreas afins poderão submeter em algum dos seguintes eixos: Jornalismo e saúde, Publicidade e saúde, Redes sociais virtuais e saúde, Relações Públicas e saúde e Comunicação Organizacional e Saúde. A submissão é gratuita, assim como a participação no evento.
A comissão científica do evento é formada por membros da Fiocruz, do Ministério da Saúde, além de professores e pesquisadores de diferentes universidades do DF. Os critérios de avaliação estão disponíveis no edital, assim como o formato exigido para a submissão.
Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o evento vai debater e analisar como as notícias falsas podem ser prejudiciais à saúde das pessoas e afetar a execução plena da política de saúde no país.
Um curso livre sobre Fake news e Saúde também integra a programação dos seminários, que será divulgada em breve, assim como o link para a inscrição.
Esta é a segunda edição internacional do evento. Nos últimos dez anos, a Fiocruz Brasília promoveu o seminário para debater temas de relevância para a saúde pública brasileira. Febre amarela, H1N1, a imagem do SUS na mídia, ebola, chikungunya, dengue, zika e o Aedes aegypti foram os temas abordados nas outras cinco edições do evento.
Acesse aqui o edital de sessão científica prorrogado e participe!
Por Mariella de Oliveira-Costa (Fiocruz Brasília)
Considerando as recentes e tensas ocorrências em salas de aula ocorridas em outras instituições, que levaram a um posicionamento do Ministério Público sobre “qualquer tentativa de obstar a abordagem, a análise, a discussão ou o debate acerca de quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas, ou mesmo ideológicas — que não se confundem com propaganda político-partidária —, desde que não configurem condutas ilícitas ou efetiva incitação ou apologia a práticas ilegais, representa flagrante violação aos princípios e normas acima referidos” (Recomendação No 22, de 29 de outubro de 2018, do Ministério Público Federal CHA-SC-00006853).
Considerando o recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal que referendou em sessão plenária com os ministros da Corte, no dia 31/10/2018, liminar concedida pela ministra Carmén Lúcia para assegurar a livre manifestação do pensamento e de ideias nas universidades.
Considerando o pluralismo de ideias que é reconhecido na nossa Constituição que no seu Art. 5o indica:
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
• IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
• IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”
Também são amparadas na Constituição Federal, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (arts. 205 e 206).
Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu artigo 3º (Lei no 9.394/96), estabelece como princípios do ensino no país entre outros o respeito à liberdade e apreço à tolerância, o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, consideração com a diversidade étnico-racial.
A Fiocruz vem publicamente esclarecer que estão garantidos os direitos de livre expressão de seus professores e alunos nos espaços acadêmicos da instituição.
No ambiente acadêmico é esperada a livre manifestação de ideias, a crítica, o contraditório e o reconhecimento das diferenças assim como o respeito a opiniões divergentes. Desta forma, a Fiocruz pretende continuar a estimular a manutenção de relações interpessoais condizentes com a sua tradição educacional caracterizada pelo respeito entre as pessoas e a ética educacional.
Os professores devem ministrar suas aulas a partir de seus conteúdos programáticos permitindo o livre debate de ideias em suas salas de aulas, auditórios, etc. Não cabendo qualquer censura prévia de conteúdo já estabelecido e divulgado em seus cursos.
Ademais, a Fiocruz como instituição estratégica de Estado na área de ciência e tecnologia em saúde, que possui um forte compromisso de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, defende o debate amplo e público de ideias incluindo a diversidade de grupos sociais.
Orientamos, de forma específica, que gravações de áudio e/ou de imagem conteúdo de aulas e outros atividades acadêmicas na Fiocruz só poderão ser feitas com prévia autorização do professor e dos demais sujeitos presentes nos registros, assegurando, assim, a privacidade e subjetividade de seus docentes, discentes e da comunidade acadêmica.
Para facilitar a comunicação neste tema, colocamos à disposição o e-mail ouvidoria@fiocruz.br para comunicações e esclarecimentos.
Por Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
"A comunicação pública deve se basear fundamentalmente no interesse público, dos mais excluídos e oprimidos e, inclusive, daqueles que não costumam ter voz. Estamos aqui em defesa da democracia". Neste tom, foi aberta a mesa Comunicação pública e saúde, no dia 30/10, durante o seminário internacional da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) para comemorar os 30 anos do SUS. A fala foi extraída do texto de apresentação do hotsite comemorativo de dez anos da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, lançado na ocasião.
Logo em seguida, Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), deu início ao debate. Ele lembrou que a comunicação perpassa os 30 anos de construção e desconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). "Ao longo deste período, houve uma consolidação e maior empoderamento da comunicação privada, mas também assistimos ao surgimento de várias mídias de comunicação alternativa. O atual cenário nos coloca desafios, porém aqui estamos", disse. Ele comentou que é necessário levar informações de qualidade sobre o SUS à sociedade.
Neste sentido, os veículos da grande imprensa costumam associar o Sistema a filas de hospitais, espera no atendimento, serviços precários de saúde. Há muito mais a ser explorado, é o que acredita Cátia Guimarães, jornalista e editora da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho: “É claro que devemos abordar as falhas, mas também é preciso mostrar para a população o SUS como o sistema complexo e integral que conhecemos. E quem melhor do que a Fiocruz para fazer isso?", indagou. Segundo ela, é preciso construir e fortalecer pautas positivas. “Não só usar nossos veículos alternativos, mas também apostar nas brechas da grande imprensa. Na batalha das ideias, é preciso criar outras trincheiras que também falem bem do SUS”.
O Brasil tem uma experiência diferente dos países europeus (que começaram com sistema público de comunicação e foram abrindo gradualmente para o sistema privado) e dos Estados Unidos (que começaram com sistema privado já regulado para impedir concentração e domínio de uma agenda nos meios de comunicação). Aqui no país, quando o sistema de comunicação ganhou força já era privado, sustentado com a ausência de regras de interesse público. Foi com essa contextualização que João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação, começou sua fala na mesa-redonda através de Skype. “Temos um sistema de comunicação fundamentalmente privado, sem regras para concessão, e que tem a comunicação como uma das poucas áreas na qual a Constituição de 1988 não foi repaginada", disse.
Ele ressaltou que o jornalismo é dependente dos meios privados e hierarquizado. “Os meios de comunicação são essenciais para o funcionamento da economia, são espaços de reprodução da publicidade — que, por sua vez, são elementos fundamentais de circulação do capital. Soma-se a isso uma dimensão do Estado como investidor econômico e uma divisão de classes”, criticou. Porém, segundo João, há importantes exceções: “Quando jornalistas na ponta conseguem produzir bom jornalismo, mesmo sendo contra interesse dos grandes veículos. Mas isso não é a regra. Além disso, a maior parte dos especialistas ouvidos nas matérias se associa a uma agenda da elite brasileira”.
Na tentativa de compreender as falhas da cobertura jornalística, Antonio Martins, editor do site Outras Palavras e idealizador do site Outra Saúde, destacou o fato de o Brasil ser uma sociedade segregada, que não enxerga determinados direitos como a saúde, educação, habitação como direitos reais. Segundo ele, há matérias excelentes na grande mídia sobre como hospitais privados conquistam vitórias no terreno da saúde, mas ninguém debate que esses hospitais atendem a uma fatia pequena da sociedade. “Aquela minoria que pode pagar faz parte de um sistema que é diferente dos planos de saúde e que é diferente do SUS. E o SUS, assim como a educação pública, é tratado numa gaveta, não como se fosse direito de todos os trabalhadores, mas como o que resta para os pobres. Essa fragmentação impede que a gente veja a saúde de forma mais ampla. Não se debate na cobertura, por exemplo, como as pessoas que não têm recursos e não podem se curar de certos tipos de câncer que são perfeitamente curáveis para outras pessoas”, afirmou.
Para Antônio, a solução não é fazer somente pautas positivas, mas enxergar a saúde pública como a saúde que deveria preocupar todos os brasileiros: “Inclusive para apontar os problemas do SUS e discutir em profundidade alguns temas que às vezes temos receio de discutir porque ferem setores que fazem parte da construção do SUS. Por exemplo, a ausência frequente dos médicos nos horários em que eles deveriam prestar serviços”.
Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)
De olho nas novas tendências tecnológicas, seja do ponto de vista técnico ou conceitual, o Seminário do Patrimônio Audiovisual em Saúde na Fiocruz chega à sua quarta edição. Com o tema Os arquivos do futuro e o futuro dos arquivos audiovisuais públicos, o evento acontecerá no dia 7 de novembro, das 9h30 às 12h, e é aberto a estudantes, pesquisadores, técnicos e outros profissionais interessados nas áreas de audiovisual, memória, comunicação, informação e saúde.
Haverá duas apresentações. Érika Maria Nunes Sampaio, vai apresentar um panorama da preservação digital no Arquivo Nacional, na perspectiva do audiovisual. Em seguida, Thiago Luna de Melo, que também atua naquela instituição vai abordar as tecnologias da informação e comunicação presentes na preservação digital.
O seminário é uma parceria entre o Centro de Estudos do Instituto de Informação e Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
As inscrições são gratuitas, mediante cadastro no site do Icict.Também haverá transmissão online, no canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube.
Inscreva-se e saiba mais acessando a agenda do Campus Virtual Fiocruz.
Por André Bezerra (Icict/Fiocruz)
Há exatos 30 anos nascia o Sistema Único de Saúde (SUS), a maior política social que o Brasil já conheceu. Na mesma época, uma unidade construída três anos antes na Fundação Oswaldo Cruz dava um passo que buscava expandir para o campo específico da educação os princípios que orientaram a construção do SUS: era criado o curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).
Duas décadas depois, com uma história já consolidada no campo da educação profissional em saúde, a EPSJV se aventurava de forma mais estruturante na missão de dialogar com profissionais de saúde e estudantes de todos os níveis, militantes de várias áreas e com a população em geral, apostando na comunicação pública como caminho de fortalecimento de um projeto de saúde e educação pública e universal. Nascia a Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, que agora completa dez anos. É para comemorar todas essas conquistas e unir esforços para os próximos passos, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz promove este seminário. O evento terá transmissão online.
No dia 29/10, às 13h30, vale a pena conferir a mesa-redonda Formando trabalhadores para um sistema de saúde público e universal: 30 anos de concepções e políticas de Educação Profissional em Saúde. A mesa apresenta uma história dos programas e políticas de Educação Profissional em Saúde como parte da construção do SUS ao longo desses 30 anos, acompanhada de um balanço das concepções que orientaram essas ações. Traz, ainda, um relato analítico da experiência do curso técnico de nível médio em saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Os participantes são Marise Ramos, pesquisadora da EPSJV; Milta Torrez, assessora da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da ENSP; e Julio Lima, pesquisador da EPSJV. A mediação é de Gaudêncio Frigotto, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O destaque do dia 31/10, às 9h30, vai para a mesa Comunicação Pública e Saúde: papel das mídias na construção e desconstrução do SUS, com a mediação de Rodrigo Murtinho, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). A discussão pretende tematizar a importância da pauta da democratização da comunicação para a consolidação do direito à saúde, abordando tanto a dimensão da regulação estatal dos veículos que usufruem de concessão pública quanto o papel dos meios alternativos, populares e estatais comprometidos com essa luta. Por isso, os convidados são Antonio Martins, editor do Outras Palavras e idealizador do Outra Saúde; João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação; e Cátia Guimarães, editora da Revista Poli.
Confira a programação completa aqui pelo Campus Virtual Fiocruz! E inscreva-se através do link.
Por Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, com informações de Campus Virtual Fiocruz | Cartaz: Divulgação
O Instituto de Comunicação e Informação em Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico e doutorado em informação e comunicação em saúde. O objetivo é formar profissionais qualificados para desenvolver atividades de pesquisa e ensino nestes campos do conhecimento. As inscrições vão até o dia 13 de setembro.
Em ambos os casos, a abordagem é voltada ao estudo das relações de instituições públicas, profissionais de saúde e comunicação e suas formas de mediação perante a sociedade. Também serão abordadas questões referentes a análise de políticas, modelos e processos utilizados durante a produção, organização, avaliação e uso da informação e conhecimento em saúde coletiva.
Com 12 vagas disponíveis, o mestrado acadêmico tem duração mínima de 12 meses e máximo de 24 meses. Para o doutorado, são oferecidas 6 vagas e a duração mínima do curso é de 24 meses, sendo a máxima de 48 meses. Os candidatos devem ter ensino superior completo. Serão destinadas 10% das vagas a candidatos autodeclarados negros ou indígenas.
Mais informações sobre os cursos aqui no Campus Virtual Fiocruz:
Thaís Dantas(Campus Virtual Fiocruz)
Quer aproveitar o melhor do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, nos próximos dias? Então baixe o aplicativo do Abrascão 2018!
Afinal, trata-se do maior evento da área de saúde da América Latina. Durante o encontro, estarão reunidos cerca de 7 mil congressistas. O Congresso abrigará a apresentação de 5.653 comunicações científicas, de mais de 3 mil instituições, entre universidades e centros de pesquisas públicas e privadas, além de secretarias municipais e estaduais, governo federal e movimentos sociais. Mais de 120 atividades científicas acontecerão, ao mesmo tempo em 22 espaços do campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
App pode ser usado sem sinal de internet
Com o aplicativo, é possível conferir a programação científica e localizar conferencistas, debatedores e palestrantes (seção Convidados), os resumos das comunicações, ler as reportagens do Congresso, fazer notas rápidas e montar sua própria agenda. O app também oferece aos participantes do evento informações sobre eventuais mudanças na programação e os horários de saída do transporte através de notificações em tempo real.
Disponível na versão Android, na Play Store e versão iOS, na Apple Store, o aplicativo pode ser utilizado sem sinal de internet. Depois de baixá-lo, todos os congressistas com a inscrição confirmada receberão um voucher eletrônico que possibilitará o acesso aos ônibus e ao campus Manguinhos no primeiro dia do evento, permitindo a entrada antes da retirada do crachá no credenciamento.
Para aproveitar todas as facilidades do serviço, utilize o mesmo login e senha da área restrita do site do Congresso no aplicativo.
Confira todas as iinformações sobre o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva no site do Abrascão.
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)*
*Com informações da Abrasco e da Agência Fiocruz de Notícias.