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Publicado em 19/09/2023

Inscrições abertas para mestrado e doutorado em Saúde Pública na Fiocruz Pernambuco

Autor(a): 
Lucas Leal*

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), turmas 2024. Ao todo, são oferecidas 35 vagas, 20 para Mestrado Acadêmico e 15 vagas para Doutorado Acadêmico. Os programas contam com três áreas de concentração: Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; Saúde, Ambiente e Trabalho; e Políticas de Saúde. Interessados devem realizar sua inscrição até 26 de setembro, conforme as instruções nos editais

Mestrado Acadêmico

Confira o edital

O Mestrado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas. São oferecidas 20 vagas, distribuídas por Área de Concentração da seguinte forma: oito para Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; oito para Políticas de Saúde; e quatro para Saúde, Ambiente e Trabalho.

Há reserva de 30% das vagas disponíves para ações afirmativas, sendo 20%, quatro vagas, destinadas a candidatos que se declararem negros (pretos e pardos), 7%, uma vaga, para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, uma vaga.

Doutorado Acadêmico

Confira o edital

O Doutorado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas. São oferecidas 15 vagas, distribuídas por Área de Concentração da seguinte forma: seis para Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; cinco para Políticas de Saúde; e quatro para Saúde, Ambiente e Trabalho.

Há reserva de 30% das vagas disponíves para ações afirmativas, sendo 20%, três vagas, destinadas a candidatos que se declararem negros (pretos e pardos), 7%, uma vaga, para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, uma vaga.

 

*Com informações do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco)

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol 

 

Publicado em 15/09/2023

Com participação da Fiocruz, Brasil e Angola reforçam laços de cooperação em saúde

Autor(a): 
Camila De’Carli (Agência Fiocruz de Notícias)

A fim de retomar a histórica parceria entre Brasil e Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma visita de Estado ao país junto a uma comitiva formada por integrantes do governo e de autarquias, parlamentares e empresários. Representando a Fiocruz, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Machado, esteve entre os dias 24 e 25 de agosto em Luanda e participou de atividades voltadas para o fortalecimento da cooperação bilateral na área da saúde. 

No primeiro dia em missão, Cristiani Machado acompanhou as ministras da Saúde de Brasil e Angola, Nísia Trindade Lima e Silvia Lutucuta, nas visitas ao Instituto Angolano de Controle de Câncer e ao Instituto Hemoterápico Infantil, duas unidades referência em saúde no país. "Conversamos com os diretores dessas unidades e ficou muito evidente a importância da cooperação com o Brasil na formação de profissionais de saúde. No Instituto Angolano de Controle do Câncer, por exemplo, já há uma cooperação muito forte com a Unicamp e com o Inca", relatou a vice-presidente. 

No segundo dia em Luanda, Cristiani participou do Fórum Econômico Angola-Brasil, que reuniu integrantes dos governos, de instituições e da iniciativa privada dos dois países. A vice-presidente integrou o painel Saúde, Educação e Desenvolvimento Humano. Em sua fala, ela destacou que a Fiocruz sempre estabeleceu relações próximas e solidárias com as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, incluindo com Angola, contribuindo com a formação de profissionais de saúde e a estruturação da Rede de Banco de Leite Humano no país.

A uma audiência fortemente voltada para o debate econômico, Cristiani assinalou em seu discurso a "importância dos setores da saúde e educação para a economia, sendo possível apostar em uma articulação virtuosa entre economia, política social e política científica, em um projeto de desenvolvimento orientado ao bem-estar social".

Outro ponto ressaltado pela vice-presidente foi a urgência em assegurar a disponibilidade de insumos estratégicos para o atendimento das necessidades de saúde das populações, seja pelo fortalecimento da produção nacional, acordos estratégicos entre países e mecanismos solidários de cooperação bilateral ou multilateral. Ao final de sua fala, Cristiani reforçou a intenção da Fiocruz em dividir suas boas práticas com Angola. "A Fiocruz está disponível para fortalecer sua cooperação com Angola nas áreas de educação para o sistema de saúde – do ensino técnico ao doutorado -, na pesquisa, em áreas como vigilância genômica, no desenvolvimento tecnológico e em estratégias para viabilizar o acesso a insumos como vacinas e medicamentos, entre outras", afirmou. 

O Fórum Econômico foi encerrado com o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente angolano João Manuel Gonçalves Lourenço e a assinatura de acordos bilaterais. Cristiani Machado ressaltou a disposição da Fiocruz de participar da agenda de cooperação que vem sendo construída pelo Ministério da Saúde, considerando o desejo mútuo em fortalecer os sistemas públicos de saúde e respeitando as especificidades locais. Essa perspectiva se insere em uma estratégia mais ampla de cooperação Sul-Sul estruturante não somente com Angola, mas com o continente africano, especialmente com países de língua portuguesa. 

"Tradicionalmente, a educação e a saúde são áreas importantes dessa cooperação Sul-Sul. A Fiocruz sempre atuou com a perspectiva de uma cooperação estruturante em saúde e com uma atenção especial aos países da América Latina e de língua portuguesa da África", afirmou Cristiani Machado. 

Sobre essa cooperação estruturante, a vice lembrou que Brasil e África têm muitos desafios comuns na área da saúde - por exemplo o enfrentamento a doenças negligenciadas, como malária, febre amarela e tuberculose, ou a dificuldade, em diferentes níveis, de acesso a insumos - e que as parcerias representam também uma oportunidade de aprendizado mútuo. "Há uma dimensão de solidariedade e de aprendizado que tem que ser destacado. Esse aprendizado não é somente unilateral. Nós somos países com muita coisa em comum", disse. 

 

Imagem: fotos do arquivo pessoal de Cristiani Machado

#ParaTodosVerem Banner com colagem de duas fotos, uma em cima e outra embaixo, na primeira foto estão presentes cinco pessoas, da esquerda para direita um senhor negro de terno escuro, ao lado uma senhora negra de vestido e casaco estampado, uma mulher branca com blusa estampada e casaco amarelo, uma mulher negra de blazer escuro e por última uma mulher branca com vestido colorido.  A segunda foto é de diversas pessoas sentadas de costas assistindo uma palestra, no palco estão cinco pessoas e atrás deles é possível ler no powerpoint: Fórum Econômico: Angola-Brasil.

Publicado em 15/09/2023

Sextas traz a liberdade de Manoel de Barros

Autor(a): 
Ana Furniel

Esta semana o Sextas de Poesia traz aquele que fala das desimportâncias ou do nada. Muitos dizem que com sua poesia, Manoel de Barros tenta “descoisificar a realidade”. Ele tem na palavra o sentido da existência.

"A poesia está guardada nas palavras – é tudo que eu sei". E é através dela que o poeta de Cuiabá traduz o mundo de forma inventiva e simples. Assim, Barros nos convida a transformar, reinventar esse mundo: "O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo”. Ou ainda, segundo ele, não ter conexões com a realidade: "expressão reta não sonha. Não use o traço acostumado".
 
Sejamos livres como as borboletas do poeta fazedor de amanhecer.

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa e desenho colorido de borboletas na base e do lado direito do banner, no centro está um trecho do livro "O fazedor de amanhecer" de Manoel de Barros: Só o silêncio faz rumor no voo das borboletas.

Publicado em 13/09/2023

Fiocruz realiza webinário sobre publicação de artigos científicos na perspectiva do editor

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Nesta quinta-feira, 14 de setembro, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia, recebe para um webinário às 14h, a editora-chefe, Taissa Vila, e a editora sênior, Elisa Pucu, ambas da The-Lancet Regional Health - Americas, para a palestra "Publicando artigos científicos: a perspectiva do(a) editor(a)".

O público vai receber dicas de ouro para ter seu artigo aceito e fazer bonito com a editoria.

A inscrição gratuita para o webinário pode ser feita pelo Zoom.

Inscreva-se já!

IMPORTANTE: A palestra será fechada, APENAS para os colaboradores presentes no Cidacs, porém todas as pessoas podem participar da transmissão APENAS na plataforma Zoom, pois NÃO haverá transmissão no Youtube.

 

 

 

#ParaTodosVerem Card com fundo marrom, no topo está a data do webinário: 14/9, às 14h, mais abaixo, o tema do evento "Publicando artigos científicos: a perspectiva do(a) editor(a), o link de inscrição e as participantes.

*Com informações do Cidacs/Fiocruz.

Publicado em 15/09/2023

Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça formações do CVF ligados à vacinação

Autor(a): 
Fabiano Gama e Lucas Leal*

Em 18 de setembro, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde completa 50 anos. Inspirado na obra do sanitarista Oswaldo Cruz no combate a doenças como a varíola, o PNI surgiu em 1973, mas somente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988 que o Programa se consolidou como ação de governo para a garantia da saúde e da inclusão social da população brasileira, sem distinção de origem, raça, gênero ou classe.

História do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi inspirado na primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil e idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no País, que tinha como objetivo controlar a disseminação da varíola, doença que dizimava boa parte da população no Rio de Janeiro no início do século 20. O sucesso das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na Somália.

Em 1973 foi formulado o PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (Ceme - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.

Em 1975 o PNI foi institucionalizado, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa.

O PNI tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os cantos do país, sem distinção de qualquer natureza. Hoje, 50 anos após a sua criação, o PNI é referência mundial em imunização.

Ampliação da cobertura vacinal ainda é desafio

Em evento realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Vacina na última terça-feira, 12 de setembro, na Câmara dos Deputados, para celebrar os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou que o aumento da cobertura vacinal tem que ser um esforço conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo e toda a sociedade.

“O movimento nacional pela vacinação não tem dona, não tem dono. Não é do Ministério da Saúde, é da sociedade! Entre as resoluções da 17ª Conferência Nacional de Saúde está o aumento da cobertura vacinal no Brasil e a importância dessa atuação conjunta de governo federal, estados e de municípios para que atinjamos esse objetivo”, disse a ministra.

De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Mas a ministra da Saúde já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano. Ela informou que os primeiros dados coletados pela secretaria de Saúde Digital mostram que a cobertura de vacinação contra HPV aumentou em 80% do ano passado para cá e a de meningite teve um aumento de 100%.

Em contrapartida, novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância - Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Campus Virtual oferece cursos voltados à vacinação

O Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças. Assim, o CVF lembra de seus cursos, online, gratuitos e autoinstrucionais, voltados à vacinação: Vacinação contra Febre AmarelaVacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos. As formações estão com inscrições abertas!

Curso de Vacinação contra Febre Amarela

Inscreva-se já!

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

Curso de Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição

Inscreva-se já!

A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. 

Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.

 

*Com informações do Ministério da Saúde e Agência Câmara de Notícias.

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Foto de uma criança negra com a boca aberta recebendo uma vacina de gotinha na boca, no topo da foto os dizeres: Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz voltados à vacinação.

Publicado em 13/09/2023

Em seu aniversário, CVF promove oficinas sobre produção de cursos e educação inclusiva. Inscreva-se já!

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Campus Virtual Fiocruz tem grande expertise na produção de cursos online com oferta em larga escala (Mooc, sigla em inglês para curso online, aberto e massivo), mas trabalha, estuda e busca se desenvolver para oferecer também uma educação mais inclusiva e acessível a todos. No momento em que celebra seus sete anos de atuação, o CVF convida a comunidade educacional da Fiocruz a participar das oficinas Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc e Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico. As atividades serão presenciais e acontecem em 28 de setembro, a partir das 14h, nas salas 406 e 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). As oficinas contam com 30 vagas cada, exigem inscrição prévia e emitirão certificado aos participantes. As inscrições estão abertas!

+Leia mais: Campus Virtual comemora 7 anos debatendo avanços e desafios das tecnologias digitais na educação

Ambas as oficinas são voltadas aos interessados nas temáticas abordadas. Ressaltamos ainda que é necessário ter login no Acesso Único Fiocruz para realizar a inscrição.  

Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc

A oficina Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc abordará conceitos, ferramentas e modelos autoinstrucionais de experiências de aprendizagem online, reiterando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar no desenvolvimento de cursos para EAD, com ênfase no formato Mooc. Serão evidenciadas metodologias para a produção e organização de conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem a serem aplicadas em um curso online autoinstrucional.

Para participar, é necessário ter um dispositivo digital com acesso à internet. O objetivo da oficna é apresentar o processo, equipe e perfis de trabalho necessários, bem como a infraestrutura e a experiência do Campus Virtual Fiocruz nos fluxos de trabalho, produção e desenvolvimento de recursos educacionais e cursos online autoinstrucionais.

Equipe de trabalho responsável pela atividade: Adelia Araujo, Alessandra Siqueira, Ana Furniel, Renata David e Rosane Mendes.

Inscreva-se aqui - 30 vagas

Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico

A oficina Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico tratará da legislação vigente sobre inclusão em educação, propostas de educação inclusiva com ênfase na pós-graduação, assim como recursos, estratégias e metodologias de Tecnologia Assistiva (TA). 

Seu objetivo é discutir criticamente o processo de inclusão de estudantes com as mais variadas necessidades específicas, nas modalidades presencial e EAD, desde a publicação da Declaração de Salamanca até o período pandêmico causado pela Covid-19, assim como vivenciar a aplicabilidade de alguns recursos educacionais.

A oficina oferecerá apoio técnico para acesso aos equipamentos, e tradutor de libras em caso de cursista surdo. A atividade está sob aresponsabilidade de Cláudia Reis, pedagoga do CVF.

Inscreva-se aqui - 30 vagas

As oficinas serão gravadas e, posteriormente, divulgadas em nossos canais. 

Publicado em 13/09/2023

Fiocruz debate saberes tradicionais, plantas medicinais e saúde

Autor(a): 
IdeiaSUS Fiocruz

Uma conversa sobre o legado civilizatório afro-brasileiro na Saúde. Uma discussão sobre o lugar das plantas medicinais nos terreiros tradicionais. Um debate sobre as possibilidades de contribuição do saber tradicional afro-brasileiro na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). E como os saberes tradicionais se dão na prática em diferentes territórios cariocas, podendo ajudar com a construção de políticas públicas de saúde. As proposições estarão na centralidade do 1º Encontro Saberes Tradicionais, Plantas Medicinais e Saúde: o legado dos territórios tradicionais afro-brasileiros, a ser realizado no dia 15 de setembro, das 9h às 16h, na Tenda da Ciência, na Fiocruz, campus Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). O evento contará com transmissão simultânea pelo YouTube, no canal da VídeoSaude Fiocruz. Para fazer sua inscrição gratuitamente, basta preencher o formulário.

Inscreva-se e participe!

Organizado pela Comunidade de Práticas de Saberes Tradicionais da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, o encontro reúne profissionais de saúde, integrantes dos territórios tradicionais, pesquisadores e lideranças das religiões de matrizes africanas. O propósito é contribuir com a disseminação e a multiplicação das ações de preservação do patrimônio histórico imaterial, existentes nos territórios tradicionais afro-brasileiros, no que tange à utilização das plantas medicinais.

Ao propor uma roda de práticas dos saberes tradicionais nos territórios cariocas, esta Comunidade de Práticas da IdeiaSUS Fiocruz busca contribuir com a construção de políticas públicas que integrem os saberes que estes territórios têm a ofertar ao SUS, em especial à Atenção Primária à Saúde. Bem como ajuda com o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao pleno uso das plantas medicinais utilizadas nos territórios tradicionais afro-brasileiros.

Assista ao encontro:

 

Publicado em 18/09/2023

Fiocruz e Inca abrem processo seletivo para cursos de Radioterapia e Citopatologia

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Estão abertas até 25 de setembro as inscrições para os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Especialização Técnica em Radioterapia e Habilitação em Citopatologia. Os cursos fazem parte de um acordo de cooperação técnica entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que acaba de ser renovado até o ano de 2028.

Confira o edital do Processo Seletivo

De acordo com o assessor da Vice-direção de Ensino da EPSJV/Fiocruz, Rafael Bilio, que coordena a cooperação técnica, o acordo foi firmado considerando a carência desse campo formativo em instituições públicas. A oferta, segundo Rafael, está em consonância com os princípios e diretrizes relacionados à Educação no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis, com objetivo de mitigar e reduzir os casos da doença pelo país. “Nossa cooperação tem sido estratégica, visto que, nos últimos anos, tivemos o crescimento dessa demanda e a procura por esses cursos, dada a diminuição progressiva da Educação Profissional em Saúde nessa área oncológica”, ressalta.

Inscrições abertas

O processo seletivo é de abrangência nacional e oferece 15 vagas para Citopatologia, que serão destinadas a candidatos com ensino médio completo, realizado em Instituição de Ensino autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), distribuídas igualmente pelas regiões do país. Já para Radioterapia serão ofertadas 10 vagas, prioritariamente, aos candidatos procedentes de Instituições de Saúde prestadoras de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional, também distribuídas pelo país.

Ambos os cursos são presenciais, com aulas realizadas nas instalações do Inca ou da Escola Politécnica, na cidade do Rio de Janeiro, e contam com carga horária de 2.080 horas, o que, segundo Rafael, é muito mais do que a mínima prevista para essa formação, que seria 1.200 horas para Citopatologia e 300 horas para Radioterapia. “São cursos com uma carga horária extensa para dar profundidade e especialização para esses alunos”, explica.

As informações sobre critérios de seleção, cronograma e outros detalhes podem ser encontradas no edital do Processo Seletivo

Citopatologia

Com a cooperação técnica, a EPSJV/Fiocruz e o Inca promoveram, até 2023, dez turmas do Curso Técnico em Citopatologia. O primeiro Curso Técnico de Nível Médio em Citopatologia ocorreu na modalidade subsequente em 2011/2012. Em 2013, houve uma reestruturação do curso, que levou ao seu credenciamento junto ao Ministério da Educação e a adequada certificação dos técnicos em Citopatologia por ele formados, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, do Decreto 5.154/2004 e da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012.

Em 2010, a formação profissional do técnico em Citopatologia se tornou uma das áreas prioritárias para o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps) e, nesse âmbito, foram construídas as Diretrizes e Orientações para a Formação do Técnico em Citopatologia. Tanto a EPSJV/Fiocruz quanto o Inca participaram da elaboração desse documento e, nesse contexto, foi firmado o 5º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 225/2005 entre as instituições, visando o desenvolvimento do curso.

Segundo o professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Leandro Medrado, que coordena o curso juntamente com Daniela Santana e Thiago Cruz, do Inca, o câncer de colo de útero é um dos principais tipos de câncer que acomete mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. Uma das principais formas de reduzir a incidência dessa doença, na visão dele, é realizando rastreamento populacional com objetivo de realizar o diagnóstico precoce das lesões no colo do útero, antes que elas se tornem efetivamente um câncer. “O principal método utilizado para a realização desse rastreamento precoce é o Papanicolau, através do qual é possível identificar anomalias a nível citológico antes delas se a gravarem e se aprofundarem nos tecidos, ocasionando um câncer efetivamente”, explica Leandro.

O citotécnico é o profissional que realiza esse diagnóstico inicial, a primeira análise dessas lâminas pelo método de Papanicolau. “E, além de realizarem o preparo das amostras e todo o procedimento técnico que leva a sua observação ao microscópio, eles também são responsáveis por emitir um laudo técnico a partir de uma primeira análise dessas lâminas. E esse laudo técnico vai ser extremamente importante para orientar o diagnóstico pelos médicos ou demais categorias que atuam como responsáveis técnicos nesses laboratórios”, continua Leandro.

Radioterapia

Desde 2015, EPSJV/Fiocruz e Inca já promoveram oito turmas do Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Radioterapia, que é coordenado pelo professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Alexandre Moreno, junto com Ariana Braga, do Inca.

Segundo Alexandre, a formação foi criada para atender não apenas as necessidades legais da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer; e estar em consonância com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT); como também contemplar a redefinição dos critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.

Diante do cenário nacional que aponta para o envelhecimento populacional, ressalta Alexandre, o controle do câncer se tornou um dos problemas de saúde pública mais complexo para o SUS. “As estratégias desenvolvidas para o plano DCNT relacionam propostas de ampliar, fortalecer e qualificar a assistência oncológica do SUS, mais especificamente no campo da radioterapia, a partir da aquisição de novos equipamentos, reduzindo assim o déficit da oferta desse serviço”, aponta, finalizando: “Entretanto, para o funcionamento desta estrutura é fundamental a qualificação de profissionais para atuarem na radioterapia. Isso representa a implementação de processos de educação continuada para a especialização dos técnicos de radiologia já atuantes no SUS e a formação de novos profissionais”.

Publicado em 14/09/2023

Evento debate jogos de tabuleiro como recurso de aprendizagem científica

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

É possível aprender ciência jogando? Nos dias 18 e 19 de setembro, o evento “Divulgação científica, Educação em Saúde e Jogos de tabuleiro” promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostrará como recursos lúdicos podem ser fortes aliados no ensino de temas da ciência e da saúde. Informações e inscrições por meio do Campus Virtual Fiocruz.

Com mesas temáticas, palestras e tendas de jogos, a iniciativa promoverá diálogos com pesquisadores que utilizam recursos lúdicos como facilitadores do ensino em ciência e saúde. Os participantes também poderão mergulhar no universo dos games e jogar diversos jogos comerciais e autorais, bem como conhecer mecânicas para a produção de novos materiais. 

O evento será realizado no Pavilhão Leonidas Deane, no campus Manguinhos-Maré da Fiocruz (Avenida Brasil, 4365 - Rio de Janeiro).  

 

Publicado em 12/09/2023

Fiocruz lança Programa de Desenvolvimento de Pessoas em Ciência Aberta

Autor(a): 
Anne Clinio (VPEIC)

A Fiocruz lança nesta quarta-feira, dia 13 de setembro, o primeiro Programa de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) para o Ecossistema da Ciência Aberta do país - uma iniciativa pioneira para capacitar cerca de 200 trabalhadores da administração pública federal com objetivo de tornar a pesquisa mais acessível para a comunidade científica e para a sociedade brasileira. O lançamento do programa será realizado às 9h30 em uma transmissão ao vivo pelo canal da VídeoSaúde no YouTube.

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta da Fiocruz é uma iniciativa precursora entre instituições públicas de ensino e pesquisa brasileira para o desenvolvimento de competências, conhecimentos e habilidades demandados pela Ciência Aberta para seus trabalhadores. A ideia é que os profissionais se tornem aptos a promover e monitorar ações de implantação da Ciência Aberta, disponibilizando dados e informações científicas para a sociedade brasileira, além de fomentar a gestão, compartilhamento e abertura de processos de pesquisa com a participação de cidadãos. 

De acordo com a Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, o lançamento do PDP inaugura um processo de educação permanente dos trabalhadores que atuam nos Núcleos de Ciência Aberta. "É uma iniciativa que cria oportunidades de atualização e crescimento dos profissionais que, por sua vez,  fortalecem a atuação da Fiocruz em um cenário global de profundas transformações no campo científico” - afirma Cristiani Machado.

Programa de Desenvolvimento de Pessoas consolida a Ciência Aberta na Fiocruz  

Desde 2014, a Fiocruz vem construindo um ecossistema robusto para promover a Ciência Aberta na instituição e, nos últimos anos, o maior foco é a capacitação de pessoas. Vanessa Jorge, coordenadora do Fórum de Ciência Aberta, instância de caráter executivo que elabora estratégias de implantação da Ciência Aberta na Fiocruz, relembra os marcos dessa trajetória:

“Formulamos as políticas de Acesso Aberto em 2014, diretrizes para Recurso Educacionais Aberto em 2019 e a de gestão, compartilhamento de dados para pesquisa em 2020. Associadas a essas políticas, implementamos infraestruturas como o ArcaEducare e o Arca Dados. Atualmente, mantemos nove revistas científicas e centenas de livros da editora Fiocruz em Acesso Aberto. Além disso, oferecermos serviços de depósito assistido e oportunidades de capacitação. Só no Programa de Formação Modular em Ciência Aberta são oito cursos na modalidade de ensino à distância, abertos, gratuitos com mais de 20 mil inscritos. Temos ainda o curso “Introdução à Ciência Aberta”, que adquiriu o status de disciplina transversal aos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz por ser considerado estratégico na formação de profissionais do campo da Saúde” 

E complementa: “A qualificação e engajamento desses profissionais foi considerada imprescindível para a plena adoção da Ciência Aberta na instituição. Por isso, nesse primeiro momento, o Programa irá trabalhar preferencialmente com os 200 integrantes dos 21 Núcleos de Ciência Aberta indicados pelas unidades. O nosso principal objetivo é preencher lacunas de conhecimento, competências técnicas e habilidades pessoais, mas a programação do PDP inclui atividades de planejamento e apoio a estruturação dos próprios núcleos”, destaca a coordenadora Vanessa Jorge. 

Primeira oferta do programa prevê quatro percursos de aprendizagem  

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta é formado por diversos percursos de aprendizagem. No primeiro percurso “Introdução à Ciência Aberta” são oferecidas informações relacionadas às suas principais dimensões, um panorama geral sobre iniciativas nacionais e internacionais, marcos legais, além de políticas institucionais da Fiocruz.

Em breve, novos percursos irão contemplar temas como o Acesso Aberto, a gestão, compartilhamento e abertura de dados para pesquisa e a Educação Aberta.  

Tanto o Programa de Desenvolvimento de Pessoas quanto os percursos de aprendizagem estão sendo desenvolvidos em uma parceria entre a Vice-presidência da Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Escola Corporativa Fiocruz, que em 2018, participou da elaboração do Programa de Formação Modular em Ciência Aberta.

A coordenadora da Escola Corporativa Fiocruz, Carla Kaufman, ressalta que o programa foi elaborado para contribuir com a organização dos Núcleos de Ciência Aberta bem como com o fomento do sistema ao instrumentalizar os membros dos NCAs para que possam operacionalizar a política de Ciência Aberta. "A nossa equipe desenvolveu o programa de modo customizado, usando soluções educacionais específicas que promovem a geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua para promover o ecossistema", reforça.

Como funciona um percurso de aprendizagem?  

O Percurso de Aprendizagem é um modelo de aprendizado que oferece ações integradas, síncronas e assíncronas, para promover os novos conhecimentos e comportamentos sobre o tema estudado. 

Os participantes poderão navegar pelo percurso conforme as suas escolhas, com acesso aos diversos materiais e atividades, prosseguindo de acordo com os seus interesses e revendo o que mais lhe interessa.  

Durante o percurso, além do acesso a materiais educacionais (textos, vídeos e cursos) o participante poderá realizar atividades interativas para reforçar seu entendimento sobre os temas, assim como acompanhar o seu desempenho por meio da barra de progresso.

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