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Publicação : 01/06/2020

Câmara Técnica de Educação (mai/2020) - Apresentação 1 - Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação - Cristiani Vieira Machado

No dia 20 de maio de 2020, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abriu a Câmara Técnica de Educação (CTE). Sua apresentação foi sobre A pandemia de Covid-19 e a Educação na Fiocruz: contexto e desafios. Ela abordou os seguintes tópicos: 

1. Contexto da pandemia da doença por coronavírus (Covid-19)
2. Estratégias da Fiocruz frente à pandemia nas diversas áreas
3. Estratégias da Educação na Fiocruz frente à pandemia
4. Desafios da Educação frente à pandemia e no período pós-pandemia

Categoria do documento:

Publicado em 13/05/2020

Pesquisa clínica: INI inscreve para cursos de mestrado e doutorado voltados a Covid-19

Autor(a): 
Antonio Fuchs e Juana Portugal (INI/Fiocruz)

Até 25 de maio, estão abertas as inscrições para seleção de candidatos aos cursos de mestrado acadêmico e doutorado do Programa em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). A chamada extraordinária atende à Ação Emergencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A iniciativa se destina a projetos que induzam a geração de conhecimento prático e específico, orientado especialmente à prevenção e ao combate da atual pandemia da Covid-19. Contempla também endemias e epidemias em geral que assolam o país, envolvendo áreas como: infectologia, epidemiologia, imunologia, microbiologia, biotecnologia, ou correlatas, cujos conhecimentos componham atuação coordenada nestas situações.

De natureza multiprofissional, o programa do INI forma docentes para o ensino de nível superior e pesquisadores qualificados para desenvolver pesquisas clínicas em doenças infecciosas. Ambos os cursos exigem dedicação em tempo integral.

  • Mestrado acadêmico: há quatro vagas, com duração máxima de 24 meses. Os candidatos devem ter graduação completa e serão oferecidas duas bolsas.
     
  • Doutorado: estão disponíveis quatro vagas, com duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. É necessário ter graduação completa, e, preferencialmente, o título de mestre. Os candidatos sem título de mestre deverão atender aos pré-requisitos estipulados no edital. Serão oferecidas duas bolsas com 36 meses de duração (em caráter excepcional, poderão ser prorrogadas por mais 12 meses).

As bolsas serão concedidas preferencialmente para candidatos com projetos sobre Covid-19, podendo ser destinadas a alunos com propostas de trabalhos em outras endemias ou epidemias, caso estas não sejam totalmente preenchidas por aqueles que apresentarem projetos sobre Covid-19.

Toda a documentação para inscrição deverá ser entregue de forma eletrônica.

Confira o edital, o cronograma e faça a sua inscrição para o mestrado acadêmico ou para o doutorado.

Publicado em 12/05/2020

Ensp oferece 40 vagas de mestrado e doutorado em chamada emergencial para combater a Covid-19

Autor(a): 
Informe Ensp

Até o dia 20 de maio, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) seleciona candidatos aos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos dos programas de pós-graduação em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, e Epidemiologia em Saúde Pública (2020.1). Trata-se de uma chamada extraordinária, que visa atender ao Programa Estratégico Emergencial de Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O objetivo é selecionar candidatos para desenvolver projetos que induzam a geração de conhecimento relacionados, especialmente, à prevenção e ao combate da atual pandemia de Covid-19.

São oferecidas 40 vagas, distribuídas entre os programas de pós-graduação. Os candidatos devem ter diploma de graduação, em cursos reconhecidos pelo MEC, que atendam às exigências da instituição de ensino. Para os candidatos ao doutorado, pede-se que sejam, preferencialmente, portadores do título de mestre e possuam produção científica consolidada e relevante a ser avaliada pela Comissão de Seleção. Os candidatos deverão preencher o formulário eletrônico de inscrição no SIGA e enviá-lo, em PDF, junto com os demais documentos exigidos. Saiba mais e acesse a chamada dos cursos através dos links em cada programa, a seguir.

O programa da Capes e a chamada emergencial da Ensp

Com esta iniciativa, a Capes apoia projetos de pesquisa e formação de recursos humanos altamente qualificados, no âmbito dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu, voltados ao enfrentamento da Covid-19 e em temas relacionados a endemias e epidemias típicas do Brasil. O programa está estruturado em duas dimensões: Ações estratégicas emergenciais imediatas e Ações estratégicas emergenciais induzidas em áreas específicas.

  • Pós-graduação em Saúde Pública: a coordenadora desse programa na Ensp, Marly Cruz, comenta o caráter emergencial da chamada. "O programa da Capes tem a finalidade de selecionar projetos que visem a produção de conhecimento e inovações cientificas e tecnológicas no campo da saúde pública, relacionados especialmente à prevenção e ao combate da atual pandemia do coronavírus". O Programa de Saúde Pública oferecerá dez vagas para o mestrado e quatro para o doutorado. "O edital está aberto para que todos possam ter acesso às exigências para participação da seleção. Muita atenção aos prazos", destaca. Acesse a chamada nas áreas de cada curso: mestrado e doutorado.
     
  • Pós-graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente: a coordenadora deste programa, Andréa Sobral, destaca o importante papel dos programas de pós-graduação no enfrentamento da Covid-19, por meio do desenvolvimento de pesquisas em várias áreas. Ela lembra que iniciativas como esta auxiliam no avanço do conhecimento sobre esta e também outras doenças relevantes para a saúde pública. “Há um déficit de saberes referente a aspectos cruciais para uma compreensão integrada no enfrentamento de emergências em saúde pública. Neste sentido, a produção do conhecimento científico a partir da formação de recursos humanos é fundamental para compreender essa pandemia e outras epidemias, no contexto do complexo panorama sanitário do país”. Acesse a chamada nas áreas de cada curso: mestrado e doutorado.
     
  • Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública: a chamada conjunta para alunos de mestrado e doutorado é uma importante contribuição no campo da educação em saúde, destaca a a coordenadora do programa, Enirtes Caetano. "Nós, pesquisadores de programas da área de saúde coletiva, mantemos nosso compromisso com a geração solidária de conhecimento. Nossos programas têm muito a contribuir em relação ao entendimento da doença em seus diversos aspectos. Esta chamada é uma das muitas ações colaborativas na comunidade acadêmico-científica da Ensp, que se soma a inúmeros esforços empreendidos na Fiocruz”, afirma. Acesse a chamada nas áreas de cada curso: mestrado e doutorado.

Processo seletivo será feito remotamente

Devido à pandemia de Covid-19, a seleção será realizada remotamente, por meio da plataforma Zoom. A Vice-direção de Ensino da Ensp recomenda que o candidato não deixe para se inscrever e enviar a documentação no último dia.

Todos os candidatos deverão enviar o formulário de inscrição, junto com a documentação exigida, para o e-mail do programa e curso escolhidos, que está disponível na chamada. A documentação deverá ser digitalizada e encaminhada em formato PDF. O limite total dos arquivos é 10 megabytes. Recomenda-se que os candidatos identifiquem os arquivos com o nome do candidato e dos respectivos documentos. O candidato receberá a confirmação da inscrição por e-mail.

Publicado em 02/05/2020

Participe do Hackcovid19, maratona online de desafios e soluções tecnológicas para a pandemia

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)

São muitos os desafios para a saúde diante da pandemia. Para enfrentá-los, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o Hackcovid19, um hackathon online que busca inovações tecnológicas para combater a Covid-19. As submissões de desafios vão até o dia 4 de maio. Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, e-mail e acesso à internet pode submeter gratuitamente um ou mais desafios por meio do portal.

Já a maratona acontecerá entre os dias 15 e 17 deste mês: durante 72 horas os participantes vão colaborar online em projetos para resolver desafios relacionados a saúde; comunidade; populações vulneráveis; grupos de risco; empresas e comércio; educação; arte, cultura e entretenimento; meio ambiente e informação. O Hackcovid19 é uma competição de perfil científico (e não empresarial). O objetivo é estimular indivíduos e equipes a apresentarem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo, voltadas mais especificamente para o cenário do Estado do Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos do isolamento e da quarentena, assim como facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

Há três categorias de participantes: ativadores, mentores e hackers. Os ativadores propõem desafios, enquanto os mentores são especialistas que orientam os hackers (programadores, designers etc.) sobre a melhor forma de concretizar a ideia proposta (apps, serviço, equipamento etc.). 

Atenção às etapas e prazos da competição online

As propostas de desafios podem ser submetidos até o dia 4 de maio (segunda-feira). A Comissão Avaliadora e Julgadora da competição vai anunciar as aprovadas no dia 7 de maio. Os interessados em participar da competição devem ter uma conta na plataforma internacional de gerenciamento de hackathons Devpost, que já pode ser aberta.

As inscrições de hackers serão abertas a partir do dia 15 de maio às 0h15 da manhã, por meio do portal, quando a maratona terá início. Cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes. Sugere-se que as equipes tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas. Há também um link no portal para o Slack, que permite aos participantes interagir com ativadores e mentores. A competição se encerrará às 23h45 de domingo (17/5). Por ter formato online – em razão do isolamento social –, o evento será realizado por meio de programas de bate-papo ou videoconferência. 

Ao final, serão escolhidos três vencedores, segundo os critérios expostos no site. As soluções premiadas podem ser apresentadas em um fórum público (online) para possíveis patrocinadores e investidores. Os direitos autorais permanecem com os hackers. Na seção FAQs (dúvidas frequentes), há explicações detalhadas sobre cada categoria, além do regulamento do hackathon, entre outras informações sobre a competição. Para esclarecer dúvidas, envie um e-mail para: hackcovid19@cbpf.br.

Evento é organizado por instituições de referência nas áreas de ciência e tecnologia

A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As instituições são referências nacionais em suas áreas de atuação, e emprestarão para o evento sua infraestrutura (supercomputadores, base de dados, internet etc.). Segundo os organizadores, a ideia é ajudar a sociedade neste momento de crise, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e da tecnologia a favor da vida.

O Hackocovid19 conta com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio).

As hashtags do hackathon nas mídias serão #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida.

Acesse o portal da maratona, saiba mais e participe!

Publicado em 30/04/2020

Cuidando de quem cuida: Fiocruz oferece suporte psicológico e emocional a residentes que atuam no combate a Covid-19

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Imagem: Rawpixel

Cuidar do outro é também cuidar de mim. Esta é a premissa do projeto de suporte psicológico e emocional aos residentes que trabalham no combate a Covid-19. A iniciativa é do Núcleo de Saúde Mental Álcool e outras Drogas da Fiocruz Brasília e se estende a residentes de toda a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto vai, a princípio, até o mês de julho.

O projeto se alinha e amplia as questões debatidas pelo Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da instituição, que elaborou uma nota técnica com orientações gerais sobre prevenção e apoio aos residentes para enfrentarem a pandemia (leia a nota completa aqui). A coordenadora do Fórum, Adriana Coser, diz que a crise sanitária desperta apreensões e incertezas que podem gerar sofrimento e danos à saúde mental. "Diante de tantas mudanças no cotidiano, pressões e do senso de urgência, é importante estreitarmos relações de confiança mútua entre residentes, preceptores, supervisores, tutores e professores", afirma.

Suporte aos residentes de toda a Fiocruz

O projeto, que integra o Programa de Residência Multiprofissional em Álcool e outras Drogas, visa reduzir a ansiedade dos residentes. A proposta é contribuir para que lidem melhor com suas limitações e resolvam conflitos por meio de recursos internos. Para isso, o Programa organiza grupos de tutores no WhatsApp, que são formados por um residente responsável pela tutoria e outros 20 profissionais residentes em atividade. Além dos grupos, há a possibilidade de atendimento psicológico individual, sempre com supervisão.

Podem participar residentes de qualquer programa da Fiocruz, em todos os níveis e anos de formação. Para se inscrever, basta enviar uma planilha com os dados de quem deve ser incluído nos grupos para: rmsaumental@fiocruz.br. Baixe o arquivo do projeto, saiba mais e confira as informações necessárias para participar.

Fiocruz Brasília oferece curso no YouTube e cartilhas sobre saúde mental e atenção psicossocial na pandemia

Trabalho intenso, exposição a riscos, falta de equipamentos, estresse, ansiedade. Tudo isso pode gerar sofrimento psíquico durante a pandemia para os trabalhadores da área. Pensando nisso, a Fiocruz Brasília estabeleceu uma parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o Conselho Regional de Psicologia do DF e a Universidade de Brasília, criando um projeto de acolhimento que conecta profissionais de saúde a psicólogos voluntários. Em meados de abril, eles participaram do curso online Saúde mental e atenção psicossocial em situação da pandemia de Covid-19, que está disponível no canal do youtube da Fiocruz Brasília para capacitação de outros voluntários.

Os cuidados neste sentido também são enfocados por pesquisadores colaboradores do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes/Fiocruz). Eles elaboraram cartilhas sob a coordenação da diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, e da pós-doutoranda em Saúde Mental e Desastres, Débora Noal. O material traz informações sobre diversos temas: recomendações geraisorientações para gestores, para os psicólogos hospitalares, para trabalhadores e cuidadores de idosos, entre outras situações. Acesse!

Outras formas de apoio a estudantes para lidar com questões emocionais neste período

Você não está sozinho: para ajudar os estudantes, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) tem compartilhado dicas sobre acolhimento psicológico em suas redes sociais. Para saber mais, siga Conexão Discente no Facebook e no Instagram ou entre em contato com o CAD: cad@fiocruz.br.

  • Projeto - Suporte emocional a residentes.pdf

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  • Nota Técnica Saúde Mental Residentes - pandemia Covid-19.pdf

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Publicado em 27/04/2020

Covid-19: com mais de 23,4 mil matriculados em dez dias, curso da Fiocruz amplia a qualificação de profissionais de saúde no Brasil e em outros países

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Muitos conhecimentos compartilhados: já são 23.485 pessoas inscritas em 2.169 cidades de todos os estados do Brasil, e em outros 24 países ao redor do mundo. Estes são os primeiros resultados obtidos pelo curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que qualifica profissionais de saúde para enfrentar a pandemia. A iniciativa foi lançada pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF) no final do dia 15 de abril, gerando imediatamente uma grande quantidade de acessos ao Portal, lembra a coordenadora geral do curso e do CVF, Ana Furniel. “Neste momento difícil que estamos enfrentando da pandemia, é muito importante colaborar com a experiência de tantos especialistas da Fiocruz, alcançando profissionais de todo o país que estão na linha de frente do combate ao coronavírus", afirma.

Saiba mais sobre o curso e inscreva-se

O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Em especial, a qualificação é dirigida a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios que atuam em todo o Brasil. Elaborado por pesquisadores e gestores da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, o curso apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. Os especialistas contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo, atraente.

São três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (30h).

Integração com unidades da Fiocruz

O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A coordenação acadêmica é de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Além do INI e da Ensp, o curso tem o apoio da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Clique aqui e inscreva-se já no curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Publicado em 22/04/2020

Última chamada: IOC/Fiocruz seleciona para mestrado e doutorado em medicina tropical com foco em Covid-19

Autor(a): 
Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)

Ficam abertas, até esta quinta-feira, dia 23 de abril, as inscrições para a Chamada Especial de Seleção Pública do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O objetivo é selecionar e classificar candidatos aos cursos de mestrado e doutorado, interessados em desenvolver projetos nas áreas de doenças infecciosas e parasitárias (DIP), e diagnóstico, epidemiologia e controle (DEC). Em ambas as áreas, a Chamada Especial visa induzir a geração de conhecimentos relacionados especialmente à prevenção e ao combate da pandemia de Covid-19.

No mestrado, só podem se inscrever candidatos que apresentarem o nome do orientador, no ato da candidatura. É necessário que o orientador seja docente permanente ou colaborador do Programa — daí, o caráter especial da chamada.

Ao todo, serão disponibilizadas até nove vagas. As inscrições serão, exclusivamente, realizadas on-line. Para saber mais e se inscrever, acesse as chamadas para o curso de seu interesse através do links:

Publicado em 14/04/2020

Covid-19: Fiocruz apresenta ações para The Global Health Network

Autor(a): 
Flávia Bueno (hub Fiocruz/The Global Health Network)

Com a missão de compartilhar iniciativas inovadoras para o enfrentamento da pandemia, pesquisadores da Fundação participaram de workshop virtual com países lusófonos, organizado pela Rede de Capacidade de Pesquisa (REDe) e pelo centro de compartilhamento de conhecimento (hub) da Fiocruz incorporado à plataforma online The Global Health Network, vinculada à Universidade de Oxford. A plataforma visa disponibilizar recursos de pesquisa, cursos e outras ferramentas que possam apoiar cientistas a realizar suas investigações em lugares em que esses recursos são escassos. Clique aqui para assistir ao worshop completo.

Ao lado de Jocelyne de Vasconcellos, do Instituto Nacional de Investigação de Saúde de Angola, e Wildo Araújo, professor da Universidade de Brasília (UnB), os pesquisadores Maurício Barreto, coordenador-geral do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), e Gustavo Matta, coordenador do eixo de Impactos Sociais do Observatório Fiocruz Covid-19, trocaram experiências sobre como estão enfrentando no Brasil o desafio imposto pela Covid-19 para a ciência. 

Gustavo Matta, que também é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), apresentou as principais ações que a Fiocruz vem empreendendo desde antes da chegada no novo coronavírus no Brasil. Alguns dos destaques são a produção de kits diagnósticos, o treinamento de laboratórios nacionais e internacionais para esse diagnóstico e o início da construção de um centro hospitalar de 200 leitos para pacientes graves, que participará do ensaio clínico Solidarity da Organização Mundial da Saúde (OMS) para verificação da eficácia de esquemas de tratamento para a doença. 

Além disso, Gustavo apresentou o Observatório Fiocruz Covid-19, lançado pela Fundação. Sob coordenação do pesquisador Carlos Machado, o Observatório tem como objetivo produzir informações técnicas e científicas para dar suporte a formulação de políticas e tomadas de decisões da Fiocruz, bem como subsidiar estratégias de ações do Ministério da Saúde (MS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa conta com linhas de atuação que visam conformar um olhar ampliado para a pandemia, como Cenários Epidemiológicos; Diagnóstico e Tratamento; Medidas de Controle e Organização dos Serviços e Sistemas de Saúde; Qualidade do Cuidado, Segurança do Paciente e Saúde do Trabalhador; Impactos Sociais da Pandemia.

Outra ação apresentada foi a formação, em tempo recorde, da Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade, uma plataforma online de acompanhamento da Covid-19. O empreendimento é uma colaboração entre o Cidacs/Fiocruz Bahia e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que reúne cerca de 150 pesquisadores.

A construção e implementação de modelos matemáticos também foi tema da apresentação do professor Wildo Araújo. Sua equipe conta com pesquisadores de diversas instituições e universidades, da Organização Pan-americana da Saúde (Opas/OMS) e de membros da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde brasileiro. O objetivo é estudar e aplicar modelos que auxiliem a tomada de decisão de autoridades brasileiras. 

Já Jocelyne Vasconcellos salientou o caráter interdisciplinar da resposta angolana, reforçando medidas de vigilância e comunicação em saúde. A pesquisadora falou sobre lacunas a serem preenchidas no campo da pesquisa e apontou para o acesso limitado a unidades de saúde, para a falta de espaços adequados para pesquisa e a falta de insumos e reagentes. Vasconcellos destacou ainda demandas de cooperação em temas como a formação de grupos de pesquisa, protocolos e treinamentos para apoiar os pesquisadores no esforço.

Publicado em 14/04/2020

Dia Mundial da Doença de Chagas: biografia de Carlos Chagas é relançada em formato digital

Autor(a): 
Marcella Vieira (Editora Fiocruz), com informações de IOC/Fiocruz e AFN

Em meio à maior emergência sanitária global dos últimos tempos, uma data especial destaca e enaltece um marco da ciência brasileira para todo o mundo: 14 de abril de 2020 será, oficialmente, o primeiro Dia Mundial da Doença de Chagas. Para celebrar a importância da data para a pesquisa científica do Brasil e, especialmente, para a Fiocruz, o livro Carlos Chagas: um cientista do Brasil está sendo relançado pela Editora Fiocruz em formato digital – e em acesso aberto – na plataforma SciELO Livros. Clique aqui para fazer o download

Para complementar a leitura, a plataforma Educare disponibiliza um vídeo sobre a transição epidemiológica da doença de Chagas e o impacto desta transição na saúde da população brasileira. Datado de 2009, o recurso educacional é uma produção do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Clique aqui para acessar o vídeo.

Mais sobre o livro 'Carlos Chagas: um cientista do Brasil'

De autoria de Simone Petraglia Kropf e Aline Lopes de Lacerda, pesquisadoras da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a edição bilíngue (português/inglês) do livro foi lançada em 2009, como parte das comemorações do centenário do anúncio da descoberta da doença de Chagas. No mesmo ano, a Editora Fiocruz também lançou os títulos Doença de Chagas, Doença do Brasil: ciência, saúde e nação, 1909 – 1962 (coleção História e Saúde) e Clássicos em Doença de Chagas: histórias e perspectivas no centenário da descoberta

Fruto de ampla pesquisa por parte das autoras, o álbum reúne um conjunto iconográfico singular e uma compilação dos mais expressivos documentos relativos à vida e à obra do médico sanitarista. Uma trajetória biográfica repleta de imagens e arquivos do cientista, contemplando capítulos sobre sua infância, sua formação médica e sua atuação como pesquisador, professor, diretor do Instituto Oswaldo Cruz e gestor na área de saúde pública federal. 

Em 2010, o livro foi finalista do Prêmio Jabuti, maior reconhecimento literário do país, na categoria Biografia. Uma nomeação de prestígio a uma obra que esmiuçou o percurso de um pioneiro da ciência nacional e que agora está inteiramente disponível em versão digital. “A iniciativa da Editora Fiocruz de disponibilizar, em acesso aberto, o livro sobre Carlos Chagas representa uma grande alegria. Ela vem ao encontro da minha convicção de que a ciência deve ir muito além da academia e dos laboratórios, deve estar sempre no mundo, compartilhada com os mais diversos grupos da sociedade”, comemora a autora Simone Kropf, professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/COC/Fiocruz).    

A biografia reflete ainda sobre os muitos títulos e premiações do cientista e sua importância para a continuidade das pesquisas sobre doenças associadas à pobreza em países tidos como periféricos. "O maior legado de Carlos Chagas é a visão de que a ciência deve atender às demandas da sociedade (no caso, a saúde pública) e que cabe ao Estado brasileiro garanti-la e promovê-la", destacou Kropf em 2019, na ocasião das comemorações pelos 110 anos da descoberta da doença de Chagas. 

Doença de Chagas no calendário oficial da OMS

A resolução que instituiu o Dia Mundial da Doença de Chagas foi aprovada no ano passado, durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde – que reúne delegações de todos os estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) –, em Genebra, na Suíça. A decisão ocorreu em data emblemática para a Fiocruz: 24 de maio, véspera do aniversário de 119 anos da instituição. 

A presidente Nísia Trindade Lima participou da comitiva que representou o Brasil na cerimônia e comunicou, logo após a aprovação, a notícia para toda a comunidade da Fiocruz. “Sabemos o sentido histórico e contemporâneo que tem essa decisão. Trata-se de quebrar o silêncio em relação a um importante problema de saúde pública. Vai muito além da mais do que merecida homenagem ao grande cientista Carlos Chagas, referência para a ciência voltada à saúde pública em todo o mundo. Essa declaração institui o dia em que foi identifica pela primeira vez, clinicamente, a Doença de Chagas. Por isso, é tão significativa: trata-se de lidar não só com uma doença negligenciada, mas com populações negligenciadas”, enalteceu Nísia.   

14 de abril de 1909 marca o dia em que Carlos Chagas identificou, pela primeira vez, o parasito Trypanosoma cruzi, causador da infecção, em uma paciente: Berenice, de dois anos, moradora da área rural de Lassance, em Minas Gerais. Dias depois, em 22 de abril, Oswaldo Cruz anunciava à Academia Nacional de Medicina que o então jovem pesquisador Chagas (assistente do Instituto que levava o nome do patrono da Fiocruz) havia descoberto o protozoário no sangue da menina.
 
Além de caracterizar o agente causador e o conjunto de sintomas, Carlos Chagas identificou o inseto transmissor: o triatomíneo, popularmente conhecido como barbeiro. A descrição do ciclo da doença de Chagas foi um dos feitos mais emblemáticos da ciência brasileira. E esse marco foi amplamente reconhecido pela resolução da OMS, que inseriu o Dia Mundial da Doença de Chagas em seu exclusivo calendário anual de campanhas mundiais. Agora, a data especial está ao lado de, entre outras, Dia Mundial da Saúde e Dia Mundial da Luta Contra a Malária, ambos também em abril, Dia Mundial sem Tabaco, em maio, e Dia Mundial de Combate à Aids, em 1º de dezembro.
 
Mesmo em meio ao seu maior desafio, a pandemia do novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde reforça a importância da data em seu calendário. Em seu site, o órgão destaca, nas páginas Dia Mundial da Doença de Chagas e Celebrando o Dia Mundial da Doença de Chagas pela primeira vez em 2020, que o objetivo do 14 de abril é aumentar a visibilidade e a conscientização do público sobre a doença, além dos recursos necessários para a prevenção, o controle e a erradicação. A OMS enaltece também os feitos de Carlos Chagas, reconhecendo a importância da ciência brasileira para a descoberta da enfermidade. 

A data não poderia estar descontextualizada da atual crise sanitária causada pela Covid-19. “Viver o Dia Mundial da Doença de Chagas em meio à pandemia assume um sentido muito especial e dramático. É um convite a que lembremos de Carlos Chagas não apenas como um grande nome da ciência, mas como exemplo de um cientista que sempre aliou conhecimento de ponta a compromisso com a saúde da população”, pontua Simone Kropf.   

Doença de Chagas, doença do Brasil

Classificada como uma das principais doenças negligenciadas (tidas como endêmicas em populações em situação de baixa renda), a doença de Chagas continua sendo uma enfermidade crítica em diversas áreas do Brasil e do mundo, sobretudo pelo problema da subnotificação. Apesar dos muitos avanços no diagnóstico e no tratamento, ela continua a apresentar altos números. Dados da OMS indicam que, em todos os países das Américas, de seis a sete milhões de pessoas vivem com Chagas, sendo que a maioria não sabe que está infectada, dificultando políticas públicas para o pleno combate à doença e à proliferação do transmissor.

Ainda de acordo com o órgão, 65 milhões vivem com risco de contrair a infecção. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estudos recentes mostram que há entre 1,9 milhões e 4,6 milhões de pessoas infectadas pelo T. cruzi – sendo a grande maioria portadores crônicos – e a doença de Chagas é uma das quatro maiores causas de morte por agravos infecciosos e parasitários. Por muito tempo, a enfermidade foi restrita às áreas mais pobres da América Latina. “Carlos Chagas, em 1926, afirmou que a doença de Chagas era a doença do Brasil. Um país que esquecia as populações dos sertões. E é isso que vem à mente quando estamos juntos nesse dia histórico. Hoje, quando se fala no mote da Agenda 2030 [da ONU], que é o ‘de ninguém deixado para trás’, é muito importante olhar para a prevenção e para o tratamento em doença de Chagas”, afirmou Nísia logo após o anúncio da OMS.
          
Nas últimas décadas, porém, o agravo se espalhou para outros continentes, com casos registrados nos Estados Unidos, Canadá e diversos países da Europa, além de Austrália e Japão. Associada principalmente às migrações humanas, a disseminação da enfermidade é tida pela própria OMS como um “problema de saúde global”.

Kropf ressalta que, diante da crise do novo coronavírus, é importante lembrar a atuação de Carlos Chagas em outra pandemia que sobressaltou o mundo: a gripe espanhola. “Em 1918, já como diretor do Instituto Oswaldo Cruz, Chagas foi incumbido de organizar serviços especiais de atendimento aos acometidos pela epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro, como hospitais emergenciais e postos de consulta. Sua atuação nesta frente seria decisiva para sua nomeação, em 1919, como diretor dos serviços federais de saúde”, explica a autora. 

Em meio ao enorme desafio atual, no qual a Fiocruz desempenha, segundo a própria OMS, papel central no combate à Covid-19 nas Américas, celebrar o Dia Mundial da Doença de Chagas a pouco mais de um mês para o seu aniversário de 120 anos é mais uma valorização da excelência científica da instituição. “É um dia para lembrar do passado, com os olhos no presente e no futuro”, ressalta Simone Kropf. Para a pesquisadora, reconhecer o legado de Chagas é essencial na atual conjuntura. “Neste 14 de abril, esperamos que Carlos Chagas seja visto nos rostos de todos os cientistas e profissionais de saúde que, hoje, lutam bravamente para produzir conhecimentos e ações para enfrentar a emergência sanitária global. Que ele seja reconhecido em todos os que defendem e constroem políticas públicas de saúde”, finaliza. 

Leia na íntegra o depoimento de Simone Kropf sobre o Dia Mundial da Doença de Chagas e o relançamento do livro em formato digital.

Publicado em 13/04/2020

Biossegurança em foco: Fiocruz Pernambuco oferece curso de capacitação na modalidade EAD

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Segurança e qualidade são essenciais em laboratórios de pesquisa. Com o objetivo de capacitar profissionais, a Fiocruz Pernambuco elaborou o curso Biossegurança em foco, oferecido na modalidade à distância (EAD) em formato autoinstrucional. As inscrições estarão abertas a partir do dia 13 de abril, e os interessados podem acessar a capacitação através do Campus Virtual Fiocruz até dezembro de 2020.

A coordenadora da EAD de Fiocruz Pernambuco, Joselice da Silva Pinto, explica que o objetivo é estimular a troca de conhecimentos visando a adoção de boas práticas. "Temos pesquisadores, técnicos, bolsistas, estagiários — um número grande de pessoas a serem treinadas. O nosso público inclui, ainda, profissionais das demais unidades técnicas da Fundação Oswaldo Cruz, e também de outras instituições de saúde". Joselice completa, abordando o cenário atual: "Com a pandemia, isso inclui os profissionais de saúde que vão realizar os testes para Covid-19".

O conteúdo enfoca um conjunto de ações para prevenir, controlar, reduzir ou minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. São medidas que visam a melhoria contínua das instituições e o atendimento às recomendações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS). 

Com carga horária total de 45 horas, o curso está estruturado em três módulos:

Módulo I - Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais
Aborda conceitos básicos de biossegurança, do ponto de vista histórico e legal, e Boas Práticas Laboratoriais, com foco na qualidade, saúde e segurança, e gerenciamento de resíduos.

Módulo II - Classificação de Riscos e Níveis de Biossegurança no Trabalho com OGMs e Convencionais
Trata da classificação de riscos e dos níveis de biossegurança, enfocando o trabalho com organismos geneticamente modificados e organismos convencionais. Compreende também a identificação dos requisitos básicos da infraestrutura laboratorial, de acordo com o nível de biossegurança e o organismo trabalhado.

Módulo III - Princípios e Normas de Biossegurança do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz PE)
A partir da Política Institucional de Biossegurança e de procedimentos específicos de alguns laboratórios são disseminados os princípios e normas de biossegurança.

Os alunos terão à disposição materiais educativos complementares, como um e-book exclusivo. Quem coordena esta oferta são os pesquisadores Christian Reis e Evania Galindo.

Saiba mais e inscreva-se aqui!

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