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Publicado em 11/01/2023

Pós-graduação: Fiocruz elabora novo programa em saúde pública com Moçambique 

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Baseado em décadas de experiência e parcerias voltadas à educação com a África, a Fiocruz elabora novo programa de pós-graduação em saúde pública com foco em sistemas de saúde para a região. A ideia é oferecer cursos de mestrado e doutorado a partir de um amplo consórcio de seis programas da Fundação com o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (Unilúrio). Recentemente, foram diplomados 11 mestres pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, totalizando 61 profissionais de saúde moçambicanos também formados em uma parceria da Instituição com o INS, através do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).

Novo programa visa à formação de professores e pesquisadores

A partir de uma demanda do INS e a Unilúrio - tratada durante a missão da Fiocruz à Moçambique, em abril de 2022 - a Fundação formou um consórcio de PPGs e começou a elaborar um novo programa de pós, com mestrado e doutorado, desta vez voltado a sistemas de saúde pública e políticas públicas. A ideia é que o processo seletivo aconteça ainda no primeiro semestre de 2023, com início das aulas já no segundo semeste deste ano. 

Aderiram ao consórcio seis programas de pós-graduação da Fiocruz: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz); Saúde da Criança e da Mulher (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira -IFF/Fiocruz); Saúde Coletiva (Instituto René Rachou - IRR/Fiocruz Minas) e Saúde Pública (Instituto Aggeu Magalhães - IAM/Fiocruz Pernambuco). Para atender à demanda de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva. 

Para seu pleno desenvolvimento, formou-se um colegiado com representantes de cada um dos programas envolvidos, além de dois diferentes grupos de trabalho, cujo foco está na formação da grade curricular da oferta e a organização do processo seletivo. A oferta está sob a responsabilidade da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado, e a coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Eduarda Cesse, que são, respectivamente, coordenadora e coordenadora adjunta. 

Cristiani falou sobre as parcerias com as instituições moçambicanas até aqui, destacando a importância da conclusão da quinta turma de mestrado em Ciências da Saúde: "Já formamos mais de 60 mestres em Ciências da Saúde, o que é muito relevante para a pesquisa biomédica em Moçambique. Agora, com o início de turmas de mestrado e doutorado em Saúde Publica, a ideia é formar professores, pesquisadores e profissionais preparados para a gestão de sistemas de saúde, retomando uma iniciativa anterior, que formou mais de 10 mestres entre 2014 e 2017", detalhou ela. 

O curso será ofertado de modo remoto, por meio de aulas síncronas e com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Também estão previstos momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz.

Em Cooperação com Moçambique, Fiocruz forma mais 11 mestres em Ciências da Saúde em 2022

Estabelecido através da cooperação entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde concluiu, no final de 2022, sua quinta turma de mestrado acadêmico, com a formação de mais 11 mestres. O curso é oferecido por meio de um consórcio, com participação de três programas de pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz (Medicina Tropical, Biologia Parasitária e Biologia Celular e Molecular) e um programa do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Pesquisa Clínica nas Doenças Infecciosas).

Criado em 2008, o curso alcançou a marca de 61 mestres formados. O programa é voltado para profissionais de saúde de Moçambique, principalmente do INS, com o objetivo de fortalecer a pesquisa científica em saúde no país.

Estudantes da quinta turma do mestrado internacional desenvolveram pesquisas sobre doenças com alto impacto na saúde em Moçambique. Como em anos anteriores, as pesquisas desenvolvidas abordaram temas importantes para a saúde pública local, incluindo infecção pelo HIV, tuberculose, parasitoses intestinais e saúde bucal, entre outros.

Professores e estudantes da turma também tiveram que superar desafios para a conclusão do curso em meio à pandemia da Covid-19. Por serem profissionais de saúde, muitos deles precisaram atuar no enfrentamento à doença. Além disso, a dinâmica da pós-graduação teve de ser modificada, com atividades de pesquisa realizadas integralmente em Moçambique. 

Contribuição de longo prazo

No sistema de saúde moçambicano, o INS desempenha algumas funções semelhantes às da Fiocruz no Brasil, apoiando as políticas públicas, através de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, serviços de referência e formação de recursos humanos, entre outras atividades. A formação de mestres e doutores na instituição contribui para fortalecer a saúde no país.

O coordenador brasileiro da iniciativa, Renato Porrozzi, que é pesquisador do Laboratório de Toxoplasmose e Outras Protozooses do IOC/Fiocruz e esteve na cerimônia em Moçambique, apontou que o diretor do INS, Ilesh Jani, frisou, em várias oportunidades, que "a contribuição da Fiocruz, neste curso, é fundamental na estruturação do instituto. Nossos ex-alunos são chefes de departamento e líderes de grupos de pesquisa. O INS tem outras colaborações ao redor do mundo, mas não tem outro curso que tenha formado mais pessoal do que o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde". 

Porrozzi pontuou ainda que, nos próximos anos, o programa internacional deve se aproximar do seu objetivo de longo prazo: o estabelecimento de uma pós-graduação oferecida exclusivamente pelo INS. De acordo com ele, a previsão inicial do curso internacional era formar cinco turmas, com 50 mestres, para o INS poder iniciar a sua pós-graduação. Com a conclusão da quinta turma, o número de profissionais titulados superou a expectativa. “O objetivo é que o INS tenha autonomia para formar novos mestres e, futuramente, doutores, que poderão contribuir para a saúde pública e a pesquisa científica na região”, ressaltou Renato.

+Leia aqui a matéria completa publicada pelo IOC/Fiocruz em 4/1/23: Cooperação da Fiocruz em Moçambique forma mais 11 mestres.

*Com informações do IOC/Fiocruz.

Publicado em 11/01/2023

Especialização em cuidados paliativos na atenção primária está com inscrições abertas

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de especialização em Cuidados Paliativos com Ênfase na Atenção Primária 2023. O objetivo é capacitar profissionais da área de Atenção Primária em Saúde para a assistência em Cuidados Paliativos. As inscrições estão disponíveis até 2 de fevereiro.

Inscreva-se já!

O curso será oferecido no formato híbrido, com atividades realizadas na modalidade presencial, para candidatos do estado do Rio de Janeiro, e no formato remoto, para candidatos de outros estados.

A especialização visa sensibilizar os alunos quanto à importância dos cuidados paliativos, tornando-os capazes de identificar situações onde se faz necessária a implementação desse tipo de cuidado, e capacitar e treinar profissionais de saúde quanto à tomada de decisão em cuidados paliativos na Atenção Primária. Será adotada a metodologia da problematização, que exigirá do docente uma postura facilitadora e condutora do processo ensino-aprendizagem, gerando dúvidas e estimulando a reflexão crítica, a partir da realidade vivenciada pelo aluno no processo de trabalho cotidiano. As atividades propostas combinarão aulas expositivas, leitura, discussão de texto, atividades em pequenos grupos e práticas de campo.

Destina-se aos candidatos diplomados em cursos de graduação na área de saúde, que sejam funcionários públicos concursados ou profissionais de saúde contratados para prestação de serviços em instituições públicas.

Com carga horária de 410 horas, sendo ministrado de 4 de abril de 2023 a 2 de abril de 2022. As horas estão distribuídas da seguinte forma: 360 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem e 50 horas para elaboração do TCC, o programa terá as aulas teóricas presenciais ministradas nas dependências da Ensp, às terças-feiras, das 9h às 17h. Para candidatos de outros estados, as aulas serão ministradas através da plataforma ZOOM.

O número máximo de vagas disponíveis para é de 25 (vinte e cinco) vagas. O curso possui 30% de vagas reservadas para Ações Afirmativas (Cotas) e 70% para Ampla Concorrência, separadas: Negros e pardos (NI) - 5 (cinco) vagas; Pessoas com deficiência (PcD) - 2 (duas) vagas; Indígenas (NI) - 1 (uma) vaga.

Confira aqui o edital completo do programa.

Publicado em 19/12/2022

Fiocruz divulga edital de pós-graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) abriu inscrições para o processo seletivo do curso presencial de especialização em  Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Destinado a profissionais que atuam no campo da saúde, saúde mental e atenção psicossocial, ou aqueles que trabalham indiretamente com o campo, inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro de 2023. Ao todo, estão disponíveis 25 vagas.  

O objetivo do curso é qualificar profissionais nas novas exigências referentes ao cuidado dos usuários, aos serviços e a organização dos mesmos no campo da saúde mental. Contando com uma formação teórica, prática e ética, a especialização visa oferecer um espaço dinâmico de trocas de experiências que favoreçam e estimulem um pensar crítico no âmbito da saúde pública e da saúde mental. Após a conclusão do curso, espera-se que o aluno possa identificar necessidades territoriais, planejar, organizar e executar ações terapêuticas e projetos de reabilitação e atenção psicossocial a partir das normas propostas pela Reforma Psiquiátrica. 

Das 25 vagas, 30% são reservadas para ações afirmativas, que englobam negros e pardos (NI), pessoas com deficiência (PCD) e indígenas (IN). As vagas serão distribuídas entre dois grupos, com 20 vagas para profissionais com vínculo empregatício institucional comprovado na rede pública e 5 vagas para demais interessados pelo tema, mesmo que não possuam vínculo empregatício institucional com a rede pública. Para mais informações sobre a distribuição de vagas, confira aqui o edital

A especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial terá aulas ministradas de forma presencial na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), campus Manguinhos, no bairro de Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), a partir de maio de 2023, às quintas e sextas-feiras das 8h às 17h, com carga horária total de 400 horas.

O curso está estruturado em cinco unidades que cobrem diferentes dimensões do cuidado em saúde mental:

Unidade 1 – Dimensão Teórico Conceitual

Disciplina 1 – Saúde Coletiva e Saúde Mental (72 h)

  • Módulo 1 – As bases da saúde coletiva e a reforma sanitária brasileira (24 h/aula)
  • Módulo 2 – A constituição do paradigma psiquiátrico e do campo da saúde mental (24 h/aula)
  • Módulo 3 – Estudos críticos sobre psicopatologia e medicalização da vida 1 (24 h/aula)

Unidade 2 – Dimensão Técnico-Assistencial

Disciplina 2 – Os Campos da Atenção Básica e Psicossocial (120 h/aula)

  • Módulo 1 – Saúde mental e atenção básica (24 h/aula))
  • Módulo 2 – Bases conceituais da atenção psicossocial e do cuidado em liberdade (24 h/aula)
  • Módulo 3 – Saúde mental na pandemia, em contextos de crise humanitária e desastres (24 h/aula)
  • Módulo 4 – Estudos críticos sobre psicopatologia e medicalização da vida 2 (24 h/aula)
  • Módulo 5 – Drogas e sociedade: da determinação social às estratégias de cuidado (24 h/aula)

Unidade 3 – Dimensão Jurídico-Política

Disciplina 3 – Saúde Mental, Direitos Humanos e Cidadania (64 h/aula)

  • Módulo 1 – Direitos humanos, legislação, cidadania e saúde mental (24 h/aula)
  • Módulo 2 – Estudos contemporâneos sobre gênero, sexualidade, raças/etnia, interseccionalidade e decolonialidade (24 h/aula)
  • Módulo 3 - Institucionalização e desinstitucionalização: saúde mental e populações institucionalizadas e em conflito com a lei (16 h/aula)

Unidade 4 – Dimensão Sócio-Cultural

Disciplina 4 – Diversidade Cultural e Saúde Mental (44 horas/aula)

  • Módulo 1 - Diversidade cultural, arte e saúde mental (16 h/aula)
  • Módulo 2 - – Trabalho, economia solidária e saúde mental: questões contemporâneas (16 h/aula)
  • Módulo 3 – Oficina de arte e cultura (12 h/aula)

Unidade 5 – Metodologia

Disciplina 5 – – Metodologia da Pesquisa Científica (60 h/aula)

  • Módulo 1 – Metodologia da pesquisa científica I (20h/aula)
  • Módulo 2 – Metodologia da pesquisa científica II (20 h/aula)
  • Módulo 3 – Metodologia da pesquisa científica III (20h/aula)

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 13/12/2022

Curso online Oficinas Clínicas do Cuidado está com inscrições abertas

Autor(a): 
Fabiano Gama*

A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), abriu inscrições para o curso online de qualificação profissional em nível de atualização Oficinas Clínicas do Cuidado - Narrativas e Reconstrução de Sentidos para o Trabalho em Saúde 2023. O curso é destinado aos alunos do 2º ano do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Ensp e outros profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que estejam atuando em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS, ou que exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos. As inscrições estão disponíveis até às 16h de 23 de janeiro de 2023.

Inscreva-se já!

O objetivo do programa é contribuir com a compreensão e reconstrução de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Através do desenvolvimento de oficinas clínicas psicossociológicas, apoiadas em processos grupais e na utilização de casos como dispositivos de intervenção nos processos de trabalho em saúde, pretende-se favorecer a discussão das experiências do cotidiano assistencial, oportunizando o reconhecimento e elaboração dos diferentes elementos que envolvem a cena clínica e influenciam, de diversas maneiras, a relação com os pacientes e os colegas, bem como o resultado terapêutico.

Coordenado por Marilene de Castilho Sá e Lilian Miranda, o curso terá carga horária total de 96 horas trabalhadas por via remota, através da plataforma digital ZOOM, e será ministrado semanalmente, às terças-feiras, das 9h às 12h  e das 14h às 17h, com início em 14 de março de 2023 e término em 27 de junho de 2023.

Os cursos são estruturados em grupos de unidades de aprendizagem:

UNIDADE DE APRENDIZAGEM I:

Estão destinados à atividade reflexivas, em sala remota, a partir da realização de discussões de textos previamente indicados, debates e aulas expositivas.

Apresenta o cuidado em diferentes abordagens teóricas e em suas dimensões intangíveis: por uma clínica dos sujeitos e das organizações de saúde;

UNIDADE DE APRENDIZAGEM II:

Está voltado para o desenvolvimento de um trabalho em pequenos grupos, centrado na produção de narrativas e reconstrução de casos ou situações relacionadas ao cuidado em saúde, vividas pelos profissionais no cotidiano dos serviços de saúde onde trabalham.

Abroda processos grupais e construção de narrativas: estratégias de (re) construção de sentido das práticas de cuidado e do trabalho em saúde.

São ofertadas 44 vagas, das quais 20 são destinadas à demanda livre de profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que estejam atuando em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS, ou que exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos (considerados, para efeito de seleção, do grupo I); e 24 aos profissionais de saúde de nível superior que se encontram matriculados no segundo ano do curso de especialização em Estratégia de Saúde da Família em nível de Residência, da Ensp (considerados Grupo II para fins de seleção).

Confira aqui o edital completo do curso.

 

*Com informações da Ensp.

 

Publicado em 23/11/2022

Fiocruz participa de oficina pré-Abrascão para mobilizar mais instituições

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os desdobramentos da oficina pré-congresso da Abrasco “A formação de sanitaristas no contexto de múltiplas crises: uma agenda para o ensino, pesquisa e cooperação”, organizada a várias mãos dentro da Fiocruz após iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), terão ainda mais participantes ligados à questão da saúde coletiva. Realizada nos dias 19 e 20 de novembro, véspera do Abrascão 2022, a oficina deu o pontapé inicial para a construção de um programa de formação do sanitarista junto à Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), universidades e movimentos sociais e outras entidades, confirmando seu potencial integrador. “Foi bem importante a realização dessa oficina proposta pela Ensp e que contou com a participação de várias unidades da Fiocruz e também de universidades, movimentos sociais e conselhos de saúde. Essa troca tem sido muito interessante para refletir sobre quais são os desafios atuais para a formação dos sanitaristas, profissionais que precisam estar engajados em busca de justiça social”, avaliou Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fiocruz.

A coordenadora adjunta dos cursos Lato Sensu da VPEIC, Isabella Delgado, explicou que foram definidos alguns encaminhamentos da oficina para aumentar a mobilização: “é preciso inicialmente visitar os estados onde a Fiocruz tem unidade ou escritório e fazer encontros. Dessa maneira, teremos unidades da Fiocruz, áreas de integração e vice-presidências participando”. Isabella afirmou ainda que a VPEIC buscará também todos os segmentos possíveis, do lato ao stricto sensu, a fim de reunir o máximo de pessoas para contribuírem. Na avaliação dela, a tarde de sábado da oficina foi muito rica, já que a dinâmica da atividade, com os participantes divididos em grupos, ofereceu espaço de fala para todos. “Conseguimos coletar ideias bem interessantes que vão certamente subsidiar a apoiar a construção desse plano que, no final, virou até um programa de formação do sanitarista. Vamos continuar a partir disso. A ideia inicial já não era que a oficina se esgotasse em si, mas que fosse um primeiro passo dessa construção que ainda virá”, detalhou.

Em relação a essa mobilização institucional, Cristiani Machado ressaltou que a Fiocruz tem um papel fundamental nesse processo por ser uma instituição centenária da saúde pública, das mais antigas do Brasil e da América Latina, e pela diversidade de formações que oferece para a saúde coletiva. “Desde os cursos lato sensu, especializações, residências, mestrados profissionais e mesmo nos acadêmicos, nós oferecemos diversas modalidades de formação e qualificação profissional para o SUS. Além disso, há o fato de a Fiocruz estar presente em todo país, em onze estados, e trabalhar em redes de parceria, com universidades, por exemplo”, resumiu.

“A partir de agora a nossa expectativa é poder ampliar essa discussão para todos os lugares onde a Fiocruz está presente hoje, convocando instituições que estão ligadas à formação do sanitarista para que a gente possa estabelecer redes”, afirma Enirtes Caetano, vice-diretora de Ensino da Ensp, alinhada às conclusões das demais organizadoras da oficina. Já de olho no ano que vem, a pesquisadora da Ensp vislumbra “uma série de ações que fazem parte dessa grande discussão do que é formação do sanitarista nos seus vários momentos e, sobretudo, qual é o nosso papel específico”.

Já a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, destacou alguns pontos que acredita que devem ser observados nos desdobramentos da oficina. Para ela, é necessário, primeiramente, considerar que a academia e a pesquisa trabalham num compasso diferente do serviço de saúde. “Uma pessoa que está na ponta, enfrentando a Covid-19 no cotidiano, por exemplo, tem que dar respostas muito ágeis. Então, a gente tem que fazer um esforço de proporcionar às diversas secretarias e profissionais de saúde, além do próprio Ministério da Saúde, formas de capacitação que possibilitem essa atuação de imediato, no curto prazo”, ressaltou Cristina. Ela aproveitou para lembrar que é preciso valorizar o cotidiano do profissional de saúde, pois ele “pode fornecer ciência”. Segundo a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, trata-se de um ambiente fértil para novas formulações científicas: “não se produz conhecimento somente na academia, mas também no cotidiano de serviço. Isso tem que ser valorizado e a gente tem que encontrar cada vez mais essa conexão entre a academia e os serviços de saúde”.

Publicado em 22/11/2022

Inscrições abertas para mestrado acadêmico em Saúde Pública

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico dos Programas de Pós-graduação stricto sensu em Saúde PúblicaSaúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados podem se inscrever em um dos programas até 5 de dezembro.

O público-alvo são portadores de diploma de curso superior de duração plena, outorgado por instituição de Ensino Superior e reconhecido pelo Ministério da Educação. Os candidatos com graduação realizada no exterior deverão apresentar diploma devidamente revalidado por universidade brasileira. Serão aceitos candidatos no último ano de graduação, desde que enviem declaração da instituição formadora que indique o prazo previsto para o término do curso juntamente com a documentação exigida na inscrição.

Ofertados em formato presencial, os cursos de mestrado requerem tempo integral de dedicação do aluno, com duração de 12 meses e máxima de 24 meses.

Confira abaixo as informações específicas de cada curso.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública

O curso tem como objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde.

Visa o desenvolvimento da compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde. O Programa de Pós-graduação em Saúde Pública se organiza em três áreas de concentração: (1) Determinação dos Processos Saúde-Doença: Produção/Trabalho, Território e Direitos Humanos; (2) Políticas, Planejamento, Gestão e Cuidado em Saúde; e (3) Sociedade, Violência e Saúde.

Há o total de 26 vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos (NP), 7% das vagas para pessoas com deficiência (PcD) e 3% das vagas para candidato indígena (Ind).

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O programa tem o objetivo de capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.

São dez vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública.

Estão abertas 24 vagas, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Publicado em 01/11/2022

Revista Radis aborda Síndrome de Burnout

Autor(a): 
Fabiano Gama

Está disponível a edição 241 da revista Radis Comunicação e Saúde. A publicação traz em sua matéria de capa a Síndrome de Burnout, que afeta trabalhadores e trabalhadoras e pode desencadear uma série de transtornos físicos e mentais.

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional relacionada ao esgotamento no trabalho, o burnout é mais do que um cansaço passageiro: trata-se de uma exaustão crônica com consequências em várias áreas da vida. A revista mostra o levantamento da International Stress Management Association (Isma-Brasil), expondo o índice alarmante de que 32% da população brasileira economicamente ativa está adoecida pelo trabalho, e reforça a importância de cuidados em saúde mental dos trabalhadores.

Na edição de outubro, também é possível conferir as seguintes pautas: três perfis de jovens indígenas que transformaram a mobilização em rede em estratégia de luta dos povos originários; museu das culturas indígenas abre espaço para a arte que dialoga com diferentes visões de mundo; plataforma de livros da Fiocruz promove acesso aberto a obras raras e de interesse científico e os preparativos para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, além de outras informações.

Confira no site da Radis estas e outras matérias.

Publicado em 01/09/2022

Inscrições abertas para mestrado e doutorado em saúde pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) deu início ao processo seletivo 2023 dos seus três programas de pós-graduação Stricto Sensu. Os editais para os Programas de Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública, já estão disponíveis. Confira os editais de cada programa, com opções de mestrado e doutorado, no Campus Virtual. As inscrições para todos os cursos seguem abertas até 9 de setembro.

“Os programas Stricto Sensu da Ensp se destacam no cenário nacional e têm papel relevante no fortalecimento do Sistema Único de Saúde. Os três programas com editais abertos visam uma formação qualificada de alunos de Mestrado e Doutorado em temáticas estratégicas do processo saúde-doença, na diminuição das desigualdades, dos determinantes de saúde e do ambiente. Estamos entusiasmados em retomar o processo seletivo presencial e receber os novos alunos”, destacou a Vice-Diretora de Ensino da ENSP, Enirtes Caetano, em expectativa ao processo seletivo para 2023. 

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

O Programa de Pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP) combina tradição com atualização. Teve sua primeira turma de mestrado em 1967 e desde 1977 foi formalmente institucionalizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ao longo deste anos tem contribuído ativamente para a conformação da saúde coletiva no país. As ações incluem o ensino de Pós-Graduação, a pesquisa, a colaboração com estruturas governamentais em todas as esferas e com organizações da sociedade civil. Vários de seus ex-alunos ocupam posições de destaque em diferentes áreas de atuação, dentro e fora do país. Várias teses e dissertações tem sido premiadas. 

O ensino se organiza em torno de 3 vertentes principais: Complexidade dos processos saúde-doença e do cuidado em saúde; Relação entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; e Organização e funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde. “Nem mesmo a pandemia de Covid-19 foi capaz de paralisar suas atividades. Ao contrário, seus quadros, incluindo os alunos. se somaram a outros no país para a busca de soluções. Aguardamos você para se juntar a nós e vivenciar a Escola Nacional de Saúde Pública por meio do PPGSP”, ressaltaram os coordenadores do Programa, Rondineli Mendes da Silva e Vera Lucia Luiza.

Editais:

Mestrado

Doutorado

 

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente possui importância na capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, voltada para a análise e a proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. 

“Esperamos formar profissionais dentro de uma abordagem integrada dos problemas ambientais, por meio de estudos epidemiológicos, ecológicos e toxicológicos, permitindo uma análise dos efeitos à saúde humana e ambiental”, destacou o coordenador do PPGSPMA, Enrico Saggioro. 

Editais:

Mestrado

Doutorado

 

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no mestrado acadêmico e no doutorado acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Tem como objetivo a formação de docentes, pesquisadores e gestores numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. 

“O Programa foi desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional”, descreveu o coordenador do PPG EPI, Daniel Villela. 

Editais:

Mestrado 

Doutorado 

Publicado em 01/09/2022

Fiocruz realiza I Mostra Brasileira de Literacia em Saúde

Autor(a): 
Canal Saúde/Fiocruz

A Coordenação de Promoção da Saúde da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) e o Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz vão realizar a I Mostra Brasileira de Literacia em Saúde, nos dias 13 e 14 de outubro, por meio de plataforma virtual, com transmissão ao vivo pelo Youtube. A Chamada Pública de trabalhos para o evento está disponível para download e as submissões podem ser feitas até 18 de setembro.

Inscreva-se já!

A LITERACIA EM SAÚDE

Você já ouviu falar nesse conceito? A literacia em saúde (health literacy) pode ser definida como a capacidade dos indivíduos em obter, compreender, avaliar criticamente e utilizar informações sobre saúde para seu próprio cuidado ou de terceiros. Ela envolve uma ampla gama de habilidades e competências, que são desenvolvidas ao longo da vida e que possuem influência de fatores demográficos, culturais, sociopolíticos e ambientais. Estudos evidenciam que baixos níveis de literacia em saúde estão associados a maiores taxas de hospitalização e utilização de serviços de emergência, a limitações para o autocuidado de doenças e condições crônicas, a uma menor adesão ao tratamento medicamentoso e, de forma geral, a piores resultados de saúde. Nos últimos anos, porém, este conceito passa a ser utilizado para delimitar uma gama mais ampla de habilidades e competências que influenciam o processo de significação de informações sobre saúde e, como consequência, interferem nos chamados determinantes sociais da saúde.

O EVENTO

A organização da I Mostra Brasileira de Literacia em Saúde parte de um intenso diálogo sobre a importância da literacia em saúde para a promoção da saúde, o exercício da autonomia no cuidado consigo e com o mundo e a ampliação da capacidade reflexiva frente à imensa quantidade de informações que nos cercam e nos chegam. O principal objetivo do evento é identificar e apresentar experiências nacionais de aplicação do conceito de literacia em saúde nas mais diversas práticas relacionadas com a atenção, a vigilância e a promoção da saúde, em espaços acadêmicos, dos serviços ou comunitários. Assim, busca-se criar espaço para aprofundar o debate sobre a literacia em saúde como um fenômeno social essencial para o acesso e utilização de serviços, programas e sistemas de saúde e para a garantia de direitos.

EIXOS TEMÁTICOS

A Chamada Pública convida pesquisadores, professores, atores da prática e membros da sociedade civil organizada a enviarem relatos de experiências ou relatos de pesquisa - desenvolvidas ou em desenvolvimento - junto a serviços de saúde, grupos de pesquisa, alunos de graduação e pós-graduação e/ou com movimentos sociais brasileiros. Os trabalhos selecionados serão apresentados durante a I Mostra, divididos por sessões organizadas conforme os seguintes eixos temáticos:

• Eixo 1 – Teorias e Abordagens Metodológicas da Literacia em Saúde
• Eixo 2 – Educação, Comunicação e Literacia em Saúde
• Eixo 3 – Literacia em Saúde e Estratégias para o Autocuidado
• Eixo 4 – Literacia Digital em Saúde
• Eixo 5 – Literacia em Saúde e Ciclo/Curso de Vida

SUBMISSÃO E NORMAS DE ENVIO

Os relatos de experiência ou pesquisa deverão ser encaminhados exclusivamente por meio de formulário eletrônico, de acordo com as normas disponíveis na Chamada Pública do evento. O prazo para envio é dia 18 de setembro. O resumo das experiências deverá apresentar o objeto da experiência, o contexto em que esta experiência foi desenvolvida, a descrição de sua execução, a apresentação e análise crítica dos resultados alcançados (ou esperados), lições aprendidas e recomendações para a melhoria das estratégias de atenção, vigilância e promoção da saúde. Serão aceitos relatos de experiências ou pesquisa que já foram desenvolvidas, que estão em curso ou que se encontram em etapa de planejamento.

COMUNICAÇÃO DO ACEITE DOS TRABALHOS

O aceite dos trabalhos será comunicado aos autores no dia 26 de setembro, via correio eletrônico e no site: www.canalsaude.fiocruz.br/mostraliteracia.

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

Somente um autor deverá fazer a apresentação da experiência/pesquisa, por meio de plataforma virtual, em atividade síncrona. Será destinado um tempo máximo de dez minutos para as apresentações de cada experiência ou pesquisa, em sessões com moderação, que poderão incluir espaços para perguntas e respostas e/ou debate entre os apresentadores e a audiência.

PREMIAÇÃO

Como premiação, os trabalhos selecionados para a programação da I Mostra Brasileira de Literacia em Saúde receberão livros da Editora Fiocruz que abordam temas relacionados à literacia em saúde, e serão convidados a integrar publicação científica sobre Literacia em Saúde e Promoção da Saúde, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2023.

DÚVIDAS E INFORMAÇÕES

promocao.vpaaps@fiocruz.br

COMISSÃO ORGANIZADORA

Frederico Peres (ENSP/Fiocruz)
Adriana Castro (VPAAPS/Fiocruz)
Ana Paula Alencar (VPAAPS/Fiocruz)
Nicole Leão (Canal Saúde/Fiocruz)

PROGRAMAÇÃO

13/10/2022 – QUINTA-FEIRA

9h – 9h30 – Mesa de Abertura

9h30 – 10h30 – Literacia em Saúde: a importância de ampliar o debate (Conferência)

10h30 – 10h40 – Intervalo

10h40 – 12h – Eixo 1 – Teorias e Abordagens Metodológicas da Literacia em Saúde (04 experiências + 40 minutos debate)

12h – 13h30 – Almoço

13h30 – 14h50 – Eixo 2 – Educação, Comunicação e Literacia em Saúde (04 experiências + 40 minutos debate)

14h50 – 15h – Intervalo

15h – 16h20 – Eixo 3 – Literacia em Saúde e Estratégias para o Autocuidado (04 experiências + 40 minutos debate)

16h20 – 16h30 – Encerramento do dia e convite para as próximas atividades


 

14/10/2022 – SEXTA-FEIRA

9h – 10h – Literacia Digital em Saúde (Conferência)

10h – 11h20 – Eixo 4 – Literacia Digital em Saúde (04 experiências + 40 minutos debate)

11h20 – 11h30 – Intervalo

11h30 - 12h30 – Literacia em Saúde e Políticas Públicas (Conferência)

12h30 – 13h30 – Almoço

13h30 – 14h50 – Eixo 5 – Literacia em Saúde e Ciclo/Curso de Vida (04 experiências + 40 minutos debate)

14h50 – 15h20 – Lançamento do livro “Literacia em Saúde”, de Frederico Peres, Karla Meneses Rodrigues e Thais Lacerda e Silva (Editora Fiocruz)

15h20 – 16h00 – Mesa de Encerramento

Publicado em 29/08/2022

Evento online celebra 68 anos da Ensp

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Nos dias 5, 8 e 9 de setembro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz, celebrará 68 anos debatendo Que país construiremos? Retomada da agenda civilizatória e reconquista de direitos. A escolha do tema considera as Eleições 2022 como um marco para a reconstrução de uma sociedade mais sustentável, equânime justa e democrática, além do resgate de agendas direcionadas à redução das desigualdades em saúde, ao combate à fome e à violência. Os avanços nas lutas antirracista, pela equidade de gênero, por acessibilidade, diversidade, enfrentamento ao capacitismo, em defesa do SUS e da democracia e a discussão da determinação social da saúde também estarão na pauta durante os três dias de atividades. O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube da Ensp.

O tema de 2022 faz parte de uma sucessão de debates a respeito do futuro do Brasil, concebendo a saúde como agente transformador para a superação dos desafios do país. A série de discussões teve início na semana comemorativa dos 67 anos da ENSP, em 2021, cujo tema, Que país será este? Reconstruindo e construindo agendas e trajetórias, promoveu reflexões acerca de um dos momentos de maior crise no país, relacionada às dimensões social, política, ambiental, institucional, cultural, federativa e internacional. Tais ponderações avançarão pelos próximos anos, até o aniversário de 70 anos da Ensp, em 2024, período em que nossa Escola manterá seu firme compromisso de trazer debates sobre os desafios da conjuntura do país pós-eleitoral e pós-pandemia. 

A identidade visual referente ao aniversário de 68 da Ensp dialoga com esse sequenciamento, uma vez que a arte proposta para as comemorações dos 67 anos representava um descolamento/recorte do mapa do Brasil, em virtude do cenário de crise e insatisfação. Agora, com a proximidade das eleições, utilizou-se o mapa do Brasil sendo reconstruído pelos “bonecos” da Logo da Ensp – uma expressiva alusão à possibilidade da retomada coletiva de direitos e de uma agenda civilizatória.

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