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Publicado em 16/09/2022

Sextas traz o poema-envelope de Emily Dickinson

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Emily Dickinson, uma das mais importantes escritoras norte-americanas do século XIX. Com uma poesia intimista e ao mesmo tempo universal, Emily não foi reconhecida em vida. Entretanto, após sua morte, teve seus textos publicados e contribuiu para construir as bases da poesia moderna.

Vivendo em reclusão, a autora mantinha contato com amigas e amigos por meio de cartas. Não publicou mais que 10 poemas em vida, mas deixou mais de 2 mil poemas escritos. Poemas Envelope reúne um conjunto de poesias escritos por Emily Dickinson em envelopes, que eram previamente usados para as correspondências. Esses poemas não são apenas escritos nos envelopes escrupulosamente guardados pela autora para reutilizar, mas têm características que resultam do suporte precário em que foram escritos e que torna a sua leitura instável, tanto quanto a sua escrita.

Assim, os poemas são, com toda a propriedade, poemas envelope, e a palavra “envelope” torna-se um qualificativo, uma vez que a direcção, o corte do verso, a separação entre palavras, a contenção, as variantes, são guiados pela forma do papel.

Publicado em 26/08/2022

Sextas homenageia Paulo Leminski

Autor(a): 
Ana Furniel

Nesta semana, o Sextas de Poesia homenageia Paulo Leminski, crítico literário e tradutor, que foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que, passados 32 anos de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros.

Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai.

O poema Amor bastante foi o escolhido para homenagear o poeta que faria aniversário essa semana, dia 24 de agosto. 

"Basta um instante e você tem amor bastante" Leminsk é sempre sucinto nas palavras e certeiro na emoção, nas antinomias que desmentem a lógica. Viva o poeta do arrebatamento.

Publicado em 05/08/2022

Sextas homenageia 80 anos de Caetano Veloso

Autor(a): 
Ana Furniel

Ele faz 80 anos. Nascido em sete de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Caetano Veloso faz do som do seu estribilho os traços e memórias de nossas vidas. 

"Compositor de destinos. Tambor de todos os ritmos..." Em sua Oração ao tempo, conversa com esse Deus divino, "um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho". 

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem a Caetano, esse que é um dos maiores compositores, poetas e interpretes da modernidade. 

E fazemos também um pedido: Que o homem e o tempo encontrarem-se com outro tipo de vínculo, quem sabe a eternidade... tempo, tempo, tempo, tempo.

Viva Caetano!!!

 

Veja mais informações em: www.caetanoveloso.com.br

Publicado em 29/07/2022

Sextas traz o poeta mexicano Octavio Paz

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz esta semana "Dois corpos", do poeta mexicano Octavio Paz, no qual seu lirismo nos toca: "dois corpos frente a frente às vezes são ondas, e a noite é oceano."

O poeta e pensador mexicano ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1990. Ele foi também ensaísta, tradutor e diplomata. Octavio Paz foi durante muitos anos uma das personalidades mais influentes na vida cultural da América Latina. Em 1950, escreveu "O Labirinto da Solidão", uma investigação histórico-antropológica sobre seu país, que se tornou uma obra clássica e de referência. Ele nasceu em 1914 e faleceu em 1998.

 

Publicado em 22/07/2022

Sextas traz os excessos de Viviane Mosé

Autor(a): 
Ana Furniel

É da escritora, poetisa e filósofa capixaba Viviane Mosé o poema escolhido para esta edição do Sextas. Em "Rios", ela usa metáforas para nos comparar: "corre um rio de minha boca, dos meus olhos...vou acalmar meu excesso pensei ministrando doses diárias de barcos ancorados ao sol". O texto está em seu primeiro livro de poesias, intitulado "Escritos”, de 1990, (Ufes). 

Viviane é autora de mais de dez livros de educação, filosofia e poesia. Por duas vezes, recebeu indicação ao Prêmio Jabuti: em 2002, por “Stela do Patrocínio – Reino dos bichos e dos animais é o meu nome”, e, em 2013, por “A escola e os desafios contemporâneos”.

Publicado em 15/07/2022

Sextas homenageia Pablo Neruda na semana de seu aniversário

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesias desta semana traz Pablo Neruda com o poema "Para o meu Coração". Nele, o autor reforça o poder do amor dizendo que  "para meu coração, basta teu peito. Para tua liberdade, bastam minhas asas". Em tempos de tanto desamor, falar de amor é um ato revolucionário.

Nossa homenagem a Pablo Neruda acontece na semana em que se comemora o seu aniversário. Ele é um dos maiores poetas contemporâneos, que emprestou sua sensibilidade e amor à América Latina.

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, nasceu na pequena cidade de Parral, em 12 de julho de 1904, no Chile, e ficou conhecido pelo seu pseudônimo: Pablo Neruda. O poeta ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1971. Além disso, foi diplomata, representando seu país como cônsul na Espanha e no México, e abandonou a carreira para se tornar senador em 1945. Neruda morreu em Santiago, em 23 de setembro de 1973. Apoiador do presidente chileno Salvador Allende, o escritor faleceu poucos dias após o golpe militar comandando pelo general Augusto Pinochet, que colocaria o Chile em uma ditadura por 17 longos anos.

Publicado em 08/07/2022

Sextas homenageia poetisa portuguesa

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz uma homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das mais relevantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prêmio Camões, em 1999. Esta semana faz 18 anos de sua morte. 

No poema escolhido, a autora ressalta: "Eu me perdi na sordidez do mundo. Eu me salvei na limpidez da terra".
 

Publicado em 24/06/2022

Sextas traz a religiosidade de José Régio

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana apresenta Cântico Negro, de José Régio, pseudônimo de José Maria dos Reis Pereira. Nele o autor reforça que a individualidade reside nas escolhas: não seguir o caminho de todos, procurar um caminho diferente, mesmo que seja mais difícil e obscuro.
 
Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

Cântico Negro é considerado um poema-manifesto, pois dentro dele há elementos comuns da poética de José Régio. Esta poesia, cujo tema central é a religiosidade, foi publicada em seu primeiro livro, chamado Poemas de Deus e do Diabo, publicado em 1926.

Com informações de https://www.culturagenial.com/poema-cantico-negro-de-jose-regio/

 

Publicado em 17/06/2022

Sextas traz Fernando Pessoa e suas várias almas

Autor(a): 
Ana Furniel

Em "Não sei quantas almas tenho", Fernando Pessoa, o poeta escolhido para esta edição do Sextas, faz uma reflexão sobre si mesmo trazendo seus "múltiplos eus", com numa autoanálise em que busca por si próprio. O poema foi escrito em 1930, no período de maturidade artística do autor. 

Neste mês em que comemoramos o amor, também é lembrado o aniversário desse, que é um dos mais importantes poetas da língua portuguesa. Nascido em 13 de junho de 1888, Fernando Pessoa escreveu poesia, prosa, teatro, ensaios críticos e filosóficos. Ele ficou conhecido ainda por ser vários poetas ao mesmo tempo, não se tratando de pseudônimos, mas de heterônimos, ou seja, entidades individuais que revelavam seus próprios gostos, estilos, influências, valores e crenças. 

Publicado em 10/06/2022

Sextas traz Vinícius de Moraes falando sobre o tempo do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem aos namorados e ao amor na voz do poetinha, Vinícius de Moraes, com seu "Soneto do Amor Total".

Nele, o poeta se debruça sobre o tempo do amor - que vive no presente e também na expectativa de futuro.

Escrito em 1951 para a então companheira de Vinícius, Lila Bôscoli, Soneto do Amor Total é uma das composições mais celebradas do poeta Vinicius de Moraes.

 

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