A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) está com inscrições abertas para as disciplinas de verão e do primeiro semestre de 2023 dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente. Podem se inscrever estudantes e professores de pós-graduação de qualquer área do conhecimento, mediante os critérios requisitados nas chamadas de cada programa. As inscrições vão até 31 de janeiro.
Confira as informações sobre cada programa:
Programa de Saúde Pública
O programa visa à formação de profissionais em Saúde Coletiva para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde, com base no desenvolvimento da compreensão crítica sobre os seguintes eixos: complexidade dos processos saúde-doença e do cuidado em saúde; relação entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; e organização e funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde.
Serão ofertadas para candidatos externos tanto disciplinas de verão como disciplinas da grade curricular 2023.1.
As disciplinas de verão oferecidas são:
As disciplinas da grade são:
Para mais detalhes, confira a chamada para as disciplinas de verão e disciplinas da grade 2023.1 do Programa.
Programa de Epidemiologia em Saúde Pública
O programa tem foco na capacitação de docentes, pesquisadores e gestores para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.
Serão ofertadas para candidatos externos tanto disciplinas de verão como disciplinas da grade curricular 2023.1.
As disciplinas de verão oferecidas são:
As disciplinas da grade são:
Para mais detalhes, confira a chamada para as disciplinas de verão e disciplinas da grade 2023.1 do Programa.
Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente
O programa tem como objetivo a capacitação de profissionais para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.
Serão ofertadas para candidatos externos somente disciplinas da grade curricular 2023.1.
As disciplinas da grade são:
Para mais detalhes, confira a chamada para as disciplinas da grade 2023.1 do Programa.
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol / Com informações da Informe ENSP
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) disponibilizou uma coleção de videaulas que tratam da temática da Publicação Científica. Elas foram desenvolvidas por pesquisadores da Escola, que são especialistas da área, e estão disponíveis em acesso aberto na Plataforma Educare do Campus Virtual Fiocruz como Recurso Educacional Aberto (REA).
O grande projeto, intitulado "Apoio à formação em Pesquisa Aplicada à Saúde Pública/Saúde Coletiva", prevê o desenvolvimento de diferentes séries de videoaulas sobre conteúdos relevantes, que visam apoiar a qualificação e atualização de pesquisadores e docentes em temas estratégicos para o desenvolvimento de pesquisas; ampliar a publicação e a divulgação científica, além de contribuir com coordenadores de cursos, orientadores e docentes na formação em pesquisa.
O primeiro tema escolhido foi Publicação Científica. A previsão é que, no decorrer de 2023, sejam desenvolvidos novos conjuntos de videoaulas sobre os seguintes grandes temas: Introdução à pesquisa científica; Projeto de pesquisa científica; Ciência aberta; e Divulgação científica. Igualmente ao primeiro, todos serão disponibilizados na Plataforma Educare para livre acesso de docentes e discentes.
Publicação científica
A publicação científica é uma importante faceta da pesquisa científica. É por meio dela que os resultados de trabalhos e investigações das mais diversas áreas do conhecimento tornam-se acessíveis aos pares da comunidade e, para muito além disso, à sociedade em geral. Publicações científicas podem ser artigos científicos, livros, trabalhos em congressos, resenha crítica, informe científico e diversas outras novas formas de comunicação, como entrevistas e artigos na imprensa e mais, que atualmente são importantes indicadores de avaliação.
Em tempo de diálogo e compartilhamento mundial do conhecimento, a publicação em acesso aberto também torna-se a cada dia mais relevante. A Fiocruz, inclusive, é signatária do movimento internacional de ciência aberta, tendo implementado, em 2014, sua própria Política de Acesso Aberto ao Conhecimento.
A vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp/Fiocruz, Luciana Dias Lima, detalhou que esta primeira sequência de videoaulas abordou temas que vão desde a integridade na publicação científica, passando por cuidados na elaborações de artigo, até debates sobre orientações para seções específicas de revistas e periódicos científicos. "A ideia é que esses recursos educacionais apoiem a formação em pesquisa, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem com os estudantes", disse ela.
O desenvolvimento da iniciativa
O projeto foi elaborado no âmbito das Vice-direções de Ensino e de Pesquisa e Inovação da Ensp, por meio do Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Aplicado à Saúde Pública, e em parceria com o Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Escola (PPGSP). Para a condução da atividade, foi estabelecido um Grupo de Trabalho responsável por identificar temas e pesquisadores da instituição que possam contribuir de maneira relevante para o desenvolvimento do projeto.
Em 2022, o PPGSP realizou uma oficina de trabalho sobre preparo e publicação de artigos científicos dirigida aos seus alunos e utilizou, de forma experimental, as videoaulas, que, segundo a vice-diretora, tiveram excelente aceitação e aproveitamento dos alunos. A iniciativa integra um dos objetivos estratégicos delineados para a gestão da pesquisa na Ensp, que, entre outros propósitos, busca maior articulação e estreitamento das relações entre o ensino e a pesquisa da Escola. Esta primeira rodada de videoaulas contou com o apoio financeiro do Programa de Excelência Acadêmica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Proex-Capes) do PPGSP.
Acesse e assista aos vídeos do módulo "Publicação Científica" do Projeto Apoio à formação em Pesquisa Aplicada à Saúde Pública/Saúde Coletiva:
1. Integridade na publicação científica
Prof. Sergio Tavares de Almeida Rego
2. Dicas e orientações gerais para a publicação de artigos científicos
Profa. Luciana Dias de Lima
3. Cuidados na elaboração textual e padronização de artigos
Prof. Reinaldo Souza dos Santos
4. Cuidados na elaboração de artigos: abordagens e/ou métodos quantitativos
Profa. Enirtes Caetano Prates Melo
5. Redação de artigo científico de base qualitativa
Profa. Suely Deslandes
6. Revisão Bibliográfica
Profa. Claudia Garcia Serpa Osório de Castro
7. O Artigo sob o formato de Ensaio
Prof. Romeu Gomes
8. Resenhas críticas
Profa. Martha Moreira
Está disponível em acesso aberto o e-book 'Financiamento e organização da Atenção Primária à Saúde: mudanças e tendências nas regras federais do SUS'. A obra é fruto de uma pesquisa “Mudanças nas regras de transferência de recursos federais do Sistema Único de Saúde (SUS): implicações e desafios para o financiamento e a organização da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil”, realizada desde 2020 por pesquisadores, professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), sobre as mudanças nas regras de transferência de recursos federais do SUS.
Acesse aqui para realizar o download do e-book.
Financiado pelo Programa de Políticas Públicas e Modelos de Atenção e Gestão à Saúde (Fiocruz/VPPCB/PMA), o e-book traz uma análise das implicações e desafios para o financiamento e a organização da Atenção Primária à Saúde no Brasil, apresentando uma série de reflexões para os problemas desencadeados pelas alterações nas regras de transferência de recursos federais do Sistema Único de Saúde.
Aborda as mudanças nas regras sobre o financiamento federal da APS a partir de 2015; congelamento das despesas primárias da União; a possibilidade de conformação e coexistência de equipes e modalidades de prestação da assistência não referenciadas ao modelo da Estratégia de Saúde da Família; e a introdução de requisitos de adesão e critérios alocativos, alterando a composição e os valores transferidos no âmbito da política nacional de saúde. Essas mudanças têm repercutido nas transferências de recursos financeiros aos estados e municípios brasileiros, intensificando preocupações e desafios para gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A partir dos problemas observados, o livro pretende difundir novos conhecimentos e informações qualificadas sobre o financiamento e a gestão da APS no Brasil, destacando as regras que orientam os respectivos repasses federais e as mudanças implementadas entre 2015 e 2021. Busca-se fomentar uma rede de estímulo à adoção e intercâmbio de práticas e políticas para o fortalecimento do SUS, tendo como referência uma APS robusta, abrangente e de qualidade.
A publicação foi organizada em três capítulos, além de uma introdução e uma seção de considerações finais, com dois focos principais:
- oferecer elementos teóricos e técnicos para apoiar a reflexão crítica e a tomada de decisão acerca da gestão e do financiamento da APS;
- apresentar, de forma sistematizada, as alterações nas regras que incidem na composição das transferências de recursos federais do SUS e suas repercussões no financiamento e na organização da APS.
O primeiro capítulo do livro envolve os principais aspectos da organização da APS e o papel dos gestores do SUS, tratando de aspectos teóricos e práticos.
O segundo aborda o financiamento federal da APS, apresentando as regras a partir de uma linha do tempo e de uma categorização temática, expondo as principais mudanças produzidas.
O terceiro procura levar o leitor a uma reflexão sobre algumas situações-problema recorrentes no cotidiano da gestão e do financiamento da saúde em âmbito municipal, regional e/ou estadual, apresentando caminhos frente a alguns desafios estratégicos.
Por último, as considerações finais trazem um balanço e os impactos das mudanças nas regras de financiamento federal da APS para os municípios.
Baseado em décadas de experiência e parcerias voltadas à educação com a África, a Fiocruz elabora novo programa de pós-graduação em saúde pública com foco em sistemas de saúde para a região. A ideia é oferecer cursos de mestrado e doutorado a partir de um amplo consórcio de seis programas da Fundação com o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (Unilúrio). Recentemente, foram diplomados 11 mestres pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, totalizando 61 profissionais de saúde moçambicanos também formados em uma parceria da Instituição com o INS, através do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Novo programa visa à formação de professores e pesquisadores
A partir de uma demanda do INS e a Unilúrio - tratada durante a missão da Fiocruz à Moçambique, em abril de 2022 - a Fundação formou um consórcio de PPGs e começou a elaborar um novo programa de pós, com mestrado e doutorado, desta vez voltado a sistemas de saúde pública e políticas públicas. A ideia é que o processo seletivo aconteça ainda no primeiro semestre de 2023, com início das aulas já no segundo semeste deste ano.
Aderiram ao consórcio seis programas de pós-graduação da Fiocruz: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz); Saúde da Criança e da Mulher (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira -IFF/Fiocruz); Saúde Coletiva (Instituto René Rachou - IRR/Fiocruz Minas) e Saúde Pública (Instituto Aggeu Magalhães - IAM/Fiocruz Pernambuco). Para atender à demanda de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
Para seu pleno desenvolvimento, formou-se um colegiado com representantes de cada um dos programas envolvidos, além de dois diferentes grupos de trabalho, cujo foco está na formação da grade curricular da oferta e a organização do processo seletivo. A oferta está sob a responsabilidade da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado, e a coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Eduarda Cesse, que são, respectivamente, coordenadora e coordenadora adjunta.
Cristiani falou sobre as parcerias com as instituições moçambicanas até aqui, destacando a importância da conclusão da quinta turma de mestrado em Ciências da Saúde: "Já formamos mais de 60 mestres em Ciências da Saúde, o que é muito relevante para a pesquisa biomédica em Moçambique. Agora, com o início de turmas de mestrado e doutorado em Saúde Publica, a ideia é formar professores, pesquisadores e profissionais preparados para a gestão de sistemas de saúde, retomando uma iniciativa anterior, que formou mais de 10 mestres entre 2014 e 2017", detalhou ela.
O curso será ofertado de modo remoto, por meio de aulas síncronas e com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Também estão previstos momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz.
Em Cooperação com Moçambique, Fiocruz forma mais 11 mestres em Ciências da Saúde em 2022
Estabelecido através da cooperação entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde concluiu, no final de 2022, sua quinta turma de mestrado acadêmico, com a formação de mais 11 mestres. O curso é oferecido por meio de um consórcio, com participação de três programas de pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz (Medicina Tropical, Biologia Parasitária e Biologia Celular e Molecular) e um programa do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Pesquisa Clínica nas Doenças Infecciosas).
Criado em 2008, o curso alcançou a marca de 61 mestres formados. O programa é voltado para profissionais de saúde de Moçambique, principalmente do INS, com o objetivo de fortalecer a pesquisa científica em saúde no país.
Estudantes da quinta turma do mestrado internacional desenvolveram pesquisas sobre doenças com alto impacto na saúde em Moçambique. Como em anos anteriores, as pesquisas desenvolvidas abordaram temas importantes para a saúde pública local, incluindo infecção pelo HIV, tuberculose, parasitoses intestinais e saúde bucal, entre outros.
Professores e estudantes da turma também tiveram que superar desafios para a conclusão do curso em meio à pandemia da Covid-19. Por serem profissionais de saúde, muitos deles precisaram atuar no enfrentamento à doença. Além disso, a dinâmica da pós-graduação teve de ser modificada, com atividades de pesquisa realizadas integralmente em Moçambique.
Contribuição de longo prazo
No sistema de saúde moçambicano, o INS desempenha algumas funções semelhantes às da Fiocruz no Brasil, apoiando as políticas públicas, através de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, serviços de referência e formação de recursos humanos, entre outras atividades. A formação de mestres e doutores na instituição contribui para fortalecer a saúde no país.
O coordenador brasileiro da iniciativa, Renato Porrozzi, que é pesquisador do Laboratório de Toxoplasmose e Outras Protozooses do IOC/Fiocruz e esteve na cerimônia em Moçambique, apontou que o diretor do INS, Ilesh Jani, frisou, em várias oportunidades, que "a contribuição da Fiocruz, neste curso, é fundamental na estruturação do instituto. Nossos ex-alunos são chefes de departamento e líderes de grupos de pesquisa. O INS tem outras colaborações ao redor do mundo, mas não tem outro curso que tenha formado mais pessoal do que o Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde".
Porrozzi pontuou ainda que, nos próximos anos, o programa internacional deve se aproximar do seu objetivo de longo prazo: o estabelecimento de uma pós-graduação oferecida exclusivamente pelo INS. De acordo com ele, a previsão inicial do curso internacional era formar cinco turmas, com 50 mestres, para o INS poder iniciar a sua pós-graduação. Com a conclusão da quinta turma, o número de profissionais titulados superou a expectativa. “O objetivo é que o INS tenha autonomia para formar novos mestres e, futuramente, doutores, que poderão contribuir para a saúde pública e a pesquisa científica na região”, ressaltou Renato.
+Leia aqui a matéria completa publicada pelo IOC/Fiocruz em 4/1/23: Cooperação da Fiocruz em Moçambique forma mais 11 mestres.
*Com informações do IOC/Fiocruz.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de especialização em Cuidados Paliativos com Ênfase na Atenção Primária 2023. O objetivo é capacitar profissionais da área de Atenção Primária em Saúde para a assistência em Cuidados Paliativos. As inscrições estão disponíveis até 2 de fevereiro.
O curso será oferecido no formato híbrido, com atividades realizadas na modalidade presencial, para candidatos do estado do Rio de Janeiro, e no formato remoto, para candidatos de outros estados.
A especialização visa sensibilizar os alunos quanto à importância dos cuidados paliativos, tornando-os capazes de identificar situações onde se faz necessária a implementação desse tipo de cuidado, e capacitar e treinar profissionais de saúde quanto à tomada de decisão em cuidados paliativos na Atenção Primária. Será adotada a metodologia da problematização, que exigirá do docente uma postura facilitadora e condutora do processo ensino-aprendizagem, gerando dúvidas e estimulando a reflexão crítica, a partir da realidade vivenciada pelo aluno no processo de trabalho cotidiano. As atividades propostas combinarão aulas expositivas, leitura, discussão de texto, atividades em pequenos grupos e práticas de campo.
Destina-se aos candidatos diplomados em cursos de graduação na área de saúde, que sejam funcionários públicos concursados ou profissionais de saúde contratados para prestação de serviços em instituições públicas.
Com carga horária de 410 horas, sendo ministrado de 4 de abril de 2023 a 2 de abril de 2022. As horas estão distribuídas da seguinte forma: 360 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem e 50 horas para elaboração do TCC, o programa terá as aulas teóricas presenciais ministradas nas dependências da Ensp, às terças-feiras, das 9h às 17h. Para candidatos de outros estados, as aulas serão ministradas através da plataforma ZOOM.
O número máximo de vagas disponíveis para é de 25 (vinte e cinco) vagas. O curso possui 30% de vagas reservadas para Ações Afirmativas (Cotas) e 70% para Ampla Concorrência, separadas: Negros e pardos (NI) - 5 (cinco) vagas; Pessoas com deficiência (PcD) - 2 (duas) vagas; Indígenas (NI) - 1 (uma) vaga.
Confira aqui o edital completo do programa.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) abriu inscrições para o processo seletivo do curso presencial de especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Destinado a profissionais que atuam no campo da saúde, saúde mental e atenção psicossocial, ou aqueles que trabalham indiretamente com o campo, inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro de 2023. Ao todo, estão disponíveis 25 vagas.
O objetivo do curso é qualificar profissionais nas novas exigências referentes ao cuidado dos usuários, aos serviços e a organização dos mesmos no campo da saúde mental. Contando com uma formação teórica, prática e ética, a especialização visa oferecer um espaço dinâmico de trocas de experiências que favoreçam e estimulem um pensar crítico no âmbito da saúde pública e da saúde mental. Após a conclusão do curso, espera-se que o aluno possa identificar necessidades territoriais, planejar, organizar e executar ações terapêuticas e projetos de reabilitação e atenção psicossocial a partir das normas propostas pela Reforma Psiquiátrica.
Das 25 vagas, 30% são reservadas para ações afirmativas, que englobam negros e pardos (NI), pessoas com deficiência (PCD) e indígenas (IN). As vagas serão distribuídas entre dois grupos, com 20 vagas para profissionais com vínculo empregatício institucional comprovado na rede pública e 5 vagas para demais interessados pelo tema, mesmo que não possuam vínculo empregatício institucional com a rede pública. Para mais informações sobre a distribuição de vagas, confira aqui o edital.
A especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial terá aulas ministradas de forma presencial na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), campus Manguinhos, no bairro de Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), a partir de maio de 2023, às quintas e sextas-feiras das 8h às 17h, com carga horária total de 400 horas.
O curso está estruturado em cinco unidades que cobrem diferentes dimensões do cuidado em saúde mental:
Unidade 1 – Dimensão Teórico Conceitual
Disciplina 1 – Saúde Coletiva e Saúde Mental (72 h)
Unidade 2 – Dimensão Técnico-Assistencial
Disciplina 2 – Os Campos da Atenção Básica e Psicossocial (120 h/aula)
Unidade 3 – Dimensão Jurídico-Política
Disciplina 3 – Saúde Mental, Direitos Humanos e Cidadania (64 h/aula)
Unidade 4 – Dimensão Sócio-Cultural
Disciplina 4 – Diversidade Cultural e Saúde Mental (44 horas/aula)
Unidade 5 – Metodologia
Disciplina 5 – – Metodologia da Pesquisa Científica (60 h/aula)
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), abriu inscrições para o curso online de qualificação profissional em nível de atualização Oficinas Clínicas do Cuidado - Narrativas e Reconstrução de Sentidos para o Trabalho em Saúde 2023. O curso é destinado aos alunos do 2º ano do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Ensp e outros profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que estejam atuando em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS, ou que exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos. As inscrições estão disponíveis até às 16h de 23 de janeiro de 2023.
O objetivo do programa é contribuir com a compreensão e reconstrução de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Através do desenvolvimento de oficinas clínicas psicossociológicas, apoiadas em processos grupais e na utilização de casos como dispositivos de intervenção nos processos de trabalho em saúde, pretende-se favorecer a discussão das experiências do cotidiano assistencial, oportunizando o reconhecimento e elaboração dos diferentes elementos que envolvem a cena clínica e influenciam, de diversas maneiras, a relação com os pacientes e os colegas, bem como o resultado terapêutico.
Coordenado por Marilene de Castilho Sá e Lilian Miranda, o curso terá carga horária total de 96 horas trabalhadas por via remota, através da plataforma digital ZOOM, e será ministrado semanalmente, às terças-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h, com início em 14 de março de 2023 e término em 27 de junho de 2023.
Os cursos são estruturados em grupos de unidades de aprendizagem:
UNIDADE DE APRENDIZAGEM I:
Estão destinados à atividade reflexivas, em sala remota, a partir da realização de discussões de textos previamente indicados, debates e aulas expositivas.
Apresenta o cuidado em diferentes abordagens teóricas e em suas dimensões intangíveis: por uma clínica dos sujeitos e das organizações de saúde;
UNIDADE DE APRENDIZAGEM II:
Está voltado para o desenvolvimento de um trabalho em pequenos grupos, centrado na produção de narrativas e reconstrução de casos ou situações relacionadas ao cuidado em saúde, vividas pelos profissionais no cotidiano dos serviços de saúde onde trabalham.
Abroda processos grupais e construção de narrativas: estratégias de (re) construção de sentido das práticas de cuidado e do trabalho em saúde.
São ofertadas 44 vagas, das quais 20 são destinadas à demanda livre de profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que estejam atuando em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS, ou que exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos (considerados, para efeito de seleção, do grupo I); e 24 aos profissionais de saúde de nível superior que se encontram matriculados no segundo ano do curso de especialização em Estratégia de Saúde da Família em nível de Residência, da Ensp (considerados Grupo II para fins de seleção).
Confira aqui o edital completo do curso.
*Com informações da Ensp.
Os desdobramentos da oficina pré-congresso da Abrasco “A formação de sanitaristas no contexto de múltiplas crises: uma agenda para o ensino, pesquisa e cooperação”, organizada a várias mãos dentro da Fiocruz após iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), terão ainda mais participantes ligados à questão da saúde coletiva. Realizada nos dias 19 e 20 de novembro, véspera do Abrascão 2022, a oficina deu o pontapé inicial para a construção de um programa de formação do sanitarista junto à Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), universidades e movimentos sociais e outras entidades, confirmando seu potencial integrador. “Foi bem importante a realização dessa oficina proposta pela Ensp e que contou com a participação de várias unidades da Fiocruz e também de universidades, movimentos sociais e conselhos de saúde. Essa troca tem sido muito interessante para refletir sobre quais são os desafios atuais para a formação dos sanitaristas, profissionais que precisam estar engajados em busca de justiça social”, avaliou Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fiocruz.
A coordenadora adjunta dos cursos Lato Sensu da VPEIC, Isabella Delgado, explicou que foram definidos alguns encaminhamentos da oficina para aumentar a mobilização: “é preciso inicialmente visitar os estados onde a Fiocruz tem unidade ou escritório e fazer encontros. Dessa maneira, teremos unidades da Fiocruz, áreas de integração e vice-presidências participando”. Isabella afirmou ainda que a VPEIC buscará também todos os segmentos possíveis, do lato ao stricto sensu, a fim de reunir o máximo de pessoas para contribuírem. Na avaliação dela, a tarde de sábado da oficina foi muito rica, já que a dinâmica da atividade, com os participantes divididos em grupos, ofereceu espaço de fala para todos. “Conseguimos coletar ideias bem interessantes que vão certamente subsidiar a apoiar a construção desse plano que, no final, virou até um programa de formação do sanitarista. Vamos continuar a partir disso. A ideia inicial já não era que a oficina se esgotasse em si, mas que fosse um primeiro passo dessa construção que ainda virá”, detalhou.
Em relação a essa mobilização institucional, Cristiani Machado ressaltou que a Fiocruz tem um papel fundamental nesse processo por ser uma instituição centenária da saúde pública, das mais antigas do Brasil e da América Latina, e pela diversidade de formações que oferece para a saúde coletiva. “Desde os cursos lato sensu, especializações, residências, mestrados profissionais e mesmo nos acadêmicos, nós oferecemos diversas modalidades de formação e qualificação profissional para o SUS. Além disso, há o fato de a Fiocruz estar presente em todo país, em onze estados, e trabalhar em redes de parceria, com universidades, por exemplo”, resumiu.
“A partir de agora a nossa expectativa é poder ampliar essa discussão para todos os lugares onde a Fiocruz está presente hoje, convocando instituições que estão ligadas à formação do sanitarista para que a gente possa estabelecer redes”, afirma Enirtes Caetano, vice-diretora de Ensino da Ensp, alinhada às conclusões das demais organizadoras da oficina. Já de olho no ano que vem, a pesquisadora da Ensp vislumbra “uma série de ações que fazem parte dessa grande discussão do que é formação do sanitarista nos seus vários momentos e, sobretudo, qual é o nosso papel específico”.
Já a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, destacou alguns pontos que acredita que devem ser observados nos desdobramentos da oficina. Para ela, é necessário, primeiramente, considerar que a academia e a pesquisa trabalham num compasso diferente do serviço de saúde. “Uma pessoa que está na ponta, enfrentando a Covid-19 no cotidiano, por exemplo, tem que dar respostas muito ágeis. Então, a gente tem que fazer um esforço de proporcionar às diversas secretarias e profissionais de saúde, além do próprio Ministério da Saúde, formas de capacitação que possibilitem essa atuação de imediato, no curto prazo”, ressaltou Cristina. Ela aproveitou para lembrar que é preciso valorizar o cotidiano do profissional de saúde, pois ele “pode fornecer ciência”. Segundo a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, trata-se de um ambiente fértil para novas formulações científicas: “não se produz conhecimento somente na academia, mas também no cotidiano de serviço. Isso tem que ser valorizado e a gente tem que encontrar cada vez mais essa conexão entre a academia e os serviços de saúde”.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico dos Programas de Pós-graduação stricto sensu em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados podem se inscrever em um dos programas até 5 de dezembro.
O público-alvo são portadores de diploma de curso superior de duração plena, outorgado por instituição de Ensino Superior e reconhecido pelo Ministério da Educação. Os candidatos com graduação realizada no exterior deverão apresentar diploma devidamente revalidado por universidade brasileira. Serão aceitos candidatos no último ano de graduação, desde que enviem declaração da instituição formadora que indique o prazo previsto para o término do curso juntamente com a documentação exigida na inscrição.
Ofertados em formato presencial, os cursos de mestrado requerem tempo integral de dedicação do aluno, com duração de 12 meses e máxima de 24 meses.
Confira abaixo as informações específicas de cada curso.
Mestrado acadêmico em Saúde Pública
O curso tem como objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde.
Visa o desenvolvimento da compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde. O Programa de Pós-graduação em Saúde Pública se organiza em três áreas de concentração: (1) Determinação dos Processos Saúde-Doença: Produção/Trabalho, Território e Direitos Humanos; (2) Políticas, Planejamento, Gestão e Cuidado em Saúde; e (3) Sociedade, Violência e Saúde.
Há o total de 26 vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos (NP), 7% das vagas para pessoas com deficiência (PcD) e 3% das vagas para candidato indígena (Ind).
Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.
Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente
O programa tem o objetivo de capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.
São dez vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.
Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.
Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente
O objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública.
Estão abertas 24 vagas, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.
Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.
Está disponível a edição 241 da revista Radis Comunicação e Saúde. A publicação traz em sua matéria de capa a Síndrome de Burnout, que afeta trabalhadores e trabalhadoras e pode desencadear uma série de transtornos físicos e mentais.
Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional relacionada ao esgotamento no trabalho, o burnout é mais do que um cansaço passageiro: trata-se de uma exaustão crônica com consequências em várias áreas da vida. A revista mostra o levantamento da International Stress Management Association (Isma-Brasil), expondo o índice alarmante de que 32% da população brasileira economicamente ativa está adoecida pelo trabalho, e reforça a importância de cuidados em saúde mental dos trabalhadores.
Na edição de outubro, também é possível conferir as seguintes pautas: três perfis de jovens indígenas que transformaram a mobilização em rede em estratégia de luta dos povos originários; museu das culturas indígenas abre espaço para a arte que dialoga com diferentes visões de mundo; plataforma de livros da Fiocruz promove acesso aberto a obras raras e de interesse científico e os preparativos para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, além de outras informações.
Confira no site da Radis estas e outras matérias.