poema

Home poema
Voltar
Publicado em 22/10/2021

Sempre atual, Manuel Bandeira fala sobre um Brasil imerso na miséria

Autor(a): 
Ana Furniel

"O Bicho" é o poema de Manuel Bandeira escolhido para ilustrar o Sextas de Poesia desta semana. Escrito no Rio de Janeiro, no dia 27 de dezembro de 1947, o poema retrata a realidade social do Brasil imerso na miséria durante a década da quarenta. "O Bicho" é um típico exemplar da poesia modernista, traz versos que não se deslocam do seu tempo.  

Como disse a poeta Ana Hatherly, "quando o poema é bom não te aperta a mão: aperta-te a garganta".

O Sextas de Poesia, na voz de Bandeira, faz sua homenagem aos poetas que enxergam os excluídos no país, e que, estarrecidos, veem gente se alimentar de lixo. 

"Tantas caras tristes
Querendo chegar em algum destino
Em algum lugar
Tem gente com fome
Se tem gente com fome
Da de comer... ( Solano Trindade)

Publicado em 15/10/2021

Sexta de Poesia homenageia professores

Autor(a): 
Ana Furniel

Neste 15 de outubro, data em que se comemora o Dia dos professores, o Sextas de Poesia faz uma homenagem a todos aqueles que são plantadores de esperança, que semeiam em cada criança um adulto sonhador. Com um cordel - gênero da literatura que, por meio da declamação e textos rimados, leva arte, conhecimento e identidade à população -, esta edição do 'Sextas' mostra "A força do professor", de Bráulio Bessa.

Parabéns aos mestres que transformam vidas. Como no cordel, a educação é ter esperança, mas esperança do verbo esperançar, não de esperar. Assim, como já nos dizia Paulo Freire, "esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir!"

Braulio Bessa, poeta e cordelista, nasceu em 1985, no pequeno município de Alto Santo, no interior do Ceará. Foi na escola que teve contato, pela primeira vez, com a poesia nordestina. A partir daí, passou a admirar e a frequentar cantorias de viola em sua cidade. Em 2011, criou uma página no Facebook, chamada Nação Nordestina, para publicar conteúdos sobre tradições, expressões populares e culinária da região, e ainda postar vídeos para resgatar a tradicional literatura de cordel. Foi dessa forma que se tornou um fenômeno nas redes sociais, levando a cultura de cordel como forma de divulgação e aprendizagem.

Publicado em 08/10/2021

Sextas de Poesia traz Mário de Andrade falando sobre a inconstância do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

A edição desta semana do Sextas de Poesia traz Mário de Andrade com o soneto "Aceitarás o amor como eu o encaro?". Nele, o escritor e poeta, fala sobre a inconstância do amor em um poema de hesitação. Reticências...

Mário de Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, em São Paulo, cidade que tornou-se o centro de sua poesia modernista. 

Ele publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da fase inicial do modernismo. Mário também foi romancista, contista, crítico literário, professor e pesquisador de manifestações musicais e excelente folclorista. Ele interessava-se por tudo aquilo que dissesse respeito ao seu país e teve relevante papel na implantação do Modernismo no Brasil, tornado-se a figura mais importante da geração de 1922. Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima. 

Publicado em 01/10/2021

Sextas de Poesia fala sobre esperança e resistência

Autor(a): 
Ana Furniel

"Sonhar uma outra vida, sonhar como criança e mover o mundo!" Pedra Filosofal, poema escolhido para a edição do Sextas desta semana, foi publicado no livro Movimento Perpétuo, em 1956. Aproveitando sua musicalidade, Manuel Freire apresentou, em 1970, o poema musicado, que, pelas suas características, rapidamente tornou-se um hino e uma bandeira da resistência contra a ditadura.

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (1906 —1997), conhecido pelo pseudônimo António Gedeão, foi um poeta e educador nascido em Lisboa, que se destacou no panorama literário português.  

Publicado em 17/09/2021

Sextas de Poesia fala sobre renovação e renascimento com Cecília Meireles

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana é ilustrado pelo poema Cântico XIII, de Cecília Meireles. Nele, a poeta nos convida para um autoencontro, para olhar pra dentro e renovar para transformar e renascer. "Ser sempre o mesmo, mas outro".

O livro Cânticos, de 2003, reúne poemas inéditos de Cecília Meireles, os quais foram transcritos dos manuscritos deixados pela autora. Além de contar com duas ilustrações da própria escritora, os poemas transcritos são reproduzidos em fac-símile e compostos de vinte e seis poemas de extrema beleza e sensibilidade.

Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista ,
destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30". Ela ganhou vários prêmios, entre eles o Machado de Assis e o Jabuti. 

Publicado em 10/09/2021

Sextas de Poesia traz Ferreira Gular

Autor(a): 
Ana Furniel

No poema escolhido para o Sextas de Poesia desta semana, o escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro Ferreira Gullar, reflete a certeza quase matemática de que " dois e dois são quatro", afirmando que a vida vale pena. O poema se faz com expressões cotidianas, exaltando a liberdade e a vida apesar do terror: O dia adentra a noite e o oceano é azul.

Hoje, 10 de setembro, seria aniversário de Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, que nasceu em 1930 e faleceu em 2016. Gullar, que foi um dos fundadores do neoconcretismo, procurou sempre apontar em sua obra a problemática da vida política e social do homem brasileiro.

Um viva para o poeta Ferreira Gullar! 

Publicado em 03/09/2021

Sextas traz a poesia concreta e desconstruída de Arnaldo Antunes

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o poeta, compositor, músico e artista visual Arnaldo Antunes com o poema "Estamos sob o mesmo teto". A sua poesia concreta, na qual a atitude se faz pela linguagem, não só verbal, transgredindo as questões sintáticas e criando combinações raras, tem como influência o concretismo paulista dos anos de 1950. No poema escolhido, o autor brinca com a forma da escrita, desconstruindo a lógica de versos, que podem ser lidos de cima pra baixo, de baixo pra cima ou ainda pulando linhas. São vários poemas dentro do poema, escolha o seu. Viva Arnaldo Antunes!

O poeta nasceu em 2 de setembro de1960 em São Paulo. Ele também foi um dos criadores e membros da banda Titãs, recebeu o Grammy com o grupo Tribalistas, além de outros prêmios durante toda sua carreira. É autor de "Agora aqui ninguém precisa de si", de 2015, e "Como é que chama o nome disso", de 2006, entre outros livros de poesias.

Publicado em 20/08/2021

Com "Aninha e suas pedras", Cora Coralina ilustra o Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

Ana Lins dos Guimarães Peixoto era o nome de batismo da poeta Cora Coralina, uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.

Um dos poemas mais conhecidos de Cora é "Aninha e suas pedras", que foi escolhido pelo Sextas de Poesia para homenagear Cora no dia de seu aniversário. Ela nasceu em 20 de agosto de 1889.

O poema aborda a  resiliência e a urgência de tentar outra vez quando tudo parece ter dado errado...e outra vez sempre....

 

 

Publicado em 06/08/2021

Em homenagem aos pais, Sextas traz Vinicius de Moraes

Para celebrar o dia dos Dia dos Pais, que em 2021 acontecerá em 8 de agosto, o Sextas de Poesia traz Vinícius de Moraes com o poema "Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra", que é permeado de lembranças, nostalgia e saudades. 

Publicado em 23/07/2021

Sextas de Poesia traz Juan Gelman

Autor(a): 
Ana Furniel

No Sextas desta semana, o poeta argentino Juan Gelman - que tão bem falava do amor, apesar da vida com enormes perdas e o exílio imposto pelo regime da ditadura, contra o qual sempre lutou -, na poesia "A mão", fala sobre os limites e o infinito de possibilidades da vida.


Gelman, que também foi jornalista e tradutor, tornou-se um dos mais importantes poetas da Argentina das últimas décadas. Sendo, em 2007, vencedor do Prêmio Cervantes, o mais importante das letras espanholas, além dos Prêmios Ibero-americanos de Poesia Pablo Neruda e Rainha Sofia. 

Páginas

Subscrever RSS - poema