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Publicado em 26/08/2022

Sextas homenageia Paulo Leminski

Autor(a): 
Ana Furniel

Nesta semana, o Sextas de Poesia homenageia Paulo Leminski, crítico literário e tradutor, que foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que, passados 32 anos de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros.

Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai.

O poema Amor bastante foi o escolhido para homenagear o poeta que faria aniversário essa semana, dia 24 de agosto. 

"Basta um instante e você tem amor bastante" Leminsk é sempre sucinto nas palavras e certeiro na emoção, nas antinomias que desmentem a lógica. Viva o poeta do arrebatamento.

Publicado em 12/08/2022

Sextas fala sobre os desertos do coração

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao pernambucano Miró da Muribeca, nome poético e encarnado de João Flávio Cordeiro da Silva, poeta e performer. Nascido na periferia de Recife (PE), no bairro Muribeca, é figura conhecida no circuito artístico alternativo da cidade. O poeta nos deixou há 10 dias.

Hoje, em sua homenagem, a poesia escolhida é "Alguns desertos", que faz parte do livro aDeus, de 2015. Além desse, ele publicou diversos outros livros de forma independente, entre os quais Quem descobriu o azul anil? (1984), Pra não dizer que não falei de flúor (2004), DizCrição (2012), a coletânea Miró até agora (2016) e O céu é no sexto andar (2021), o mais recente.

Siga em paz, poeta!

Publicado em 29/07/2022

Sextas traz o poeta mexicano Octavio Paz

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz esta semana "Dois corpos", do poeta mexicano Octavio Paz, no qual seu lirismo nos toca: "dois corpos frente a frente às vezes são ondas, e a noite é oceano."

O poeta e pensador mexicano ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1990. Ele foi também ensaísta, tradutor e diplomata. Octavio Paz foi durante muitos anos uma das personalidades mais influentes na vida cultural da América Latina. Em 1950, escreveu "O Labirinto da Solidão", uma investigação histórico-antropológica sobre seu país, que se tornou uma obra clássica e de referência. Ele nasceu em 1914 e faleceu em 1998.

 

Publicado em 22/07/2022

Sextas traz os excessos de Viviane Mosé

Autor(a): 
Ana Furniel

É da escritora, poetisa e filósofa capixaba Viviane Mosé o poema escolhido para esta edição do Sextas. Em "Rios", ela usa metáforas para nos comparar: "corre um rio de minha boca, dos meus olhos...vou acalmar meu excesso pensei ministrando doses diárias de barcos ancorados ao sol". O texto está em seu primeiro livro de poesias, intitulado "Escritos”, de 1990, (Ufes). 

Viviane é autora de mais de dez livros de educação, filosofia e poesia. Por duas vezes, recebeu indicação ao Prêmio Jabuti: em 2002, por “Stela do Patrocínio – Reino dos bichos e dos animais é o meu nome”, e, em 2013, por “A escola e os desafios contemporâneos”.

Publicado em 15/07/2022

Sextas homenageia Pablo Neruda na semana de seu aniversário

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesias desta semana traz Pablo Neruda com o poema "Para o meu Coração". Nele, o autor reforça o poder do amor dizendo que  "para meu coração, basta teu peito. Para tua liberdade, bastam minhas asas". Em tempos de tanto desamor, falar de amor é um ato revolucionário.

Nossa homenagem a Pablo Neruda acontece na semana em que se comemora o seu aniversário. Ele é um dos maiores poetas contemporâneos, que emprestou sua sensibilidade e amor à América Latina.

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, nasceu na pequena cidade de Parral, em 12 de julho de 1904, no Chile, e ficou conhecido pelo seu pseudônimo: Pablo Neruda. O poeta ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1971. Além disso, foi diplomata, representando seu país como cônsul na Espanha e no México, e abandonou a carreira para se tornar senador em 1945. Neruda morreu em Santiago, em 23 de setembro de 1973. Apoiador do presidente chileno Salvador Allende, o escritor faleceu poucos dias após o golpe militar comandando pelo general Augusto Pinochet, que colocaria o Chile em uma ditadura por 17 longos anos.

Publicado em 08/07/2022

Sextas homenageia poetisa portuguesa

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz uma homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais relevantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, em 1999. Esta semana faz 18 anos de sua morte. 

No poema escolhido, a autora ressalta: "Eu me perdi na sordidez do mundo. Eu me salvei na limpidez da terra".
 

Publicado em 03/06/2022

Sextas de Poesia fala sobre a busca infinita do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Mário Cesariny, inaugurando o mês de junho com edições dedicadas ao amor e os namorados. Mário Cesariny de Vasconcelos foi poeta e pintor, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador das atividades surrealistas em Portugal.

É dele o poema "Em todas as ruas te encontro", que fala sobre o lirismo, o amor romântico em sua busca infinita, onde "meu corpo se transfigura e toca o seu próprio elemento num corpo que já não é seu num rio que desapareceu onde um braço teu me procura..."

Cesariny nasceu em 9 de agosto de 1923, em Lisboa, Portugal e morreu em 26 de novembro de 2006. 

Publicado em 20/05/2022

Sextas traz as palavras fortes de Alejandra Pizarnik

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz uma homenagem a grande escritora Alejandra Pizarnik, com o poema "Festa". Nos últimos cinquenta anos, Alejandra Pizarnik foi a poetisa argentina mais lida na América Latina e no mundo. Seu estilo único e incomparável transcendeu no tempo, além de sua morte trágica. A autora criou um discurso poético muito original, caracterizado por uma linguagem rica e pela abordagem de temas complexos para a sua época.

Mesmo que sua vida tenha sido extremamente curta — tendo se suicidado com apenas 36 anos —, conseguiu construir uma carreira robusta e deixou um legado de obras muito importantes. Com sua primeira postagem, "A terra mais estranha" (1955), Alejandra conquistou milhares de leitores, que permaneceram fiéis o até seu último livro na vida: "As musiquinhas" (1978). Ela estudou filosofia e letras na Universidade de Buenos Aires e posteriormente pintura con Juan Batlle Planas. 

Alejandra era uma poetisa das fortes palavras, da solidão e do esquecimento. "Não sei nada sobre pássaros/não conheço a história do fogo. Mas acho que a minha solidão deve ter asas”.

Em "Festa", sua busca caminha pelo vento: "Os que chegam não me encontram. Os que espero não existem."

Publicado em 06/05/2022

Com Alice Ruiz, Sextas homenageia as mães

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana presta sua homenagem às mães, mulheres que levam outro corpo na barriga, no colo e no coração, pelo caminho e pelas mãos. Como no poema de Alice Ruiz, "enchemos a vida de filhos, que nos enchem a vida" de alegria e esperança. Feliz Dia das mães!

Poeta e haikaista, Alice Ruiz nasceu em Curitiba, Paraná, em 22 de janeiro de 1946. Começou a escrever contos com nove anos de idade, e versos aos 16. Aos 26 anos publicou pela primeira vez seus poemas em revistas e jornais culturais. Lançou seu primeiro livro aos 34 anos. Alguns de seus primeiros poemas foram publicados somente em 1984, quando lançou 'Pelos Pelos' pela editora Brasiliense. Já ganhou vários prêmios, incluindo o Jabuti de Poesia, de 1989, pelo livro 'Vice Versos' e o Jabuti de Poesia, de 2009, pelo livro 'Dois em Um'. O poema "Enchemos a vida", ilustrado nesta edição, faz parte do livro 'Pelos pelos'. 

*Com informações do site de Alice Ruiz

Publicado em 08/04/2022

Sextas celebra a poesia de Lygia Fagundes Telles

Autor(a): 
Ana Furniel

A nossa homenagem esta semana só poderia ser para Lygia Fagundes Telles, escritora, que era membro da Academia Brasileira de Letras, conquistou muitos prêmios, entre eles, vários Jabutis e também o Camões de Literatura Portuguesa. Lygia morreu aos 103 anos no último dia 3 de abril.

Prosadora celebrada por grandes nomes da crítica literária brasileira, Lygia Fagundes Telles transitou à vontade entre o romance e o conto, mas foi, talvez, no último que exerceu seu talento com a mais perfeita expressão. 

Vivendo a realidade de uma escritora do terceiro mundo, Lygia considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano em um país de tão frágil educação e saúde. Participante desse tempo e dessa sociedade, a escritora procura apresentar através da palavra escrita a realidade envolta na sedução do imaginário e da fantasia. 

Engajada na luta pela democracia e contra a censura, em 1973, lançou "As Meninas", a história de três jovens estudantes durante a ditadura militar. Narrada de forma brilhante, é considerada uma obra-prima, portanto, escolhemos um trecho dessa obra para ilustrar esta edição do Sextas.

Lorena, Ana Clara e Lia, estudantes, em um pensionato, são de mundos distantes, vivendo impasses muito parecidos e ao mesmo tempo diferentes, mas dividem a mesma  rotina, dúvidas, inquietações e expectativas de três meninas, que de maneiras distintas, convivem com a solidão e a instabilidade da chegada da vida adulta, num país na ditadura. 

As protagonistas carregam sentimentos que todas nós vivenciamos na vida, o amor e a amizade, o medo e a cumplicidade de três meninas.

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