O Sextas de Poesia faz uma homenagem dupla nesta semana: Cecília Meireles, escritora e poetisa, que nasceu (7) e morreu (9) no mês de novembro; e Gal Costa, por sua triste e repentina partida nesta semana, dia 9 de novembro.
Com o poema "Canção Mínima", Cecília Meireles fala de forma leve sobre o mistério da vida, "entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta". Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil, e a primeira voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas. Embora mais conhecida como poetisa, deixou contribuições no domínio do conto, da crônica, da literatura infantil e do folclore.
À grande Gal Costa, nossa homenagem a essa voz, que era de muitas e também de todo Brasil. Um canto que mudava a cada melodia. “Minha gravação de A rã (de 1974) me emociona. Aquilo é de uma pureza, parece que estou ouvindo um anjo. Aquela não sou mais eu. A beleza da vida é essa. A mudança”, disse Gal Costa. Na época do Recanto, Caetano afirmou, referindo-se à cantora, que “a pessoa, quando pode, muda para se transformar cada vez mais naquilo que é”. Anjo ou borboleta, seu nome é Gal!!!
* com informações de Revista Piauí
O Sextas de Poesia desta semana homenageia Carlos Drummond de Andrade, celebrando os 120 anos de seu nascimento, em 31 de outubro de 2022. Com o poema "O amor antigo", Drummond, que é um dos maiores nomes da poesia brasileira de todos os tempos - reforça a força do amor, pois, mesmo onde tudo está desmoronando, "o antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante".
O poeta mineiro, nascido na cidade de Itabira do Mato Dentro (MG), em 1902, também foi foi contista e cronista, além de ser formado em farmácia. Ele é considerado ainda um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Drummond apresenta uma poesia com liberdade formal e temática sociopolítica. No entanto, seus textos são marcados, principalmente, por temas do cotidiano, que, mesmo culturalmente localizados, assumem um caráter universal.
*com informações do site Carlos Drummond de Andrade
O Sextas de Poesia desta semana traz a canção "Unidos & Misturados", uma composição de Martinho da Vila e Zé Katimba. Com força e alegria, conclamam a liberdade e a construção coletiva de um novo ciclo.
"Pra espantar os desencantos, temos a força dos votos", e, unidos e misturados, a gente abre os braços e faz um país menos desigual e com toda diversidade.
Hoje, o Sextas faz sua homenagem a todos os poetas que escrevem para nos emocionar. O Dia Nacional do Poeta foi escolhido por uma razão bastante especial: no dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia. Vale pontuar que esta é uma comemoração extraoficial, pois não há uma lei que oficializa a data.
Para tanto, a edição de hoje, 20/10, do Sextas traz o poema O Voo do poeta Del Picchia. Nele, o autor nos convida a resistir e voar alto "Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória. Talvez as canções adormeçam as feras que esperam devorar o pássaro". E, como num alerta, ele diz: "Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o de estrelas".
Que essas estrelas iluminem nossos caminhos!
O Sextas de Poesia faz uma homenagem aos professores com o poema "Exaltação de Aninha", de Cora Coralina. No texto, a poetisa destaca o trabalho do professor pela vida, com seus saberes e escolhas para compartilhar conhecimento.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto era o nome de batismo de Cora Coralina, uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.
Para celebrar o aniversário de 6 anos do Campus Virtual Fiocruz, comemorado em 27 de setembro, trazemos hoje uma edição espeial do projeto Sextas de Poesia, destacando nosso crescimento e conquistas. Com ele, a ideia é enaltecer a construção coletiva, seja na vida pessoal, seja no trabalho. No trecho do poema 'De mãos dadas', de Carlos Drummond de Andrade, ele diz: "Estou preso à vida e olho meus companheiros. (...) O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito".
Que possamos sempre seguir "de mãos dadas"!
"Não há utopia verdadeira fora da tensão entre a denúncia de um presente tornando-se cada vez mais intolerável e o anúncio de um futuro a ser criado, construído política, estética e eticamente por nós, mulheres e homens”. A afirmação é do autor homenageado esta semana no Sextas de Poesia, Paulo Freire, que completaria 101 anos no dia 19 de setembro de 2022.
Paulo Freire foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira e um dos autores mais lidos no mundo.
A Pedagogia do Oprimido é até hoje um livro muito importante: trata-se da terceira obra mais citada nas ciências humanas no contexto acadêmico mundial e está entre os 100 livros mais requisitados nas universidades de língua inglesa.
Viva Paulo Freire!!!!
*com informações de eBiografia
O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Emily Dickinson, uma das mais importantes escritoras norte-americanas do século XIX. Com uma poesia intimista e ao mesmo tempo universal, Emily não foi reconhecida em vida. Entretanto, após sua morte, teve seus textos publicados e contribuiu para construir as bases da poesia moderna.
Vivendo em reclusão, a autora mantinha contato com amigas e amigos por meio de cartas. Não publicou mais que 10 poemas em vida, mas deixou mais de 2 mil poemas escritos. Poemas Envelope reúne um conjunto de poesias escritos por Emily Dickinson em envelopes, que eram previamente usados para as correspondências. Esses poemas não são apenas escritos nos envelopes escrupulosamente guardados pela autora para reutilizar, mas têm características que resultam do suporte precário em que foram escritos e que torna a sua leitura instável, tanto quanto a sua escrita.
Assim, os poemas são, com toda a propriedade, poemas envelope, e a palavra “envelope” torna-se um qualificativo, uma vez que a direcção, o corte do verso, a separação entre palavras, a contenção, as variantes, são guiados pela forma do papel.
Nesta semana, o Sextas de Poesia homenageia Paulo Leminski, crítico literário e tradutor, que foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que, passados 32 anos de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros.
Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai.
O poema Amor bastante foi o escolhido para homenagear o poeta que faria aniversário essa semana, dia 24 de agosto.
"Basta um instante e você tem amor bastante" Leminsk é sempre sucinto nas palavras e certeiro na emoção, nas antinomias que desmentem a lógica. Viva o poeta do arrebatamento.
Ele faz 80 anos. Nascido em sete de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Caetano Veloso faz do som do seu estribilho os traços e memórias de nossas vidas.
"Compositor de destinos. Tambor de todos os ritmos..." Em sua Oração ao tempo, conversa com esse Deus divino, "um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho".
O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem a Caetano, esse que é um dos maiores compositores, poetas e interpretes da modernidade.
E fazemos também um pedido: Que o homem e o tempo encontrarem-se com outro tipo de vínculo, quem sabe a eternidade... tempo, tempo, tempo, tempo.
Viva Caetano!!!
Veja mais informações em: www.caetanoveloso.com.br